Fala rapaziada, vou trazer aqui uma história que rolou na primeira e única vez que tive nos EUA, no finalzinho da minha adolescência. Pra começar, meu nome é Gustavo, tenho hoje 25 anos, mas quando essa história aconteceu eu tinha 18, ia fazer 19 em alguns meses. Na época, eu era um moleque de corpo normal, não era magrelo, mas era sim magro, tinha uma cara meio de nerdola, apesar de que nunca fui um, longe disso, mas como sempre usei óculos devido à alta miopia, eu caia no estereótipo. Tinha também um bigodinho à lá Pablo Escobar, não à toa na época meu apelido entre os amigos era "Patrón", ainda que não fosse uma bigodeira grossa de respeito, e uma barbicha que eu deixava sempre curta. De mais, cabelo castanho curto, olhos também castanhos, e desde pequeno sempre fui alto, na época em específico eu deveria ter 1,85, mas fora isso eu não tinha lá muita coisa de especial, não malhava nem nada do tipo. Verdade seja dita, não mudei lá muita coisa de lá pra cá.
No final daquele ano, fiz um intercâmbio estilo work and travel experience, onde eu trabalhei por alguns meses em um resort de esqui nos EUA, no estado da Virgínia. O resort era localizado no meio da nada, só tinha floresta ao redor, a cidade mais próxima estava localizada a umas 3 horas de distância. O raio do lugar era tão isolado que não fazia parte de nenhuma cidade, o resort era a própria localidade pra endereço postal e tudo mais. Enfim, quando cheguei no resort, pra começar que já tive a sorte tremenda de não ser escalado entre os que ficariam tirando neve das pistas de esqui, o que já foi um grande alívio, imagina, não ia precisar ficar o dia inteiro naquele frio negativo (ápice do inverno lá, meses de dezembro, janeiro e fevereiro). Ao invés disso, fui escalado pra trabalhar indoor em um dos restaurantes do resort.
Só pelo fato de eu trabalhar no restaurante eu já estava em uma vantagem absurda, porque isso significava que eu não ia precisar gastar do meu trocado com alimentação 95% do tempo, coisa que seria uma preocupação caso eu tivesse que ficar tirando neve. No restaurante, eu sabia que pelo menos eu ia comer bem, ah se ia. Mas a minha sorte não parou por aí, já que no restaurante eu não fui escalado pra ser lava louça nem nada do tipo, me colocaram pra cuidar da estação de saladas, que era uma das funções mais tranquilas de lá, já que não tinha muita atucanação devido a demanda não ser das maiores. E foi lá que eu conheci uma puta de uma negra americana gostosa, o nome dela era Candance, mas todo mundo chamava ela pelo apelido, Candy.
Fetiche e pira cada um tem os seus, e eu sempre tive pira em mulheres negras, sempre, desde o começo da adolescência. Os motivos eram vários, pirava naquelas rabas voluptuosas, ainda mais quando mexiam e rebolavam, naqueles lábios grossos, se tivesse corpão mais preenchido ainda, meu amigo, aí mesmo que a pira batia, porque eu nunca fui fã de mulher magricela, sempre fui chegado nas mais cheinhas, claro que não em baleia sofrendo de obesidade mórbida, mas nas mais encorpadas, aquilo que os gringos chamam de "thicc". E caralho, Candy era tudo isso, parecia que tinha saído direto da minha mente, que eu tinha feito ela em algum jogo pornô ou sei lá o que. Ela não era muito alta, devia ter uns 1,70, aquele cabelo bem preto levemente ondulado, a raba gigante, sempre ressaltada pela legging, que era impressionante, aquela mulher só usava legging, menos claro quando estava trabalhando na cozinha, porque lá nós todos tínhamos que usar uma calça listrada de algodão feia pra cacete, mas que ainda sim, conseguia ressaltar aquela rabeta gigante dela.
Candy sempre foi super gente e boa, prestativa, estava sempre ajudando eu e outro brasileiro que trabalhava lá na estação, tinha paciência, coisa que os outros gringos babacas não tinham, direto via eles gritando com a galera sul-americana por ou não entenderem o que eles falavam ou por terem feito algo de errado. Eu já era avançado no inglês na época, e por isso fiquei logo no primeiro dia mesmo, depois do horário do pique, trocando uma ideia da hora com ela, conversamos sobre uma pá de coisas, ela disse que tinha 25 anos e era natural de Nova Jérsei, e que estava ficando na mesma estalagem que eu, com o namorado, Jerome, que trabalhava no restaurante como chapeiro.
