O Pet Play que passou dos limites - Parte 1

Um conto erótico de SissieHipnose
Categoria: Trans
Contém 5141 palavras
Data: 26/10/2023 13:10:15

Um homem e sua esposa realizam algumas brincadeiras esporádicas de pet play. Mas o próximo passo irá além dos limites.

(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa estória.)

sissiehipnose@gmail.com

Glossário:

Pet Play: fetiche em que pessoas imitam e se fantasiam de animais durante uma encenação, praticantes se caracterizam como animais específicos (cavalo, bovino, cachorro, porco, etc) para interagir com os seus donos ou com outros pets.

Já havia passado uns dez ou quinze minutos que passamos pela última porteira de uma fazenda. A estrada de terra batida cercada de uma mata alta parece interminável.

Uma certa insegurança me abateu. Eu sempre adorei os jogos de animal de estimação que a minha esposa e eu praticamos eventualmente, mas isso está me parecendo além dos limites.

Eu segui o combinado. Para a nossa nova aventura tiramos as nossas férias juntos. A minha esposa e domme Diana tem contato via internet com muitas pessoas com gostos e desejos similares aos nossos.

Já estávamos na estrada por quase três horas. Viemos com o carro de Diana e ela está dirigindo.

Eu testei o meu celular mais uma vez. Já estou sem sinal de internet faz algum tempo. Um pouco inseguro falei:

— Esse lugar é muito isolado. Eu acho que deveríamos desistir disso.

O olhar de Diana foi um pouco severo e ela nada comentou. Ela tem um lado dominante forte e está entusiasmada com o nosso passeio. O GPS já estava informando que chegaríamos em alguns minutos.

Diana parou no local de destino do GPS, onde havia um portão de ferro simples e cerca de alambrado de ambos os lados. Ela estacionou e pegou algo em sua bolsa. De uma cartela de remédio tirou uma pílula branca e falou:

— Engula isso.

Um alarme disparou em minha mente. Isso está completamente fora de qualquer limite. A minha voz saiu totalmente insegura:

— O que é isso?

— Não se preocupe, um sedativo leve, apenas vai deixar você relaxado.

Olhei para a sua mão e para a pequena pílula, mas não me mexi. Eu poderia interromper o nosso jogo a qualquer momento e isso passou seriamente pelos meus pensamentos.

Eu não gosto de decepcionar a minha domme e sempre confiei nela. Impulsivamente coloquei o remédio na boca e engoli ele com um gole de água de nossa garrafa.

Diana pareceu bastante contente. Deixou o carro com certa pressa e se dirigiu para uma portaria eletrônica num dos lados do portão. Lá ela o ativou e conversou com alguém.

Ela retornou para o carro e um pouco inseguro perguntei:

— E agora?

— Aguardamos, estão vindo nos buscar.

Os minutos foram passando e me pareciam estar demorando. Senti o meu corpo relaxar, mas percebi a força do medicamento quando a minha visão se tornou turva e a cabeça pesada demais. A minha voz saiu pastosa quando falei:

— Isso que você me deu não é leve.

Ela riu e falou:

— Não, mas fique tranquilo, tudo está como deveria.

Eu não lembro muito mais depois disso.

***

A ressaca do meu despertar durou um tempo. As minhas forças e a minha lucidez retornaram devagar e pude ver um pouco onde eu estou. Algo está muito errado. A minha visão parece se tornar pouco nítida após certa distância.

Eu estou sem roupas e dentro de uma gaiola. Uma espécie de luvas apertadas segura as minhas mãos. Algo que não posso ver ou apalpar com essas luvas prende o meu pescoço.

Demoro mais um instante para perceber que o meu corpo está depilado e estou sem pêlos. Sentindo que isso já passou dos limites eu falo:

— Dia...

O choque é forte e me derruba sobre o piso. Levo um tempo para entender que estou usando algum tipo de colar de choque. Já li a respeito deles em brincadeiras pet play.

A minha gaiola não tem uma altura que me permita ficar em pé, então eu apenas me sento e tento ver mais de onde estou, mas isso não é possível. Não pareço poder ver a mais de um metro, depois tudo parece borrado.

