O Jardineiro - parte 2

Um conto erótico de P Cortez
Categoria: Homossexual
Contém 2382 palavras
Data: 16/10/2023 08:43:46
Última revisão: 17/10/2023 13:12:33

O Jardineiro – parte 2

Roberto andava viciado em masturbação e pornografia. Marisa mal olhava para ele, ou para suas necessidades. Apesar de terem um casamento muito bom, em muitos aspectos, Roberto sentia falta de sexo e afeto, não necessariamente nessa ordem. Masturbação e pornografia resolviam, de maneira sofrível, a parte do sexo, mas Roberto sentia uma necessidade crescente de intimidade física. Depois de uma visita aos sites de pornografia, ele havia se especializado em vídeos amadores de sexo anal.

Vez por outra, ele via vídeos diferentes, de trios ou de orgias. Um desses vídeos de orgia que ele viu era bissexual, e ele assistiu pela primeira vez, com muito interesse, um homem chupando outro homem que chupava uma mulher, enquanto um outro, ao fundo, debruçado sobre um sofá, era enrabado por outro homem.

Vídeos de trios com dois homens e uma mulher, onde ocorria alguma intimidade entre os homens, passaram a subir nas suas preferências. Também passou a assistir, vez por outra, vídeos de travestis de sendo fodidas, de preferência de lingerie.

Ele sentia uma certa vergonha desses gostos, e tentava voltar a focar nos vídeos anais amadores, mas de vez em quando precisava se masturbar com a excitação extra que esses vídeos proporcionavam. Nunca tivera nenhuma fantasia com homem, e não entendia muito por que gostava destes vídeos, mas era evidente que gostava, e ele não estava interessado em analisar isso, só queria curtir o tesão que lhe davam.

Naquela manhã, quando se deu conta de que estava desfilando pelado para o jardineiro, ele primeiro se envergonhou, mas depois sentiu uma enorme excitação. Se pau voltou a ficar muito duro, e ele não poderia se levantar para buscar um short. Cobriu-se com uma camiseta e chegou sua cadeira mais para dentro da mesa, para ocultar a tenda que se formara. Depois de uns goles de café e admirar a natureza da sua varanda, ele estava novamente centrado, embora ainda excitado. Chamou Isaías para um café, e achou Isaías bastante acabrunhado.

Achou também ter visto um enorme volume no short do jardineiro quando ele se sentou, mas foi rápido, não poderia ter certeza. Mas curtiu ficar imaginando que o jardineiro estava de pau duro por tê-lo visto nu, e isso o deixou ainda mais excitado. A chegada da sua mulher, toda cheirosa, e seu olhar de reprovação pela sua nudez (embora não tivesse chegado a ver que ele estava de pau duro e, possivelmente, o jardineiro também), fez com que ele tivesse que pegar o celular para disfarçar o seu tesão.

Isaías aproveitou, se levantou e se retirou. Tão logo ele se virou de costas, Roberto levantou-se, escondendo sua ereção, e entrou em casa. Voltando-se ligeiramente para trás, pôde perceber que Isaías observava furtivamente sua movimentação.

Da janela do seu quarto, no segundo andar, pôde ver que Isaías se dirigia a um canto ermo do terreno, e perdeu-o de vista. Foi para o banheiro e, subindo num banco, conseguiu ver pela janelinha que Isaías estava agachado atrás de uma moita. Ele estava um pouco distante mas, pela movimentação dos braços, Roberto percebeu que ele estava se masturbando, e ficou muito excitado observando a cena. Depois de uns minutos, pode ouvir um gemido ao longe, e então Isaías se levantou para se limpar e guardar o pinto no short. Roberto pôde então contemplar, pela primeira vez, o pau duro de um outro homem ao vivo.

Um belo pau, não ficava nada a dever ao seu próprio, que sempre lhe disseram ser grande e belo. Era um pau mulato, cafuçu. Acabara de gozar, mas ainda estava mito duro e empinado. À distância parecia grosso. Roberto sentiu um arrepio na espinha, e se masturbou freneticamente, sem descer do banco, gozando na parede de azulejos do banheiro.

Roberto agora tinha quase certeza que seu desfile matinal havia provocado o tesão do jardineiro, e isso o deixava estranhamente excitado. “Será que o Isaías é viado? Nunca deu pinta, é casado, filharada... Bem, eu também sou casado e bati uma punheta vendo ele se masturbar, então estamos quites”.

Roberto passou então a provocar o jardineiro. De início, quase sem intenção, mas logo se tornou um excitante esporte. Sempre que o jardineiro estava, ele desfilava pela casa com suas cuecas mais sexys. E como, no tempo que eles ainda faziam sexo, sua mulher era meio fetichista, ele tinha várias cuecas sexys, apertadas e mínimas. Tinha até uma tanga fio-dental masculina, mas essa ele não tinha coragem de vestir nem para sua mulher, quanto mais para o jardineiro.

Agora ele sempre tomava café na varanda, de cueca, fingindo não se dar conta da presença de Isaías. Exibia seu pau semiduro dentro da cueca, e frequentemente se abaixava para brincar com o gato, ou pegar alguma coisa, exibindo seu rabo para o jardineiro. Essas brincadeiras o deixavam muito excitado e, tão logo sua mulher saía, ele corria para se masturbar.

Começou a ver mais filmes bi com mais safadeza entre os homens, e assistiu seu primeiro vídeo gay, para o qual gozou copiosamente, deixando-o um pouco assustado. Não se imaginava comendo e, muito menos, dando para um homem, e não entendia bem porque aqueles vídeos ou a brincadeira com o jardineiro o excitavam tanto, mas o fato é que o faziam, e estava tudo bem. Ele não tinha outra vida sexual senão aquelas punhetas, e não achava que estava fazendo nada errado. Mas, por via das dúvidas, deixou os vídeos gay de lado, ao mesmo tempo que sua nova preferência recaía sobre filmes de cross-dressers ou femboys sendo enrabados de lingerie.

Ele começou também a imaginar como seria o jardineiro pelado. A piroca ele já tinha visto, mas como era o corpo dele? A bunda? Teria pelos? Tinha barriga? Isaías era um mulato grande e corpulento, sem parecer ser gordo. Trabalhava sempre com camisetões e bermudões ou calções, que pouco deixavam ver do seu físico, além dos seus braços e pernas fortes e quase sem pelos.

No site de pornografia a imagem de um vídeo chamou sua atenção, um mulato comendo um cara bem branco, cujo título era ‘arregaçado pelo cafuçu’. Pelos próximos dias, foram punhetas e mais punhetas vendo vídeos de mulatos e negros enrabando brancos. Gostava de vídeos safados, sem violência, fodas onde a paixão predominava sobre o poder. Não se imaginava querendo foder ou ser fodido por um mulato ou um negro, mas aqueles vídeos, somados com a provocação ao Isaías, lhe proporcionavam punhetas memoráveis.

Gradualmente, em sua excitação, Roberto foi perdendo a sutileza, e Isaías agora estava seguro de que seu patrão estava se mostrando para ele. Achou engraçado, porque ele não sentia atração por homem, e seu Roberto parecia um cara muito macho também, apesar das calcinhas que ele usava (foi assim que a cozinheira Tina, com uma risadinha, se referira às cuecas do patrão que estavam secando na corda), e dessa mania recente de mostrar o rabo. Em sua simplicidade, Isaías não refletia sobre o que podia estar acontecendo, nem se era “coisa de viado”. Mas crescia dentro dele uma certeza de que era só uma questão de oportunidade até ele meter a rola naquele rabo.

E a oportunidade chegou na próxima vez que dona Marisa se afastou de casa por uma semana. Roberto e Isaías tiveram que dar conta do jardim e do pomar sozinhos, passaram muitas horas trabalhando juntos, e uma grande camaradagem se desenvolveu entre eles. Roberto ainda dava seu showzinho ao acordar, mas nestes dias a tensão sexual entre eles diminuiu, enquanto trabalhavam arduamente para encantar a dona do jardim em seu retorno.

