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Eu fiquei em choque com aquilo. Nunca imaginei que ela era virgem. Stella era uma mulher linda, com certeza já foi cobiçada por muitas pessoas. Ela era do tipo de mulher que chamava a atenção mesmo sem querer: alta, olhos verdes, cabelos longos, corpo escultural. O rosto lindo, mesmo sempre usando o cabelo tampando um pouco dele, dava para ver que ela era linda.
Karla— Lala, você ainda é virgem?
Stella— Tecnicamente, não, mas nunca fiz isso com ninguém, só sozinha.
Karla— Acho que entendi.
Stella— Depois te explico, mas agora você poderia voltar a fazer o que estava fazendo, por favor? 🤭
Karla— Com certeza, amor. 🤭
Dei um beijo nela e fui descendo meu rosto até ele ficar de frente para sua menina novamente. Tirei sua calcinha devagar, comecei a beijar suas coxas, levando minha boca em direção à sua menina. Lambia entre sua coxa e sua virilha, assoprei em cima da sua menina, e ela gemia gostoso e se contorcia na cama. Fui para sua outra coxa, beijei, lambi e fui em direção à sua menina novamente. Lambi sua virilha e passei a língua devagar em cima da sua menina; ela gemeu alto com o toque da minha língua no seu íntimo.
Voltei a lamber e senti sua menina se abrindo na minha língua. Comecei a lamber mais forte e mais rápido, ela gemia descontrolada. Passei a chupar e lamber só seu clitóris, e ela começou a tremer. Foquei meus carinhos ali, ela levantou seu tronco, eu levei meus braços por baixo de suas coxas e prendi-as com eles. Comecei a sugar seu clitóris entre meus lábios, às vezes soltava e usava minha língua em movimentos circulares.
Senti o primeiro espasmo do seu corpo; ela apertou suas pernas me prendendo entre elas, começou a gemer muito alto. Logo os gemidos se tornaram gritos e depois eu só ouvia ela arfar. Senti seu mel pingar nos meus seios, movi minha boca para a entrada da sua menina e fui sugando e lambendo cada gota.
Logo senti seu corpo relaxar, ouvia sua respiração pesada. Soltei suas pernas e subi meu corpo até meu rosto ficar de frente para ela. Eu queria muito poder olhar nos seus olhos naquele momento, mas a falta de claridade não deixava. Ela levou uma mão até meu rosto e fez carinho; eu a beijei.
Stella— Eu amo você. Essa foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Essa noite fez tudo valer a pena!
Karla— Eu também te amo muito e foi incrível, mas a noite não acabou.
Eu estava com muito tesão, eu precisava gozar. Eu levantei, peguei sua perna e levantei um pouco, passei a minha entre as suas e desci o meu corpo, ajoelhei-me encaixando entre suas pernas. Quando senti que minha menina encostou na dela, fui movendo os quadris até sentir que o encaixe ficou perfeito.
Abracei sua perna levantada e comecei a me esfregar nela. Eu sentia sua menina quente e molhada na minha. Comecei a esfregar mais rápido, já ouvia seus gemidos. Comecei a beijar seu pé, chupar seus dedos e movimentar meu tronco, fazendo o contato das nossas meninas ficarem cada vez melhor. Eu gemia, chupava seus dedos e sentia meu orgasmo cada vez mais perto. Ela já gemia muito alto e falava algumas palavras desconexas. Eu aumentei ao máximo os movimentos e senti meu orgasmo explodir. Ela gozou mais uma vez e nossos líquidos se misturaram entre nossas pernas.
Meu orgasmo foi muito intenso; acabei perdendo minhas forças e meu corpo dobrou em cima da sua perna que eu tinha entre meus braços. A gente ficou ali com as pernas cruzadas, sentindo os espasmos uma da outra. Assim que me recuperei um pouco, tirei minhas pernas do meio das dela e levei meu corpo para deitar ao lado dela.
Ficamos ali nos recuperando, trocando carinho e muitos beijos. Eu estava viciada no beijo dela; nunca me senti tão feliz em toda a minha vida. Tirando o nascimento da Sophia, aquele era meu momento especial preferido. Eu estava amando e a mulher que eu amava estava ali do meu lado me enchendo de beijos depois da gente fazer amor.
Ficamos ali mais um tempo e ela resolveu ir tomar um banho. Eu perguntei se podia ir com ela, mas ela não deixou, pediu para eu esperar. Eu não forcei a barra porque não queria tocar no assunto da cicatriz, já que prometi a Liandra que não o faria.