Olho para o pote de água dentro da gaiola. Ao seu lado está um pote vazio. A minha garganta está um pouco seca. Eles estão presos no chão, não posso movê-los.

— Muito bem, você demorou a despertar.

A desconhecida voz é grave e masculina. Eu olho em sua direção e posso ver o vulto disforme de alguém. Eu quase falo impulsivamente, mas consegui evitar sofrer um novo choque.

O vulto se movimenta, acho que me examinando. Um pouco depois para novamente e fala:

— Eu vou deixá-lo ver por um instante.

Como se fosse mágica logo depois eu pude ver nitidamente onde eu estou e o homem que está me mantendo em cativeiro. O local não é bem iluminado, parece um depósito com algumas caixas e coisas velhas, tem apenas uma janela com uma grade.

O homem é calvo e barbudo, está um pouco acima do peso e parece ter algo entre trinta e quarenta anos. Da posição inferior onde estou ele me parece enorme. O medo me dominou. Ele mexeu em seu celular e depois falou:

— Eu vou liberar também a sua voz um pouco. Pode falar se quiser.

Mesmo com medo, eu decidi aproveitar a oportunidade. A minha voz saiu trêmula e amedrontada:

— Quem é você? Onde está Diana?

Ele riu com um vozeirão e depois respondeu:

— O meu nome é Frank. Eu conheço a sua esposa a alguns meses e nos encontramos pessoalmente algumas vezes. Ela está desfrutando de suas merecidas férias, não se preocupe com isso. Procure ficar calmo, em breve você não se preocupar mais com isso.

Ele mexeu novamente em seu celular e imediatamente a minha visão voltou a ficar limitada e o vulto desapareceu. Não tive coragem de testar novamente o meu mecanismo bloqueador da fala.

Me sentindo sozinho só tive forças para chorar.

***

Não sei por quanto tempo eu dormi, mas até onde posso ver parece mais escuro que antes.

Sinto os meus olhos inchados de tanto chorar e a minha garganta grita desesperadamente por água.

Sem muito esforço eu localizei o pote de água. Eu não posso levantá-lo e as luvas limitam muito o que consigo fazer com as mãos. Sem muitas opções eu encosto a minha boca na água e com prazer eu chupo o líquido.

Bebi o quanto da água eu consegui, até ela se tornar baixa demais e eu não poder alcançá-la.

Sem ter o que fazer toquei as barras da minha prisão. Elas parecem firmes demais para poderem ser violadas sem ferramentas. Uma das beiradas da gaiola parece ser a porta de saída e tem uma fechadura, mas não posso vê-la do lado de fora ou senti-la corretamente pelas luvas.

Depois de algum tempo senti vontade de urinar, me arrependendo por ter tomado tanta água.

O desejo que começou leve, foi se tornando insuportável. Não acredito que Frank vai aparecer para me deixar usar um banheiro.

Me posicionei numa das grandes. Eu já fiz isso em brincadeiras algumas vezes. Com um cão eu levantei uma perna. Eu não posso segurar o meu pinto para mirar, então envergonhado apenas deixei a urina fluir pelo meu corpo.

O cheiro da urina logo surgiu no ambiente, mas nada pude fazer e sem outra distração apenas fiquei sentado imaginando porque Diana está fazendo isso comigo.

***

Eu despertei e há mais luz no ambiente. Sem um relógio ou informações eu não sei que horas são ou a quanto tempo estou nessa gaiola.

Eu posso escutar algum ruído de fundo, uma espécie de chiado quase imperceptível, mas não posso identificar a sua origem.

Eu olho para o pote cheio de água e no outro pote está uma espécie de ração com bolotas marrons e beges. Isso me faz lembrar que estou com fome e meu estômago ronca em reclamação.

Olho para o novo objeto que está dentro da gaiola e isso toma a minha visão por algum tempo. É um osso canino de borracha. Diana até tentou me fazer brincar e morder ele uma vez, mas achei isso repugnante. Eu não sou um cachorro! Com certa raiva joguei o objeto para fora da gaiola.

O tempo foi passando e senti o meu estômago doer com fome. Sem opções e sem poder usar as mãos, eu novamente cedo e colocando a minha cabeça sobre o pote eu consigo buscar a ração com a língua.

