O caso mais incrível - meu marido queria ser corno (1)

Um conto erótico de Margot (pelo Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 7818 palavras
Data: 07/10/2023 00:21:40
Última revisão: 07/10/2023 20:28:47

Leon. Eu sou a Margot. Casada com o Selton. Estou aqui, tomada por uma volúpia incrível, e escrevendo no embalo da minha excitação. Descobri que eu me transformei numa mulher completamente diferente do que eu era. Você não imagina a mudança. E foi repentina. Agi como uma hot-wife, como dizem, e fiz meu marido de corno. Mas foi inesperado e eu vou explicar melhor.

Fiquei encantada com as suas histórias. Não conhecia nada disso porque eu não lia contos eróticos. Aliás, nem sonhava com algo desse tipo. Mas, aconteceu recentemente uma mudança muito grande no meu casamento, e senti vontade de escrever e contar para alguém. Só que não tenho para quem revelar isso, nem dá para contar para minha melhor amiga. Fui pesquisar o assunto e achei o site de contos. Quando li algumas das suas histórias, cheias de detalhes, e vi o seu e-mail, foi que resolvi lhe passar o que vivemos. Segue abaixo. Se puder escrever para nós, e transformar em conto, será muito melhor.

Eu e o Selton, temos dois anos de namoro e cinco de casamento. Ele tem 32 e eu 27 anos. Ele é engenheiro e eu advogada, mas trabalho como corretora imobiliária. Temos tido sucesso comercial pois meu marido constrói imóveis em condomínios horizontais e eu fico encarregada de vender as unidades. Temos obtido bom resultado e nossa vida melhorou bem nos últimos dois anos. Mas, recentemente, do nada, houve uma mudança total.

Sempre fomos um casal normal, sem puritanismo, temos uma relação ótima, e adoramos sexo. Mas nunca fizemos nada fora do trivial. Até vídeos eróticos a gente só via quando íamos a algum motel, e isso, raramente. Finalmente, agora, em agosto passado, fomos passar uns dias de férias no litoral da Bahia, num resort. E foi lá que as coisas mudaram. Saíram um pouco do controle, e as novidades incríveis aconteceram.

Selton estava animadíssimo dizendo que eu ia desfilar com a minha beleza. Ele se mostrava encantado com minhas formas sensuais. É que nos últimos dois anos eu tenho malhado muito todos os dias pela manhã em nossa academia do condomínio, e mudando minha alimentação, melhorei muito a minha aparência. Acho que estou mais esbelta e em forma do que aos meus vinte anos. Tenho cabelo castanho claro liso, uso corte Chanel pouco abaixo do ombro, meço 1,69 m, pele morena clara, mas quando tomo sol fico com um tom de bronzeado muito bom. Meus seios são médios, firmes, sem silicone, mas como não sou grande, e eles são empinados, até parecem maiores.

Com a academia constante consegui ter uma barriguinha bem batida, quase zerada, e minhas pernas ficaram muito bonitas. Pela malhação regular meu bumbum ganhou volume e firmeza. Os homens sempre olham quando passo. Tenho os olhos grandes e pestanas longas, nariz pequenino e boca carnuda. Selton diz que sou muito bonita e fez questão de comprar de surpresa alguns biquínis novos para eu levar. Achei até uma ousadia dele.

Quando os biquínis chegaram e fui provar, dois dias antes da viagem, fiquei admirada como eram pequenos. Não queria acreditar que ele que havia escolhido.

Questionei que ficaria muito exposta, quase nua com aquilo e ele falou que desejava me ver muito sexy, que eu deveria explorar mais a minha sensualidade e me queria com marquinhas muito tentadoras. Falou que estava orgulhoso da bela esposa que ele tem. Como íamos para um lugar onde ninguém me conhecia, aceitei. Mas juro que ainda não sabia se teria coragem de sair com aqueles trajes mínimos.

Logo no primeiro dia, uma quarta-feira, eu ainda estava com a pele clara, vesti o biquíni de cor verde limão. Ele comprou quatro conjuntos, de um mesmo modelo, desses que se pode inverter e trocar as cores da parte de cima e de baixo. Um branco, um preto, um azul celeste e o verde-limão. E me olhando no espelho achei que estava quase nua. Um escândalo. Era um modelo com tanguinha bem mínima na frente, tão baixa que ficava apenas três dedos acima da minha xoxota. Tinha duas tiras dos lados, mais largas de amarrar em laço no quadril, e a parte atrás era ainda mais estreita do que a da frente, ficava enfiada entre as nádegas, deixando minha bunda toda exposta. Nos seios, o modelo do formato triangular com alças de amarrar nas costas e atrás da nuca era também pequeno e parte das laterais dos meus seios ficavam sem cobertura. E o pior é que não havia forro na tanguinha e nem na parte de cima. Imaginei que ao molhar ia ficar bem escandaloso. Eu jamais usaria aquilo perto de pessoas conhecidas.

Mostrei para o Selton que achou tudo lindo. Eu havia me depilado antes de viajar, então, instigada por ele, resolvi arriscar. O olhar do meu marido brilhava de satisfação e isso me convenceu. No resort, naquele dia parecia haver pouca gente e isso me deu mais tranquilidade. Me enrolei numa canga estampada e fomos tomar o café da manhã. Antes de ir para a praia.

O resort é composto de bangalôs, separados uns dos outros por uma cerca de bambu que faz uma certa barreira visual, e dá privacidade. E todos dão diretamente para a praia. Tem uma edificação central entre as filas de bangalôs, onde ficam as instalações administrativas, cozinha, restaurante, etc. Um lugar paradisíaco entre Ilhéus e Itacaré. Local seguro e de fácil acesso. A praia é tranquila, quase deserta, extensa e plana. Os bangalôs exclusivos ficam em meio à natureza e de frente para o mar. Tudo muito limpo e cuidado.

Após o delicioso café, fomos para a praia. Eu passei filtro solar para não ficar ardida do sol e com meu biquíni provocante me acomodei numa das cadeiras espreguiçadeiras colocadas na praia, ao lado de um guarda-sol de palha natural. Fomos um pouco cedo e realmente não havia mais ninguém além da gente naquele horário. Ficamos ali nos bronzeando e o calor foi aumentando.

Selton sempre chamava os garçons do bar para nos abastecer de suco para mim e cerveja para ele. Eram rapazes mestiços ou bem pretos, esbeltos, com bermuda branca e camiseta preta do uniforme do resort, e prestavam muita atenção em mim. Notei seus olhares discretos. Mas o Selton estava ali ao lado e isso me dava um pouco de tranquilidade.

Só que teve um deles que foi um pouco mais ousado e se abaixou para me entregar o suco, e aproveitou para dar uma olhada muito insinuante bem de perto no meu corpo enquanto eu pegava o copo que ele trazia na bandeja. Agradeci e vi que ele olhava bem firme nos meus olhos. Aquilo me arrepiou pois eu estava seminua. Quando ele se levantou e se afastou eu perguntei ao Selton se ele tinha reparado na ousadia, e ele sorrindo respondeu que estava adorando ver os rapazes admirando como eu estava sexy. Na hora eu fiquei meio estranha com aquilo, era uma sensação dividida entre a satisfação de ser admirada e ao mesmo tempo a dúvida, se não era falta de respeito. Eu perguntei se o Selton não sentia ciúme. Ele respondeu que não, achava que era muito natural eles se admirarem comigo, e completou:

— Você está mesmo muito gostosa, e o rapaz pode interpretar que com essa atitude, ele esteja demonstrando que sua vontade de ser provocante está fazendo efeito.

— Quer dizer que ele pensa que eu estou assim porque eu quero provocar intencionalmente?

Selton sorriu divertido e assentiu com a cabeça, completando:

— Na cabeça dele, é a única lógica que funciona. Por qual motivo uma mulher gostosa como você se colocaria em um biquíni lindo e sensual como esse, se não for para mostrar o quão fica atraente e desejável? Você devia estar orgulhosa disso.

Minha primeira reação foi pensar que aquele era um pensamento machista, já que eu podia ter a liberdade de me vestir como bem quisesse, que o rapaz teria que respeitar. Mas, ao mesmo tempo, parei para pensar que o que o meu marido falava fazia sentido. Mas ressalvei:

— Só que eu não estou com esse biquíni com essa intenção. Só estou com ele porque você gosta.

