Eu caminhava à noite tranquilo, apreciando os bons tragos de um cigarro após um estressante dia de trabalho. Fui, porém, obrigado a parar em uma área escura do meu bairro.
2 agentes da Polícia Militar me abordaram: um homem e uma mulher, enquanto o terceiro policial os aguardava, empunhando uma arma na viatura.
- Cadê a identidade? - Perguntou o policial masculino. A militar, por sua vez, me revistou, dando uma forte apertada no meu testículo. Entretanto, não reagi, temendo apanhar.
Está em casa.
- Não olha pra nós. Olha só pro chão. - Atendi ao pedido da mulher, mas algumas vezes, mesmo olhando para o chão, dava para visualizar perfeitamente os agentes.
- O que faz aqui tão tarde? - Ele interrogou novamente.
Só estou fumando um cigarro e pegando um vento, mas sou trabalhador, não sou bandido, não.
Tentei livrar-me daquela cena constrangedora, mas, para meu azar, os policiais se ofenderam com a minha declaração.
- Deixa comigo, Ferreira. - Disse a loira fardada antes de me desferir um tapa forte no rosto.
- Só responde alguma coisa quando a gente perguntar. Entendeu, caralho!?
- Entendi.
Falei com uma voz fraca, por conta da dor que eu estava sentindo. Então, eles riram de mim.
- Como é teu nome? - Perguntou-me a loira e eu ignorei a dor, a raiva e a tristeza dos excessos perpetrados pela equipe para admirar os fartos seios da PM.
Diogo.
Ela se abaixou. Imaginei mil coisas que eu faria com aquela mulher malvada na hipótese de eu ficar a sós com ela.
Em seguida, pegou o cigarro que eu havia deixado cair com o impacto da pancada.
- Estenda a mão, por favor, senhor Diogo.
Assim, eu fiz na esperança de ela me devolver o cigarro que ainda estava aceso. No entanto, a militar deu-me mais uma prova de sua perversidade: pressionou o cigarro contra minha mão, a fim de queimar minha pele.
Dei um grito de dor enquanto a equipe sorria ainda mais. Pensei imediatamente no meu primo advogado. Ele me ajudaria na vingança contra aqueles policiais.
- Isso é pra você aprender a não sujar mais o espaço público. Entendeu?
Não respondi à pergunta dela. Então, o parceiro Ferreira reforçou, gritando:
- Você entendeu, Caralho!?
- Entendi.
Não demorou muito depois de a policial ter queimado minha mão para eles me deixarem em paz, porém me fizeram prometer que não iria comentar com ninguém sobre o ocorrido.
Olhei fixamente para a placa da viatura. Saber o número da placa e o nome de um dos agentes já seria um bom começo em um eventual processo de indenização por danos morais, bem como na solicitação de perda da função pública por prática e conivência de tortura.
Já em casa decidi revelar, por meio de um telefonema, ao meu primo advogado Julian a experiência traumática em que eu estive. Conforme as minhas suspeitas os pedidos de indenização e de perda de cargo público tinham grande chance de serem aceitos pelo juiz. Durante nossa conversa, lembrei-me de a policial loira se agachando diante de mim. Isso me deixou estranhamente excitado. Mais do que tudo eu queria castigá-la também. Ficou definido, dessa forma, que meu primo investigaria a equipe que havia me agredido, visando à expulsão deles da corporação militar.
Algumas semanas depois, graças à investigação do meu primo, obtive vantagens inimagináveis contra os policiais. Portanto, dei início à minha exitosa e excitante perversão vingativa contra a PM loira.