O cheiro da ração é um pouco desagradável, me lembra algum molho forte, a sua textura me lembra algum cereal matinal, já o sabor é quase neutro, mas não consigo identificar mais.

Termino de comer apenas o suficiente para a fome passar, mesmo sabendo que não tenho uma opção melhor. O alimento seco me faz sentir sede e bebo um pouco da água.

A tristeza me faz chorar um pouco e paro quando já não sinto mais ter lágrimas para despejar.

Sinto medo quando o vulto volta a se aproximar da minha gaiola. Ele anda um pouco e o inesperado espetão seguido de um formigar breve em meu pescoço me faz involuntariamente gritar.

Eu espero um choque que não surgiu e penso no ocorrido. Algo na minha coleira parece que me espetou.

O ambiente se torna mais nítido e com raiva pude olhar novamente para Frank imóvel e com o seu celular em mãos. Eu quero poder xingá-lo, mas não ouso falar. Pouco depois ele fala:

— Pode falar se desejar.

Eu seguro meu impulso por apenas ofendê-lo, o que é o meu desejo. Eu preciso descobrir mais para de alguma forma poder fugir daqui. Eu perguntei:

— O que você faz com a minha visão?

Ele sorriu e depois disse:

— São lentes de contato eletrônicas. São bastante sofisticadas e de vendas bastante restritas por enquanto.

De alguma forma ele pode controlá-las. Talvez seja possível removê-las em algum momento. Eu sei que elas não podem ficar permanentemente nos meus olhos. Ele pareceu adivinhar meus pensamentos quando falou:

— As lentes foram implantadas em sua retina por uma microcirurgia. Podem ficar por dois a três anos e depois precisam ser substituídas.

A informação me alarmou. O que mais ele pode ter feito no período que eu fiquei sedado. Eu já planejava perguntar sobre o que pareceu perfurar o meu pescoço, mas a minha visão perdeu novamente a sua nitidez e o vulto de Frank se afastou.

Acho que correram horas antes que eu me deixei urinar e defecar aqui na gaiola.

***

O barulho me faz despertar. Percebo que a minha visão já se encontra nítida, mas me encolho quando percebo uma presença além de Frank.

A garota, se é que posso chamá-la assim, me observa com curiosidade. Ela está nua e de quatro sobre o chão. A sua pele me parece levemente rosa e ela usa luvas, uma coleira e joelheiras todos rosas. Seus peitos balançam soltos quando ela se movimenta e seu cabelo está preso dos lados em uma maria chiquinha.

O seu rosto se aproxima da grade da minha gaiola. Seu olhar é quase alienado. Me assusto quando ela abre a sua boca e late como um cachorro.

O homem atira uma bola de borracha para o outro lado da sala. A garota assume uma fisionomia de alegria e corre para a bola a pegando em sua boca e a trazendo para junto do homem. Eu percebo que a sua xoxota está raspada como o meu pinto. A ação é repetida algumas vezes.

Eu só posso imaginar com horror o que Diana está permitindo que esse homem fará comigo? O que ele fez com essa garota?

A minha visão perde novamente a sua nitidez e um pouco depois vejo os vultos irem embora. Eu sinto vontade de chorar, mas isso não vai me ajudar a resolver o meu problema. O que estará Diana fazendo agora.

***

Eu não sei quanto tempo se passou. Eu contei catorze despertares, mas as iluminações são variáveis e não tenho noção do tempo. A minha visão nunca foi restituída, mas por alguma vezes percebi o vulto silencioso do meu carcereiro. Por algumas vezes senti a estranha picada dolorida em meu pescoço seguida de um formigamento que dura alguns segundos.

Sempre que desperto posso ver os meus potes cheios, a minha gaiola limpa e perfumada e algum brinquedo como um osso ou bola de borracha. Nada mais muda. Já tentei me fingir de dormindo, a fim de poder ver a entrada de alguém na gaiola, mas sempre acabei adormecendo de verdade após algum tempo e nunca consegui ver nada.

Mesmo sem saber a quanto tempo estou aqui, sinto que a minha barba já deveria ter crescido um pouco e ter algum sinal de pêlos corporais. Eles continuam ausentes.