Selton continuava sorrindo tranquilo e respondeu:

— Margot, realiza. Vai dizer que você não sentiu um gostinho de satisfação com isso? Não é isso que a maioria das mulheres desejam? Serem admiradas e desejadas por sua beleza e sensualidade? Vocês se cuidam tanto, e se importam tanto com a aparência, malham por horas e dias seguidos, fazem dietas, ficam esbeltas, não é para que a autoestima esteja lá em cima? O que há de errado nisso?

Fiquei calada, refletindo naquilo. No fundo ele tinha certa dose de razão. Só que eu havia sido treinada, programada pela nossa educação puritana, para condenar qualquer atitude minha que pudesse parecer aquilo. Na minha cabeça, isso me levaria a ser vista como vulgar, fútil ou despudorada. Fiquei um tempo calada, assimilando o que ele me havia dito. Secretamente, tinha que admitir que me deu um gostinho bom perceber que a quase trintona estava ainda atraente e despertando interesse nos jovens. Acabei por perguntar:

— Você gosta de ver a sua esposa desejada por outros?

Selton fez que sim com um aceno discreto de cabeça, sorriu, e depois de uns cinco segundos respondeu:

— Me agrada, e me deixa orgulhoso e satisfeito. Prefiro assim pois também me sinto mais motivado e excitado. Se você não fosse tão atraente e sensual ninguém ligava.

Ouvi admirada. Eu queria ver até onde ia aquela liberalidade dele e perguntei:

— Quer dizer que se eu continuar me fazendo de provocante, você não vai achar ruim, nem me julgar como vulgar?

Meu marido parecia bem animado, quando respondeu:

— Claro que não! Vou achar é bom. É o que eu quero.

Eu estava intrigada com aquele desprendimento todo:

— Selton, o que houve? Você nunca foi muito ciumento, mas era bem zeloso e gostava que eu fosse mais discreta, agora mudou? Não estou entendendo.

Ele me olhava sem perder a naturalidade e explicou:

— Eu acho que o tempo faz a gente ficar mais confiante, e mais solto. A gente aprende, conhece mais pessoas, conversa, lê, vai perdendo certos receios. Você nunca me deu motivos para ter ciúme, sempre foi muito respeitadora e certinha. Mas eu confesso que agora estou preferindo você mais ousada, mais provocante. Eu gosto assim.

Fiquei olhando para ele um pouco incrédula, e, de repente, senti uma vontade de colocar à prova aquela afirmação dele. Decidi que iria me expor um pouco mais, já que ninguém me conhecia ali.

O sol estava ficando bem quente, e eu me levantei e fui até ao mar, me molhar e me refrescar um pouco. Caminhei com calma, aproveitando para andar de um jeito mais sensual e entrei na água. Eu sabia que o Selton e os rapazes do bar, me observavam. Me molhei, esperando algumas ondas trazerem a água até a altura da minha cintura. Me abaixei e molhei todo o corpo até perto do pescoço, sem molhar os cabelos. Conforme eu já desconfiava, o biquíni sem forro com a malha fina ficava praticamente colado nos meus seios e na minha xoxota, marcando bastante.

Quando eu voltei caminhando pela areia notei que o Selton me olhava com expressão admirada e feliz. Cheguei para me sentar novamente na espreguiçadeira, e ele exclamou:

— Uau! Que espetáculo. Esse biquíni molhado fica um arraso.

Eu retruquei:

— Praticamente deixa ver tudo, é um escândalo.

Ele me corrigiu:

— Não, ele não deixa ver, ele apenas modela e desenha o formato do que está por baixo. Isso é muito sexy, mas não deixa ver nada.

Eu estava excitada com aquela exposição, e meus mamilos ficaram bem salientes marcando ainda mais o sutiã do biquíni. Eu exclamei:

— Nossa, e agora? Você acha normal? Tudo bem?

Ele parecia excitado também, e confirmou:

— Hum-Hum, está maravilhosa. Adoro ver você assim. Ficou excitada também.

Era verdade, e eu nem sabia muito bem por qual motivo, mas estava excitada. Vi o Selton fazendo sinal para o bar que ficava uns trinta metros de distância e logo um dos rapazes atendentes saiu de lá vindo em nossa direção. Eu havia acabado de me sentar, recostada na espreguiçadeira, para me bronzear melhor, e falei:

— Sacanagem você chamar o rapaz agora, estou indecente.

Selton deu uma risadinha e respondeu:

— Ah, relaxa, aproveita e deixa eles admirarem. Não vão fazer nada, apenas guardar na lembrança para bater uma punheta pensando em você depois.

Eu ia reclamar, mas o rapaz já estava chegando para saber o que desejávamos. Fiquei quieta, e vi que ele disfarçava, mas me olhava esperando nosso pedido. Foi naquele momento que eu percebi que o rapaz olhava diretamente para o meio das minhas coxas, focando a minha xoxota. Na mesma hora, me deu um calor repentino no corpo, senti os mamilos latejarem e ficarem mais salientes do que antes. Num movimento instintivo dei uma erguida dos joelhos, dobrando as pernas e apoiando os pés no assento da espreguiçadeira. Quase posição de parto. Piorou. Não podia estar mais exposta. Minha xoxota latejou, bem visível, e meu olhar cruzou com o do rapaz que logo desviou, e olhou para o Selton, que pedia uma cerveja. Eu disse que queria mais um suco de abacaxi com limão, e o Selton pediu alguns snacks. O rapaz respondeu que ia buscar e antes de sair ainda deu mais uma olhada para o meu corpo. Depois, viu que eu olhava para ele e deu um ligeiro sorriso.

Eu nunca tinha feito algo parecido, tão ousado, e minha respiração ficou até acelerada. Eu tentei disfarçar e evitei olhar para o Selton. Mas ele havia notado meu movimento e disse:

— Assim você quase matou o rapaz do coração. Foi incrível essa abertura de coxa na frente dele.

Como eu não tinha o que falar, apenas justifiquei:

— Foi involuntário. Quando vi já tinha feito.

— Mas, ficou excitadíssima, pois seus mamilos quase furaram o biquíni. – disse Selton sorrindo. — Gostei de ver.

Um pouco irritada com o descaramento sem-vergonha dele eu falei:

— Ah, é, gostou? Então se prepara que eu vou soltar os bichos nesta praia. Quero ver você como fica.

Ele apenas deu um sorriso maroto e fez um sinal de positivo. Houve um silêncio.

Fiquei ali pensando se seguia em frente ou se recuava. E na hora, estava tão excitada que decidi que ia continuar com aquele jogo. Quando o rapaz veio trazer o meu suco eu continuei recostada na espreguiçadeira, de pernas entreabertas, os joelhos dobrados, deixando a xoxota bem visível modelada pela malha do biquíni. Quando ele se abaixou com a bandeja para eu pegar o suco, olhou bem de perto, e eu olhei nos olhos dele e agradeci:

— Obrigada. Você é muito simpático.

O sacana do rapaz devia estar acostumado com as mulheres dando em cima deles, porque sorriu malicioso e respondeu:

— Obrigado. Estou aqui para servir. Basta chamar.

Ele deixou a cerveja com o Selton e depois se retirou, não sem antes dar uma última olhada para o meu lado. Reparei que o Selton tinha ficado com um volume mais alto dentro da sunga de praia. O safado estava excitado com aquilo. E era uma experiência nova para mim.

Ponderei a situação, e concluí: “Pronto, eu gostei do que senti e reparei que meu marido também”.

A partir daquele ponto, eu fui me soltando mais e me acostumando com aquele jogo discreto de provocação. Aos poucos descobri que com a cumplicidade do meu marido, eu podia até arrojar mais. Eu perguntei a ele:

— Você está adorando ver os rapazes com tesão na sua esposa?

Ele acenou concordando, e completou:

— O que eu estou gostando mais, é ver como você está excitada com isso.

Era verdade, e eu apenas sorri arrepiada de emoção de assumir aquilo. Não estava acostumada. Aí, minhas fantasias começaram a surgir. Quando fui ao mar para me refrescar novamente, tive uma ideia mais arrojada, e resolvi testar o Selton. Ao me sentar na cadeira, disse:

— Aqui está tão deserto que posso até fazer topless. Me bronzear sem as marquinhas do sutiã. O que você acha?

Selton chegou a brilhar os olhos ao ouvir e respondeu:

— É verdade. Se quiser fazer, aproveite, a hora é essa.

