Subimos os dois, conversando!
É... Tenho que admitir que o Di é mesmo um cara legal. Pô! Até comecei a chamá-lo de Di! E o pior, ele me chama de Di às vezes também.
É... Eu gostar dele, pelo menos, me aliviará nas horas quentes com ele.
Querem saber? Não me sinto mais culpado. Meu nome é Diego, tenho 21 anos e morro de tesão por um cara! Pronto! Fácil!
Passamos o resto do dia inteiro trabalhando! Às vezes trocávamos olhares maliciosos e ele até mesmo apertava o próprio pau por cima da calça olhando para mim. Ele estava me deixando louco!
Eu... Desculpem-me, é estranho ainda, mas juro que me acostumarei a falar que estou morrendo de vontade para foder com um cara!
Os estagiários foram embora, alguns assessores e analistas também e as secretárias que eram quase as últimas, começaram a ir embora também.
Realmente não estávamos tendo descanso, já era mais de oito da noite!
Tchau faculdade! Se bem que não tenho prova hoje também. Ah, nunca falto e meu emprego é mais importante!
Tá! Eu sei que tenho que pegar meu diploma, mas o que são algumas faltas em quatro anos com menos de cinco faltas?
Deu oito e meia da noite e o ouvi se espreguiçando na cadeira. Ele virou a cadeira para mim, cruzou os braços atrás da cabeça e sorriu malicioso.
Vi seu volume e ele já estava excitado. Chamou-me e ele estava cheio de vontade.
Eu fui até ele. Coloquei minhas mãos nos braços da cadeira e fiquei encarando-o. Partimos para mais um beijo daqueles. Ele manuseava as mãos habilidosas dele por todo meu corpo.
Finalmente fiz o que ele esperava. Sorri de lado para ele e agachei-me. Estava quase embaixo da mesa! Tirei o cinto dele, abri o zíper da calça. Depois tirei a cueca. O pau dele despontou para fora. Não era grande como o meu, modéstia parte, mas era bem grossinho. E era bem branquinho, cheiroso e reto. Tinha pouquíssimos pelos em cima apenas. O saco pequeno e duro não tinha pelos. E as coxas também eram lisas de tudo.
- E aí, vai ou não? - ele perguntou.
Sorri para ele. Coloquei tudo de uma vez na boca, só para provar que sou mais corajoso e decidido que ele! O gosto... Ah, tinha gosto de pele! Mas mesmo assim... Mesmo assim era uma sensação diferente e boa. Ele colocou as mãos em minha cabeça. Eu ia e vinha, assim como ele fez. Ele já estava com pré-gozo.
Eu estava muito excitado também.
- Ahh Dieguinho... Que boca gostosa!
Ele gemia, eu olhava para ele e ele tinha sempre aquele sorriso malicioso nos lábios. Eu senti o pau dele pulsando. Acho que ele estava prestes a gozar.
- Então Rodrigo e Diego, sobre o... - era o pai dele entrando na sala.
Ele parou. De onde ele estava creio que não dava para me ver. Fiquei muito nervoso e bem nessa hora o filho da puta gozou.
Eu engasguei, lógico.
- Eu ia perguntar onde estava o Diego, mas agora o ouvi. Diego, filho, o que está fazendo aí? - ele perguntou.
Por que essas merdas só acontecem comigo?
- Ahh... Nada pai! O Diego veio ver um negócio aqui e deixou a caneta dele cair! - ele falou empurrando com o cotovelo uma caneta ao chão.
Ele rapidamente guardou o pau. Sentia sua voz trêmula. Eu engoli tudo que estava na minha boca e limpei-a. Levantei-me.
- Finalmente achei! - acabei tossindo de novo. - Ahh... Rodrigo! Está cheio de poeira embaixo da sua mesa, você deveria limpar! - falei quase gaguejando.
- Você está bem Diego? - o chefe perguntou e acabei tossindo de novo.
- Estou sim... Estou sim! - falei meio nervoso. Rodrigo apenas sorria forçado.
- Acho melhor é vocês irem para casa que estão muito estranhos! - ele falou. - Amanhã continuam o que estavam fazendo! - disse e óbvio que se referia ao trabalho, mas nem nos tocamos na hora.
- Como assim o que estávamos fazendo? - Rodrigo perguntou, nervoso.
- Ao trabalho, o que mais seria? - ele perguntou rindo.
Suspiramos aliviados e ele saiu da sala. Sentei-me. Estava suado de nervosismo! Ele começou a rir insanamente, eu estava nervoso ainda!
- O que foi Rodrigo? - perguntei, sério.
- Melhor da próxima vez, trancarmos a porta!