***

Acordei pela primeira vez e a porta da gaiola está aberta. Eu estou usando joelheiras rosas, iguais às que eu vi na garota há algum tempo. Como puderam me vestir sem que eu acordasse.

Com receio me arrastei para a saída. Tive medo de ser chocado pelo choque na coleira. Hesitei um pouco e depois sai.

Os meus membros doem com o meu movimento, mas consigo engatinhar. Não sei a quanto tempo estou apenas sentado e deitado.

Eu paro por um momento. Mesmo sentindo certa dor nos joelhos eu quero me levantar. Não chego a sair muito do chão, antes de sentir novamente a dor de um choque.

Sem forças, eu caio sobre o chão e me encolho gemendo e com medo. Levo algum tempo para conseguir me ajoelhar novamente.

O vulto engatinha para próximo e me assusta por um momento. Quando está mais próximo percebo que é a garota que já esteve aqui antes.

Eu estou tremendo de medo de sua proximidade, mas ela apenas lambe um pouco o meu braço. Depois ela segue para a minha barriga e dá algumas lambidas, depois descendo e lambendo um pouco o meu pinto.

Foi impossível eu não me sentir excitado. Eu já tentei me masturbar dentro da gaiola uma vez, ato impedido pelas minhas luvas. Eu tive ereção algumas vezes na gaiola, mas apenas durante os meus primeiros despertares.

Mesmo excitado não tive uma ereção. O vulto de alguém em pé se aproximou e Frank falou:

— Dê um pouco de espaço para o nosso hóspede;

A garota se afastou engatinhando e parecendo feliz. Frank se aproximou para dentro do meu campo de visão mais nítida e falou:

— O seu tempo na gaiola terminou e vou começar o seu treinamento.

Ele prendeu uma guia na parte de trás da minha coleira. Por um momento eu senti que com a sua proximidade eu poderia derrubá-lo e deixar rapidamente esse lugar, mas tenho certeza que a minha coleira me impediria. Que outros fatores de segurança devem existir aqui?

A guia puxou o meu pescoço. Sem oferecer resistência, caminhei para a direção requerida. Ele parece estar andando devagar e respeitando o limite do meu corpo.

Passamos por uma porta e eu pude sentir o calor do Sol em meu corpo. A minha visão pareceu ainda mais limitada e menos nítida no ambiente aberto.

Andamos o que me pareceu ser em círculos por algum tempo. A dor em meus membros desapareceu e me sinto melhor.

O homem tirou a minha guia e eu percebi o seu vulto se afastando. Logo depois a minha visão se tornou nítida.

Eu estou sobre o que me parece ser uma grama sintética e posso ver os limites do meu novo cárcere. Muros brancos e altos estão em todas as direções, mas conto com um espaço amplo. No céu posso ver um belo dia com poucas nuvens. Na grama sintética posso ver brinquedos coloridos espelhados.

Engatinho para um espaço com cobertura e um chão branco. Nele está o que reconheço como sendo uma espécie de casinha de cachorro e dentro dela um colchão confortável.

Sigo para um pote de alimento. Ele está cheio e eu como um pouco. Foi impossível eu não sentir certa dose de felicidade.

***

Acordei com a luz do Sol. É bom poder ter noção do tempo, agora devem ser oito ou nove horas da manhã.

Os dias podem ser corretamente contados aqui e eu sei que despertei por seis dias aqui neste quintal.

A coleira parece me espetar injetar algo em mim duas vezes ao dia, uma de manhã umas dez ou onze horas e outra à tarde, em torno das quatro ou cinco horas.

Para a minha surpresa eu percebo a garota deitada no jardim. O meu despertar parece ter animado ela que engatinhou se aproximando. Na luz do dia a sua pele parece ter um tom de rosa um pouco mais forte.

Ela cheirou e lambeu um pouco a minha cintura. Depois, me lembrando como um cachorro faz, cheirou e lambeu de leve um pouco o meu cu. Novamente ela provocou a minha excitação, mas o meu pinto permaneceu flácido.

Ela se afastou latindo e engatinhando mais rápido. Logo estava com um osso em sua boca. Eu me aproximei com calma. Eu queria poder perguntar e obter alguma informação dela, mas nada indica que não serei punido. Com algum receio, experimentei latir. Para a minha alegria nada de punição. Então me enchi de coragem e testei:

— Qual…

O choque me derrubou sobre a grama. Ele me pareceu ainda mais forte do que antes. Lágrimas escorreram pelo meu rosto e um medo profundo de nunca mais poder falar me dominou.

A garota novamente voltou a me lamber, como se para me ajudar a me recuperar, o que me deixou feliz.

***

A garota já está morando comigo faz três dias. Ela gosta de brincar, corre bastante engatinhando pelo jardim e pega uma das bolas na boca e corre soltando elas. Dormimos sempre juntos abraçados.

Uma vez eu pensei que poderia realizar um sexo oral nela ou até tentar forçar ela a me fazer isso, mas o ato me causou certa repugnância. Ela é o mais próximo que tenho de uma amiga aqui.

Eu estava deitando e apenas assistindo a garota brincar, quando assisti uma porta abrir no espaço coberto e Frank entrou no nosso recinto. Ele andou alguns passos e falou em voz alta:

— Linda! Beth! Venham aqui!

Ouvir “Beth” me congelou e me deixou confuso por um momento. De alguma forma eu soube imediatamente que esse é o meu nome. Mas eu sei que meu nome é outro.

A garota engatinhou para junto de Frank que me olhou e falou:

— Venha Beth, você também.

Com certo receio e ainda confuso eu engatinhei para junto do homem. Esse tinha uma bola em suas mãos. Jogou uma para longe e falou:

— Vai Linda, pega ela pra mim!

A garota disparou com entusiasmo e logo estava de volta com a bola em sua boca e a entregou para ele.

Frank me olhou por um momento e depois falou:

— Sua vez Beth, pega ela pra mim.

Assisti a bola ser jogada e pular algumas vezes sobre o jardim. Assustado percebi o meu desejo de realmente buscar e trazer a bola, mas eu sei que isso é um absurdo. Eu não sou um cachorro! Ele insistiu:

— Vamos Beth, seja uma boa menina e vá pegar a bola.

Eu me mantive firme. A situação é absurda e eu não vou ceder algo assim. Tenho medo de um choque, mas isso é absurdo.

Frank pegou seu celular. Eu tremi de medo e aguardei o choque, mas senti a picada em meu pescoço.

Tudo ficou confuso por um momento. Eu não sei se passaram segundos ou minutos, mas Frank e Linda pareciam estar no mesmo lugar. Frank estava com um olhar sério e falou:

— Vamos Beth, busca a bola pra mim!

Sem pensar a respeito, engatinhei o equivalente a três ou quatro passos em direção aonde a bola caiu, mas depois parei.

Me sentei e olhei para Frank sentindo raiva. Eu sou um homem e não vou fazer esse absurdo.

Frank pareceu decepcionado. Colocou a guia na coleira de Linda e logo depois saiu pela porta. Eu me senti vazio e solitário.

***

Havia muito a se fazer sozinho e preso no local. Isso me fez pensar e sentir muita falta de Linda.

Eu sei que antes tinha outra pessoa na minha vida. Não consigo lembrar o seu nome, mas às vezes posso lembrar algo dela com alguma situação ou o seu cheiro. Mas a sua lembrança parece cada vez mais distante.

Eu posso perceber algumas marcas rosa surgindo em partes do meu corpo. São discretas, mas perceptíveis. Também percebo um aumento do tamanho e sensibilidade nos meus seios. Gosto de passar as minhas luvas sobre eles, isso me dá prazerosos arrepios.

Observei a entrada discreta de Frank no recinto. Quando ele fechou a porta me deu um misto de tristeza, ao perceber que ele está sozinho, mas alegria pela chegada de uma companhia.

Ele deu alguns passos e ficou imóvel. Pouco depois falou:

— Beth, aqui menina.

Algo despertou dentro de mim. Hesitei por um momento, antes de engatinhar em sua direção. Algo pareceu despertar dentro de mim.

Ele balançou uma bola verde algumas vezes à minha frente. É impossível não dizer qie isso me atraiu. Depois a jogou ao longe falando:

— Vai Beth, pega a bola e traz pra mim!

Eu segui sem pensar. Isso me pareceu o natural a fazer, mas estagnei no meio do caminho. Eu me sinti mal por estar cedendo a tentação.

Me sentei sobre a grama e olhei para Frank. Eu não vou jamais fazer algo assim. Eu sou um homem.

Tudo ficou confuso por um momento. Por um instante eu me esqueci de quem eu sou e onde eu estou. As memórias foram retornando e se organizando aos poucos.

O homem se aproximou com passos calmos e um olhar atento. Eu levei um instante para me lembrar do seu nome Frank. Com uma voz animada ele falou:

— Vamos Beth, busca a bola pra mim!

Olhei para a bola próxima. Um desejo irresistível em buscá-la me domina. Eu sigo para ela sem pensar.

Pego a bola com a minha boca. Eu não gosto muito do sabor de borracha. Com ela eu sigo em direção de Frank. Ela pega a bola da minha boca e toca a minha cabeça. Imediatamente eu percebi o que fiz. Com ódio eu grito:

— Seu desgraçado!

O choque chacoalhou o meu corpo e quase cai sem forças. Meu ódio cresceu e eu falei:

— Eu vou te matar!

Senti o novo forte choque e não lembro o que aconteceu depois.

***

Eu despertei com os latidos. Saí rapidamente da minha casinha para olhar com felicidade para Linda que havia retornado. Parece uma eternidade que ela foi embora.

Quando eu me dei conta já tinha latido de volta para ela. Fiz isso sem pensar e me pareceu natural.

Eu engatinhei ao encontro dela. Chegando próximo pude sentir o seu cheiro e ele é muito agradável.

Linda lambeu meu peito. Eu gemi involuntariamente de prazer. Por um momento me lembrei o quanto eles cresceram e são sensíveis.

O odor da xoxota de Linda me atraiu. Eu segui para ela e o lambi. O seu sabor agradável invadiu a minha boca e me deixou feliz. Eu lambi ainda mais e Linda se posicionou para me facilitar esse ato.

Após um pouco percebi que os músculos de Linda se contraíram e ela gemeu alto. Eu soube de alguma forma que ela teve um orgasmo.

— Meninas, aqui!

Eu não tinha percebido antes a presença de Frank. Ambas fizemos o que ele pediu. Logo depois ele falou:

— Sentar!

Eu assisti Linda imediatamente sentar à minha frente. Eu senti um desejo de fazer o mesmo, mas fiquei imóvel. Ele repetiu:

— Vamos Beth, você consegue. Sentar!

Eu fiz o mesmo que Linda, mesmo me sentindo um pouco incomodada. Frank pareceu satisfeito e depois falou:

— Agora, latir!

Passei um tempo ouvindo esses comandos e repetindo a atitude de Linda. Eu hesitei algumas vezes me sentindo incomodado.

***

Eu gosto da companhia de Frank, mas gosto ainda mais das visitas da minha amiga Linda.

É um pouco tedioso permanecer sozinha aqui. Às vezes procuro distração correndo ou com os meus brinquedos.

Eu estava urinando numa das paredes do jardim quando observei a porta abrindo. Duas pessoas estavam conversando, mas apenas uma entrou.

Uma mulher baixa entrou no recinto com passos lentos e parecendo examinar tudo. Ele está segurando algo que após um tempo reconheci ser um tablet onde ela tocou algumas vezes.

— Beth, venha aqui.

Eu me aproximei de forma cautelosa até a desconhecida. Não estou muito à vontade em sua presença.

Ela passou a mão na minha cabeça e depois acariciou as minhas costas. Eu gosto muito quando Frank faz isso. Depois falou:

— Não se preocupe, eu sou uma amiga, estou aqui para verificá-la. Sentar!

Eu senti simpatia e confiança pela mulher. Eu ouvi o comando e executei o que foi pedido. Com a sua voz simpática falou:

— Agora vamos tentar um comando não vocal.

Ela mexeu algo em seu tablet. Eu ouvi um chiado breve e sabia o que tinha que fazer. Me coloquei de quatro e com a minha bunda mais levantada e a cabeça mais baixa e olhando para baixo.

