Expresso Estelar Da Punição

Um conto erótico de Azura
Categoria: Heterossexual
Contém 874 palavras
Data: 27/10/2023 00:30:26

Prólogo)

— M-merda... — praguejei a mim mesmo quando finalmente percebi que não havia mais escapatória.

O cubo violeta cheio de defeitos visuais onde eu fui preso era transparente como vidro, mas rígido como uma rocha.

“Como de se esperar da loba... Suas habilidades de Hacker são ridículas de fodas!”, pensei rangendo meus dentes em insegurança.

Passos. Passos.

O som daquele salto alto assustador ecoou pelo corredor novamente, era meu fim.

— Hehe... Você é ótimo em fugir garotinho. — uma voz debochada e ao mesmo tempo provocante permeou pelo corredor cheio de Neons e paredes de metal.

Quando me virei na direção da entonação, lá estava ela, a mulher que queria me punir, a vilã dessa situação, e também a minha personagem favorita do jogo.

— K-Kafka... — pensei em voz alta vislumbrando a mulher com cabelos cor de vinho amarrados por um delicado rabo de cavalo.

Os óculos redondos de cor negra pendiam logo acima da sua franja, refletindo levemente as luzes ao nosso redor.

— Isso mesmo. Acho que já entendeu que não há escapatória danadinho.

Fazendo esse comentário ela continuou caminhando calmamente em direção ao cubo quântico que me prendia.

Seus grandes seios balançando em ritmo com os quadris largos rebolando lentamente.

— É hora da puniçããão~ — cantarolou ela em um tom brincalhão, mas ao mesmo tempo sombrio.

(Expresso Estelar Da Punição)

(Capítulo 1: Vislumbre Erótico)

Desde pequeno eu sempre fui um cara fissurado por videogames.

Quando joguei o primeiro jogo da minha vida foi amor a primeira vista e posso dizer com total certeza que até hoje, com meus 18 anos que eu acabava de completar, não era nada diferente.

— Aaah cara... Cansei, — me espreguicei na cadeira enquanto o monitor do computador iluminava o quarto escuro, — namoral, já são o que? 2 horas da manhã? — me perguntei ao fechar a janela do jogo e olhar para a hora no canto do monitor.

[Horário Atual: 2:55]

O horário absurdo em que fiquei jogando me fez sentir um desconforto.

“3 horas tentando conseguir um fucking item de taxa crítica... Vai se fuder Honkai Star Rail, vai se fuder Hoyo.”, pensei em frustração e logo me levantei da cadeira.

— Vou é dormir nessa porra.

Murmurando em insatisfação eu apenas desliguei meu PC e me dirigi para o banheiro para tomar um banho quente e dormir.

— C-caraca... — parei na frente do espelho um pouco abismado com as minhas olheiras gigantes que junto com meu cabelo negro todo bagunçado faziam minha aparência ser um desastre.

Bom, quem se importava né?

Tudo o que eu queria agora era só tomar um belo banho e bater um sonão brabo.

Depois de tomar uma ducha quente e me secar voltei pro quarto e me vestindo deitei-me sobre a cama macia e quente.

Meu corpo afundou levemente no colchão, meus olhos logo começaram a pesar e com isso meu corpo foi desligando aos poucos.

— Mhm... Eu espero que... Eu consiga a... Kaf....

Meu último murmuro sobre o jogo se esvaiu junto com minha consciência.

Mal sabia eu que essas palavras cravariam no meu destino um evento bizarro e totalmente fantasioso, coisas que só se vê em livros ou animes, mas de fato aconteceu.

Sim, foi muito de repente, só sei que comecei a sentir um certo frio e meus ouvidos passaram a captar um som estranho, como uma caverna vazia.

— Ghn... Mas o que? — soltei minha voz sonolenta ao abrir meus olhos completamente.

O que eu vislumbrei foi... uma veste? Não... Era uma pessoa, uma mulher, mas...

“O que é isso?”, minha mente se tornou curiosa quando minhas pupilas se regularam desembaçando meu campo de visão.

A visão que se revelou diante de mim era... Uma calcinha.

— M-mas o que?!

Meu grito somado da minha face avermelhada tomou conta de tudo o que eu pudesse entender.

— Q-Qu-Que porra é essa?!

Eu me apoiei com os braços no chão me sentando e engatinhando para trás rapidamente.

Com os olhos tremendo e a respiração agitada eu subi o olhar pelo par de coxas pálidas que eram apertadas pela calcinha negra adornada com pequenas pérolas.

As luzes densas do local pareciam refletir e lentamente escorrer sobre a pele pálida.

Quadris largos acompanhados de um belo abdômen levemente definido, que subia até dois grandes seios cobertos por um sutiã também da cor negra, eram peitões tão carnudos que pareciam vazar pelas beiradas do sutiã.

Um corpo sensual e nas medidas perfeitas se encontrava nu diante de mim, mas isso não foi nem a ponta do Ice Berg.

— K-Kafka?! — soltei um grito histérico ao finalmente bater os olhos na face da detentora de tal corpo.

Olhos profundos e sem vida, lábios rosados e delicados, por fim um cabelo violeta escuro com duas longas franjas que pendiam de cada lado da cabeça.

Era a porra da personagem do jogo que eu tanto jogava, a minha personagem preferida mesmo sem eu nunca ter jogado com ela!

Meu coração foi a milhão, não só por causa disso, mas obviamente pelo fato de estar vendo seu corpo nu, apenas com uma calcinha fina e um sutiã que mal parecia segurar os dois melões.

— Poderia me dizer... — aquele tom de voz frio e ao mesmo tempo cheio de sedução penetrou meus ouvidos, — quem é você? — perguntou ela com seus olhos de cor violeta totalmente vazios.

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