Depois de falar eu não podia recuar. Pedi para ele me entregar o filtro solar e soltei os laços das tiras que prendiam o sutiã na nuca e nas costas. A peça simplesmente se soltou e caiu no meu colo. Senti o frescor da brisa acariciando de leve os meus mamilos que estavam totalmente empinados. Respirei fundo e tentei relaxar, passando creme com filtro solar nos seios. Selton falou:

— Não me canso de admirar. Seus seios são lindos, perfeitos.

Eu justifiquei:

— Não sei onde me deu tamanha loucura, mas agora eu quero ver até onde vai essa sua liberalidade. Sua esposa exibindo os seios para quem quiser ver.

Continuei a espalhar o creme e nem reparei que um dos rapazes do bar estava ali ao lado. Ele perguntou se precisava de alguma coisa e eu levei um grande susto, tentando tapar os seios com as mãos. Ele notou o meu susto e se desculpou:

— Ah, desculpe, não queria assustar.

Eu nada disse. E foi o Selton que respondeu:

— Tudo bem, sem problemas. Traz mais uma cerveja por favor.

O rapaz saiu e eu fiquei ali meio abestalhada e o Selton me tranquilizou:

— Relaxa, eles estão acostumados.

Fiquei pensando no ocorrido e descobri que tinha gostado da sensação de estar ali de topless e o rapaz admirando. A partir desse momento, assumi a ousadia e não me preocupei mais. Mas queria ver a reação do meu marido.

Quando o rapaz trouxe a cerveja para o Selton, eu aproveitei e pedi outro suco de abacaxi com limão, mesmo que não estivesse com sede. Era mais para provocar o Selton que me observava atento e divertido.

Passou mais uma hora e eu me levantei para ir ao mar, me molhar um pouco e decidi que ia de topless mesmo. Foi ótimo poder andar livre e sem me preocupar.

Fiquei na água um pouco e quando eu estava voltando para a minha cadeira, vi de que o Selton conversava com um homem. Na hora que eu vi eu já estava perto e não dava para desviar. Então, fui me sentar e quando cheguei perto o Selton falou:

— Margot, este é o Milano, o treinador que cuida da área de academia e das aulas de Stand-Up Padle.

Vi um moreno claro bem bronzeado, de cabelos escuros, cortados curtos, meio encaracolados, estendendo a mão. Estiquei o meu braço e cumprimentei. Ele tinha a mão firme e quente, e segurava sem timidez. Olhei nos olhos e vi que eram verdes. Tinha uma fisionomia simpática e um sorriso muito franco.

— Bom dia, Margot, estava me apresentando ao seu marido. Estou aqui à vossa disposição. Para colaborar. Dou aulas de Kite Surf, de Stand Up Padle, e fitness na mini academia do resort. Mas o resort está vazio e só vi vocês de hóspedes até agora.

Dei um sorriso e larguei a Mão dele. Mas ele continuava me observando com aquele sorriso luminoso. Me preparei para me sentar na espreguiçadeira, para desviar o olhar daquele homem insinuante. Ele não era muito alto, mas tinha bom tamanho, era forte sem ser muito malhado, duas tatuagens tribais nos bíceps, uma no ombro esquerdo e outra na coxa. Duas pernas bonitas com coxas fortes, e pelo volume dentro da sunga vermelha deu para notar que guardava um belo pênis entre as pernas. Enquanto eu me sentava ouvi o Selton falando:

— Kite Surf eu não me atrevo, mas Stand Up Padle eu vou querer fazer.

O fato do Selton dar conversa para o sujeito, prolongava a permanência dele ali, e eu ainda me sentia sem jeito por estar de topless. Mas ao mesmo tempo me excitava um pouco estar ali sendo observada por um homem estranho. Sem saber o que dizer ou fazer, eu apenas pedi desculpas por estar tão à vontade. Ele riu e respondeu:

— Pelo contrário. Aqui podem ficar totalmente à vontade. O resort é muito liberal. Muitos hóspedes fazem nudismo. Não se preocupe.

Eu nada disse e ele ainda completou:

— Agora então, que só estão vocês aqui, tem toda a liberdade de ficarem como quiserem.

Ele me olhava com aqueles olhos verdes e um sorriso sedutor, e aquilo mexeu comigo. Estava exibindo meus peitos para um homem que não disfarçava nada que os admirava, e um calorzinho voltou a me aquecer por dentro e meus mamilos se projetaram bem salientes. Pronto, ele estava vendo meu estado de excitação e eu não tinha nem como disfarçar. Ele dava explicações sobre as aulas de Stand Up Padle para o Selton e me admirava sentada na espreguiçadeira. Não demorou quase nada e eu sentia uma comichão na minha xoxota que havia se intumescido, e fiquei ali sentada, com as pernas meio dobradas, deixando que ele me desejasse, e aquilo me fazia bem, ao mesmo tempo em que me dava certo nervosismo. O que aumentava minhas reações físicas com a pele toda arrepiada. Nunca havia feito nada parecido.

Deixei o Selton conversando com ele e resolvi me levantar e me afastar, para tomar outro banho de mar. Precisava me refrescar urgentemente.

Fiquei na água uns dez minutos e só voltei à cadeira espreguiçadeira depois que reparei que o Milano havia saído de lá. Quando cheguei o Selton estava sorrindo e eu fiquei meio invocada com ele. Mas, nada disse.

Logo depois, como o sol havia ficado muito quente, eu resolvi voltar ao quarto, pois queria tomar banho e almoçar. Selton me acompanhou e quando estávamos tomando banho, ele perguntou:

— Você ficou muito excitada com o Milano lá pertinho, admirando seus peitos né?

— O que acha que ia acontecer? A primeira vez que faço uma coisa dessas, fico com meus seios expostos, e aparece um homem que eu nunca tinha visto, que fica conversando e olhando, pior até, me azarando de peitos de fora de maneira bem descarada. Na sua frente! No começo fiquei até meio irritada com você, que ficou dando papo para ele, mas depois, eu resolvi relaxar. Se você que é o marido não estava ligando, resolvi deixar que ele me olhasse. Desse jeito ele vai pensar que você é corno. – falei sem dissimular a minha ironia.

Selton não se abalou e respondeu:

— Então, deixou ele olhar, e ficou excitada com isso? Seus mamilos ficaram duros o tempo todo.

Eu devolvi na mesma moeda:

— Acho que você estava gostando também pois ficou de circo armado ali na frente dele.

Selton não aguentou e deu risada. Depois confirmou:

— Eu fiquei com tesão de ver você se exibindo, e notei que estava gostando daquilo.

Eu, meio embaraçada, tentei justificar:

— Pô... o coroa é até bonitão com aqueles olhos verdes e cara de safado.

— Gostou né? – Selton parecia se divertir. - Ele nem é coroa. Deve ser pouco mais velho do que eu.

Tive que ser mais incisiva:

— Poxa, o Milano não é de se jogar fora não, corpo bonito, trabalhado no surf e na academia, bronzeado, tem jeito de experiente, deve ser um parceiro interessante.

Quando olhei para o Selton, ele estava excitado, tomando banho de pau duro. Eu questionei:

— Ué... Em vez de zangar, ficou excitado com isso?

— Fiquei. Acho que você sentiu tesão com o Milano devorando você com os olhos. Senti que você gostou disso. E imaginar você excitada com essa situação também me excita.

Na hora eu tentei uma explicação:

— Nunca tinha acontecido. Nada foi proposital.

— O que não foi? Sentir tesão em outro homem? - Selton foi na mosca.

Tive que me explicar melhor:

— Desde o começo, com os rapazes do bar me olhando com aquele biquíni escandaloso, me senti muito excitada. Foi uma situação nova. E vendo que você parecia achar bom, eu fui me soltando. Deu um gostinho bom, sentir tesão ao me exibir. E só foi crescendo. Quando decidi fazer o topless, era para saber até onde você endossava aquilo. Mas o que aconteceu depois, com a chegada do Milano, foi inesperado.

Selton continuava excitado, me abraçou no chuveiro, eu já me enxaguando e ele ainda cheio de sabão pelo corpo. Ele quis saber:

— Inesperado o que?

Eu estava confusa e fui sincera:

— Fiquei confusa, porque parecia que você estava fazendo de propósito para ele ficar mais ali, conversando, perguntando, e eu quase nua. Ele olhava bem no meio das minhas coxas. Vi que ele já estava com um volume dentro da sunga, e você também. Aí eu não consegui mais controlar e fiquei também muito excitada de ver vocês dois tarados. E o pior era ver que meu marido em vez de impedir dava mais corda.