Senti o toque da mulher acariciando a minha bunda e depois o meu anus. Ela falou:

— A lubrificação natural está evoluindo.

Ouvi um novo chiado e me levantei ficando de quatro. A minha visão se tornou muito turva e pouco nítida. Muito mais do que posso me lembrar. Eu apenas fiquei imóvel e aguardei. É bom seguir comandos.

— Como está Dra. Suzane?

É a voz de Frank, mas não posso vê-lo. Com pouca nitidez nem posso identificar seus vultos. A mulher respondeu:

— Acredito que tudo esteja nos conformes, embora o cronograma esteja atrasado, mas preciso realizar mais testes. A pele já se encontra na maciez adequada e o seu tom de rosa já está quase na tonalidade desejada, o tamanho dos seios já atingiu o seu pico sem uma intervenção cirúrgica e ela está respondendo bem aos comandos. A sua atividade cerebral está mais alta que o recomendado, mas ainda dentro do limite.

Eu não gosto muito quando são faladas muitas palavras. Elas se tornam mais difíceis de entender e tenho medo de perder algum comando. Frank falou:

— Eu percebi, mas aumentar a intensidade do chip de bloqueio também aumenta as chances de algum dano permanente.

— Muito bem, já pode prosseguir para a fase final. Vou finalizar os testes necessários.

Mesmo sem ver senti que Frank se afastou e foi embora. Pouco depois eu senti o próximo comando que deveria executar.

***

Cada vez mais os cheiros se tornam importantes. Frank tem o seu cheiro e Linda tem o dela e ambos são bastante marcantes.

Linda é uma cadela como eu. Tem algo a mais e diferente em seu cheiro, mas é muito agradável. Frank é um mestre, a ele e a outros mestres eu devo total obediência.

Os latidos mais altos e grossos chamaram a minha atenção. Eu soube imediatamente que não eram de Linda. Olhei para a porta em alerta.

Pouco depois a entrada foi aberta. Um homem cachorro enorme entrou e segurado numa guia por Frank. Eles entraram no recinto e pararam. Frank falou alto:

— Parado, sentar!

O desconhecido obedeceu ao comando de Frank. Ele me olhou parecendo estar com raiva e isso me assustou.

Frank tirou a guia dele e depois mexeu em seu celular. Imediatamente eu senti algo estranho.

Primeiro foi um cheiro diferente e percebi que ele está exalando de mim. Depois me senti inesperadamente excitado.

Frank me observou um pouco. Eu me mantive longe e com medo, não sabendo exatamente como reagir a situação. Por fim ele falou:

— Russo, livre!

O imenso homem cão pareceu se livrar do seu transe. Com um engatinhar pesado ele se aproximou. Eu me senti intimidada. O cheiro dele é muito bom. Diferente de tudo o que já senti.

Ele se aproximou e rosnando um pouco lambeu o meu rosto. Eu pensei em tentar me afastar, mas isso me pareceu errado.

Depois ela seguiu para a minha parte de trás. Eu sabia o que devia fazer, então abri um pouco as minhas pernas e expus o meu orifício anal para ele.

Eu olhei de relance para o seu imenso pinto. Ele ficou atrás e logo depois senti o seu peso sobre mim. Seus braços me seguraram e a sua cabeça ficou sobre a minha nuca.

Senti o seu latido poderoso próximo dos meus ouvidos. O medo me fez tremer. Ele me mordeu próximo do meu pescoço ao mesmo tempo que senti o seu pinto encaixar no meu cu.

Ele me segurou com força e se forçou para dentro de mim. Eu gani com dor. Ele começou a me penetrar e a bombar dentro de mim. É maravilhoso sentir o seu calor dentro de mim.

Algo dominou os meus pensamentos por um instante. Uma lucidez que eu não sentia a muito tempo. Algo está errado. Mas depois me senti confuso. Tudo está como deve ser. A dor se transformou logo em prazer. Eu gemi a cada estocada.

Após muitas estocadas ele gemeu alto e me apertou ainda mais. Eu me senti inundada pelo seu semen.

Meu corpo tremeu. Uma prazerosa onda intensa de prazer me invadiu. Não aguentei e cai sobre a grama do jardim. Isso é um orgasmo?

