Tinha um palco no fundo também. Havia várias escadas para o segundo andar. Aquilo lá estava lotado de gente, mas foi só irmos até o segundo andar que vimos o que era lotado de gente. O segundo andar era uma pista de dança, parecia ter mais gente do que no estádio! Eu não curto muito esses lugares assim.
- Eu vou descer para beber! - Rodrigo gritou.
- Eu também vou! - falei.
- Não me deixem sozinha! - Stella falou e descemos os três.
Fomos ao balcão, já que não havia mais mesas. Eu pedi uma caipirinha, já que sempre gostei, e o Rodrigo pediu cuba-libre. Stella não pediu nada porque o irmão não deixou!
Nós dois não tínhamos o que fazer no local, estávamos quase na fossa e, todos esperando para o Henri aparecer.
Todos foram saindo do balcão para subir. Alguns falavam que ele dançaria com a multidão, outros que ele cantaria... Foi tudo muito por cima. O Rodrigo só bebia, só bebia.
- Ei cara, vai com calma! - falei para ele.
- Vê se não me enche! Estou com uns probleminhas e... Ah, não interessa! - ele falou.
Só foi ele ficar um pouco mais tonto que Stella começou a beber também. Me rendi, pedi outra caipirinha.
Parece que o Henri não queria é ver ninguém. Também, certo ele, existe cada fã maluco hoje em dia que seria capaz de matá-lo só pra fugir com o corpo!
Um homem surgiu no palco e falou:
- O senhor Henri me ligou e pediu desculpas, pois parece que rumores disseram que ele viria para a Succubus, porém ele não veio. As pessoas que estão chegando em limusines são apenas pessoas famosas ou de certa ‘importância’, ele se desculpa pelo transtorno e mandou um beijo a todos.
Nem preciso falar como Stella ficou triste. Eu até achei muito legal da parte do cantor ligar para informar isso.
Capaz de, se fossem outros, os fãs esperarem a noite e dia inteiros!
Nós praticamente perdemos o ‘passeio’, fora o trânsito que eu tive que pegar.
Ela começou a pedir várias bebidas. Rodrigo já não estava assim tão sóbrio para impedi-la.
Pronto! Eu teria que cuidar de dois bêbados.
- Gente, vamos para casa! - eu falei.
- É... A Stellinha aqui está entornando tudo que ela vê! - Rodrigo falou, rindo já.
A voz dele estava igual àquele dia. Pude ter certeza que era ele e... Eu fiquei com vontade de... Ah, nada, nada! Melhor afastar esses pensamentos de minha cabeça!
- Ah não... Eu não quero! - ela já falava enrolado.
Pronto! Meu chefe vai me matar.
- Vamos embora! E vamos todo mundo para o meu apartamento. Vocês estão bêbados, meu chefe me mata! - falei.
- Está bem! - Stella falou se agarrando a mim.
- Ih Stella. Você fica toda oferecida bêbada, hein! - Rodrigo falou, rindo. - Tira as mãos que eu e o Diego temos um caso. - ele falou tirando-a de cima de mim e ela começou a rir.
- Vamos nós três então! - ela falou, rindo.
Eu já estava vermelho.
- Ih, com quem você anda aprendendo isso? - Rodrigo perguntou.
Eu arrastei os dois para fora ignorando-os falando merda.
O segurança nos olhou feio quando nos viu saindo. Joguei os dois no banco de trás e dirigi até a minha casa.
Já era mais de 2 horas da madrugada!
Fui pensando no que faria com os dois. Stella ficou jogada no banco e o Rodrigo veio falar comigo:
- Aonde estamos indo?
- Para minha casa!
- Ah é?
- Aham!
- Eu não quero! Você nunca gostou de mim! - ele falou.
- Rodrigo, você está bêbado!
- Você disse que ninguém me aguenta! - ele falou, fazendo birra.
- Eu te aguento! Você tem que me ajudar a levar sua irmã!
- Ela bebeu demais, né? - ele perguntou, rindo.
- Isso! - falei.
- Eu te ajudo, mas só por causa dela! - ele falou, rindo.
- Tá! - falei.