Fiquei ali deitada pensando em como eu estava feliz por estar com Stella. Mesmo sem merecer, eu tinha ela comigo novamente e, dessa vez, era muito melhor. Estávamos juntas de verdade; eu não iria estragar tudo dessa vez. Eu iria fazer de tudo para fazer dela a mulher mais feliz do mundo.
Logo ela saiu do banho e eu fui tomar um banho também. Ela me arrumou uma toalha, me deu um short de lycra e uma camiseta para eu vestir. Quando retornei, ela estava na cama já vestida com uma camiseta longa. Eu já fui direto para a cama e me juntei a ela, dando um beijo na sua boca.
Karla— Então, gostou?
Stella— Amei!!! Só não vamos fazer mais agora porque preciso conversar com você.
Karla— Claro, mas me responde antes uma coisa: por que nunca tinha feito isso com ninguém?
Stella— Por falta de tempo, por não achar a pessoa certa, porque simplesmente não aconteceu. Bom, quase aconteceu uma vez com Liandra, mas acabou que não rolou porque, em vez de tesão, tivemos uma crise de risos.
Karla— Como assim? 🤔
Stella— Vou te contar tudo com calma, mas sem muitos detalhes. Eu me masturbo desde nova, acabei perdendo meu hímen por causa disso. Me entusiasmei com um brinquedo da Liandra e ele se foi kkkkk. Eu já vi filmes e vídeos, e Liandra me explicou muita coisa; me emprestou alguns brinquedos dela, era minha mentora sexual kkkkk.
Mas eu só sabia em teoria e queria experimentar na prática, e ninguém melhor que minha amiga e mentora para eu ter minha primeira experiência. Ela não queria de jeito nenhum porque ficou com medo de estragar nossa amizade, mas eu insisti e ela topou. Mas na hora que a gente foi se beijar, não conseguimos; começamos a rir e tivemos uma crise de risos, e não rolou. Aí desisti e fiquei esperando acontecer naturalmente. Bom, só foi acontecer hoje.
Karla— Mas você não ficou com ninguém esse tempo todo?
Stella— Sim, fiquei de beijos, mas não teve ninguém que me deixasse com vontade o suficiente ou confortável o suficiente. Sei lá, eu acho que era para ser você mesmo e amei que tenha acontecido com você.
Karla— Eu também amei. Você não teve o azar que eu tive, mas deixa para lá. O que queria conversar?
Stella— Bom, eu queria saber exatamente o que a psicóloga falou que você tem, se é que posso saber.
Karla— Bom, ela explicou muita coisa, mas resumindo: eu tive um trauma psicológico no dia que li aquelas mensagens supostamente suas e de Gustavo. Ela disse que, provavelmente, por eu estar em uma luta interna de sentimentos, porque eu sentia sua falta, mas não queria terminar com Gustavo, eu estava com o psicológico meio frágil. Quando eu li as mensagens, foi um baque forte e eu surtei. Meu cérebro, naquele momento, resolveu agir e inconscientemente resolveu me proteger do que me fazia mal, ou seja, naquele momento era você. Então, dali para frente, tudo que se referia a você era ruim, era perigoso, era mal. Eu não conseguia raciocinar como qualquer pessoa faz normalmente; eu só sentia ódio de você. Eu não pensava, não via mais ninguém; eu só te odiava.
Stella— Eu falei muito de você para meu psiquiatra e depois para meu psicólogo. Os dois acharam que você tinha algum problema, que uma pessoa normal não agiria como você, uma pessoa boa e do nada se tornava alguém agressivo. Por isso, falei para você procurar ajuda.
Karla— Olha, para ser sincera, eu não entendi perfeitamente ainda, mas sei que esse problema é real e eu vou fazer de tudo para ele nunca mais voltar.
Stella— Sabe por que eu não falava com você ou te olhava quando voltei?
Karla— Eu achava que era porque você não gostava de mim ou porque você tinha medo de mim, coisa que você provou depois que não tinha nada a ver.
Stella— Foi minha psicóloga que pediu. Ela disse que era para eu evitar isso até eu saber o que você realmente tinha, se é que você tinha algo mesmo. Mas aí você me pareceu tão de boa que eu achei que você não tinha nada e resolvi devolver suas coisas e tentar recuperar sua amizade. Mas aí deu no que deu.