No resto da semana mais nada aconteceu! Bem, eu não quis, depois daquele quase flagra!
E bem; melhor eu me concentrar no trabalho, não é mesmo? E o Rodrigo me convidou para o aniversário dele! Será que eu tenho que levar algum presente? Eu não tenho a mínima ideia do que comprar.
O que sempre dou nesses casos são perfumes, mas eu gosto do cheiro dele e não quero que ele mude.
Já é sexta feira e bem tarde. Acabei de chegar da faculdade. Acho que vou entrar no MSN, coisa que NUNCA faço, mas só para ver se a Stella está online. Quem sabe ela pode me dar uma dica!
Enquanto o computador ligava fui tomar um banho. Todo dia, quando eu ligava o chuveiro, já me percebia excitado, lembrando-me do que aconteceu na segunda-feira. Eu... Eu gostei de tocar outro homem daquele jeito e gostei de ser tocado também; eu... Eu admito isso.
E se eu gostei não terei mais culpa!
Saí do banho e coloquei apenas uma cueca. Já mencionei que o calor estava de matar? Aproveitei e peguei o ventilador que estava no meu quarto, liguei-o na sala. O barulho dele era um pouco irritante, mas, pelo menos, ele era bem forte. Fui também pegar algo para beber.
A sala, onde fica o computador, fica logo ao lado da cozinha. Peguei um copo de refrigerante mesmo.
Voltei à sala e sentei-me.
Entrei no MSN. Não tenho mais que vinte pessoas adicionadas. Não sou de ficar adicionando e aceitando qualquer um.
Lá estava ela, Stella, estava como ocupada, mas valia a pena arriscar.
Diego diz:
Oi Stella!
Não passou um minuto e a garota me respondeu.
Stellinha_P diz:
Diego, que milagre ver você por aqui! Tudo bem?
Diego diz:
É; quase nunca entro mesmo. Hahaha. Tudo sim e você?
Stellinha_P diz:
Estou ótima! Você vem amanhã no níver do Dizão, né?
Diego diz:
Justamente sobre isso que eu queria falar. Bem, que tipo de música o Rodrigo gosta?
Stellinha_P diz:
A banda favorita dele é a Deadly Sin. Sabia que eles começaram carreira com meu cantor lindo e maravilhoso?
Diego diz:
Ah... hahaha, não sabia não! Legal. Espera um pouco.
Fui procurar alguma música deles. Aliás, eu mesmo já conhecia algumas. Não tinha NADA a ver com o cantor preferido dela, mas nem vou contestar! Eu gostava de umas músicas dessa banda, eram muito boas!
Diego diz:
Voltei! Haha. Essa banda é legal, você sabe se o Rodrigo tem todos os CDs ou DVDs?
Stellinha_P.diz:
Ele comprou o último CD deles esses dias, só não tem o último DVD. Eu queria comprar, mas a minha mesada acabou! D:
Diego diz:
Ah, bem... Acho que vou comprar então! Obrigado pela dica, não quero chegar amanhã de mãos abanando! Hahaha
Stellinha_P diz:
SKAPOSKAPSKASKSPOA! Acho que ele nem se liga muito nisso não, mas vai ficar feliz com o presente! :DD
Diego diz:
Ah, que bom então. Hahaha.
Continuamos a conversar. E também baixei uns capítulos de uma série que eu gosto. Assisti a uns três capítulos e enjoei. Ela falava pouco, também, eu não puxava muito assunto. Eu estava completamente sem sono, só tinha a Stella online no meu MSN. Um pouco depois das três horas da manhã Stella retornou a falar comigo:
Stellinha_P diz:
Dieeeego! ME AJUDA! O QUE EU FAÇO? O Rodrigo chegou bêbado, rindo, todo golfado, gritando. Se meu pai vir, vai ficar puto da vida. Ele fica gritando aqui, cadê o Diego, cadê o Diego! O QUE EU FAÇO?
Diego diz:
Ele está chamando por mim?
Stellinha_Pdiz:
OKOA JHIHA INHIPC JIOAPJIPJKDNA
Diego diz:
QUÊ?
Stellinha_P diz:
Ahh. O Rodrigo.. aipjs
Idoota
Que çlksa ñ me deinda escrevrer! ME AJUALÇ!
Não me deixa escrever!
O que estava acontecendo? Mas esse Rodrigo é MUITO inconsequente mesmo! Parece que adora ficar bêbado! Não, e o pior, se ele está mesmo chamando por mim é bem capaz que ele solte algo para a Stella!
Eu NÃO posso deixar. MERDA! O que eu faço?