Ele ficou quieto até chegarmos ao meu prédio.
Quando estacionei o carro na garagem ele teve um pouco de dificuldade para sair, mas ao ficar de pé se recompôs. Falava besteiras ainda, porém conseguia andar e me ajudou a carregar a irmã que estava acordada, mas nem conseguia andar direito.
Pelo jeito ela não estava acostumada a beber.
Levamos Stella até meu apartamento.
Ele não parava de dar risada. Que ódio! Terei que cuidar dos dois! Carreguei-a até a minha cama.
- Bem, o que faremos agora? - perguntei para o Rodrigo.
- Ih cara, nem sei. Eu estou com sono!
- Você pode dormir no sofá! - falei.
- Certo! - Ele falou. - Mas não é justo! Ela fica na cama, e só porque estou um pouquinho bêbado fico no sofá! Só porque ela está morrendo ela fica na cama! Ai de você se dormir com ela!
- Eu vou colocá-la no quarto de hóspedes!
Só foi eu falar isso que ela vomitou em cima da cama. Sujou o colchão inteirinho! Merda!
Por que na MINHA cama?
Já disse, só acontece comigo! Acho que é carma! Ou então fui muito mau na vida passada!
- Hahahaha! - Rodrigo ria insanamente.
- Que ódio! Desisto! - falei.
Morria de sono e cansaço também.
- Eu durmo no quarto de hóspedes, amanhã limpo tudo! Quero dormir só um pouco! - falei. - Vai lá para o sofá, a não ser que queira ficar no vômito!
- Certo! - Ele falou indo para a sala.
Eu fui para o quarto de hóspedes, onde a cama era de solteiro. Tirei a roupa e fiquei só de cueca. Eu achei que dormiria rápido.
Achei!
Comecei a pensar no Rodrigo. Então ele era o cara que eu beijei na casa de swing? Por quê? Eu tinha gostado tanto... Ele beija bem, eu gostei de fazer carinho nele, de abraçá-lo...
Por que esse tipo de coisa só acontece comigo? E eu estou tão carente! Desisti de arranjar uma namorada... Eu não sei o que eu quero. Por que o Rodrigo tem que ser o Rodrigo? Minha cabeça está quase explodindo.
- Diego... - Era a voz dele.
Eu o olhei, ele estava na porta, sem a calça. Estava com a camisa preta desabotoada e de cueca, preta.
Eu... Eu fiquei vermelho na hora, pois eu... Eu tive vontade de... Argh... Vocês sabem!
- Que foi? - perguntei impaciente.
- Não consigo dormir no sofá! - Ele falou, se aproximando um pouco.
- E? - perguntei.
- Posso... Eu posso... Ahh... Esquece, estou bêbado, mas não o suficiente, péssima ideia! - ele falou virando de costas.
As palavras foram mais fortes que eu:
- Pode deitar aqui! - falei indo um pouco para o lado e oferecendo-lhe um lugar.
Eu estava coberto apenas por um lençol. Embora estivesse um pouco frio eu sempre fui muito quente.
- Ahh... - ele ficou totalmente vermelho.
Deitou-se ao meu lado, lentamente.
Senti seu corpo ao meu lado.
Estávamos de frente um para o outro. Ele estava tremendo. Acho que era de frio. Eu pude mais uma vez ver o quanto ele era bonito.
Tinha as coxas lisas e branquinhas. O abdome um pouquinho definido e nada de pelos descendo para a virilha.
O corpo dele era de um rapazinho novo. Esguio e macio, rosadinho...
Não acredito que eu estava reparando nele assim...
- Pode se cobrir! - eu falei e ele nem pensou duas vezes.
- Até que... Até que você é legal. - ele falou, vermelho.
- Você está bêbado! - eu falei.
- Um pouco! - ele falou sorrindo.
- Que seja! Boa noite! - eu falei e me virei de costas para ele.
Agora sim eu dormiria. Paz, finalmente!
Quando estava prestes a dormir senti o corpo dele me envolver. Os braços envolveram minha cintura e ele grudou o corpo ao meu.
- O que está fazendo? - perguntei meio espantado. O que ele estava fazendo afinal? Ok... Eu gostei, mas... QUE RAIVA. Tira as mãos de mim!
- Você é quentinho.
Depois dessa frase, senti sua perna se encaixando no meio das minhas. Foi aí que fiquei excitado de vez!
- Cala a boca e dorme. - ele falou sussurrando.
Eu pude sentir o cheiro dele mais uma vez.
Por que meu coração bateu mais rápido? Eu... Eu o deixei ficar assim. Ele ficou assim até dormir, mas eu... Eu fiquei acordado quase a noite inteira. Dessa vez não foi só meu pau que reagiu ao seu contato... Foi meu coração tambémEu acordei e senti o peso dele. Ele estava quase em cima de mim. A janela estava um pouco aberta, então, vi que já estava claro. Os braços dele ainda me envolviam
Não acredito que dormimos assim!
Eu pensei em continuar deitado mais um pouco, não queria acordá-lo, pois ele vai ficar de ressaca e vai encher meu saco.
Senti um leve gemido e, logo em seguida, ele se mexeu. Ouvi o barulho da cama, ele deveria estar se sentando.
Olhei para ele, estava de costas para mim, acho que coçando os olhos. Ele bocejou e espreguiçou-se lentamente. Logo em seguida escuto-o falar consigo mesmo.
- Onde eu vim parar? - ele balbuciou.
Não me diga que ele não se lembra da noite passada? Odeio esse tipo de bêbado! Eu mesmo sempre me lembro de tudo o que fiz!
- Na minha casa, Rodrigo. - falei, seco, me levantando.
- DIEGO? - ele perguntou, virando-se incrédulo.
Vi os olhos dele mirando meu sexo.
- Por que você estava deitado comigo e por que você, e... E EU estou de cueca? - ele perguntou incrédulo se levantando.
- Fomos a um bar, você e sua irmã beberam, ela vomitou na minha cama, te mandei para o sofá e quando eu estava dormindo você veio pedir lugar na cama. - falei, calmamente, me espreguiçando!
- Você deixa de ser cínico! Se fosse só isso não haveria o porquê de estarmos de cueca! Eu bebi, disso eu me lembro. Eu... Eu não acredito que você se aproveitou de mim! Seu viado filho duma puta! - ele falou levantando a voz.
Ele ficou louco, né?
- HAHAHA. Acaba logo com esse show. Por que eu me aproveitaria de você? Se enxerga!
Odeio essas pessoas que não sabem beber e depois ficam todas de “mimimi”. - falei indo para fora do quarto. Ele me segurou pelo pulso e me trouxe de volta para dentro.
- Você vai me contar o que aconteceu! - ele falou.
- Me solta! - falei, bravo. O que ele estava achando, afinal?
- Por que nós dois estamos de cueca? - ele perguntou.
- Vai te foder!
Falei me soltando e dando um murro na cara dele.
Não foi intencional, foi por impulso. Eu não me controlei!
Então ele não se lembrava de nada! Ah, vai se foder moleque fraco para bebida! Ele andou involuntariamente para trás e colocou a mão na boca, havia um corte. Porra! Não fiz por querer!
- Rodrigo... Me desculpa, foi sem...
- Bichinha de merda!
Ele falou me dando um soco no abdome. Fiquei sem ar e coloquei as mãos na barriga.
Ele ficou olhando, raivoso, para mim.
Levantei-me rapidamente e em um movimento agarrei-o e desferi-lhe uma joelhada no abdome, para ele ver como é bom ficar sem ar!
- Quem é a bichinha de merda agora? - Perguntei.
Ele ajoelhou-se. Comecei a rir da cara dele. Num movimento rápido ele me deu uma rasteira e eu caí, batendo a cabeça no chão!
- Você! Viado!
Ele falou indo para cima de mim e me dando um murro na cara. Doeu! Senti cheiro de sangue, havia um corte leve em minha bochecha. Agora eu fiquei irado!
Ele tentou desferir outro soco, porém eu segurei sua mão e comecei a torcer seu braço.
Como ele ficou desarmado, joguei-o ao chão e devolvi o soco que ele me deu. O corte na boca dele começou a sangrar mais. Ele me tirou de cima dele com as pernas e se levantou. Eu me levantei também. O que estávamos fazendo afinal? Ele colocou o braço no corte e limpou o sangue. Estávamos de pé, um de frente para o outro. Aquele sorriso cínico surgiu em seus lábios.
- Está bravinha por que eu não lembro da foda, é? Viadinho! Aposto que eu que te comi! - Ele falou.
Mas eu fiquei muito irritado dessa vez. Avancei sobre ele, empurrei-o até a parede e coloquei meu antebraço em seu pescoço, apertando fortemente. Ele me desafiava com aquele olhar sarcástico.
- Pode me chamar do que quiser. Não aconteceu nada ontem! Mas... Vem cá! Eu sei do seu segredinho Rodrigo! Se eu sou viado você também é! Porque pra mim quem vai numa casa de swing e fica com outro cara... Heterossexual não é! - falei gritando. A expressão dele passou de sarcástica para surpresa.
- Você... Você andou me vigiando?
Ele falou entre suspiros. Eu o soltei. Ele tossiu um pouco, mas logo se recompôs.
- RESPONDE CARALHO!
- Não seu imbecil! Era eu, EU! - gritei. - Não pense que estou feliz em saber que era você! - falei.
Ele estava paralisado.
-Como você descobriu que era eu? Aposto que você já sabia, seu, seu...
Ele me empurrou na cama. Ajoelhou-se na cama, sem encostar-se a mim, com um joelho de cada lado do meu tronco. Tentou desferir mais um soco. Eu segurei a mão dele, ele tentou com a outra e eu também segurei.
- Eu anotei seu celular aquele dia, imbecil! Quando fui anotar de novo antes do show vi que já tinha o seu número!
Os olhos dele mostravam sua fúria. Ele acha que eu gostei de saber que era ele?
- Seu... Seu maldito! - ele falou. - Eu... Eu tenho nojo de você!
Ele cuspiu em mim.
Eu não aturo esse tipo de atitude! Para mim isso é o cúmulo de ser folgado! Esse filho da puta me paga.
Com minha força joguei-o ao chão. Ele caiu. Limpei o cuspe e comecei a chutá-lo. Sem dó nenhum.
Desferi vários chutes, menos na cabeça. Ele criou forças, não sei de onde e agarrou minha perna.
Depois disso jogou-me na cama e eu caí sentado sobre ela.
Ele se levantou, porém não dei tempo e empurrei-o até ele ficar encostado numa penteadeira que ficava ao lado da cama. Eu estava pronto para dar mais um murro naquele desgraçado.
Mas aí vi que mesmo com aquela cara de ódio seus olhos azuis brilhavam.
Ele viu que eu percebi as lágrimas lutando em sair e virou o rosto para o lado. Vi seu cabelo tampando parte da face.
Ele estava segurando o choro!
- Pode me bater. Infelizmente nada vai mudar o que aconteceu entre a gente! - ele falou.
Vi seus punhos cerrados. Os dentes estavam trincando.
Eu levantei bruscamente o queixo dele até ficar cara a cara com ele.
- Me bate se você é homem! Filho da puta! - ele gritou.
Eu estava prendendo-o apenas com o meu corpo. Uma mão minha segurava suas duas mãos, que estavam atrás de seu corpo. A minha outra mão estava livre. Sua camisa estava toda amarrotada, ele estava quase sem ela já. Eu estava apenas de cueca, senti o membro dele ali, ee contato com o meu.
- BATE LOGO! OU VOCÊ QUER FICAR ME HUMILHANDO, RINDO DE MIM? - ele gritou até ficar vermelho.
Mas que porra... Eu realmente fiz o que achava que ia fazer.
Grudei meus lábios aos dele ferozmente, como se precisasse daquilo.
No começo senti-o sem reação alguma, digo, no beijo, pois senti seu pau dando sinais de vida. Com a minha mão eu agarrava o cabelo dele. O gosto de sangue invadiu a minha boca. Depois de alguns segundos senti sua língua reagir ao meu beijo. Eu já estava excitado e comecei a esfregar meu corpo no dele.