Karla— Eu acho que eu estava mais de boa porque você me ignorava e porque Layla me deu conselhos e me deixou mais tranquila em relação a você. Até o lance dos projetos ativar o gatinho e eu surtei de novo.
Stella— Você acha que isso ainda pode acontecer?
Karla— Eu não sei, mas essa noite me deixou bem mais confiante de que isso vai ficar de vez no meu passado e vou ter uma vida normal daqui para frente.
Stella— Por causa do tapa que a menina te deu e pelo ciúmes?
Karla— Sim, exatamente, mas principalmente por causa do ciúme que senti em ver você supostamente beijar outra garota. O tapa, com certeza, foi algo que podia me deixar com muita raiva, mas não envolvia sentimentos. Agora, ver você dançar com outra pessoa, ver ela buscar seus lábios para beijar, envolveu muito sentimento e sentimentos por você, que era o gatilho para meus surtos. E eu não passei nem perto de surtar. Em nenhum momento pensei em ir lá brigar nem nada; eu tinha consciência de que aquilo ali, apesar de doer porque eu te amava, era algo normal. Eram duas mulheres solteiras e eu não podia fazer nada para impedir; eu só não queria ver porque doeu e eu quis sair dali.
Stella— Eu fiquei com muito medo quando te vi saindo às pressas. Achei que tinha ficado com raiva de mim porque Layla tinha me falado que você teve um lance com aquela garota. Eu já estava meio preocupada e por isso pedi para Liandra ir te procurar. Fiquei até mais tranquila quando você voltou e Liandra contou o que tinha acontecido e você parecia calma. Por isso aceitei dançar com ela quando ela insistiu, mas quando não te vi, eu realmente fiquei muito preocupada e por isso saí correndo atrás de você.
Karla— Eu fiquei duas vezes com aquela garota. Foi quando Layla viajou para a França. Uma vez a gente só ficou e outra vez a gente passou a noite juntas, mas só isso; nem conversamos direito depois.
Stella— Eu não sabia. Layla não deu detalhes e como o nosso beijo foi algo assim rápido e meio que por causa das emoções do momento, eu não achei que você gostava de mim.
Karla— Mas eu gosto, e gosto muito. Eu não parei de pensar naquele beijo. Na barraca, minha vontade era te beijar de novo, mas fiquei com medo de mais uma vez estragar tudo.
Stella— Tudo acontece na hora certa, mas se você tivesse me beijado, com certeza a gente não teria dormido tão cedo. kkkkk
Karla— Se eu soubesse, teria feito isso. 🤣 🤣
Stella— Bom, tem mais uma coisa que eu queria te perguntar: você já viu minha cicatriz?
Karla— Na verdade, eu vi, mas muito rápido. Nem percebi que era uma cicatriz, mas Liandra viu na hora e pediu para eu não tocar no assunto com você.
Stella— Liandra é uma boa amiga, mas eu não escondi porque tenho vergonha ou algum trauma por causa disso. Na verdade, eu até gosto dela; me deixa com cara de má. 🤭
Karla— kkk entendi, mas por que escondeu então?
Stella— Porque minha psicóloga pediu para eu evitar qualquer coisa que pudesse te levar a lembrar do passado. Ela disse que, como achava que você tinha algum problema psicológico, mas não sabia qual era, era perigoso certas coisas.
Karla— Deixa eu adivinhar: eu que te machuquei e não sabia, né?
Stella— Sim, mas não quero ouvir um pedido de desculpas seu. Sério mesmo, Ká, já passou. Mas quero te mostrar uma coisa que escondo de você e, se vamos ficar juntas, eu preciso mostrar. Porém, para mostrar, tenho que falar sobre a cicatriz. Promete que não vai ficar se desculpando?
Karla— Agora fiquei curiosa; está bem, prometo, mas acho que já sei: foi no dia do banheiro, só pode, porque não tem como ser em outro lugar.
Stella— Sim, foi no banheiro. Eu bati a cabeça no lavatório quando você me empurrou. Deu um corte feio e ficou uma cicatriz, mas nem é grande.
Karla— Eu sinto muito, amor. 😔
Stella— Tudo bem, já passou, mas para tampar essa cicatriz eu tive que fazer uma coisa.
Eu fiquei olhando e ela se levantou um pouco e, quando vi o que ela estava fazendo, meu queixo caiu na hora!!! Eu mal podia acreditar no que via; eu nunca percebi, nunca sequer imaginei o que meus olhos viam.
Continua…
Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper