- Nara pare e pense um pouco, nós já tivemos nossas diferenças, já tivemos altos e baixos em nosso casamento, você teve aquela fase super difícil da depressão, ficamos juntos e superamos, eu te decepcionei e você me perdoou, agora está ao contrário, você está me magoando demais, eu estou relevando um monte de coisas, só para não brigarmos, para tentar manter a harmonia em nosso casamento, eu só quero viver em paz junto com você e nossos filhos, até eles você andou deixando de lado, tem deixado eles com a minha mãe ou com a sua porque tem algum treino específico ou algo do tipo, você nunca fez nada parecido, sempre colocou os dois na frente de tudo, mas agora está deixando eles de lado por causa de um esporte e principalmente para não desagradar sua amiga e o namorado dela.
Ela não me olhava, só chorava de cabeça baixa.
Continuando...
- Nara eu te amo muito, amo tanto que chega a apertar o peito só de imaginar ficar longe de você, mas se você continuar com essas atitudes e com essas novas prioridades, não sei até quando eu vou aguentar, agora eu vou tomar um banho e tentar dormir um pouco, pense bastante no que eu te falei, pense e veja onde está errando e que pode mudar, pensa em tudo, amanhã cedo quando eu acordar se você estiver aqui ainda, acredito que estará disposta a manter nosso casamento, está nas suas mãos a decisão do rumo que vamos dar a nossa vida e a nossa família, boa noite.
Fui tomar um banho rápido, eu queria tentar dormir o máximo possível, ela ficou na sala, quando eu saí do banho, resolvi ir tomar um copo de água, eu estava no corredor e escutei ela falando ao telefone, peguei somente uma pequena parte da conversa.
- Não amiga, ele não fez nada comigo, nós somente discutimos um pouco, claro que não me bateu, ele não seria capaz disso, mas ele falou coisas que me machucaram muito, ele me deu um ultimato, vou ter que tomar uma decisão, na verdade algumas decisões, não dá para falar por telefone, fica tranquila não precisar vir não, eu estou bem sim, vou te mandar uma foto, ele deve estar saindo do banho, amanhã conversamos mais. Pode deixar se precisar eu ligo sim, beijos.
Quando ela desligou eu fiz barulho na porta e fui a cozinha, voltei para o quarto e não falei mais nada com ela.
Fiquei deitado um tempo, mas não conseguia dormir, depois de um tempo ela entrou no quarto separou seu pijama e foi tomar um banho, eu fiquei na expectativa de onde ela iria dormir, demorou bastante tempo no banho e quando saiu veio até a cama, pegou seu travesseiro e foi dormir no quarto dos meninos, fiquei muito chateado, ela e seus amigos que fazem a cagada e eu que estava saindo de ruim naquela história toda, mas não iria mais falar nada, iria esperar qual decisão que ela iria tomar.
No outro dia quando acordei já era quase meio dia, era Domingo e ela não estava em casa, com certeza tinha ido para a casa da sua mãe buscar os meninos ou passar o dia por lá, fiquei em casa esperando alguma notícia, mas não rolou nada.
No final do dia, me arrumei e fui trabalhar, lá chegando eu estava tentando me concentrar o máximo possível, mas estava difícil, eu estava escalado para trabalhar com dois novatos, uma moça e ou rapaz, eles eram bem legais, mas não tinha nenhuma intimidade para poder conversar, eu queria mesmo que a Ester tivesse por lá, mas ela estava de férias. Foi uma noite angustiante, meu horário do plantão era até às sete da manhã, seu saísse bem rápido conseguiria chegar em casa antes dela sair para o trabalho, mas aconteceu uma emergência e acabei saindo mais de nove da manhã, parecia que tudo estava conspirando contra.
Cheguei em casa, e fui olhar as coisas no seu guarda roupa e no dos meninos, aparentemente estava tudo por lá, agora era esperar o final do dia para ver qual seria a sua decisão.
Fiquei em casa o dia todo, nem na academia eu fui, não estava legal, estava muito ansioso, queria resolver aquela situação o mais rápido possível.
No meio da tarde recebi uma ligação de um número privado, só atendi na terceira tentativa da pessoa, atendi e fui perguntando quem era rapidamente.
- Alô, oi Wagner é o Leonardo, está podendo falar agora? Precisamos conversar! Gostaria de podermos nos encontrar pessoalmente, não é assunto para falarmos ao telefone.
Ele era a última pessoa que eu esperava que fosse me ligar, imaginei que meu sogro ou minha sogra entrassem em contato, mas não ele, isso era muita afronta, fiquei muito nervoso, mas ainda sim tentei me controlar ao máximo.
- Oi Leonardo, eu até posso falar, me desculpe, mas não tenho que conversar nada com você, não temos nenhum assunto a resolver.
- Temos sim, temos muitas coisas, mas como você está sendo infantil vou falar aqui mesmo. como que você pode exigir que sua mulher se afaste da minha namorada e ainda exigiu que ela parasse com a academia? Não fizemos nada para você agir assim, você está parecendo uma criança birrenta. Fala pra mim o que fizemos, se você me der uma justificativa que seja verdadeira eu mesmo dou um jeito delas não se encontrarem e cancelo o nome dela na academia.
- Leonardo, como te disse, meu assunto é somente com minha mulher, temos nossos problemas a serem resolvidos e somente nós dois que vamos resolver e eles não dizem respeito a ninguém mais.
- Wagner deixa de bobagem, você ficou ofendido com uma brincadeira boba, até concordo de você querer ir embora, acho que se fosse comigo talvez faria o mesmo, mas agora exigir que ela se afaste de nós é um grande absurdo, para não falar outra coisa.
- Leonardo eu não sei o que te falaram, mas eu tenho meus motivos e ela sabe muito bem quais são, se ela quiser contar problema dela.
- Cara você está com ciúmes bobo por eu dançar com ela e você não conseguir, deixa de bobeira, somos todos adultos, nunca faltei com o respeito com ela, sempre fiz questão de dançar bem próximo de você, nunca fiz nada que você pudesse falar alguma coisa.
- Leonardo, você nunca fez nada, tem certeza? Porque eu tenho muita certeza do que eu vi no churrasco na sua casa, você e sua namorada achando que estava bem bêbado, fizeram sim, faltaram com o respeito com a Nara e comigo, resolvi dar um voto de confiança e ver até onde vocês poderiam chegar e não precisou de muito tempo, vocês dois ainda resolverem fazer chacota de mim na frente de um monte de gente, vocês acham mesmo que eu sou idiota, acharam que eu já tinha bebido um monte, mas não eu estava muito sóbrio, como eu falei para minha esposa, está escutando minha esposa que eu só bebi água, eu estava atento a tudo.
Continuei a falar, nem dei chance de ele retrucar.
- Leonardo, eu não sou moleque e muito menos uma criança mimada fazendo birra, sei muito bem o que estava acontecendo, eu respeito muito minha mulher, as amigas dela e também as namoradas dos amigos, diferente de você e da Rebeca que acham que podem fazer o que quiserem você dançou com minha mulher e ficou de pau duro se esfregando nela, meteu a mão na bunda dela e ainda mandou sua namorada vir tentar me distrair e ficar me elogiando, cara não idiota eu estava bem atento a tudo, tanto que pedi para parar a dança, se não era perigoso você querer comer minha mulher ali na mesa do churrasco, então para o negócio não piorar é melhor pararmos por aqui.
- Então é isso, você achou ruim de uma simples dança, qualquer homem pode ficar daquele jeito a dança acaba provocando aquilo
- Qualquer homem não, porque a sua mulher ficou se esfregando em mim e eu com todo o respeito do mundo parei a dança, eu aprendi desde menino que homem mesmo é aquele que respeita a mulher e os amigos, então se você se acha mais homem que eu por ter feito o que fez, não sou eu que vai mudar seu pensamento, por isso, vamos nos afastar de vocês, é melhor assim.
Desliguei o telefone e não o deixei falar mais nada, se eu já estava nervoso com toda a situação fiquei ainda mais, depois dessa ligação.
- A Nara não poderia ter ido falar nada com ninguém, ela não estava me respeitando mais, eu estava começando a pensar mesmo em me mudar, sair do apartamento e deixar ela e os meninos, mas eu queria ouvir da boca dela a decisão, que eu já tinha certeza qual seria que não iria se afastar da amiga e muito menos da academia.
No começo da noite ela chegou trazendo os meninos, que vieram pulando em cima de mim dizendo que estavam com saudades, que eu não tinha ido almoçar na casa da avó junto com eles, eu abracei o máximo possível os dois e expliquei que precisei trabalhar um tanto a mais, mas que estava tudo bem.
A Nara ficou olhando eles dois comigo e não falou nada, ela mal me cumprimentou.
Fui com os meninos para ajudar no banho e depois no dever de casa, jantamos os quatro juntos, eu na verdade mal toquei na comida, meu estômago embrulhava com toda aquela situação.
Logo depois coloquei os dois para dormir, fiquei olhando os dois tesouros que eu tinha em casa, seria muito difícil eu me afastar dos dois, mas eu acreditava que aquela seria a melhor solução.
Fui na cozinha tomar um copo de água, eu achei que ela estaria na sala, mas não ela foi para nosso quarto.
A porta estava encostada, entrei e a encontrei sentada na cama e tinha colocado uma cadeira na sua frente.
- Wagner, por favor feche a porta e senta-se na cadeira, vamos conversar.
Minha vontade era de mandá-la a merda, mas me controlei o máximo por causa dos meninos.
Me sentei em sua frente e fiquei olhando em seus olhos, ela já estava começando a chorar, respirou fundo e começou a falar.
- Wagner nós já estávamos casados a um bom tempo, sempre nos amamos muito, eu nunca traí você e sei também que você nunca me traiu. Como você disse, nós dois tivemos nossas diferenças, que conseguimos superar, sei que ultimamente andei meio desligada de muitas coisas, não foi por mal, mas acabei me dedicando um bom tempo do meu dia a academia, eu comecei a ter excelentes resultados, você mesmo já me elogiou como meu corpo mudou. Acho até que está acontecendo comigo o mesmo que aconteceu com você, mas estou disposta a mudar, não quero e não vou largar a academia, posso me afastar dessa por enquanto e ficar treinando com você, mas te falo que será temporário.
- Você criticou bastante a Rebeca, que ela me joga na fogueira, mas não é verdade, ela já me ajudou muito, consegui subir na empresa e melhorar meu salário graças a ela, ela passa muitas coisas exigindo de mim um grande esforço, mas eu só ganho com isso, porque aprendo muitas coisas e ganho muito mais experiência, mas sou obrigada a concordar que nos últimos tempos desde que ela começou a namorar o Léo, ela mudou um bom tanto.
Quando ela parou um pouco e fui tentar falar alguma coisa, mas ela pediu para eu esperar que logo ela iria terminar.
- Ontem eu fui cedinho para a casa da minha mãe, conversei muito com ela, expliquei tudo o que está acontecendo, das acusações que você me fez, tudo que falou sobre os nossos amigos, de que ele estava querendo se aproveitar da situação, contei tudo para ela, falei como me sinto em relação a você, aos nossos filhos e ao nosso casamento.
- Contei coisas para ela que nunca imaginei falar, falei sobre nosso relacionamento na cama que sempre nos satisfazemos, mas falei também que de uns tempo para cá eu ando tendo pensamentos um pouco diferentes, não sei como começou, mas comecei a ter algumas curiosidades em relação a sexo, a sexo mesmo, sem amor sem nenhum tipo de relacionamento, você foi o meu primeiro em tudo, não me arrependo, mas eu já escutei tantas coisas, de várias colegas, que infelizmente foi me acendendo uma luzinha de curiosidade, e nos últimos tempos a proximidade com o Léo e a Rebeca, não sei o que me deu, mas fiquei mais curiosa ainda, não estou falando que quero transar com outro homem, mas fiquei pensando em como teria sido se nós não tivéssemos casado tão cedo.
- Falei sobre isso com minha mãe, e ela concordou que casamos cedo, mas que nosso amor era maior que qualquer curiosidade, que com ela também aconteceu parecido, mas ela e meu pai nunca chegaram a brigar e discutir como nós dois, ela falou que como hoje em dia está tudo tão fácil, temos informações de todos os lados, isso atiça ainda mais a nossa curiosidade pelo diferente. Minha mãe foi da mesma opinião que você, que eu devo me afastar deles dois pelo menos por um tempo.
- Estou te confessando tudo isso, porque não quero ter nenhum tipo de segredo com você, eu quero manter nosso casamento, mesmo que tenha que abrir mão de algumas coisas.
- Hoje pela manhã pedi para ter uma reunião com a Rebeca, expliquei muitas coisas a ela, falei do seu ultimato, da sugestão da minha mãe, então eu dei duas opções a ela, eu pedi que ela me transferisse para outro setor, assim não teríamos tanto contato, mas se não fosse possível eu iria pedir demissão, você sabe o quanto eu amo meu trabalho, mas eu amo muito mais você e nossos filhos, quando eu falei isso, ela ficou muito brava e falou que não iria aceitar nenhuma das duas opções, falou que você estava me chantageando que não era certo eu deixar você agir assim, falou um monte de coisas, mas quando eu falei sobre a dança na casa dele, de ele estar todo excitado ter passado mesmo que leve a mão em minha bunda e que ela estava se jogando para cima de você, que parecia que ele tinha exigido alguma coisa dela, parecia que ela precisava te distrair, falei que não era certo ela ter feito aquilo, que eu acreditava em você, afinal você nunca mentiu para mim, ela ficou quieta na hora e me perguntou como que eu poderia afirmar isso, então falei do que você contou e de que eu tinha percebido muita coisa naquela noite, eu estava bebendo muito além do normal e estava me deixando levar e que aquilo não era certo.
- Ela então não falou mais nada, somente que iria ver a possibilidade de me mudar de setor, que ela sabia que eu precisava demais do emprego e que fatores externos não poderiam interferir ali dentro, quando falou isso se levantou e saiu muito nervosa.
Ela parou um pouco de falar, ficou respirando fundo, eu continuava quieto, não falei nada, deixei ela desabafar, mesmo querendo gritar um monte depois de ela ter confessado que tinha curiosidade de conhecer um outro homem, não falou rasgado, mas foi bem isso que aconteceu, ela parou um pouco de falar e aí sim começou a chorar muito, fiquei com dó, e sentei ao seu lado e fui abraçando colocando sua cabeça em meu peito, depois de um tempo quando se acalmou um pouco ficou me olhando, segurou minhas mãos.
- Meu amor, quando ela saiu daquela forma da sala, o jeito que ela ficou quando eu falei que sabia muito bem o que estava acontecendo, o nervosismo estampado em seu rosto, eu tive total certeza que era isso mesmo que aconteceu, eles dois estavam tentando nos seduzir, ali naquele momento eu tive certeza absoluta que você estava certo em tudo que me falou, mas eu estou magoada com você pela forma que me tratou, na forma que falou tudo isso. Eu te peço perdão por tudo isso, por não ter percebido antes, te prometo que não vai acontecer mais.
Quando terminou de falar me abraçou novamente e me beijou.
Ficamos quietos e abraçados por um tempo, então resolvi falar.
- Nara, eu fiquei muito nervoso, eu percebi depois que tinha passado do ponto, mas eu estava tentando abrir seus olhos e você me acusando de ter inventado tudo aquilo, mas agora quem pede perdão sou eu, não vou falar mais com você daquela forma, agradeço demais a sua sinceridade em contar tudo isso para mim, tem algumas coisas que eu ainda vou digerir e que pode demorar um pouco, mas nós dois vamos conversando mais e tenho certeza absoluta que iremos superar essa fase tão difícil e ruim que estamos passando.
Já era tarde, logo dormimos, não fizemos amor naquela noite, ainda não tinha um clima legal, só dormimos abraçados a noite toda.
No outro dia pela manhã, ela parecia outra pessoa, parecia que estava mais leve, a nossa conversa fez muito bem para ela e para mim também. Ela foi deixar os meninos na minha sogra que depois iriam para a escola na parte da tarde, eu naquele dia iria entrar no trabalho ao meio dia, resolvi ficar na cama mais um pouco para tentar entender tudo que ela falou sobre estar curiosa em relação a outros homens, ou melhor em outras rolas, eu não tinha essa curiosidade por outras mulheres, claro que admirava quando via uma mulher muito bonita, tanto no trabalho e principalmente na academia, mas a Nara me bastava, só que aquela conversa todo me despertou uma grande dúvida.
“Será que sou um bom amante! E será que eu consigo realmente satisfazer minha mulher”
Fiquei ali deitado um tempo, até que recebo uma ligação de um número do trabalho da Nara, achei muito estranho, não teria dado tempo de ela ter chegado lá, mas achando que poderia ser ela eu atendi rapidamente.
- Alô, oi meu amor aconteceu alguma coisa? Esqueceu alguma coisa em casa?
Mas não era a Nara no telefone e sim a Rebeca, fiquei surpreso por ela me ligar, quase desliguei, mas resolvi escutar qual absurdo que ela iria falar.
- Oi Wagner, bom dia, não é seu amor, é a Rebeca, por favor não desligue, quero falar um pouco com você, vou ser rápida, antes que ela chegue aqui.
- Oi Rebeca bom dia, tudo bem, eu vou te escutar, mas por favor não venha com ironias e ameaças e nem ofensas iguais ao seu namorado que se achando o máximo e o dono da razão resolveu falar umas merdas para mim ontem, pode falar sou todo ouvidos.
- Não acredito que ele te ligou, pedi para não falar nada que eu iria resolver tudo, mas é um babaca mesmo, mas não é sobre ele que eu quero falar, é sobre minha amizade com a Nara.
- Nossa ela está chegando, vou desligar e te ligar do meu celular.
- Ok, te aguardo.
Fiquei pensando enquanto ela não ligava, que coisa estranha ela achar ruim dele ter me ligado e ainda chamando ele de babaca. Logo ela me ligou novamente e continuamos a conversa.
- Oi Wagner, ela chegou e veio direto falar comigo, pedi para ela aguardar que tinha um assunto particular para resolver e vim aqui na sala de reuniões.
- Bom vamos lá, o que eu tenho pra te falar é que eu estou muito magoada e triste comigo mesma, você pode não acreditar, mas eu adoro sua mulher, tenho um carinho enorme por ela, nunca quis prejudicar ela, pelo contrário, eu enxerguei nela um potencial enorme, então trouxe para trabalhar ao meu lado, delegando diversos tipos de trabalhos aqui dentro, e ela sempre se saiu muito bem, mesmo quando era difícil, poucas vezes ela me pedia ajuda, eu posso ter esse jeito meio doido de me expressar e de agir, mas nunca quis o mal dela, pelo contrário só quis o bem.
- Desde sábado, eu fiquei pensando e analisando tudo que aconteceu nesses últimos meses e sou obrigada a reconhecer que eu errei e muito com vocês dois, eu quero te pedir mil desculpas por tudo isso, mas acho que você errou em exigir que ela se afaste de mim, eu só quero o bem dela, errei sim, errei com você e principalmente com ela, mas você poderia ter me chamado e colocado tudo na mesa, e mostrado o que tinha visto e percebido tudo que estava acontecendo, você foi muito radical, talvez eu poderia fazer a mesma coisa, mas olhando de uma outra forma, acho que deveríamos ter conversado mais e ter esclarecido tudo.
- É Rebeca eu poderia ter chamado você para conversar, mas daí você iria trazer o cínico do seu namorado e iríamos acabar discutindo ou quem sabe até brigando sei lá, eu pedi pra você mais de uma vez para parar com aquilo que estava fazendo, se insinuando para mim e jogando ela nos braços dele, como você acha que eu me senti? Depois me fazendo passar vergonha na frente de um monte de gente, achei melhor agir dessa maneira, sei que vocês duas se gostam muito, tem uma grande amizade, mas essa amizade está fazendo mal para minha esposa, então o melhor a se fazer é se afastar, eu não a proíbe de nada, só pedi para que mudasse as coisas pelo bem do nosso casamento.
- Eu sei de tudo isso, mas eu só percebi o quão errada eu estava, ontem quando ela falou que iria pedir demissão do trabalho e falou as coisas que eu estava fazendo, ali naquela hora o choque de realidade foi grande, ali eu percebi que esta errando demais com vocês dois, que tinha perdido minha grande e única amiga mas te prometo que vou me afastar, vou fazer isso com muita dor no coração, mas por enquanto vai ser melhor para todos nós, ontem mesmo já comecei a ver aqui dentro uma outra colocação no nível que ela já tem, te prometo que eu poucos dias ela já estará em outro setor, mas volto a te dizer você poderia ter me chamado e nós dois conversamos, você poderia ter colocado as cartas na mesa, eu teria entendido e parado com tudo, mas infelizmente você foi radical, isso que estou falando não muda nada do que eu fiz de errado, agora vou pagar o preço por ter me deixado levar, mais um vez me perdoe, agora preciso desligar, até mais.
Ela falava tudo isso e parecia que estava chorando. Me despedi dela, me senti muito aliviado, ainda mais por ela ter reconhecido o erro, e agora eu teria uma prova do que aconteceu, quando ele ligou pela segunda vez consegui gravar toda nossa conversa, eu deixar tudo aqui bem guardado, não iria mostrar para ninguém a não ser que fosse necessário.
Os dias passaram rápido, e a Rebeca cumpriu o combinado, realocou a Nara, para setor que gerenciava as peças e a oficina.
Ali sem eu imaginar, começava o fim do meu casamento.
Os dias foram passando e a Nara estava muito contente na nova função estava estranhando um pouco ainda, mas já estava desempenhando bem a sua nova função.
Nosso casamento aos poucos foi voltando ao normal, já tínhamos feito amor algumas vezes, nas primeiras nós dois estávamos contidos, foi engraçado, parecia nosso início de namoro, mas devagar voltou tudo ao normal.
Como tínhamos criado o costume de pelo menos uma vez por mês sairmos junto com a Rebeca e o Leonardo, acabamos continuando, mas agora somente nós dois, íamos em bares e baladas diferentes daquelas que fomos com os dois, como sempre deixamos nossos filhos com os avós, sempre acabávamos a noite em algum motel, ali nós dois nos soltávamos, ela gemia mais alto, fazíamos sexo de todas as formas possíveis, em várias posições, mas a que ela mais gostava era de quatro, ela se realizava. Ela sempre pedia para deixar a televisão ligada em algum filme pornô, tentávamos fazer as mesmas posições, o seu cuzinho eu comia com gosto e ela gozava gritando todas as vezes, teve uma vez que eu fiquei de pé fora da cama e a deixei de pernas bem abertas na beirada do colchão, ela ficou no conhecido frango assado, eu metia forte na sua buceta, mas teve uma hora que o pau escapou e na hora de colocar novamente resolvi comer sua bundinha naquela posição mesmo, nunca tínhamos feito dessa forma, quando eu metia na bundinha era sempre com ela de quatro, mas naquela hora resolvi mudar, quando encostei a cabeça do pau no seu buraquinho ela ficou muito surpresa.
- Amor você vai comer minha bundinha desse jeito? Não quer que eu vire? será que assim vai ser legal?
Eu não sei o que deu em mim naquele momento, mas respondi de forma espontânea.
- Vou meter assim mesmo, eu meto nesse cuzinho do jeito que eu quiser, esse cuzinho é meu, você não pode nem reclamar sua safada, sei que vai gozar um monte com meu pau no seu cu, vai putinha safada abre bem essa bunda deliciosa que vou comer ela até não aguentar mais.
Eu falava e já estava enfiando meu pau.
Quando chamei ela de safada e depois de putinha safada, ela arregalou os olhos e gemeu alto com meu pau entrando em seu cuzinho.
- AHAHAHAHA vai fode tudo, vai fode gostoso sua putinha safada, me faz gozar gostoso nesse pau delicioso, vai fode meu cu, fode bem gostoso.
Ela nunca foi de falar dessa forma, ela gemia alto e aas vezes até gritava quando gozava, mas a forma que ela falou e que eu também por ter chamado ela de putinha foi diferente, naquela hora não parecia que eu estava comendo minha esposa e sim uma mulher que eu tivesse conhecido no mesmo dia e que estávamos somente transando e pronto.
Comecei a enfiar devagar, mas ela logo jogou o corpo pra frente, com isso meu pau entrou inteiro de uma vez só, ainda bem que eu tinha lubrificado bastante com o mel de sua bucetinha que escorria pelo rego.
- aiaiaiaiiaiia meu cu, ahahahhahaha que delicia esse pau lá no fundo, aiaiai que tesão, vai Wagner fode tudo, fode forte essa putinha... vai que vou gozar gostoso.
Fui metendo conforme ela falava, metia o mais forte possível, até achei que estava machucando a sua bundinha, mas se ela que pediu eu não iria fazer diferente, ela rebolava e gemia alto, mandando eu meter bastante, era visível que não iria demorar para ela gozar, do jeito que eu estava segurando suas pernas a sua bucetinha ficava toda a mostra e não sei o porquê resolvi passar os dedos e depois acabei enfiando dois, eu comia seu cu com o pau e sua buceta com os dedos. Quando ela sentiu meus dedos entrando, parece que levou um choque, uma descarga elétrica, ela começou a tremer, ficou a boca bem aberta, mas praticamente não saia nenhum som, me olhava com os olhos arregalados, olhava para mim e para a tv que estava atrás das minhas costas, resolvi dar uma olhadinha e no filme estava rolando uma cena de dupla penetração, era claro que ela fantasiava estar no lugar da atriz.
Ela foi aumentando a tremedeira nas pernas, já não conseguia se segurar e com praticamente um urro começou a gozar, eu não conseguia entender o que ela falava, mas era visível que seu orgasmo foi até aquele momento o mais forte que poderia ter, da sua buceta começou a escorrer um líquido mais espesso, meio esbranquiçado, parecia que ela estava ejaculando, eu nunca tinha visto nada igual, eu não parava de meter, ela se contorcia e quando conseguiu começar a falar pediu para eu parar um pouco, que não estava conseguindo respirar.
Claro que parei na hora, ela virou de lado se encolheu abraçando as pernas, fiquei ao seu lado acariciando suas costas até ela começar a se acalmar, eu ainda não tinha gozado, meu pau doía de tão duro, mas começou a amolecer conforme eu pensava em toda aquela situação, foi estranho perceber que a mulher que você tanto ama, estava mesmo que fosse na fantasia querendo dar para dois caras ao mesmo tempo, do mesmo jeito que foi muito gostoso e espetacular a forma que ela gozou, eu fiquei pensando que ela não gozou comigo, mas com os dois caras de sua fantasia, aquilo começou a me angustiar.
Eu não sabia como agir e nem o que falar, só fiquei ali pensativo com meu olhar distante, ela percebeu que eu estava longe e foi virando de frente para mim, puxou minha cabeça e começou a me beijar, foi um beijo forte, com muito tesao, foi um beijo de agradecimento.
- Wagner meu amor, o que foi isso? nunca poderia imaginar que iria ter um orgasmo tão forte, minhas pernas estão dormentes, meu amor você hoje se superou, você é o melhor homem, o melhor marido do mundo.
Eu na hora não sabia o que falar, não queria reclamar de nada e estragar aquele momento mágico, mas que estava me incomodando.
Naquela noite ainda transamos mais uma vez, ela insistiu quando percebeu que eu não tinha gozado na sua bundinha, foi uma transa mais calma, foi muito boa, gozamos praticamente juntos, mas não foi como eu esperava que poderia ter sido.
Ela ficou com dor no cuzinho por alguns dias, pediu até que eu comprasse alguma pomada de hemorroida, para ajudar a voltar ao normal, devido a força que eu metia machucou um bom tanto.
Conforme os meses passavam ela foi ficando mais solta em vários aspectos, mudou um pouco o estilo de se vestir, não usava nada sensual, mas as saias ficaram um pouco mais curtas as blusas tinham um pouco mais de decote e as calças ficavam cada vez mais apertadas na bunda e nas coxas, que com a academia ficavam cada vez mais definidas, eu não reclamava, mas achava estranho, outra coisa que começou a acontecer, primeiro uma vez no mês e logo duas ou três vezes, ela começou a sair para um happy hour com as “meninas” do setor, não ficava até tarde, eu não falava nada mas achava muito estranho.
Quando eu estava de folga no dia, ela não ia e saiamos sozinhos, mas logo ela apresentou uma outra amiga e o seu namorado, ela era do mesmo setor da Nara, seu nome era Thayla, menina muito bonita rosto angelical, tinha a pele bem branca, com os cabelos castanhos escuros e os olhos verdes, ela era um pouco magra, bem parecida com a Nara antes da academia, ela era muito legal, muito simpática, o seu namorado por muita coincidência se chamava Leonardo também, de início fiquei meio encucado, mas depois relaxei.
Ele era um cara muito legal, era mais ou menos da mesma altura que eu e bem polaco trabalhava de mecânico em uma concessionaria concorrente da delas, era um tanto tímido, mas nós dois nos entrosamos legal, ele não era de ficar contando papo, enfim parecia um bom amigo, e depois fui descobri que sim ele foi um grande amigo.
Eles dois eram namorados, mas moravam juntos, moravam em uma casa pequena, mas muito aconchegante em um bairro relativamente próximo ao nosso, não demorou e estávamos lá nós quatro fazendo churrasco, era bem legal quando nos reunimos, ele também era travado, não dançava nada e a Thayla bem pouco, então não tinha aquele problema de um querer dançar com a mulher do outro, conversávamos de tudo, foi um entrosamento muito legal entre nós quatro.
Teve um sábado que a Thayla chamou mais uma garota e um cara do setor, eu achei meio estranho e o Leonardo também, ele me confidenciou que não gostava de um dos caras que iria lá naquela noite, era o cara que trabalhava com elas o Rogério, era bem moreno, cabelo bem enrolado, ele levou uma moça junto, mas não era sua namorada, era somente uma ficante, naquela noite tanto o Leonardo quanto eu ficamos bem incomodados com a presença dele, ele era o tipo de pessoa que quer as atenções todos para ele, gostava de se mostrar, mas não tinha como mandar o cara embora, tivemos que aturar.
Teve uma hora que eu comecei a perceber uma certa troca de olhares entre o Rogério e a Thayla e também com a outra menina, não falei nada e como não estava bebendo naquela noite consegui acompanhar todos os movimentos, conforme a bebida descia e o álcool subia, começou a ficar meio descarado, mas o Leonardo não percebeu nada, fiquei de olho também na Nara, mas com ela não estava rolando nada, mas teve uma hora que percebi que ela estava dando algum tipo de recado do cara para sua amiga. Estava começando a ficar chato, então resolvi ir embora com a desculpa que estava muito cansado devido ao plantão, a Nara não gostou nenhum pouco mas concordou e para a surpresa de todos o Rogério disse que também precisava ir embora, sua acompanhante achou meio estranho, mas não vi se ela falou alguma coisa, mas a Thayla ficou com um ar de felicidade e deu um grande sorriso, tanto que a Nara lhe chamou a atenção.
Eu estava de olho em tudo, sempre fui muito observador, e Nara sabia muito bem como eu era, ela sabia que tinha alguma coisa me incomodando
Quando estava saindo, chamei o Léo de lado e falei
- Léo, cara da uma maneirada na cerveja, daqui a pouco você vai apagar e não vai conseguir aproveitar nada da festa. Sei que já, já vai acabar, mas fica de boa meu amigo, se beber muito não vai conseguir nem namorar.
Ele sorrindo me respondeu
- Vixiii meu amigo, esse namoro aí está bem difícil por esses dias, andamos meio que discutindo e hoje como já bebi um pouco tenho certeza que ela vai fazer greve de novo, o jeito então é beber e apagar na cama
Eu não podia falar mais nada, não tinha como falar pra ele que sua mulher estava trocando olhares com o colega de trabalho e que poderiam aprontar alguma coisa.
Fui quase o caminho todo meio quieto, ela claro que estranhou, me perguntou se estava tudo bem, respondi que sim, que só estava bem cansado mesmo, que quando chegasse em casa logo iria apagar na cama.
- Sério mesmo, eu achei que iriamos esticar para algum motel, ou fazermos bem gostoso em casa mesmo, já que os meninos não vão estar lá, não vou deixar você dormir cedo não estou querendo namorar bem gostoso com você, e foi o que aconteceu transamos bem gostoso, eu gozei uma vez só mas demorei bastante, assim ela aproveitou bastante.
No outro dia acordei mais tarde do que o horário de costume, fui ao banheiro, fiz minha higiene matinal e fui saindo do quarto, estranhei que a Nara tinha deixado a porta encostada, quando fazia isso era porque poderia ter visita em casa, e era mesmo, pela voz tive a certeza que era Thayla que estava na cozinha conversando com a Nara, achei mais estranho ainda, porque ela estava sozinha, o Léo não estava junto, resolvi tentar sair o mais silencioso possível e tentar escutar um pouco do que falavam, parecia que estavam terminando o assunto, escutei a Nara falando primeiro e depois a outra respondendo
- Amiga , você é louca, se alguém descobrir vai dar um problemão! nossa ficou até com medo.
- Descobre não! já fiz algumas vezes, tenho tomado todos os cuidados, eu já te falei, vale demais o risco, você não tem noção de como é bom, olha aqui mais uma vez, tem noção disso
Eu não tinha certeza sobre o que falavam, mas desconfiava que poderia ser alguma traição que ela estava saindo com alguém e esse alguém seria o Rogério.
- Amiga apaga isso, nossa que loucura, que tamanho é essa grossura, nossa nem imagino como deve ser, amiga apaga isso.
Vou apagar, só tirei a foto para te provar como é. Você deveria experimentar, tenho certeza que vai gostar muito, faz muita diferença.
- Não fala isso nem de brincadeira, chegou até dar um calor aqui, nossa que loucura, nunca teria coragem de fazer isso que você faz, se alguém descobre não quero nem pensar a confusão que iria ser, para com isso e apaga logo essa foto, vamos mudar de assunto, daqui a pouco o Wagner acorda e se escutar alguma coisa vai fuder geral.
A conversa com certeza era sobre o pau do Rogério, não tinha como ser de outra pessoa, fiquei imaginando o que aconteceu na noite anterior, ela deve ter apagado o Léo e o cara voltou para comer a mulher na casa do casal, meu estômago revirou só de imaginar a cena.
Achei melhor fazer barulho e mostrar que estava acordado antes que a conversa piorasse, ao mesmo tempo que eu queria descobrir mais alguma coisa, fiquei com medo das respostas que minha esposa poderia dar.
Fiz barulho e logo fui entrando na cozinha, fiz de conta que assustei com a presença dela ali em casa. Mas elas se assustaram de verdade.
- Nossa que susto amor, chega sem fazer barulho, cê tá doido, faz assim não porque é perigoso ficar viúvo.
A Nara falou dessa forma brincalhona e elas riram meio desconfiadas.
- Que nada amor, seu coração é forte, tenho certeza que aguenta fortes emoções, eu fiz barulho sim, mas vocês não me escutam, mas tudo bem.
- E aí Thayla, cadê o Léo, aquele preguiçoso ainda está dormindo?
- Vixi Wagner, você não imagina o trabalho que ele deu, depois que vocês foram embora o pessoal foi também e ele destampou a beber que quase desmaiou, tive um trabalho gigante para levá-lo para a cama.
Dormiu até agora pouco, mas ele é foda, mesmo bebendo um monte, no outro dia acorda super bem, é muito raro ele ter ressaca. Ele está lá em casa dando uma geral nas coisas e pediu para eu vir convidar vocês dois para irem almoçar com a gente, sobrou bastante carne, daí ele falou que seria muito legal passarmos a tarde juntos.
- AH Thayla sei lá, acho vamos atrapalhar o domingo de vocês e tem os meninos que daqui a pouco chegam, se levarmos eles lá, vão bagunçar muito.
- Amor eles não vêm agora, somente no final do dia, minha mãe ligou pedindo para deixá-los lá para irem ao cinema, então iremos ficar sozinhos aqui.
- Vamos Wagner por favor, o Léo tem poucos amigos, e com você ele se identificou, ele gosta muito de você, nós iremos ficar muito felizes de passarmos o dia juntos.
- Ok, tudo bem nós vamos, eu também gosto muito do Léo, ele é um cara muito gente boa, só merece sempre coisas boas.
Aquele domingo foi bem bacana, conversamos muito, nos divertimos bastante, mas eu percebia a toda hora as duas cochichando, mas não conseguia escutar nada, teve uma hora que estávamos somente nós dois e que o Léo me fez uma pergunta meio estranha, acho até que ele já estava começando a desconfiar de alguma coisa.
- Wagner, posso te fazer uma pergunta? se não for atrapalhar nada, mas preciso tirar uma dúvida.
- Claro que pode Léo, pode perguntar o que quiser.
- Você concorda com a Nara ir tomar cerveja de sexta-feira com o pessoal do trabalho e outra coisa, você acha normal elas chegarem tão tarde?
Pela forma que ele falou tive certeza que ela estava mesmo traindo ele, e outra coisa que achei meio estranho foi ele falar o pessoal do trabalho, e não somente as meninas do trabalho.
- Léo, acho até que normal, no hospital apesar dos horários bagunçados as vezes saímos também, a Nara sempre fala que ela es meninas se divertem bastante, então não fico encanado e outra coisa ela não chega tão tarde, pelo menos quando estou em casa, ela sempre vai buscar os meninos na minha sogra, assim ela não demora muito, mas ela já comentou que tem gente que fica até mais tarde.
Ele abaixou a cabeça, ficou pensativo e depois me falou.
- Wagner, está acontecendo alguma coisa muito estranha e muito errada, por favor não fala nada pra nenhuma delas, mas a Thayla sempre chega sempre por volta da meia noite e algumas vezes fala que veio de carona com a Nara, meu que coisa estranha, eu desconfiava de alguma coisa errada, mas agora tive a confirmação, ela deve estar aprontando.
- Nossa Leo nem fala uma coisa dessas.
- Falo sim meu amigo, e te digo mais, não vou fazer nada agora, mas na próxima sexta, eu vou dar um jeito de descobrir alguma coisa, você teria como ir comigo?
- Léo isso é muito sério, cara nem sei o que te falar, mas vou tentar ir sim, amanhã eu confirmo a escala da semana se der certo iremos nós dois e vamos descobrir sim.
A semana passou rápido e na sexta eu estaria trabalhando, não teria como ir junto com ele que foi sozinho mesmo. Eu estava tão nervoso e com tanta ansiedade que passei mal no trabalho, vomitei bastante, minha cabeça latejava eu não tinha condições de trabalhar, como eu nunca faltava, meu chefe me dispensou para eu ir pra casa, era um pouco mais de meia noite, eu até pensei em ir ao encontro do Léo, mas não tinha certeza de qual bar estariam e como estava muito mal mesmo, resolvi ir pra casa, afinal naquele horário a Nara já estaria em casa e ele já teria descoberto alguma coisa.
Quando cheguei em casa era quase uma da manhã e de longe olhei nossa garagem e nosso carro não estava por lá e pensei que ela poderia ter emprestado para alguém ou algo do tipo, nosso prédio não tem porteiro a noite, somente portaria eletrônica, assim nem tinha como confirmar se ela tinha saído ou não, fui entrando silenciosamente para não assustar nem a Nara e muito menos os meninos, afinal nunca eu tinha voltado para casa naquele horário.
Mas quem levou um susto enorme fui eu, eles não estavam em casa, achei estranho não fiquei encucado porque ela poderia ter dormido na sua mãe junto com os meninos. Fui tomar um banho e tirar aquela roupa suja, minha cabeça doía demais, tomei um remédio e fiquei no meu quarto com as luzes todas apagadas, para não incomodar e piorar a dor. Eu não tinha sono, fiquei ali sozinho pensando na vida e em como a minha mulher estava mudando de um tempo pra cá, será que eu errei em relação a amiga, eu achava que a Rebeca não prestava e era uma má influência, mas agora estava vendo que a Thayla era muito pior.
Fiquei ali e nem olhava o relógio, sabia que estava muito tarde e não iria ligar pra ninguém porque se tivesse acontecido alguma coisa errada ou ruim já teria me ligado, o remédio já tinha feito efeito e eu resolvi tentar dormir um pouco, fui desligar o alarme do celular e vi que faltavam poucos minutos para as três da manhã, quando me ajeitei na cama, escutei conversas no corredor perto da porta, que logo se abriu e entraram a Nara e a Thayla, as duas conversavam bem alto e riam mais alto ainda.
Elas se jogaram no sofá e eu me levantei para ir tirar satisfação e no caminho parei e escutei a Nara falando
- Amiga , que noite foi essa, minhas pernas estão doendo de tanto dançar, eles dançam bem demais, que delícia essa noite, foi maravilhosa, precisamos marcar novamente.
- Te falei Nara que seria muito legal, pena que não pudemos esticar a noite, tenho certeza que iriamos gozar muito com aqueles dois deliciosos.
Nessa hora voltei no quarto e peguei o celular para gravar tudo o que elas estavam falando
- Nem me fala, que loucura que foi hoje, fiz uma puta de uma cagada, acabei deixando-o me beijar, eu não podia ter feito isso, dançar tudo bem, mas beijar foi demais para minha cabeça, estou super mal.
- Relaxa amiga, não foi nada demais, somente um beijo, se você tivesse feito igual a mim tudo bem, sabe aquela hora que dei uma sumidinha? Eu fiz uma chupeta bem gostosa até o cara gozar na minha boca, uma porra grossa igual ao pau dele, ai que delícia.
- Nem me fala, eu enquanto dançava senti ele bem duro, ele fazia questão de se esfregar, olha eu tenho muita curiosidade em sentir um outro pau, mas não é certo e o Wagner não merece isso, ele lá trabalhando e eu dançando e beijando aquele moreno lindo e gostoso, pensa num beijo bom, fiquei molinha e mais molhadinha do que já estava.
- Amiga não fica assim não, no começo é sempre assim, mas depois da primeira, você vai ver e sentir o quanto é bom, vai relaxar e gozar bem gostoso quando sentir um pau bem grande e grosso na sua bucetinha, você vai dar bem gostoso, eu no início era assim também, ficava com a consciência pesada, mas agora não estou nem ai, quando quero gozar bem forte chamo meu moreno que me come bem gostoso, igual naquela noite do churrasco, que te contei que ele voltou e enquanto o Léo dormia no quarto, nós metemos muito lá no fundo e também na sala, ficamos muito tempo, foi aí que tive a ideia de tirar a foto para te mostrar.
- Thayla, eu não tenho coragem, tenho muita vontade, confesso que tenho muita curiosidade, mas não vou fazer isso com o Wagner, mas se por um grande acaso ele um dia concordasse em fazer um swing ou alguma coisa parecida, igual quando o bombeiro propôs da gente fazer uma troca, eu fiquei morrendo de vontade, mas acabou dando tudo errado e eu me ferrei, mas se o Wagner concordasse iria ser muito bom, porque assim desse jeito de eu sair sozinha ele não merece, imagina se ele desconfia de alguma coisa dessas, ele me mata.
Eu estava ali parado perto da sala, elas nem perceberam que tinha gente em casa, eu que já estava ruim do estomago, agora tinha piorado mais ainda, meu estômago revirava com tanta canalhice que eu estava escutando.
Nessa hora eu fiquei cego de raiva e entrei na sala gritando com aquelas duas putas.
- Vocês são duas putas, duas putas rameiras, vocês não valem nada, vocês são muito biscates, eu não acredito em tudo o que eu ouvi aqui agora, eu e o Léo somos dois trouxas mesmo, confiando em duas putas iguais a vocês. Nara você não vale nada, você deixou seus filhos na sua mãe, para ir caçar macho na noite, nunca imaginei que um dia iria ouvir tudo o que ouvi agora.
Elas duas levaram um susto enorme, começaram a chorar imediatamente e a Nara se jogou nos meus pés. Eu já nem gritava mais, fiquei parado sem nem saber o que fazer.
- Wagner, o que você está fazendo aqui? calma meu amor eu não fiz nada, te juro não fiz nada, só dançamos um pouco com alguns colegas, não foi nada de mais, te juro meu amor, calma por favor.
Enquanto a Nara chorava em meus pés, sua amiga tremia igual a uma vara verde e chorava copiosamente, porque ela sabia que sua casinha tinha caído, sabia que eu iria contar tudo ao seu marido.
Resolvi ir ao quarto e pensar um pouco em tudo, minha vontade era dar uns tapas na sua cara, precisava refletir sozinho em qual decisão tomar. Quando estava fechando a porta olhei em seus olhos.
- Nara, agora não vou fazer e nem falar mais nada, na verdade nem sei o que dizer, vou ficar aqui pensando em minha vida e acho melhor eu não te encontrar aqui quando amanhecer o dia.
Continua...