Sentia-o excitado também, e nos esfregávamos principalmente nessa parte.
Ele correspondia ferozmente ao meu beijo.
O gosto de seus lábios, mesmo que misturado ao gosto de sangue, ainda era bom.
Eu me odeio por estar fazendo isso. Mas me odeio ainda mais por estar gostando. Larguei suas mãos e depois separei nossas bocas, caminhei para trás.
- Esse é o seu castigo!
Falei e sentei-me na cama. Ele estava meio zonzo.
- Porra!
Ele sussurrou para si mesmo.
Eu estava excitado ainda, e ele também estava! Mas nenhum de nós teve coragem para fazer, ou mesmo falar, algo.
Às vezes ele tentava formular algo, mas logo se calava. Eu estava transtornado, transtornado porque eu queria mais.
- É foda! - Eu falei, ele deu um leve sorriso.
- Concordo. - ele falou e veio receoso até mim. Sentou-se ao meu lado na cama. - E agora, o que vamos fazer?
- Como assim? - perguntei sem olhar para ele.
- Você não vai contar para ninguém, né? - ele estava meio receoso.
- Claro que não! - falei sem olhar para ele.
- E ah... Foi mal ter cuspido; eu não sou de fazer isso, mas... Porra. Já é foda viver sabendo que peguei um homem e gostei. E é mais foda ainda saber que esse homem era você! - ele falou sem graça.
- Pra mim não foi fácil também e nem por isso te dei um cuspe! Acho isso repugnante! - falei sério olhando-lhe nos olhos.
- É... Mas você me deu um murro! - ele falou, emburrado.
- Porque você me tirou do sério, e... Ah, quer saber? Não quero perder a paciência com você de novo. Já nos machucamos. Minha bochecha dói. - falei me levantando e suspirando.
- Minha boca vai inchar. - ele falou.
- Ninguém mandou! - falei.
- Você é muito chato! - ele falou me olhando feio.
Eu suspirei longamente. Dai-me paciência!
- Quer que eu pegue gelo? - perguntei.
- Serve. - ele falou.
- Vem comigo, então. - falei e saí do quarto.
Antes de ir para a cozinha conferi Stella e ela ainda dormia. Ele me seguiu. Até chegarmos à cozinha ele não falou nada. Abri o freezer e peguei a forma de gelos. Tirei um dali e dei em sua mão.
- Não vai me dar nenhum pano? - ele perguntou com o gelo derretendo em sua mão.
- Caralho Rodrigo! Você parece uma criança! Dá esse gelo aqui!
Falei pegando o gelo. Coloquei o gelo em sua boca e ele ficou quieto e apenas entreabriu os lábios.
- Ah. Está gelado! - ele falou e eu não tirei o gelo dali.
- Claro! É gelo.
Falei Ele gemeu de dor. Ele parece mesmo uma criança! Acabei dando um leve sorriso com a situação.
- Do que você está rindo? - ele perguntou, bravo.
- De você, claro! - respondi sorrindo.
- Vai te foder! - Ele falou.
Eu apenas sorri novamente e continuei com o gelo ali. A boca dele era bonita, muito bem desenhada.
Merda! Estou ficando com vontade dele de novo! Como isso é possível? O que ele tem de especial para me atrair tanto assim? Moleque desgraçado! O gelo estava quase derretendo. O tirei dali e o joguei na pia.
- Finalmente! - ele falou.
- Eu acho que ficou um pouco inchado!
Falei aproximando-me um pouco para ver. Depois de conferir isso olhei para os olhos azuis lindos dele.
Ele me olhava estranhamente.
O que foi? Foi aí que eu percebi que estava bem perto dele de novo.
- É... Foi mal! - falei meio sem graça.
- Foda-se!
Ele falou e grudou os lábios dele aos meus. Ele me encostou na pia e avançou sobre mim.
CONTINUA……
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Pessoal hoje postei bastante, estou indo trabalhar! Amanhã posto o máximo tmb! Se eu continuar nesse ritmo acho que até o final de semana consigo terminar de postar! O conto eh. Curtinho já foi quase que 30% então eh isso ^^