Quando eu completei 40 anos, já separado do primeiro casamento, fui morar em um pequeno apartamento, de um prediozinho de quatro andares, mas muito bem arrumado, no centro da cidade. Um mês depois mudou para o apartamento do lado esquerdo um casal recém-casado: Jaqueline, 19 anos, e Hernandes, 21. Bem jovenzinhos, parecendo dois adolescentes.
Nosso contato era mínimo, acenos de cabeça, um bom-dia, um sorriso de canto de boca, um muito obrigado por segurar a porta do elevador.
Meses depois, Jaqueline engravidou. Ao final dos nove meses, nasceu um belo bebê, um garotão batizado de João Pedro. A vida seguia aparentemente normal, até que um dia, seis meses depois, batem na minha porta. Abri e era Jaqueline, aflita.
- Vizinho, me acuda, por favor, o bebê se engasgou, está perdendo a respiração – clamou. Rapidamente vesti uma camiseta que estava à mão e corri até lá.
Com a experiência de já ter sido pai, peguei a criança, fiz umas manobras a mim ensinadas por um amigo policial militar, e João Pedro voltou a respirar. Jaqueline, que já estava em prantos, se acalmou, limpou o bebê, que havia vomitado e me pediu para tomar conta dele enquanto se lavava. Em verdade foi tomar um banho. Logo depois voltou, tomou o bebê no colo e me agradeceu.
- Muito obrigado, vizinho, me desculpe o incômodo, mil coisas passaram pela minha cabeça quando vi o João Pedro quase sem respirar.
- Por nada, Jaque, posso te chamar assim? Sou pai de uma menina, estou separado hoje, mas já passei por situação semelhante e eu e a mãe dela também fomos ajudados. Sempre que precisar, e eu estiver por perto, não se aflija, é só chamar.
- Claro que pode me tratar sem formalidade. Hoje você demonstrou que não é só um vizinho, já somos amigos!
Os meses se passaram e fui chamado por Jaque muitas outras vezes, para ajudá-la a dar um remedinho para o bebê, para montar um berço mais seguro, para vigiar o garoto enquanto ela ia à portaria receber uma encomenda, para ler e entender a bula de um novo remedinho... Etc. Etc. Etc.
Quando João Pedro estava com oito quase nove meses, Jaque me chamou. Mas, dessa vez, não para auxiliar em alguma coisa, mas para um desabafo. Entrei e ela me ofereceu um sofá, sentamos lado a lado.
- Me desculpe, amigo, te incomodar com um problema pessoal – disse, já com os olhos marejados -, mas estou me sentindo muito só. O Hernandes, depois que o João Pedro nasceu - e ele já está com quase nove meses -, praticamente me deixou solitária. Nunca mais fizemos sexo, o procuro, me ofereço, me perfumo, mas ele, no máximo, me faz umas carícias, me beija a boca, e diz que está cansado e vai dormir.
Sei que, com a gravidez, o corpo não é mais o mesmo, sofre transformações, mas estou me esforçando pra que volte a ser como antes, estou fazendo ginástica, dieta balanceada. Quando ele chega em casa mais cedo, a atenção é só para o bebê; nos sábados e domingos é para o futebol, a cerveja e o churrasco com os amigos. E nunca nos leva, a mim nem ao João Pedro.
Desabafou e começou a chorar mais forte. Afaguei sua cabeça, a fiz deitar nas minhas pernas e comecei a falar de vida a dois, de adaptações e de outras coisas mais relativas à união de casais. Jaque foi se acalmando e eu fui buscar um copo de água para ela. Fiz mais um afago nos cabelos e disse que uma hora as coisas iriam voltar ao normal.
Sentei-me de novo ao lado dela e, para minha surpresa, Jaque deitou-se novamente nas minhas pernas, fechou os olhos e passou a acariciar meu pau, por cima da bermuda. Fiquei estático, não esperava por aquilo, mas minha rola parece que esperava, gostou o afago e começou a reagir. Sem dizer nada, deixei rolar.
