A Acompanhante: 8 - Realizando o Sonho de ser o homem de outro homem

Da série A Acompanhante
Um conto erótico de W
Categoria: Gay
Contém 1329 palavras
Data: 22/11/2023 09:18:49

A partir do momento em que Antônia entendeu o que queria da sua vida, passando pela faculdade e por fim, a sua vida de acompanhante, ela se espantou com pouquíssimas coisas. Obviamente ela tinha limites, mas se mantinha em um nível saudável.

Recentemente, um de seus clientes fez um pedido que pegou ela de surpresa. Ele, que ela chamava de "O Reprimido", pediu um atendimento a três, onde ele seria o passivo em uma relação com outro homem, e Rebeca seria uma observadora.

O Reprimido era a legítima definição do "comum". Um homem comum, com um trabalho comum, e que relatava uma vida comum quando estava com Rebeca. Ela o achava bonito, sem chamar a atenção. Já haviam feito alguns encontros com práticas menos ortodoxas, como inversão ou humilhação. Gostava dele, embora alguns encontros com ele fossem exaustivos do ponto de vista mental.

Rebeca conhecia alguns acompanhantes em quem confiava. Com isso, os dois armaram um plano. Ele daria a data e a hora, e ela faria uma sondagem sobre a disponibilidade.

Conseguiu uma data no sábado à tarde. Com isso, Rebeca foi atrás de alguns contatos. Por fim, seu amigo Fernando estava disponível e concordou em ajudar.

"Oi, tudo bem? Encontrei o contato que pediu." - Rebeca mandou em um tom formal para não despertar suspeitas, caso alguém visse por acidente.

O Reprimido respondeu agradecendo. Rebeca mandou o link do perfil de Fernando em uma página de acompanhantes. Ele viu as fotos, os vídeos e gostou do que viu. Pediu para Rebeca intermediar essa parte e ele faria o pagamento.

Rebeca marcou de encontrar com ele no flat de Fernando. Com tudo certo, se despediram.

No dia marcado, Rebeca e o Reprimido chegaram quase juntos. Foi bom para ele já encontrar com ela logo na entrada. Lhe dava mais segurança. Ele usava só camisa social de um azul bem claro, calça jeans e sapatos. Rebeca usava um vestido florido até os joelhos e tênis.

Os dois se identificaram na recepção e foram instruídos para esperar próximo do elevador. Depois de alguns minutos, Fernando desceu. Assim que saiu, cumprimentou os dois e os chamou para subir.

Enquanto o Reprimido poderia se misturar na multidão sem problemas, Fernando não tinha dificuldade em fazer o oposto. Alto, cabelos escuros, cortado curto. Moreno bronzeado daqueles com a mandíbula marcada e o corpo em dia. Usava uma camiseta escura, bermuda e chinelos. Bem no meio entre o largado e o chique. Homem com cara de homem.

Saíram do elevador até o apartamento de Fernando. Assim que entraram, as apresentações foram retomadas.

— A Rebeca me disse de você, e falou que é a sua primeira vez. — Fernando iniciou a conversa.

— Sim. — O Reprimido respondeu de forma positiva, e um pouco nervoso.

— E o que você pensa ou prefere?

O Reprimido deu uma olhada em Rebeca e respondeu de forma séria:

— De novo, é a minha primeira vez com um, e eu quero saber como é. Dito isso, podemos ter liberdade para experimentar o que for. Eu só não gosto de nada que envolva dor, então qualquer coisa que envolva apanhar, tapa na cara, chute no saco ou coisa assim eu estou fora.

Rebeca ficou espantada com a firmeza de seu cliente naquele momento. Não sabia se era só um arroubo ou se era um lado que estava escondido. De qualquer forma, gostou do que viu.

— Entendi. Nada bruto então. - Fernando retomou a conversa, já entendendo onde tudo ia parar.

— Isso mesmo. Só pessoas normais transando.

Os dois se entenderam na hora e o Reprimido pediu licença para ir ao banho. Assim que saiu, Fernando e Rebeca começaram a conversar:

— Você está bem? — Fernando começou.

— Estou sim. Tentando me divertir. — Rebeca respondeu com um sorriso. — Como anda a vida?

— Eu não tenho do que reclamar. Não posso dizer que está chato, e você?

— Nem vai acreditar nas últimas que aconteceram.

Rebeca contou dos últimos encontros, principalmente o que teve com uma executiva no escritório dela. Fernando ouviu incrédulo.

— Sério que você entrou lá pra isso? Meu Deus, essa foi loucura.

— Foi sim. Mas valeu a pena.

Os dois começaram a rir das loucuras de Rebeca. O Reprimido chegou perto deles com bom humor por ter ouvido parte da história.

— Agora é a minha vez. - Rebeca disse para os dois. - E vou deixar isso para vocês.