Para dar conta de tudo, Isaías veio trabalhar meio período no sábado, e Roberto colocou carne e linguiça na brasa para eles “fecharem com chave de ouro” o trabalho. À uma da tarde Isaías acabou o serviço, e ambos começaram a tomar cerveja com cachaça, enquanto Roberto acendia o fogo para assar as carnes. Roberto havia calculado mal o tempo, e depois de pelejarem um tempão para acender o fogo, duas horas depois eles haviam consumido meia garrafa de cachaça, várias cervejas, nenhuma carne, e estavam bastante alegres.

Isaías fez uma brincadeira com as linguiças, bastante grossas: - “Lá em casa a patroa gosta de linguiça ainda mais grossa”. Roberto não pôde evitar olhar para a rola de Isaías, que nesse momento estava flácida em seu bermudão, e sentiu um arrepio percorrer a sua espinha, e terminar no seu cuzinho, que deu uma piscada demorada. A tensão sexual voltou a se instaurar entre eles.

As carnes começaram a ficar prontas, e eles ficaram comendo de pé, direto da táboa que havia ao lado da churrasqueira, bebendo e conversando, com muitas piadas de linguiça e usos de duplo sentido da palavra carne. Roberto não conseguia evitar que seu olhar, de vez em quando, se dirigisse à rola de Isaías, encontrando-a a cada vez um pouco mais intumescida sob a bermuda. Isaías percebia os olhares do patrão, e fingia que não se dava conta, continuando a conversa. Mas ele percebia seu pau crescendo com a atenção recebida, e se perguntava onde aquilo ia parar.

Quebrando a tensão do momento, Roberto tomou um grande gole de cachaça e caminhou em direção à piscina. Deteve-se antes de mergulhar e tirou o short, ficando apenas com uma minúscula cuequinha azul-clara. Estava bastante alto pela bebida, e um mergulho ia lhe cair bem. Conseguiu reunir suficiente lucidez para dar um mergulho estiloso e atravessar a piscina por baixo d’água. Emergindo na outra borda, acenou para Isaías, chamando-o. – “Deixa de cerimônia, Isaías, aproveita que a patroa não está”.

Isaías não se fez de rogado. Dirigiu-se para o chuveiro ao ar livre ao lado da piscina, para tirar o suor do serviço antes de entrar na água. Perto do chuveiro havia um cabide. Isaías tirou a camisa e a pendurou. Abriu a água farta do chuveiro. Pareceu hesitar um instante e então tirou cuidadosamente a bermuda, depois a cueca, e as pendurou ao lado da camisa, entrando no chuveiro pelado. Roberto estava encantado de finalmente poder contemplar o corpo de Isaías. E que corpo!

Isaías era todo forte e duro, sem músculos aparentes, e grande. Braços e pernas largas, uma bunda redonda e proeminente. Pouquíssimos pelos, mas com uma pentelheira densa, que subia por um caminho da felicidade até o umbigo. Seus bagos não eram enormes, mas pareciam cheios e pesados. Seu pau, que inicialmente repousava sobre o saco, rapidamente endureceu enquanto Roberto o admirava despudoradamente. E era grande, mas não era maior do que o dele, embora fosse seguramente mais grosso. E era escuro, não circuncisado. A cabeça saía para fora da pele à medida que ele endurecia.

Isaías parecia querer dar o troco para os showzinhos do patrão, e demorou-se no banho, lavando-se e exibindo todos os detalhes do seu corpo. Roberto não se importava com a demora. Seu pau também estava muito duro dentro da cueca, e ele estava tomado de uma imensa energia erótica. Ele nunca havia pensado direito sobre isso, mas ele sabia que estava prestes a fazer sexo com outro homem, seja lá como for isso. Passou pela sua cabeça se ele preferiria comer ou ser comido, mas, olhando o macho ereto e másculo se banhando, começou a se dar conta que seu destino já estava bem traçado, e teve um arrepio.

Desligando o chuveiro, Isaías sacudiu o excesso de água, fazendo com que seu pau batesse pesado contra as suas coxas. Novamente, Roberto sentiu um arrepio na coluna. Isaías pulou a cerquinha que separa o chuveiro da piscina, abrindo as pernas e proporcionando a Roberto uma visão deliciosa de suas partes íntimas e seu membro intumescido.

Isaías entrou na água, e nadou até Roberto, que estava de pé próximo à borda, com água na altura de seus mamilos. Ficou de pé bem próximo e colocou sua mão no ombro de Roberto, que achou que ia ser beijado, e pensou que não estava pronto para isso, e que provavelmente não queria! Roberto entrou em pânico, e percebeu que não havia considerado adequadamente a situação na qual tinha se metido.

Mas, em vez de beijá-lo, Isaías tomou-o pelos dois ombros e virou-o, fazendo que ele ficasse de costas para ele. Antes que Roberto se recuperasse da surpresa, Isaías abaixou sua cueca até as suas coxas, encostou o pauzão no seu rego e deu um abraço arrochado em Roberto, apertando-o com seus braços e pressionando o púbis contra a sua bunda.

Se Roberto tinha alguma dúvida se ele realmente desejava aquilo, ela desapareceu no momento em que ele sentiu aquele pedaço de carne pulsante, quente e rígida alojar-se em seu rego, contrastando com a frieza da água. Ele sentiu um calor irradiar-se de sua bunda até o seu peito, sentiu-se derreter naqueles braços másculos que o apertavam, e rebolou timidamente sua bunda contra aquele membro duro, sentindo a sua masculinidade se esvair no abraço terno e erótico de Isaías. Ele desejava se entregar àquele macho.

Mas falar é fácil... Apesar do enorme desejo que sentia de se entregar ao Isaías, não fazia a menor idéia de como era isso. Ele realmente não havia considerado plenamente a situação em que se metera, atiçando seu jardineiro. Sim, ele havia assistido pornografia gay. Mas os vídeos mostravam só homens fodendo, e não como eles chegavam lá.

Ele se sentia paralisado, sem saber como agir. Queria levar sua mão para trás e pegar aquele membro que se esfregava em sua bunda, mas teve vergonha. Mesmo recebendo o abraço de um macho excitado que esfregava o caralho contra a sua bunda, ele achava que seria muito gay pegar no pau do parceiro, sem que ele pedisse.

Roberto decidiu então acabar de tirar a cueca, que estava arriada no meio de suas coxas, mas Isaías deteve suas mãos, e sussurrou com a voz grave e excitada no pé de sua orelha, enquanto esfregava a jeba em sua bunda: - “Mulherzinha de calcinha...”.

A frase provocou um novo arrepio em Roberto, que pensou em protestar, mas percebeu a futilidade. Suas cuecas pareciam, de fato, mais com calcinhas do que com cuecas e, quanto a ser mulherzinha, bem... seu rebolado cada vez menos sutil contra aquela piroca dura, e os gemidos um tom acima que volta e meia saíam de sua garganta pareciam confirmar o interiormente ele já sabia, sem admitir: sua vontade de ser a fêmea daquele macho rústico.

(continua....)

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Comentários

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Passo a passo, gesto a gesto, os fatos vão eroticamente acontecendo e prendendo o leitor numa viagem muito boa, gosto disso num texto. Tento fazer isso nos meus também, gosto de que os fatos narrados façam sentido. Tô Gostando rapaz!

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Caralho! Essa parte superou as expectativas. Apesar de ainda não ter consumado, ficou ótimo.

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Pqp. Que conto gostoso

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Li seus contos. Gostei. Parecem sinceros e pessoais, baseados em experiências vividas.

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Se você soubesse...rs

Obrigado pelo elogio!!

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Que delícia, era praticamente inevitável depois de tanta provocação. Tomara que não seja só uma foda e nada mais, espero que a carência de ambos, que a princípio são héteros, proporcione boas situações para os dois, não digo amor nem romance mas uma boa brotheragem com tudo que tiverem direito e não haja a preocupação de quem vai dar e quem vai comer, de preferência que role TUDO e aí sim o bicho vai pegar e todo mundo fica feliz e satisfeito. Vamos em frente. Por favor não demore.

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:-*

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