Selton, abraçado me beijava, e disse baixinho:

— Eu achei muito gostoso, tudo. Não quero impedir, quero que você deixe de se reprimir e goste de ser provocante. Assume que gosta e que a excita. Isso me motiva mais.

Eu estava confusa, mas na hora me deixei levar pela libido. Dali, para passarmos dos beijos para as carícias foi questão de segundos, e vimos que ambos estávamos muito tarados. Nossos corpos ferviam. Selton me retirou do chuveiro, me encostou ainda molhada na parede do banheiro, e colocou o pau duro no meio das minhas coxas. Nossa respiração ficou muito acelerada, nossos beijos mais intensos. Selton gostava de fazer aquilo pois me excitava muito. Ele esfregava o pau espremido entre as minhas coxas e a xoxota, em vez de penetrar. Eu estava até com as pernas bambas. E já sem muito controle do que dizer, falei:

— Mas, e se eu ficar com muito tesão de provocar, e depois sentir desejo com ele?

Selton deu uma gemida forte, e exclamou:

— Ah... Normal, qual o problema?

Eu nunca imaginei que ele dissesse aquilo, mas como estávamos no maior tesão eu respondi o óbvio, perguntando:

— Verdade? Não tem ciúme? E se eu quiser ficar com ele?

Notei que os movimentos do Selton ficaram ainda mais intensos, ele apertava minha bunda, mexia o pau duro, esfregando, e bem ofegante exclamou:

— Se você quiser ficar com ele, eu aceito.

Eu não acreditava. Achava que ele falava apenas em função do momento de tara em que estávamos. Mas naquele instante, a ideia de ficar com o Milano me deu uma onda maior de volúpia. Era uma coisa antes proibida e agora estava fantasiando. E eu gemi, sentindo meus fluidos escorrerem da boceta. E sem muito pensar acabei dizendo:

— Ah, amor, eu senti tesão nisso, deu até uma vontade de experimentar. Ele quer me comer, não quer?

Selton apertava um dos meus seios, com a outra mão apertava minha bunda pressionando seu corpo contra o meu e me espremendo contra a parede. Ele me beijava muito ofegante e disse no meu ouvido:

— Eu sei, ele quer sim. Ficou evidente. Tarou em você. E você sentiu desejo. Pode assumir.

Eu não sou de mentir, então concordei:

— Sim, senti. Agora eu sei que deu uma vontade.

Ele me surpreendeu ao dizer:

— Se quiser dar para ele eu deixo.

Na hora eu estava louca para ele me penetrar, o desejo de gozar com um pau na xoxota era enorme, queria ser fodida, e eu exclamei:

— Ah, amor, eu senti vontade, estou sentindo um tesão louco. quero dar.

— Quer dar para ele? - Selton foi direto.

Gaguejei para responder. Rouco de tesão, ele disse:

— Se quer eu deixo.

Não consegui segurar e falei:

— Ah, que tesão isso! Eu vou, quero dar, amor, você fica com ciúme se eu der para ele?

Na minha cabeça eu achava que estávamos fantasiando, eu ainda não acreditava que fosse a sério.

Selton gemia quase sem conseguir falar, mas balbuciava no meu ouvido:

— Eu fico tarado só de pensar em você dando para ele, gozando como eu sei que goza, gemendo alto e pedindo mais.

Eu ainda mais tarada, comecei a entrar no clima e queria a confirmação:

— Jura amor? Você quer? Depois não vai ficar abalado?

Selton tentava manter o controle da respiração, dos movimentos se esfregando nas minhas coxas, e ao mesmo tempo, responder.

— Eu acho que você quer. Diga que você sente vontade. Se você quiser eu aceito.

Nossa! A resposta dele me arrepiou todo o corpo. Nunca poderia imaginar que o meu marido ia ser o cúmplice de uma transgressão daquelas. Eu ainda relutava em assumir que desejava dar para outro. Mas insisti:

— Não vai depois dizer que eu traí, e fiz você de corno?

Selton ao ouvir aquilo, perdeu o controle e começou a gemer forte, e senti que ele já estava para gozar nas minhas coxas. Ele exclamou:

— Se você der para ele, não é traição. É com meu consentimento. Posso ser corno, mas consciente.

Na hora, eu caí na real. A vontade que eu sentia era mesmo dar para o Milano, por pura tara de momento. Ainda no clima de fantasiar eu disse:

— Então eu quero, vou dar para ele amor! Você aceita ser corno?

Apertei as coxas, e ele ficou metendo mais cinco segundos e gozou exclamando:

— Ah, safada, que delícia! Vai me fazer de corno! Que tesão! Estou gozando só de ouvir isso!

Ele gozou rápido e melou as minhas coxas até escorrer porra pelas pernas. Mas eu, mesmo muito tarada, não gozei e estava alucinada. Fiquei querendo ser penetrada, e exclamei:

— Ah, amor e agora? Estou muito tarada! Ainda não gozei!

Selton me pegou no colo, me levou para o quarto, chegou na cama e me deitou de costas no colchão. Abaixou de joelhos e me chupou a xoxota toda melada de um jeito muito gostoso como ele sabe fazer, e eu tive dois orgasmos seguidos com ele me chupando e enfiando dois dedos na minha xoxota. Eu urrava alucinada.

Eu já estava acostumada a gozar daquele jeito. Muitas vezes quando estávamos fazendo sexo, ele gozava mais rápido e para me satisfazer, me chupava e me fodia com dois dedos. Ele gostava de me chupar já gozada. E eu ficava louca com aquelas sugadas. Só que na hora que ele estava me chupando, ele perguntou:

— Safadinha vai dar para o Milano? Vai me fazer de corno?

Eu já não tinha mais controle e respondi no embalo do tesão:

— Eu vou! Você vai deixar amor? Deixa sua esposa dar para outro macho?

Selton parecia ficar mais tarado com aquelas conversas e respondeu:

— Minha esposa vai ser uma mulher adúltera, uma putinha safada? É isso que você quer?

Eu estava com tanto desejo de gozar numa pica que concordei:

— Sim, eu quero! Quero dar para ele e gozar muito naquele pau duro. Vou ser bem safada.

Selton ficava mais excitado.

— Você viu o pau dele amor?

— Eu vi o volume na sunga. Deve ser muito bom!

— Que safada! Já até viu o tamanho da rola do outro macho!

Selton animado socava os dedos e eu entrei em orgasmo, exclamando:

— Ah, amor, eu quero gozar numa rola dura. Me deixa dar para ele. Acho que ele tem um pau tesudo.

Selton de novo excitadíssimo confirmou:

— Eu deixo! Sua putinha safada! Quero ver você levando rola nessa bocetinha gulosa.

— Vou dar para o Milano hoje mesmo! – exclamei ensandecida de tesão.

Nisso, eu estava gozando e vi que o Selton estava novamente tarado, com o pau duro. Ele se ajeitou, entrou entre as minhas pernas e meteu em minha xoxota de uma vez. Deu umas bombadas, eu gozava, minha boceta apertava o pau dele, e senti ele gozar, ejaculando de novo. Nunca tinha visto ele gozar duas vezes em tão pouco tempo. Foi muito intenso, e depois de uns quinze a vinte segundos de total entrega às contrações do prazer, nós dois relaxamos e ficamos ali abraçados. Por um tempo só respirando forte.

Eu estava meio tímida de ter falado o que falei.

O primeiro a se manifestar foi ele:

— Nossa! Que loucura! Fiquei muito tarado.

Eu concordei:

— É mesmo! Também fiquei.

E como eu estava no embalo das nossas confissões mais fortes, disse:

— Ah, amor, você tem ido muito rápido, goza muito cedo. Eu queria mais. Fico sempre na vontade.

Selton não se abalou, e confirmou:

— Eu sei, sinto isso, mas fico muito tarado com você. Quando eu fantasio essas safadezas, perco o controle e gozo.

Suspirei ainda sob as fortes emoções daqueles últimos momentos. Senti a necessidade de dizer:

— É, amor, mas não é legal isso. Eu fico carente, querendo mais. Quase sempre.

Selton ficou um momento em silêncio. Eu achei que tinha feito algo errado. Mas ele me surpreendeu ao comentar:

— Eu percebo isso. Não satisfaço você plenamente...

— É que eu queria mais tempo do seu pinto duro metendo... sinto falta. Eu gosto. – expliquei.

Selton ficou mais um tempo pensando e por fim falou:

— Tenho consciência disso. Acho que é por isso que tenho pensado que talvez você queira experimentar sexo com outro.

Na hora eu fiquei meio chocada e respondi:

— Mas eu não quero outro, eu quero você, amo você, adoro sexo com você.

Meu marido se mostrava calmo e respondeu tranquilo:

— Eu sei, não precisa amar outro, a ideia não é essa. É apenas sexo, sem envolvimento.

— Que absurdo, amor! De onde tirou essas ideias? – eu estava mesmo intrigada.

Ele respondeu sem titubear:

— Primeiro, conversando com a Gilza, nossa depiladora. Na última vez que eu fui me depilar com ela, tem duas semanas, ela me disse que achava que você não estava ficando sexualmente satisfeita.

Fiquei admirada e meio invocada:

— Mas, que novidade é essa? A Gilza agora se mete na nossa vida íntima e sexual?

Selton me olhava com expressão admirada:

— Ora, ela apenas disse o que achava. Pensei que você tivesse comentado algo com ela, pois ela falou baseada em comentários seus. Ela não ia inventar. Você não falou nada?

Pior que eu tinha mesmo comentado com a Gilza. Nossa depiladora já nos atendia há alguns anos, e era nossa amiga. Com o tempo, e com tanta intimidade, me acostumei a conversar com ela certos detalhes que mulheres comentam entre si. Nem me passou pela cabeça que ela pudesse falar algo com o meu marido. Exclamei:

— Mas que enxerida, fofoqueira. Foi falar com você sobre o que falei com ela?

Selton sorria. Ele disse:

— Quem devia ficar bravo sou eu. Foi falar com a depiladora que o marido não estava dando conta!

Eu fiquei sem graça e tive que me explicar:

— Puxa, amor, não foi assim. Fui me depilar com ela, e estava muito sensível, quando ela começou a limpar minha xoxota, eu senti os toques da mão dela e suspirei. Ela é gozadora, desbocada, você sabe, e falou:

“ Nossa, nem posso encostar! Tá precisando usar mais essa pepeka.” – e eu sem pensar, respondi que precisava mesmo. E disse que andava com vontade que não acabava. Aí, ela perguntou se você não estava comparecendo, e eu disse que estava, nas não era suficiente. Precisava de mais. Estava carente de rola. Falei meio na gozação, e nós rimos. Ela disse que nunca estamos satisfeitas. E ficamos nisso. Eu nunca pensei que ela ia falar com você.

Selton sorriu sem parecer chateado, e explicou:

— A Gilza nos conhece bem. Ela estava me depilando, e eu tive uma ereção involuntária, e ela aproveitou para me zoar, falando que eu tinha que usar mais a minha energia na esposa, e não na depilação. Ela é desbocada mesmo, zoamos, falou que não ia bater uma para mim, e depois ela disse que achava que eu precisava dar mais surra de pica em você, e contou o seu papo com ela. Mas comigo ela estava só provocando, como você sabe que ela faz. Mas eu fiquei pensando no caso e entendi melhor o que se passa. Acho mesmo que não consigo satisfazer você plenamente.

Fiquei meio sem graça. Era verdade que eu havia comentado com a Gilza, tinha até falado um pouco mais, que gostaria que o meu marido fosse mais demorado na hora de gozar. E ela até brincou dizendo que a culpa era minha de ser tão gostosa, e que eu era mulher para mais de um homem. Eu sei que ela é bem sem-vergonha e não tomei como ofensa. Mas não esperava que ela comentasse com o meu marido. Para o Selton eu pedi desculpas:

— Amor, me desculpe. Acabei conversando com ela, é verdade. Mas não era para ela comentar com ninguém.

— Você sabe que a Gilza é boca-rota, fala sem censura. Mas ela foi sincera, e me abriu os olhos para isso. Ela disse que eu deveria liberar você para ter outros parceiros. Diz que para você um macho só não dá conta.

Eu olhei para ele incrédula. Estava tão admirada que nem sabia o que comentar. A safada da depiladora já havia falado o mesmo comigo. Selton interpretou meu espanto calada como se eu duvidasse e continuou:

— Juro, na hora que ela disse isso, eu achei que ela estava me zoando, mas ela falou sério e esclareceu:

“Aposto que se a Margot tem um fogo reprimido. E você não dá conta dela. Ela merece mais. Se ela der para um comedor bom de foda, vai despertar um vulcão. Vai adorar gozar com outro até cansar. E você só tem a ganhar! ”

Cada vez mais admirada, ouvi de novo o que ela já tinha dito para mim antes. Só retruquei:

— Não estou acreditando. Ela dando essa ideia para você.

Meu marido não se abalou, me olhava sério e confirmou:

— Acho que ela tem razão. Não posso ser egoísta nesse caso. Você não está sendo bem satisfeita. Está no auge da sua sensualidade. Foi isso que me fez mudar a maneira de pensar e encarar isso. E ela foi honesta, contou que comentou tudo antes com você.

Eu não tinha como negar. Justifiquei:

— Como falar isso para o meu marido? Mas é verdade. Ela disse mesmo, e falou que apostava que você ia aceitar se eu quisesse. Que eu devia pedir a você para poder dar para outro. Experimentar.

Dei uma pausa para enfatizar e disse:

— Acha que eu ia falar isso? Como?

Selton muito sorridente, exclamou:

— Ela me disse que eu vou adorar ser corno, e terei muito tesão de saber que você está gozando como deve. Na hora que ela disse isso, eu fiquei de pau duro, ela estava me depilado, e mostrou: “olha aí, seu tesão confirma! Vai ficar bem tarado.”

Eu ficava cada vez mais surpresa, e notei que o Selton ao contar aquilo, voltou a ficar de pau duro. Eu nunca havia visto ele com tanto tesão. Aquela situação voltou a me excitar também e eu suspirei fundo. A seguir eu comentei:

— A Gilza preparou tudo direitinho. Sacana. Plantou a ideia em mim e depois em você. E agora você quer ser corno.

Ele me corrigiu:

— Só se você quiser. A necessidade é sua. Você que precisa definir se tem vontade e se quer.

Naquele instante, nós dois estávamos novamente excitados, com tesão, e tentei ser discreta:

— Nos últimos dias, desde que ela falou isso, eu tenho me sentido muito tarada, e penso nessas coisas.

Selton de pau em riste e respiração de novo entrecortada falou:

— Acontece o mesmo comigo. Foi ela que me abriu os olhos. E nesta viagem parece que é o momento favorável.

Eu estava admirada, falando aquilo como se fosse natural. Por dentro meu corpo fervia, como se tivesse febre. Quis saber:

— Você jura que é sério? Quer mesmo passar por isso?

Selton sorria, e em vez de responder, perguntou:

— Você não quer tentar? Não sentiu vontade?

Respirei fundo. Minha xoxota ficou novamente babando, meus mamilos vibravam. Olhei nos olhos do meu marido e disse com todas as letras.

— Quer saber? Juro que eu quero. Você vai ver.

Selton me beijou com muito desejo e eu retribuí. Não precisávamos dizer mais nada. Ficamos por mais de um minuto trocando beijos intensos. Mas a fome apertou, então, voltamos ao chuveiro, tomamos outro banho e resolvemos sair do chalé e almoçar. Eu estava queimada pois o primeiro dia tomando mais de três horas de sol deu para ficar um pouco ardida, mesmo passando filtro solar. Então, passei creme hidratante em todo o corpo, vesti uma camisa branca de cambraia de linho, do Selton, e por baixo apenas uma tanga de microfibra sem costura, cor da pele e não usei sutiã. Calcei umas sandálias de borracha, cor de abóbora, e vi o Selton com uma calça cargo folgada cor de tijolo, e uma camiseta cinza escuro. Ele calçou mocassim de couro e fomos para o bloco do restaurante.

Era até estranho, só estávamos nós ali, todas as mesas vazias. Logo que escolhemos uma mesa, dois garçons se aproximaram com o cardápio. Pedimos dois coquetéis de frutas para iniciar e uma porção de bolinhos de bacalhau como entrada. Aproveitei e perguntei por qual motivo o resort estava tão vazio e eles nos informaram que a maior parte das pessoas só chegaria na quinta-feira de noite ou sexta. Pouco depois vimos o Milano aparecer no restaurante e veio em nossa direção. Ele chegou sorridente e ao nos dar um olá, nos disse:

— Que tal ter um resort só para vocês?

Cumprimentamos e ele parou na nossa mesa. Claro que ele foi conversando e o Selton chamou-a para jantar conosco. Ele agradeceu e puxou uma cadeira, sentando-se à nossa mesa, ficando bem defronte comigo.

Logo fizemos os pedidos e o Milano sugeriu um vinho que ele havia gostado. Aceitamos, e a seguir chegaram as entradas. O vinho também veio logo e conversávamos descontraídos. Ele contou que normalmente, o resort ganha movimento no final de semana, mas que nos períodos de férias, fica sempre muito cheio. Era bem raro ter um dia só com um casal, como daquela vez, e fazia com que tivéssemos o privilégio de sermos exclusivos. Milano se revelava um homem descontraído, bem-humorado, e foi aos poucos conquistando a nossa simpatia. Ele não deixava de olhar para mim, reparava meus seios sendo parcialmente visíveis através do tecido fino da camisa de linho. Mas também interagia com o Selton, criando uma relação de respeito e cumplicidade.

Eu pensava no que havia conversado com meu marido, pouco tempo antes, e que de certa forma ele havia me deixado livre para fazer o que desejasse. Eu nunca havia experimentado aquela sensação, que provocava excitação, emoção de fazer algo antes proibido, deixar de reprimir vontades. E a forma tranquila e sem grosseria do Milano, sempre simpático e sorridente, com olhar sacana, ajudava e me deixar mais à vontade. Meus mamilos latejavam, eu sentia que eles estavam intumescidos, meus seios inteiros pareciam túrgidos e meu corpo estava mais quente do que o normal. Involuntariamente, fui me soltando, sorrindo mais, olhando nos olhos dele e ele entendia que eu estava gostando do interesse. Até que ele disse:

— Hoje vai fazer uma noite quente, a lua estará encoberta por nuvens no começo, mas daqui a pouco aparece e dá para caminhar pela praia.

Na hora me pareceu que seria algo meio fora dos planos, mas o Selton disse:

— Deve ser bom caminhar à beira mar, na luz do luar. Parece romântico.

Milano sorriu e confirmou:

— É sim, muito. Ainda mais que não há mais ninguém hospedado. A praia fica exclusiva.

A conversa seguiu normal, e jantamos bem descontraídos. Nem percebi que tomamos duas garrafas de vinho. Ao terminar o jantar eu estava me sentindo quente, sensual, e cada vez mais sensível aos olhares indiscretos do Milano. Antes de sairmos da mesa, o Milano perguntou:

— Vamos dar uma volta na praia?

Eu pensando que o Selton ia querer confirmei:

— Vamos.

Olhei para o Selton e ele disse que estava de roupa normal, não apropriada para caminhar na areia. Pensei na hora que a gente não iria, mas o Milano perguntou:

— Deixa que eu acompanho a Margot? Ela vai gostar. Você pode esperar no quiosque.

Olhei para o meu marido sem saber o que ia dizer e ele respondeu:

— Claro, sem problemas.

Fomos saindo do restaurante, eu estava de mão dada com o Selton e o Milano ia mais adiante. Ele deu uma virada para o nosso lado e deu para ver que ele tinha a bermuda bem estufada na frente. Pediu licença e disse que iria ao banheiro. Concordamos e seguimos até perto do quiosque na praia. Selton não saiu da passarela de madeira, para não pisar na areia. Fiquei ali com ele e aproveitei para perguntar:

— Tudo bem eu ir com ele?

— Sim, claro, vai na boa. – Ele respondeu.

Senti que ele estava excitado, abracei e o beijei. Resolvi falar:

— Amor, e se ele resolver me pegar lá na praia?

Selton me disse no ouvido:

— Ele vai querer. Percebeu que eu dei a chance. Aproveita amor.

Eu não estava ainda acreditando, mas na hora percebi que ele estava sendo sincero. Ainda questionei:

— Acha que ele entendeu? Que você me deixou dar para ele?

— Sim, ele é experiente, entendeu tudo. Por isso, ficou com a gente todo esse tempo. Está tarado para comer você.

Senti um arrepio enorme na espinha. Ainda em dúvida, insisti:

— Tem certeza, amor?

Ele devolveu a pergunta:

— Você quer, não quer?

Respirei fundo. Estava muito nervosa e ao mesmo tempo excitadíssima. Confirmei:

— Estou cheia de tesão.

— Vai firme, amor. Relaxa. – Ele disse e logo me deu mais um beijo.

Vimos que o Milano se aproximava. Ao chegar perto, descalçou os chinelos de borracha e estendeu a mão para mim, dizendo:

— Vem, vamos caminhar ao luar. É inesquecível.

Descalcei a sandália, estendi a minha mão para ele e saímos. Estava tremendo. Dei uma olhada para o Selton e vi que ele permanecia tranquilo nos observando seguir de mãos dadas para a área mais escura da beira do mar, onde as luzes do resort não chagavam. Meu coração estava acelerado.

Andamos em silêncio uns quarenta metros, e já estava bem escuro, apenas se via uma penumbra do luar refletida na areia branca. Lá o Selton não nos via mais. Milano falou:

— Seu marido é um sujeito incrível.

Eu só podia concordar. Mas apenas fiz “hum-hum”. Estava tão emocionada que minha garganta estava meio travada.

Senti que ele me puxou mais para perto, passou a mão na minha cintura e me enlaçou. Depois perguntou:

— Já fizeram isso antes? Estão acostumados?

Eu fui respondendo na sequência:

— Não. Nunca. Nunca fizemos.

Milano foi direto:

— Ele gosta de ser corno?

Falei o que sabia:

— Acho que sim...

Então, ele parou de andar e me abraçou, perguntando:

— Ele tem todo jeito de Cuckold. Praticamente me entregou você. E você? Como está?

— Nervosa, um pouco trêmula. – eu disse meio sussurrado.

Ele perguntou:

— Está excitada? Sente desejo?

— Sim, estou. Sinto... – Eu mal conseguia falar. Meus peitos vibravam intensamente. Minha xoxota latejava.

Ele me puxou contra seu corpo e senti os músculos rijos do seu peitoral escorando meus seios. Meus mamilos pareciam pedrinhas de tão duros. Suas mãos me apertavam as costas e ele me beijou de forma suave. Eram beijos muito bons, safados. Gostei daquela forma dele abordar, com mais cuidado, e respeitando. Aos poucos nossos beijos se intensificaram, e fui me entregando mais.

Continua...

Meu e-mail: leonmedrado@gmail.com

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Foto de perfil de Leon-MedradoLeon-MedradoContos: 310Seguidores: 782Seguindo: 181Mensagem Um escritor que escreve contos por prazer, para o prazer, e com prazer.

Comentários

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Olá sou de São Paulo e busco esposa liberada ou casal que o marido busca um amigo para sua esposa, quero ser fixo dela, terá massagem tântrica e muito prazer.

Sou discreto, onde a descrição, o sigilo e o respeito deve prevalecer sempre.

Estou deixando meu contato, para que possamos conversar e nos conhecermos, mesmo que não aconteça nada será um prazer ter novos amigos.

11991459394 – Marcelo

comedordecasadacoroa@gmail.com

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AMIGO PARABENS ME DEIXOU MUITO EXCITADO E CURIOSO PRA LER A SEGUNDA PARTE. DESSE CONTO

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Perfeito gostoso intenso

Adoro tesão de corno.

Caiobia7@hotmail.com

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Otima estória, muita cumplicidade e provocações.

Claramente um relacionamento de muita confiança, para se abrirem tão rapidamente para esta aventura.

3⭐️

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Tesão de história.... Adoramos isso.... Vou ler a outra agora. Parabéns...

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Marcelomotta, você realmente nunca vai entender e aprender. Para leitores espertos como você, temos sempre que, além de escrever e contar, desenharo que você não soube ler. O conto se chama o quê? "Meu marido queria ser corno" - então, (realiza homem!) ele não queria tratamento, queria era ser corno. A oportunidade surgiu! Vai saber se não foi ele que combinou com a depiladora do casal? Para ela ajudar? O cara é casado com a mulher faz tempo, conhece a esposa, sabe que ela está precisando dar para uns machos mais potentes. Aí, você, em vez de entender o recado que ele deu, e ela contou, de um jeito que tornou a coisa mais natural, resolve que "O CARA TINHA QUE SER DIFERENTE" e procurar um tratamento. OXE!!! Por que é que você não faz o roteiro do conto que gostaria de ler e depois escreve? Parece que vocês lêem as histórias procurando contrariar o narrador, o enredo, a história e o autor. Francamente. É complicado. Você é mesmo um caso perdido.

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So tenho a dizer vc e incrível cara parabéns tomara o casal leve isso como uma curtição e não atrapalhe a União dos dois pos mim parecem muito ligados e se ama muito.parabens o conto e otimo

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Uma coisa nessa história não me agrada: a falta de cumplicidade do casal. Veja bem ambos tem seus limites (ela muito tesão, ele não a satisfaz) que culminou nas conversas que tiveram com um terceiro (a depiladora) que foi justamente a pessoa que intermediou esse contato entre eles. É uma falta de cumplicidade, mas também é compreensível, afinal, assumir não ser suficiente e dizer que concorda que ela busque essa satisfação fora, não é fácil.

De qualquer forma, não gostei do final em que o marido, amoroso, apaixonado, protetor, simplesmente visando satisfazer a esposa, praticamente a entregou de bandeja para um praticamente desconhecido, num local ermo, para se saciassem. Ora, o próprio Marino disse que o passeio na praia, sob a luz do luar era extremamente romântico. Ótimo! Mas o romantismo é direito exclusivo do casal, aos amantes somente deve caber o sexo, selvagem,libertino, libertador. Confundir esses limites é dar chance para uma ruptura no relacionamento. Se o marido tivesse ido com eles e daí surgisse uma situação sexual e a esposa pedisse um momento a sós, talvez fosse mais factível.

De qualquer forma, é uma ótima oportunidade para o Leon explorar as implicações psicológicas e sentimentais dos personagens e as consequências "pós foda" entre o casal.

De qualquer forma, é um texto ótimo, caprichadíssimo e merecedor dos meus cumprimentos.

Forte abraço,

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Mark, antes de mais, obrigado pela leitura e comentário. Mas eu sempre tenho uma questão que me incomoda muito nas suas "leituras" da história. E vou esclarecer. Para um cara que se diz liberal, e com a experiência de vida e de relacionamento que possui, dizer que não houve cumplicidade no casal, é ver por um ângulo bem distorcido. A sua frese, e faço questão de a recolocar aqui: "não gostei do final em que o marido, amoroso, apaixonado, protetor, simplesmente visando satisfazer a esposa, praticamente a entregou de bandeja para um praticamente desconhecido, num local ermo, para que se saciassem." A frase está cheia de colocações que não correspondem à verdade, mas dizem respeito apenas à forma como você vê e julgou as atitudes. Veja bem, o marido, já havia antes conversado com a esposa, tinham combinado que ele estava disposto a facilitar para que ela vivenciasse essa experiência com outro, que ele mesmo estava querendo que ela tivesse. A frase "entregou de bandeja" mostra que você não percebeu o quão cúmplice da esposa o marido estava sendo, facilitando o momento. Outra coisa: "Lugar ermo" não, ali é uma praia de um resort, e ela estava na companhia de um homem que eles conheceram naquele dia e confiaram nele. As conversas indicam isso. Não foi irresponsável, foi consciente. E "para que se saciassem" também é uma expressão meio complicada, pois ninguém sabe o que ia acontecer ali, em princípio, o marido apenas estava deixando a esposa sozinha ali perto, na companhia do novo amigo. O conto está começando. Aí, você entra por uma caminho só seu: "o romantismo é direito exclusivo do casal, aos amantes somente deve caber o sexo, selvagem, libertino, libertador. Confundir esses limites é dar chance para uma ruptura no relacionamento." - Desculpe Mark, mas quem é você para determinar o que é direito exclusivo de outro casal? Cada casal estabelece seus valores e limites. Me admira muito você, que conta experiências tão liberais da sua vida conjugal, fazer tais colocações aqui. Então, esta é a oportunidade que eu tenho de lhe dizer o que ne incomoda quando você sai da persona autor, contador, e vai para persona "analista": Você nos seus contos, que narram suas experiências, tem um comportamento e uma visão bem condescendente e aberta, e quando vai analisar o comportamento dos outros, veste uma toga de juiz meio moralista e conservador, (que eu acho que no fundo você ainda é um pouco) e por isso faz tais análises. Estamos trocando ideias, então eu quero lembrar que eu estou contando o que a Margot me contou, não estive com o marido para apurar, então, as leituras que eu fiz da narrativa foram baseadas nas declarações por ela contadas. Dessa forma, eu não posso distorcer nem colocar nada que não seja estritamente o que ela me relatou, com meu texto literário mais rebuscado. Até os diálogos deles eu faço questão de aferir se eles concordam, para não colocar palavras na boca de quem não disse. Portanto, eu acho que você leu o meu conto, que ainda está na primeira parte, já com uma pré-análise formada. Ou acha que eu estou errado?

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Leon, como escritor, você tem se mostrado um péssimo leitor e/ou intérprete. Ou isso, ou você tem atingido uma época na sua vida em que acha comum ofender aqueles que não se meçam pela régua liberal que tenta impor em seus textos.

Se escrevendo você não entendeu meu comentário, vou tentar desenhá-lo para tentar uma vez mais:

Nunca critiquei a liberdade atingida pelo casal: critiquei a falta de diálogo entre eles que, sim, demonstrava falta de cumplicidade, situação que ficou CLARA, OBJETIVA, CRISTALINA pela necessidade da intervenção de um terceiro para que eles se soltassem. Contra isso não há contestação, está no seu texto, só não vê quem não quer ou quem tem medo de desagradar o autor.

Expliquei, inclusive, que isso é até aceitável, considerando-se que o casal vivia outra realidade (monogamia) e que só após esse pontapé inicial é que conseguiram conversar a respeito, tanto que se deixaram levar e partir da teoria para a prática (que é muitíssimo mais gostosa, sem dúvidas).

Quando eu escrevi “não gostei do final em que o marido, amoroso, apaixonado, protetor, simplesmente visando satisfazer a esposa, praticamente a entregou de bandeja para um praticamente desconhecido, num local ermo, para que se saciassem”, disse o óbvio: marido algum que ama de verdade sua esposa, a entrega de mão beijada para curtir um momento a sós com um desconhecido. Não é uma questão de liberdade, mas sim de segurança. Ser liberal não significa ser imprudente, haja vista que a proteção entre o casal é sempre premissa inafastável, o homem deve sempre proteger sua mulher e não coloca-la em risco desnecessário na mão de um desconhecido. Entender que uma breve convivência ou um jantar regado algumas garrafas de vinho sejam suficientes para ganhar confiança para entrega-la a sós, é literalmente “dar sorte para o azar”, não no sentido sexual, mas no da potencial violência mesmo. Espero que consiga entender isso para o bem da sua própria esposa.

O marido concordar, facilitar um encontro sexual da esposa com terceiro, não significa aceitar que seja mediante risco. Se eles tivessem saído os três para o tal passeio e daí surgido a situação sexual, maravilha! Mas deixa-la a sós com ele, ressalto novamente que é um praticamente estranho, numa praia deserta, à noite, longe de sua vigilância, é temerário, errado, absurdo e não condiz com a atuação de um marido que realmente ama e protege.

Quanto a questão do romantismo, entendo seu ponto de vista, mas não considero o meu errado: liberalismo não se confunde com poliamor. O casal liberal negocia entre si a possibilidade de envolvimento sexual com terceiro, nunca emocional. Já o poliamor não, esse pode envolver tanto o sexual como o sentimento. Seu texto aponta no sentido de que o casal está partindo para a liberação da relação, não abertura para o poliamor. Então, a meu ver, tudo o que seja relacionado ao sentimental, e nisto inclua-se as situações românticas, devem ficar restritas ao casal: passeios pela praia deserta, à noite, sob a luz do luar, não é evento para amante ocasional, mas sim para o casal em si.

Não sei se sou exatamente juiz moralista e conservador, talvez da minha opinião eu seja, mas com certeza serei de qualquer texto seu que passe do crível para o incrível, pois, sendo você um escritor de contos liberais, tudo o que você escrever que deturpe o entendimento real do que seja um casal real, me dá o direito de corrigi-lo. Gostaria de lembrar que idade não é sinônimo de verdade, logo, o fato de você ser um pouco mais “maduro” que eu não torna sua palavra correta automaticamente. Por isso, nosso debate é tão profícuo, pelo menos eu espero que seja.