Ela deixou o vestido cair no chão, deixando eles verem os seios sem sutiã e uma calcinha branca minúscula. O tecido era tão transparente que a parte da frente parecia preta por conta dos pêlos da buceta. Para completar a maldade, ela se virou de costas para mostrar o quanto a calcinha estava enfiada na bunda. Assim que ela fechou a porta, os dois disseram ao mesmo tempo:

— Puta que pariu!

Os dois riram. Fernando começou a tirar as roupas, e o Reprimido deu uma boa olhada quando ele ficou só de cuecas. Gostou, principalmente quando ele tirou tudo.

— Chega aí. — Fernando chamou ele para a cama. Os dois sentaram e Fernando quebrou o gelo.

— E aí?

— Gostoso.

Fernando se aproximou. O Reprimido de começo deu uma travada, mas por fim aceitou o avanço e foi para um beijo. Um pouco devagar no começo, respeitando a inexperiência. O clima foi ficando pegado entre eles e Fernando ofereceu o pau.

O Reprimido olhou e agarrou com firmeza. Iniciou uma punheta lenta e começou a beijar o corpo de Fernando. Quando chegou lá, pôs na boca sem pensar. Curtiu aquela carne dura e deliciosa na boca e começou um oral desajeitado no começo. Fernando orientou ele e logo estava fazendo com gosto.

Os dois se afastaram e se deitaram para um 69 chupando com tesão e vontade. Os dois estavam entregues e queriam foder.

Fernando virou o Reprimido de frente e deu mais um beijo. Pegou a camisinha mas não abriu, preferindo chupar o cu dele primeiro. A língua girava e penetrava naquela entradinha fechada. Os gemidos preenchiam o quarto.

— Tá pronto? — Fernando perguntou ofegante.

— Me fode logo! — O Reprimido falou decidido. Talvez o apelido "Reprimido" já não fosse uma descrição exata.

Fernando passou um pouco de lubrificante, pôs a camisinha no pau e apontou para o cu.

— Só relaxa.

A cabeça entrou aos poucos. O Reprimido sentiu as bolas baterem na sua bunda e Fernando esperou uns segundos. Sentiu que estava confortável e começou a socar com força.

A cada metida aquele cu se abria mais Fernando ia com força e o Reprimido pedia mais e mais, batendo uma punheta enquanto era arrombado.

— Puta que pariu, eu vou gozar!

— Goza seu gostoso! Me dá um banho de porra!

— Fernando tirou a camisinha e gozou em cima do Reprimido, que também gozou com a punheta. Tinha sido uma foda tão intensa que esqueceram Rebeca. Ela estava sentada em uma poltrona próxima do sofá gozando com uma siririca feroz.

— Sua piranha! - Fernando disse rindo com a amiga.

Ela nem ouviu. Gozou gostoso com a transa deles e caiu cansada. Só sorriu de volta e disse:

— Cachorros! Vocês dois!

Os três sorriam exaustos em seus lugares. O Reprimido juntou forças e foi tomar um banho. Enquanto isso Rebeca quis saber:

— Gostou?

— Gostei sim. - Fernando respondeu ainda cansado. Aquele cu é bem gostoso.

— Tarado!

— Rebeca foi a próxima no banho. O Reprimido começou a se vestir enquanto conversava sobre a experiência que tiveram.

— Rebeca saiu pronta e Fernando levou os dois para a porta. Ele e o Reprimido se beijaram mais uma vez dizendo "eu volto".

Os dois saíram do prédio e Rebeca ofereceu uma carona. O Reprimido aceitou, e os dois voltaram conversando sobre o que houve. Ela realmente ficou feliz com esse avanço dele e via coisas boas no caminho. Sua porção psicóloga falava alto nessas horas. Deixou ele perto de sua casa, e foi para a sua.

Assim que chegou, deixou uma mensagem em suas redes.

"Sou bem mais que um par de peitos e uma buceta. Acabei de ajudar um fofo a ter uma transa gay e assisti tudo na primeira fila 😈"

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Foto de perfil de Wammy HouseWammy HouseContos: 58Seguidores: 63Seguindo: 19Mensagem Só alguém que escreve sobre coisas que já viveu, mas que deveriam ter se encerrado de outra forma.

Comentários

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Excelente.

Gostei do desenrolar da situação.

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Foto de perfil de Bentinho

Tem uns lances que não sei bem se rola, e geralmente a gente bate uma pro cliente enquanto fode, tem vários motivos pra fazer isso. Mas o conto ta foda.

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Eu tive que tirar algumas coisas da minha cabeça por não ter essa experiência, mas agradeço muito pelo feedback e por ter gostado do texto!

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Respeito e aceito tua opinião, pelo teu ponto de vista, e talvez pela tua experiência.

Comento, apenas para dar a minha opinião:

Pela situação de ambos, achei que ficou de bom tamanho. Tudo dentro da normalidade.

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