Fiquei esperando o telefone tocar. Já estava com ele na mão. Uns dois minutos se passaram e o telefone tocou:
- Alô, Diego!? - era ela perguntando, aflita.
- Fala! - falei, impaciente.
- Então, ele fica gritando aqui o seu nome, falou que precisa que você dê algo para ele, e nem sei se ele está bravo ou alegre. Consegui trancá-lo na minha suíte, mas ele NÃO cala a boca! O que eu faço?
-Ah merda! Tem certeza que sou eu?
- Tenho! Você é o único Diego que conhecemos! Ah Di... Por favor, me ajuda! - ela falava.
Acreditem ou não, mas eu conseguia escutar os gritos do inconsequente.
- Ah, segura firme aí! Estou indo, me espere que eu vou buzinar, não vou tocar a campainha!
Era só essa que me faltava. Estava com medo dele falar alguma coisa, então vou lá para garantir que ele não fale NADA!
- Ah, certo! - ela falou e desligamos o telefone.
Vesti qualquer roupa mesmo e desci as escadas correndo. Entrei no meu carro e fui rasgando. Merda, merda, merda! Ele não pode abrir a boca!
Porque isso começa com um sabendo, depois são dois, depois três, depois estará todo mundo sabendo que eu e o Rodrigo já nos pegamos!
ISSO SE ELE NÃO FALAR DO SEXO ORAL! Ah, CARALHO! Acelerei ainda mais.
Cheguei finalmente à casa dele. Stella estava me esperando do lado de fora, aflita. Eu via o pânico em seu olhar.
- Normalmente quando ele fica bêbado ele chega e dorme. Agora ele desmaiou lá no banheiro e não acorda! O que eu faço Diego? Me ajuda!
Lágrimas rolavam pela face dela. Deu-me um aperto no coração vê-la assim. Ah, Rodrigo! Como você é irresponsável mesmo!
- Me leva onde ele está! - falei e fomos silenciosamente até o quarto da garota.
Ainda bem que o quarto do Sr. Martins era o último do corredor, depois dos dois quartos de hóspedes!
Fiquei preocupado com o Rodrigo sim, pô!
E se ele entra em coma alcoólico? Fui até a suíte dela e o encontrei jogado ao chão. Estava com a camiseta suja de vômito, estava um nojo! Uma cena deprimente! Que motivos ele tem para chegar a este ponto?
- Vamos levá-lo para o quarto dele que é mais afastado ainda do quarto do seu pai. - falei pegando-o no colo.
Desmaiado daquele jeito ele parecia mais pesado do que já era. Era alto, já devia ter seus quase de sessenta e cinco quilos.
Stella apenas me seguia aflita, chorando, falando coisas como: “Ele morreu?”, “Ele vai ficar bem?”.
Adentrei o quarto dele, joguei-o na cama. Tirei os tênis, as meias e a camisa suja de vômito. Ele estava inconsciente ainda. Às vezes abria os olhos parcialmente e começava a babar.
- Stella! Traga-me água, sal e açúcar! E ah! Você tem aparelho de medir pressão? - perguntei.
- Ah tenho sim! Lá na sala! Vou buscar tudo para você! - ela falava desesperada. A coitada foi correndo.
- Rodrigo! Rodrigo! - falei e nada de ele me responder. - Merda! Merda!
Chacoalhei-o, dei-lhe alguns tapas na face e nenhuma reação. Não passaram dois minutos e chegou a jovem com uma garrafa de água, um saleiro, um açucareiro e a caixa do aparelho nos braços.
- O que vamos fazer? - ela perguntou nervosa.
- Vou usar o aparelho para ver se a pressão dele está alta ou baixa, creio eu que está baixa, então darei sal para ele comer. Mas se estiver alta eu dou açúcar. - falei e ela começou a chorar mais.
- Di, salva ele! - ela falava chorando.
- Sim, sim! Agora, faça-me um favor. Você, assim, só está me deixando mais nervoso! Vai dormir, vai descansar que eu cuido dele, depois, quando ele estiver um pouco melhor eu te chamo!
Falei rápido demais até, e um pouco nervoso. Porém ela nem contestou. Fez que sim com a cabeça e só falou algo antes de sair do quarto:
- Melhor você trancar a porta. - ela falou, fechando a porta.
Verdade, se o Sr. Martins chegasse, eu não teria como explicar nada!
Fui e tranquei a porta.
E agora, o que eu faria? Esse tipo de coisa só acontece comigo mesmo!
Coloquei o aparelho no Rodrigo. Era digital, então era só colocar no braço a parte com velcro e eu só teria que esperar.
Como ele não se mexia não seria difícil. Esperei um pouco e, como eu previa, pressão baixa. 10 por 6.