Ela abriu a minha bermuda e, sem esforço, porque em casa não uso cuecas, colocou a minha pica para fora e começou a chupar. Fechei os olhos, relaxei, e curti aquela mamada, lenta, gostosa. Jaque lambia a cabeça do caralho, depois descia com a língua e fazia o mesmo ao longo da rola. Em seguida, abocanhava, engolia tudo e chupava muito lenta e deliciosamente. Aquilo durou muitos minutos, nem sei quantos, a garota gostava mesmo de chupar.
Depois, tirou o moletom com que estava vestida, também sem calcinha por baixo, deitou-se com as pernas aberta e pediu:
- Me fode!
Deitei-me sobre ela, a beijei na boca, nossas línguas se encontraram, e coloquei toda a pica naquela boceta jovem, sedenta e já bastante molhada. Ela sabia trepar muito bem: rebolava sob o meu corpo, enquanto eu metia, gostoso e lentamente, aproveitando aquilo tudo. O ritmo das estocadas aumentava e o do rebolado também, até que Jaque teve o primeiro orgasmo. Gemeu, arranhou as minhas costas, chupou mais a minha língua.
Eu, porém, não tirei o caralho, continuei bombeando. Após se refazer, ela voltou a mexer os quadris, rebolava com meu pau na boceta, respirava fundo, levantou os quadris, gozou de novo. Desta vez, parei, voltei a sentar e ela limpou meu pau, com a boca. Em seguida, voltou a deitar, abriu de novo as pernas, e pediu:
- Chupa a minha boceta!
Não pensei dois segundos. Chupar boceta é uma das minhas práticas preferidas. Caí de boca, mamei, chupei, lambi, a fodi com a língua. Novamente Jaqueline voltou a rebolar, agora na minha cara, meneava a cintura com a minha boca colada na xana dela e, em minutos, gozou muito, o corpo tremeu todinho, respirou fundo, choramingou de prazer. Eu não lhe dei trégua, segui na chupação, desta vez com dois dedinhos na boceta dela e um no cu. A casadinha não demorou a ter o quarto orgasmo.
Mas eu não a deixei se refazer, a coloquei de quatro, fodi com força aquela boceta, ela gemia, quase gritava, mas eu queria mais. Pincelei bastante o caralho duro nos líquidos do prazer que lhe escorriam da boceta, e fui colocando a pica devagar no cu de Jaque. Quando entrou tudo, ela apertou o anel de couro por vários segundos, como se quisesse pender a minha pica no reto. Desta vez quem não tardou a gozar fui eu.
Essa é uma prática que sempre cultivei: fazer com que a parceira goze bastante, amo ver a pessoa se acabar em orgasmos, isso para mim é até mais importante que o meu gozo. E, já refeitos e recompostos, Jaque disse ter observado isso e me agradeceu muito, me abraçou, nos beijamos muito e, não fosse a hora de alimentar o João Pedro, teríamos trepado de novo.
Jaque também me fez uma confissão: aquela foi a primeira vez que alguém comeu seu cu e disse que gostou por ter sido delicadamente, sem traumas e pela sensação que experimentou ao ser penetrada no ânus.
Aquilo virou quase um vício para nós. Tarde sim, tarde não, fodíamos a valer, nos fartávamos de sexo. Não havia perigo, pois todos os apartamentos tinham um pequeno monitor de vídeo ligado ao sistema de vigilância, pelo qual era possível ver quem chegava ao prédio.
Viramos amantes e tudo só terminou quando o próprio Hernandes percebeu que Jaque não mais o procurava em busca de prazer - o que ele nunca retribuiu -, desconfiou, embora nunca tivesse como saber, que estava levando uma galhada, e pediu a separação. Jaque teve de voltar a morar com os pais, um período, antes de reconstruir sua vida, e fomos forçados a nos despedir.
E que despedida, amigos...