Quando eu soube que ela tinha namorado, me bateu aquela cotovelada na barriga. É, claro que não se tem sorte sempre, ainda mais eu, que a nível individual pra essas coisas nunca fui de ter lá muita sorte mesmo. Mas de qualquer forma eu pensei, ficar decepcionado com isso pra que? Não é como se eu tivesse muita chance com ela mesmo pra início de conversa. Eu pensava, o que ela ia ver em mim que ia despertar interesse nela? Um brasileiro branco sem nenhum destaque a não ser talvez lembrar um narcotraficante ou vilão latino-americano genérico de algum filme tosco de Hollywood. Eu também não sou nenhum dotadaço, tenho meus 16 cm de pica, 17 quando gritando de tesão, ainda que fosse grosso, pensava que uma nega gostosa acostumada com giromba de negão não ia querer nada comigo. Enfim, esse tipo de pensamento de adolescente idiota que imaginava demais e praticava de menos. Achava que mais valia ficar quieto com meus fetiches e me esfolar na punheta e que se fosse pra comer nega gostosa, só no Brasil mesmo e olhe lá, mas não ali nos EUA que é bem segregacionista em questão racial e tals.
Acontece que o Jerome começou a cagar no pau com a mina dele. Começa que ele tinha aquele estilo vida loka forçado, era um arrogante marrento da porra que se achava estrela do rap mesmo cantando merda nenhuma. Eu, descobri que ele era rapper (ou ao menos se denominava como um) quando em uma tarde na estação de saladas, perguntei pra Candy se ela gostava do Tupac (é claro que gostava), ai eu coloquei uma playlist minha dele pra tocar na caixa de música que a gente deixava por ali enquanto trabalhava, aparece então o Jerome todo metido dizendo que ele também era rapper, pedindo pra eu colocar uma playlist dele pra ver o quão brabo ele mandava no som. Puta que pariu, o cara iludido, mandava mau pra caralho na letra, só rap merda, letra tosca falando que ia ficar rico e passar o dia inteiro fumando maconha, e pensar que o arrombado fez eu tirar Tupac pra colocar aquela merda. Enfim, essa era a marra do cara.
Passou ali umas duas semanas, e o cara começou a arrumar problemas na cozinha, primeiro com um outro chapeiro, depois com um garçom, depois com a cozinheira mexicana e assim ia, o cara era uma máquina de arrumar confusão. A merda começou a ficar feia quando uma noite ele e Candy voltavam de ônibus pra estalagem, e ele, bêbado depois de uns gorôs, arrumou briga com outro maluco dentro do ônibus. Acontece que ele não se deu bem na briga, tomou uma perto do olho que deixou até marca, e como foi ele quem começou a briga, o motora puto da cara mandou ele descer ali mesmo, na metade do caminho. Candy acabou descendo junto dele, acredito eu que seria difícil mesmo deixar o homi sozinho naquele estado. Eu não estava lá presente no ônibus pra ver a treta, mas quem estava disse que foi feia, pior mesmo pra Candy, que além de ter passado vergonha teve que voltar a pé no frio pra estalagem. Me contaram que ela saiu do ônibus chorando.
Quando encontrei ela na estação de saladas do restaurante alguns dias depois, deu pra ver o quão puta da cara ela ainda estava. A gente conversou por um tempo, ela falou que o Jerome era aquele cara que quando bebe só faz merda, e que não é a primeira vez que ele faz isso, ele já tinha tomado uma infração por ter feito merda bêbado na estalagem. A gente conversou mais e ela começou a tacar o pau nele sem dó, dizendo que era arruaceiro, impulsivo, e ultimamente só fazia merda e constrangia ela tanto no restaurante quanto na frente dos amigos. Eu não sabia muito o que falar, então tentava só ser positivo mesmo, dizendo que todo mundo faz merda de vez em quando e que o importante era seguir em frente, mas dava pra ver que ela estava já chegando no limite com o cara.
