Um cientista precisa testar um novo produto. O objetivo é gerar um bebê, os participantes querendo ou não.
(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa estória.)
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A mulher deu um monte de explicações, as quais eu nada prestei atenção. O meu interesse está em outro ponto.
Eu já tinha andado por alguns locais dentro da academia, usando a ridícula roupa de ginástica que ela me arrumou, acompanhando as outras mulheres. A calça legging aperta demais e deixa um amontoado estranho na região do meu pênis e a blusa é curta e não veste direito um corpo masculino. Mas para atingir o meu objetivo, preciso seguir as regras.
A recepcionista falou algumas informações num volume mais alto e chamou a minha atenção por um instante. A minha presença estava incomodando um pouco. Acho que nem eu acreditaria na minha história de visitar a academia exclusiva para mulheres com a desculpa de conhecer o lugar para matricular a minha filha. Elas devem achar que sou algum tipo de pervertido. Fizeram tanto eu, como as outras mulheres da visita, vestirem roupas de ginástica feminina.
Eu sou biomédico. Trabalhei nos últimos meses numa fórmula que poderá ser inovadora. O meu financiador deseja um teste de campo e para isso, nada melhor que um local com muitas mulheres e homens suados.
A indústria farmacêutica é muito forte, mas as regulamentações nos países ricos são bastante rigorosas. Uma nova droga pode levar dez anos ou mais para obter licença e ser vendida no mercado.
Então chega a vez dos pequenos laboratórios ou cientistas independentes. Com menos controle, brechas jurídicas e mais facilidades para forjar prazos, o tempo pode ser reduzido para alguns anos. Eu ainda sou jovem e estou tentando conseguir espaço nesse campo. Um hesito no projeto atual poderá me abrir muitas portas.
Havia poucos funcionários homens no lugar. A mulher já havia comentado sobre o quão rigorosas e exigentes elas são em relação aos representantes do sexo masculino de colaboradores. Agora estávamos em um setor diante de um dos poucos instrutores masculinos. Um homem alto e musculoso que educadamente comprimentou a nossa chegada. Ele é uma cobaia ideal.
As taxas de natalidade em muitos países têm diminuído muito. Juntando algumas pesquisas prontas e realizando outras eu busquei criar uma nova droga que no futuro poderá ser usada para casais, opcionalmente ou não, terem um filho. E pensei nela forte o bastante para ser usada de uma forma não opcional. Eu ignorei por completo as questões éticas envolvidas nesse caso.
A ser consumida por um homem, o produto é feito para mudanças rápidas nele. A cobaia rapidamente aumentará a sua agressividade, instinto dominador e altamente protetor a sua “vítima”, concentração de espermatozóides no esperma e ele exalará feromônios específicos para influenciar a sua parceira ou outra que estiver próximo a realizar sexo.
Eu cheguei a imaginar que eu usaria inicialmente a fórmula. Mas o meu conhecimento das reações esperadas pode afetar o teste. Preciso de uma cobaia ignorante do fato.
O instrutor bebeu algo num squeeze e se afastou deixando ele sobre um banco, ao mesmo tempo que a recepcionista e as outras mulheres começaram a se afastar. Eu observei todo o ambiente, tentando identificar as câmeras de segurança.
Já a influência na mulher próxima que o homem tem interesse será bastante diferente. O suor ajuda na exalação de feromônios. Ela será rapidamente afetada se tornando mais disponível, excitada, submissa e dócil. Independente de seu ciclo menstrual ela irá ovular e os métodos contraceptivos mais comuns, baseados em hormônios e ciclos menstruais, se tornam ineficazes. A fórmula foi feita para mudar o corpo feminino o mais adaptado possível para a mulher desejar e conceber um bebê.
Os agentes biológicos se tornaram muito usados e eficazes nos últimos anos, substituindo quase todos os procedimentos onde antes eram realizadas complexas cirurgias.
Sabendo que não haveria outra oportunidade me aproximei do banco em passos precisos. Em segundos o pó branco praticamente inodoro e sem sabor que eu estou carregando se misturou com o líquido no squeeze.
— Posso ajudar em algo?
A voz grave e um pouco atrás de mim me assustou. Eu não tinha visto ele se aproximar. Me virei e muito alarmado falei:
— Não, obrigado, estava apenas vindo apenas verificar um aparelho.
O homem é pelo menos uns dois palmos mais altos do que eu. A sua camisa regata exibe braços e um peito que parecem depilados. Os seus braços musculosos se destacam enormemente de meus braços magros.
Ele pegou o seu squeeze e bebeu um grande e demorado gole. Isso já me deixou muito relaxado. Ele jamais teria bebido se suspeitasse de alguma intervenção. Depois ele comentou:
— Não temos muitas mulheres em transição aqui, mas por favor, se sinta muito bem vindo.
Eu levei um momento para entender suas palavras e um pouco envergonhado falei:
— Não… não. Eu estou conhecendo a academia para a minha filha.
O instrutor se desculpou pela confusão e eu rapidamente tratei de me afastar em direção ao meu grupo que já estava fora de vista. Eu já estava ansioso de qual garota seria afetada por ele. É difícil precisar o tempo para ele fazer algum efeito, mas creio que algo em torno de vinte ou trinta minutos.
***
A lanchonete do completo se encontra em um mezanino com uma visão panorâmica de toda a academia. Tomando um suco de forma devagar e despreocupada eu aproveitei para ficar na vigilância de minha cobaia.
Eu vi o homem ajudar algumas mulheres em alguns aparelhos, mas não pareceu se demorar mais em nenhuma delas. O feromônio é pronto para atuar em qualquer sinal de interesse do homem, impossível isso não acontecer em meio a tantas mulheres bonitas.
Eu já tinha perdido a visão da minha cobaia a alguns minutos, o que me deixou preocupado. Ele já pode estar tendo relações sexuais com alguma das mulheres em algum lugar, isso poderá ser apurado depois. Para a minha imensa surpresa, eu vi ele surgir de uma escadaria e caminhar aqui para a lanchonete. Olhando o celular percebi que já haviam passado vinte e seis minutos que ele começou a consumir a fórmula.
Eu procurei não me expor, tomei mais um gole do suco e fiquei olhando para a tela do celular, preocupado que ele pudesse ter descoberto ou ter sido informado de algo. Na melhor das condições eu seria processado e preso se descobrissem uma experiência dessa.
O instrutor parou em frente a minha mesa e disse:
— Que bom encontrá-lo ainda por aqui.
Olhei para ele fingindo pouco interesse e ele sentou na minha mesa sem pedir licença.
O seu delicioso perfume invadiu as minhas narinas. Levei um momento para me lembrar que ele deveria estar caçando alguma das garotas disponíveis.
Meu olhar se voltou para os belos músculos de seu peito e escorregou para encarar seus braços que pareciam muito poderosos.
O alarme disparou em minha mente. Por alguma razão eu estou sendo afetado pelos seus feromônios, algo está errado.
Por um momento quase esqueci do meu objetivo aqui. Com insegurança relembrei dos algoritmos programados na agente biológico. Ele é ativado por excitação, mesmo que discreta e vai afetar apenas alguém próximo. Acredito que no máximo a um, talvez dois metros num ambiente pouco ventilado.
Os seus braços estão mais pertos sobre a mesa. Ele falou:
— Eu estava reparando em você logo no começo de sua visita.
Alarmado comecei a sentir as primeiras reações programadas. Elas parecem muito rápidas e mais intensas do que eu podia imaginar. O cheiro muito agradável me faz querer sentir mais e não me afastar, ao mesmo tempo que me sinto seguro, protegido e confortável. Porque isso está me afetando, eu não sou uma garota.
A sua mão se aproxima da minha e ele toca a minha mão sobre a mesa. Eu penso em me afastar, mas não tenho nenhuma reação. A minha voz saiu fraca quando falei:
— Eu acho que você não deveria estar aqui.
O seu toque me causou arrepios e me fez querer mais. Eu percebi os seus olhos percorrerem o meu corpo. Eu preciso me afastar. Muito alarmado percebi que o instrutor é gay.
Uma involuntária excitação me invadiu. Senti o meu pinto despertar e começar a enrigecer. Parece que a cada segundo é mais difícil analisar com calma, mas como cientista o meu lado analítico está sempre funcionando. O meu corpo está sendo afetado e reagindo. O agente está tomando o controle de tudo que é possível. Os sentimentos de segurança, proteção, excitação e outros estão sendo induzidos como o especificado. Mas como homem não posso ovular ou ter um bebê.
O homem tocou o tecido da minha perna sob a calça legging. Um arrepio de prazer percorreu o meu corpo.
O homem está seguindo a sua programação. Deve estar muito excitado, sentindo-se muito poderoso, dominante e já escolheu a sua presa sexual. E nesse caso sou eu.
Eu sempre fui heterossexual e nunca me imaginei numa situação como essa. Não achava que fosse possível uma indução como a que estou sentindo. O homem interrompeu os seus pensamentos ao dizer:
— Poderíamos ir a um lugar mais calmo e confortável.
Sorrindo ele se colocou numa posição que expôs ainda mais os seus músculos bem definidos. Por mais que a minha mente queria dizer não e se afastar dele, o meu corpo está dizendo sim.
Ele se levantou e eu pude ver o seu membro duro sob o seu traje de ginástica. Por um momento que pareceu uma eternidade eu não consegui mover os meus olhos dele. Cada vez é mais difícil pensar com clareza. O que eu fiz?
Eu também me levantei. Ele não perdeu tempo e colocou o seu braço forte sobre o meu ombro me conduzindo.
A sua proximidade e o toque de nossos corpos se tornaram uma atração irresistível. Eu senti como é bom se sentir reprimido e dominado por um homem de verdade.
O sentimento de submissão se tornou imenso. A programação deve garantir que a fêmea permita ser inseminada. Mas no caso esse sou eu.
Eu levei um tempo para recobrar uma parte de consciência com a situação. Nós caminhamos para o que pareciam ser salas fechadas. Era a minha última chance de evitar o pior.
Chegamos à porta de uma sala vazia com uma cama alta que parecia ter função médica. Hesitante eu juntei as minhas forças, numa última tentativa de evitar a situação e fiquei imóvel.
As mãos fortes e gostosas do homem, quase me machucando, me arrastaram para dentro com uma facilidade surpreendente. Ele fechou a porta atrás de si e com a sua voz forte falou:
— Agora você é minha!
A declaração me deixou mais feliz do que eu deveria me sentir. Na realidade eu deveria estar sentindo desespero, mas me sinto tão excitado.
O seu cheiro pareceu ficar ainda mais forte e agradável no ambiente mais fechado.
Segurando a minha cintura ele me tirou do chão e nossos lábios se encostaram. A sua barba por fazer me causou arrepios e eu me senti ainda mais atraído por ele. Qualquer pensamento racional está cada vez mais difícil e sendo nublado.
Involuntariamente toquei o seu pinto e senti o seu calor me invadir. Ele foi alterado para o máximo de aproveitamento em seu esperma.
Ele abaixou a minha calça legging e a minha cueca com força. O meu pinto duro e não muito avantajado pulou para a frente. Ele falou com satisfação:
— Gosto de vagabundas de pinto pequeno.
A afirmação me alarmou e me trouxe razão por um breve momento. Eu sei que não sou um exemplo de um homem bem dotado, mas ele não é minúsculo. Por um momento eu desejei gritar por ajuda, mas não consegui. A nossa programação parece ser implacável.
Com toques fortes ela acariciou e apertou as minhas coxas. Depois abaixou a sua calça. Eu estava olhando o maior pinto que já vi.
O que ainda me restava de pensamentos se desfaleceu. Eu apenas pude pensar em luxúria. O desejo se tornou insuportável. Eu preciso do meu macho. Meu único objetivo é ter um filho desse homem.
Eu queria muito sentir o sabor do pinto do meu macho, mas ele não me deu essa oportunidade. Com movimentos bruscos me virou e pressionou a minha barriga sobre a maca.
Senti o molhado de dedos acariciarem a minha entrada anal. A brutalidade do meu macho me excita. Ele falou:
— A minha vadiazinha é apertada. Eu gosto delas assim.
Uma de suas mãos segurou o meu pescoço, enquanto a outra segurou com força a minha cintura, me causando certa dor. A situação deveria ser muito preocupante, mas eu apenas consegui sentir proteção, confiança e atração. A única coisa que importa é dar um bebê para o meu macho, mesmo que racionalmente isso seja impossível.
Senti o toque de algo mais duro em minha bunda. O reflexo me fez contrair a minha musculatura quando a ponta do pinto do meu macho tocou o meu cu.
Ele não aceitou a minha retenção. Centímetro a centímetro eu me senti invadido e a minha musculatura ceder. A dor, embora seja suportável, fez lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Não demorou para eu sentir as bolas do meu macho tocarem a minha bunda.
Eu nem acreditei que pudesse ser possível recebê-lo todo dentro de mim. A dor me fez gritar e com habilidade ele conteve a minha boca quase me sufocando com a sua força.
O meu macho se movimentou dentro de mim. Ele saiu um pouco e vagarosamente pude sentir as suas estocadas. Ele conteve os meus gritos e gemidos. A dor é intensa.
A dor de suas estocadas se tornou rapidamente em puro prazer. Eu nunca senti algo assim na vida.
Ele não poderia me penetrar para sempre. Num gemido contido eu senti todo o poder do seu esperma me preencher.
Imediatamente eu senti o meu próprio orgasmo. Uma onda de choque como nunca senti percorreu e fez o meu corpo tremer.
Me senti muito bem, muito satisfeito e feliz, mas sem forças. O meu macho acariciou as minhas costas e um pouco depois saiu devagar de dentro de mim. Ele disse próximo do meu ouvido:
— Eu amei transar com você. Ainda nos veremos. Quando estiver pronto pode se vestir, não o usarei mais por hoje. Vou garantir que mais ninguém o incomode aqui.
Eu ouvi ele deixando a sala ao mesmo tempo que senti a abundância de seu esperma quente escorrendo pelas minhas pernas. A minha bunda queima com dor.
***
Abri a porta para a minha visitante.
Como das outras vezes, a minha cliente é sempre preocupada e rápida. Entreguei para ela a pequena caixa contendo um saquinho com a substância. Ela olhou por um momento e comentou:
— O seu relatório foi satisfatório. A sua quantia final será transferida assim que a filha do meu cliente confirmar a gravidez. Alguma possibilidade dela resistir.
Embora eu tenha omitido inúmeros pontos constrangedores em meu relatório, eu sabia que seria praticamente impossível qualquer resistência, considerando que o homem seja hétero ou bi e tenha algum mínimo de atração pela mulher, fato já confirmado pela minha cliente.
Embora eu tenha estado pela primeira vez com o meu macho a apenas dois dias, não posso parar de pensar nele e no bebê que quero que ela faça em mim. Por enquanto eu tenho resistido em ir vê-lo na academia, mas não sei por quanto tempo posso resistir.
Continua…
Eu imaginei esse conto como sendo um prelúdio das tecnologias utilizadas no conto “A Sociedade Alfa, Beta, Gama”.
Já tinha pensado nesse conto faz algum tempo e recentemente novas ideias e inspirações surgiram lendo alguns outros contos de alterações físicas e mentais induzidos por substâncias.
Obrigado pela leitura.
Sugestões, comentários e críticas no meu e-mail (está no começo do conto) ou nos comentários são sempre bem vindos.