No mais, continuo curioso com o deslinde da história.

Forte abraço,

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Mark. Você que não entendeu. Desculpe, mas se tratando de advogado, sei que vai usar da retórica para provar sua posição. Eu só tenho a dizer: 1 - A história é essa! Não posso inventar o que não houve. 2 - Você continua "definindo um padrão para o comportamento liberal" e isso não se encaixa na realidade. Poer isso eu disse: Você é muito bom na teoria, mas na prática pouco sabe. Reafirmo. Quando eu cito minha idade e tempo de vida liberal, é apenas para lhe mostrar que eu vi muito mais do que você, nesse ambiente. Não queria que os outros sejam como você acha que deveriam. Se você tivesse escrito: "Achei temerária a atitude do marido de deixar a esposa sozinha com o Milano, um praticamente desconhecido..." eu entenderia que é uma opinião sua. Mas do jeito que escreveu, colocou o crivo do padrão, do julgamento e pior, do que acha que eles deveriam fazer. Ora, meu querido, esse é um casal que agiu assim, e nem eu e nem você podemos fazer nada contra isso. E para encerrar, eu digo, você se precipitou, pois no conto, até onde foi publicado, a esposa e o Milano apenas saíram de mãos dadas para um passeio... O resto são suposições da sua parte. Mas, veja bem, o que eu fico preocupado, é extamente essa preocupação que muitos dos leitores, demonstram ao ler o conto. A maioria toma uma posição de julgar as atitudes, muitas vezes prematuramente, calçados em um padrão de conduta próprio, que só serve para si, não pode ser generalizado para os liberais como um todo. É isso que me incomoda. E o que me leva a afirmar: Quem faz assim, na verdade, tem pouca experiência de vida liberal, e muitas fantasias na cabeça. E isso é a prática e a experiência que me ensinaram. Pouca experiência não é demérito, mas não dá o direito de traçar um padrão que regule e meça os demais. Só isso. Recomendo mais prática e menos teoria. Aguente firme que logo que puder continuo. E prosseguimos.

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Parabéns pelo conto Leon! Também não posso deixar de parabenizar vcs dois (Leon e Mark) pelo excelente debate em alto nível. Ficaria horas aqui lendo e refletindo sobre tudo que falaram.

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Foto de perfil de Beto Liberal

Embora eu não concorde com seu comentário, é muito bom ler você por aqui.

Estava preocupado com seu sumiço e da Nanda.

Espero que esteja tudo bem

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Como vai, amigo?

Estamos trabalhando demais. Começamos um novo negócio em comum e entregue a administração para a minha onça branca, por isso ela também parou de postar.

Mas estamos bem, obrigado.

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Como não se envolver nesse conto o problema não ser corno, mais a intensidade da relação marido é mulher nesse quesito, a entrega um do outro isso sim e a intimidade do casal é isso que eu admiro amigo Leon, sem tem uma nota mil kkkkk

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Obrigado Almafer. Tentando ainda terminar meus outros projetos de livros e roteiros para voltar aos contos. Valeu.

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Conto muito bem relatado,detalhado e tesudo,embora incomode um pouco o fato da mulher sempre precisar da autorização do marido pra poder trepar. Parece que segue uma determinação tácita de que uma mulher ser ativa na sua escolha em ter um caso proibido fosse uma censura - algo muito comum nos leitores mais participantes. Por mais que seja um conto envolvente e prazeroso,não deixa de incomodar a esposa sempre ser guiada pelo marido,como se esse tivesse sempre uma coleira social a guia-la. Foi só um comentário de quem observa o perfil de muitos por aqui e suas preferências.

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Astrogilldo, uma honra ter o seu comentário aqui. Mas eu acho que você interpretou este caso de forma equivocada. A esposa não fez a escolha de ter um caso proibido. É o contrário. Parece ser um caso consentido. E apenas mostra a descoberta dela, de que ela passa a admitir a vontade, e ao perceber que o marido não se opõe (ela não quer magoar o marido) resolve brincar um pouco mais. Mas, já que você tocou no assunto, aproveito: A coleira social existe, o machismo, é uma grande constante nos comportamentos da nossa sociedade, inclusive entre casais dito liberais, e mulheres e homens reproduzem esses traços, na maioria das vezes, sem perceber o quanto eles são retrógrados e cerceantes. Mas, como sabe, eu estou contando o caso da Margot, e essa foi a narrativa que obtive da história. Não se trata de um personagem que eu "invento" para contar uma história criada, é o que ela me relatou, de sua relação, que eu estou transformando em conto. Se você observa o perfil de muitos autores, deve saber que eu escrevo histórias com base real ou contada por outro. Assim, me mantenho fiel à essência do que me foi relatado. Muito obrigado por ter vindo ler e comentar. Sempre é uma forma de termos um feedback de bons leitores.

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Mas é isso Leon:a preferência por aqui vai de encontro ao relato,ou seja,a mulher sendo liberada e autorizada,e não sendo condutora do próprio destino em ter seu caso independente e seguindo seus institutos e vontades. Estou comentando sobre o prazer social em ver uma mulher sendo conduzida ao prazer diante de um aval masculino,como se o homem tivesse sua autoridade ratificada ao guiar a mulher e determinar o prazer com a assinatura dele,ganhando o respeito de todos.

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Astrogilldo, sinceramente, acho que a sua análise até é muito interessante, mas revela uma expectativa, talvez, da sua parte, de encontrar algo diferente, o que acho muito pouco provável nestes contos do site. Nem acredito que exista na cabeça da maioria, sejam autores, sejam leitores, essa visão tão "sofisticada" como você diz. "o prazer social em ver uma mulher sendo conduzida ao prazer diante de um aval masculino, como se o homem tivesse sua autoridade ratificada ao guiar a mulher e determinar o prazer com a assinatura dele, ganhando o respeito de todos.". Olha, vai me me desculpar, mas você foi "intelectualizar" demais, onde acho que existe "intelectualização de menos", ou seja, o povo aqui está em busca da safadeza, do sexo, do corno, da traição, como inspiração para suas fantasias, e muito pouco preocupado com tais sutilizas de análise e leitura do comportamento social de homens e mulheres. Acho que você não está errado, mas elevou tanto o nível da análise, que aposto que a maioria nem vai entender o que se está discutindo. Mas é válida a sua colocação. Interessante essa visão.

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Foto de perfil de Beto Liberal

Astrogildo.

Compreendo seu incômodo, porém essa e uma realidade da nossa sociedade machista paternalista.

As mulheres são criadas desde a sua infancia para se preservar, se cuidar e ser obediente ao marido que deve ser o chefe, o provedor.

Quebrar esse paradigma não é uma coisa simples, e apenas casais diferenciados com um nível de compreensão respeito e cumplicidade fora dos parâmetros alcança esse nível de liberalidade no relacionamento.

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É isso aí,Beto,de certo modo,os relatos seguem essa cultura. De fato,o que vc falou interfere no conteúdo das narrativas.

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No meu relacionamento, em determinado momento eu falei para minha companheira que ela devia ter outras experiências, já que eu fui seu único homem, (até então).

Ela achou absurdo e ficou muito brava comigo.

Anos depois, no tempo dela, ela se soltou mais, e depois de muita conversa e convencida que eu encarava aquilo com naturalidade, ele resolveu experimentar uma aventura. Gostou da brincadeira e teve vários outras aventuras e dois amantes por um bom tempo

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Foto de perfil de Yumi Submissa

Deliciosa introdução para um conto que promete ser muito bom.

Venha ler meus contos

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Foto de perfil de Amandha CD Putinha Sul de Minas

Que delíciaaaaa... que tesão... se libertar das regras... soltando o fogo... que marido incrível...

Tenho certeza que ele vai amar ser corno...

Leon, você é incrível... amo seus relatos... seguirei sempre.

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uia.... conto novo, esse primeiro capitulo foi bem bacana, nos apresentou muito o casal, o próximo com certeza vai vir com muito mais ação, esse já foi excitante os próximos então com certeza vão ser demais... muito legal Leon

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Valeu Neto. Está complicado ter tempo para me dedicar aos contos. Mas aos poucos sai alguma coisa. Abraço.

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Listas em que este conto está presente

Jão do Sax
Mix da sexualidade humana