***

Eu me sinto muito feliz. Estou brincando com a minha bola quando Frank entra no meu recinto. Ele está acompanhado de uma mulher.

Ambos caminham em minha direção e Frank fala:

— Beth, aqui menina!

Caminhei até ele, mas observando a mulher desconhecida. Ela chamou a minha atenção, mas tenho certeza que nunca esteve aqui. Sinto carinho imenso por ela. Cheiros novos são bons. Cheguei próximo e ele disse:

— Sentar.

Fiz o que ele pediu. Ele falou para a mulher:

— Ela já está inteiramente pronta e será entregue amanhã ao comprador. A transferência final em sua conta corrente no exterior será feita ainda hoje.

A mulher se abaixou um pouco e ficou com o seu rosto próximo ao meu. Por um instante, lembranças confusas se tornaram presentes. Ela se levantou e falou:

— Eu quase não posso reconhecê-lo.

— Além das mudanças físicas, a sua personalidade é inteiramente nova. Ela não pode se lembrar de nada de sua vida anterior. É muito dócil e obediente.

Eles se calaram um pouco apenas me observando. Depois a mulher disse:

— Ele nunca foi bem dotado, mas o seu pinto parece bem menor.

Muitas palavras me entendiam, mas preciso ficar alerta e à espera de um comando. Frank falou:

— Está menor. Talvez metade do tamanho anterior. É totalmente disfuncional e atrofiado. Poderia ter sido removido por cirurgia, mas o seu comprador não requisitou tal alteração.

Eles conversaram mais um pouco e depois se retiraram sem me dar mais comandos.

Com felicidade segui novamente para os meus brinquedos.

***

Esse conto continua, mas não será mais narrado em primeira pessoa pelo mesmo personagem. Novos personagens entram na história.

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Foto de perfil de SissieHipnoseSissieHipnoseContos: 79Seguidores: 90Seguindo: 2Mensagem Trabalho com tecnologia da informação e sou escritor amador nas horas vagas. Adoro contos envolvendo tecnologias diversas, feminização (principalmente forçada), mulheres dominantes, lavagem cerebral, controle mental e ficção científica. Obrigado a todos que acompanham e comentam meus contos. Se quiser papear o meu e-mail se encontra na maioria dos meus contos.

Comentários

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Amei, que lindo. Mega excitada, me vi ali embaixo do cachorrão.

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Sei que vc anda ocupado mas kd a segunda parte desse conto. kk

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kkkk. Está sendo digitada. Hobby é assim, fica pra quando dá tempo, fazer o que. Mas não abandonada, em algum momento sai. 😉

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Li um conto uma vez que lembra esse seu. No conto o homem era transformado praticamente em um cachorra com focinho, orelhas, pelos, e uma bucetinha bem colada ao anus. uma delicia de conto.

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Em inglês eu conheço vários contos de transformações, principalmente para cachorro ou para vaca. No literotica.com tem alguns. Em português não conheço nenhum, mas pode ter. Eu adoro essa temática. 😊

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você poderia me indicar algum site de contos de transformação? Esse que você deixou eu não achei nada relacionado a pet play com homens.

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Eu visito eventualmente o docs-lab.com e o tsa.transform.to (esse segundo já não tem atualização a muitos anos).

Uma das inspirações para esse conto veio daqui: www.deviantart.com/panniabdl/gallery (acho que vc vai precisar fazer cadastro no site para ver essas imagens)

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Quando sai o próximo conto??

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Escrevendo. O meu tempo livre é curto, então infelizmente as vezes demora. Eu tenho uns 4 em desenvolvimento, que ai quando falta ideia em um eu pulo para outro, mas vai indo aos poucos.

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Cara que delicia, eu gozei horrores kkkk. Não demore para postar o próximo.

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Seus contos sempre são bons, mas pq nunca dom's .. deixa o comprador ser homem

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Fico contente que vc gostou. Eu imaginei o comprador como homem, embora não esteja muito explícito. Eu acabo usando mais domes por gosto pessoal mesmo, mas eventualmente e menos surge algum dom por ai kkkkkk. Bjs.

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É isso ai. De realidade a vida já está cheia kkkk. Espero que tenha gostado.

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