A gota d'água deu em uma festa que olha só, foi organizada no meu quarto, eu e meu colega de quarto, o Lucho, um chileno, volte e meia quando estávamos entediados e não tinha trabalho no dia seguinte, "organizávamos" uma festinha no nosso quarto, que consistia basicamente em colocar a música um pouco mais alto na caixinha e deixar a porta aberta, era uma questão de tempo até aparecer gente. Eu tinha comprado um monte daqueles copos descartáveis azuis de festa de americano, então a galera vinha chegando, trazia bebida, e eu fazia uns drinks, a maioria eu mesmo inventava, era pra deixar a turma louca mesmo, nada sofisticado. A festa crescia com cada um trazendo um pouco de cada coisa, o quarto da Candy e do Jerome era o penúltimo do corredor, enquanto o nosso ficava bem no meio, eles sempre apareciam, ainda mais o Jerome que era chegado em um gorô e Candy que adorava dançar, e como dançava, não tinha uma vez que meu pau não ficava duro e parecia que ia estourar quando ela começava a mexer aquele rabetão na hora da dança. O problema deu quando o Jerome, já bem torto, sem noção pra caralho, puxou um baseado ali no quarto mesmo.
Não precisou nem eu que estava lá no fundo fazendo os drinks ir dar um toque no bicho, o Lucho que estava mais perto junto de outros três pediram pra ele sair e fumar a erva lá fora, que estava catingando o quarto todo e a gente não queria isso e pá. Ai o Jerome, folgado que só uma porra, obviamente não gostou de ser contrariado e peitou um peruano amigo nosso, começou a xingar ele até que meteu um soco no rosto dele, pronto, aí foi a festa inteira pra colocar o cara pra fora do quarto. Nisso, eu vi Candy chorando no canto junto de umas duas amigas, mais uma vez o cara cagando no pau com ela na frente de todo mundo. Depois da merda que o Jerome fez ficaram só umas cinco pessoas no quarto, e todo mundo ao redor da Candy pra ouvir o que ela tinha a dizer depois de parar de chorar. Pronto, ali ela estava decidida, não queria mais aquele jaguara como namorado, acabou. Ela tinha se decidido, tanto que foi até a recepção pedir pra trocar de quarto.
É claro que o Jerome não aceitou isso numa boa, o cabra ficou que era o cão. Foi uma semana que o bicho azucrinou a pobre da Candy aonde quer que ela estivesse, fosse no trabalho no restaurante ou na estalagem. No restaurante, no começo, era eu e o pessoal da estação que tinha que intervir em pró da Candy, pedia pra ele sair e deixar a gente trabalhar, depois, foram os próprios, cozinheiros e chapeiros mesmo. A chateação foi tanta que Candy pediu pra trocar de trabalho porque já não aguentava mais ter que olhar pra ele todo o dia, acabou que o pessoal do restaurante muito corretamente preferiu por mandar o Jerome embora ao invés. Por mais que ele não aparentasse ser um chapeiro ruim, ninguém mais aguentava trabalhar com ele ali.
Eu não sei o que ele pretendia fazer depois que foi mandado embora do restaurante, provavelmente ia trabalhar em alguma outra coisa ali no resort, mas passou uns dias, e ele continuou fazendo merda. Fiquei sabendo que ele bateu bêbado na porta do quarto da Candy e da amiga, onde choramingou e fez o diabo a quatro, só pra elas chamarem a polícia, e ele tomar uma infração. Acontece que ele já tinha tomado uma infração por merda que ele tinha feito antes, ai já era, ele estava expulso da estalagem, era arrumar a trouxinha de roupas dele e sair dali do resort que nem o Chaves indo embora da vila. E foi só o cara ralar dali que o humor da Candy melhorou em 200%, ela voltou a ser bem humorada como antes do Jerome começar a fazer as pataquadas dele, estava sempre com um sorriso. Agora, sem Jerome na parada, eu me sentia livre pra ficar secando ela, que coisa que eu já fazia antes inclusive, e tenho certeza que ela que não era burra nem nada e já devia ter percebido o quanto eu secava aquela raba dela. A diferença era que agora eu secava pra valer, com vontade, às vezes ela ficava perguntando o que era que eu não parava de olhar pra ela, eu falava que não era nada, ela ria e voltava a fazer o que estava fazendo.
Chegou uma hora que eu tinha certeza absoluta que ela já tinha percebido o quanto eu olhava pra ela com malícia, sempre quando tinha que pegar alguma coisa no chão, empinava aquela rabiola e ficava ali por alguns segundos, às vezes até mexia pros lados. Quando não era isso, era apoiando os braços na mesinha da estação de saladas enquanto deixava o bundão ali bem empinadinho dando sopa. Depois que ela começou a fazer isso, eu tive que me controlar pra não passar o tempo todo de pau duro ali no trabalho, se ela estivesse com leggings e não com a calça de algodão que era meio broxante, era muito provável que o danado não abaixasse mesmo. Eu batia aquela punheta caprichada duas vezes por dia, uma de manhã logo depois de acordar, quando a jeba já estava daquele jeito, e a noite, depois de ter passado o dia inteiro secando ela.
Em um dia desses, na estação, a gente estava conversando sobre relacionamentos, ela perguntou se eu tive alguma namorada já, eu disse pra ela que mais ou menos, tive uma ficante que poderia ter desenvolvido um namoro, mas optei por não, ela sorriu e disse que eu fiz a coisa certa. Passando alguns minutos ela encostou a cabeça no meu ombro e disse que estava bem feliz de ter me conhecido e era grata por todo o apoio emocional que eu dei pra ele naquelas semanas, no que ela fez isso, a lanterna ficou acesa, mas bota acesa nisso, adolescente punheteiro é foda né? Com medo que ela ou alguém mais percebesse, eu simulei uma câimbra enquanto colocava o avental por cima da calça, eu duvidei que eu tinha enganado ela, era bem óbvio o que tinha acontecido, tanto que ela só estranhou por alguns segundos e depois começou a rir.
Eu ficava meio com o pé atrás, e se ela começar a achar que eu era um tarado? Sei lá tipo aqueles pervertidos sexuais de desenho japonês (não que eu não fosse, mas abafa). Acontece que ela não aparentava pensar nada disso, levava tudo na risada, na brincadeira e tudo entre nós estava sempre bem, nenhuma repulsa por parte dela parecia vir, então fiquei decidido em não mudar nada, continuar secando ela mesmo, e dar a entender que estava sim interessado na hora que uma brecha abrir. E rapaz, não é que essa brecha começou a abrir? A gente foi ficando mais próximo um do outro, eu comecei a ir pro trabalho sempre no mesmo horário que ela, pegando um busão que saia uns 20 minutos mais cedo, ia do lado, às vezes a gente conversava, às vezes não, aí eu ia imaginando putaria, pica quase que petrificada do lado dela, tapada por um casaco pesado e a mochila no colo, acho que ela suspeitava mesmo assim pelo jeito que eu agia. Na estação então, quando estava só eu e ela lá e quase não tinha trabalho, a gente colocava só eletrônica, rap e hip hop na caixinha de música, e ela rebolava que era uma atentada, mexia tanto aquela raba saliente que meu pau quase subia na testa.
Ali não rolava nada até porque o restante do pessoal estava sempre por perto, às vezes quando chegavam lá até dançavam junto com a gente dependendo do humor. Ela uma vez perguntou se eu gostava quando ela rebolava, falei que sim claro, e que as mulheres faziam isso no Brasil também, só que era um pouquinho diferente porque não era o twerk deles lá, mas sim o funk. Ela pediu pra eu mostrar um vídeo, aí mostrei um proibidão de funk, e ela, que já estava mais soltinha porque naquele dia eu tinha feito no comecinho da tarde uma mistura de vinho com coca pra nós (coisa que eu já fazia a tempo, mas só recentemente ela tinha começado a beber também), falou que ia tentar imitar a dançarina. Só de ver ela tentando com aquela bunda arrebitada, a jeba ali embaixo já tava que tava, aí ela se atrapalhou, tropeçou e caiu rindo, até porque o chão da área ali era meio escorregadio, aí eu falei pra ela que pra dançar certinho mesmo tinha que ter um parceiro, e que na próxima festa que fosse feita no meu quarto eu ia ensinar ela a dançar, ela disse então que ia esperar, e no que ela ia em direção a mesinha, puxou aquela calça pra cima, aah, desgraçada, tava me provocando mesmo, parecia que queria fazer meu pai rasgar a cueca e a calça. A partir daquele momento eu comecei a real achar que podia rolar alguma coisa entre nós, mas o mesmo tempo estava meio nervoso, ia ser minha primeira vez com uma mulher daquele tipo, mas só de saber que aquela raba ia mexer mais que cigarro em boca de bêbado em algumas noites, eu já ficava quase explodindo de tesão...
Continua...