- Ah Rodrigo, por que você fez isso?
Perguntei bravo enfiando sal na boca dele. Ele babava, mas parecia estar mastigando o sal. Pude vê-lo engolindo. Ele balbuciava algumas palavras, porém eu não conseguia entendê-las direito.
- Bebe água. - falei para ele.
Ele apenas abriu a boca e eu coloquei a água dentro da boca dele que engoliu quase tudo.
Remexia-se na cama, de um lado para o outro e fedia a pinga.
Uma certa hora ele acabou se virando e daí vi que tinha um corte nas costas dele. Estava sangrando um pouco ainda.
Como a blusa era preta não tinha percebido a mancha, mas agora dava para ver bem o corte.
Será que ele caiu de bêbado ou se meteu em alguma briga? Ele voltou a ficar de barriga para cima e eu então tirei-lhe o cabelo de cima dos olhos e da testa.
Havia um corte na sobrancelha e um galo na testa.
- Ah seu irresponsável, o que você fez?
Perguntei, meio preocupado agora. Sentei-me na cama e fiquei ali com ele. Ele mal respirava. Virava-se para lá e para cá. Depois de um tempo o senti segurando minha mão com força.
- Água. - ele falou, com dificuldade.
Dei-lhe água. Ele tentou beber por si próprio da garrafa e despejou quase tudo na cara. Eu achei melhor levantá-lo.
Inclinei o corpo dele e o deixei sentado na cama. Ele parecia meio tonto ainda.
- Rodrigo, você está me ouvindo? - perguntei, sério. Ele começou a dar risada.
- Cê sabe que num sô surdo, hehe. - ele falou.
Recostou a cabeça no encosto da cama e começou a rir com dificuldade.
- Ah, mas até nessas horas você faz piadinha? - perguntei, bravo.
- Aham. - ele falou rindo.
- Você está fedendo! - falei. - Por que você faz esse tipo de coisa, hein? Bem, nem adianta brigar com você agora!
- Dá banho, então! - ele falou, rindo.
Parecia uma criança.
Que ódio que me deu. Mas era isso mesmo que eu ia fazer.
Levei-o até a suíte do quarto dele e deixei a porta aberta mesmo. Comecei a tirar a calça dele.
- Diego... - ele sussurrou.
Pelo menos ele sabia que era eu. Tirei-lhe a calça e o deixei só de cueca. Ele sorria para mim. Levei-o até o box e liguei o chuveiro. Ali era uma banheira, mas achei que se o deixasse deitado na banheira não adiantaria nada. Além das torneiras para a banheira tinha o chuveiro convencional. Meti-o embaixo da água.
Ele encostou-se na parede.
- Acho que você consegue ficar um tempo aí sozinho. - falei e saí de box.
Peguei a camisa dele e deixei num canto junto com o lençol da cama, que eu tirei. Tudo cheirava a pinga. Odeio esse cheiro.
Quando estava voltando ao banheiro escutei um barulho alto. Corri e o vi sentado na banheira. Pelo jeito que estava sentado devia ter caído de bunda. Corri até ele.
- Mas nem um banho você consegue tomar sozinho! - praguejei tentando levantá-lo. Ele insistia. - Caralho, levanta! - gritei.
Ele cobriu os olhos. Começou a chorar.
PUTA QUE PARIU. Odeio bêbado chorão. Isso que dá ir mexer com rapazes mais novos.
- Desculpa. - ele falou se levantando. - Num fica bravo comigo Di! - ele pediu chorando.
Não me comovi com essa cena. Bêbado é bêbado.
- Você não deveria ter bebido! E esses machucados; ganhou caindo? - perguntei bravo.
Ele se agarrou a mim, me molhando todo! Merda!
- Di, fica comigo? Todo mundo foi embora! estou sozinho. - ele falava soluçando!
O que ele queria dizer com isso? Afaguei aqueles cabelos que estavam em situação não mais tão nojenta e deixei-o chorar. Ele chorava feito uma criança. Quem diria que algum dia eu viria o orgulhoso Rodrigo chorando assim?
- Quem te deixou sozinho? - perguntei.
- Todo mundo! - ele falou soluçando.
- Calma.
O que ele queria dizer com isso, afinal?
Se tem uma coisa que bêbado não faz é mentir. Ou se tenta, nem consegue.
- Fica comigo. Não me deixa sozinho não!
Ignorei os pedidos e comecei a lavá-lo todo. Tentei não me excitar porque a situação era séria.
Pelo menos ele já conseguia falar alguma coisa.
Arranquei-lhe a cueca também e não encontrei nenhuma resistência da parte dele.
Se fossem outros dias o pinto dele ali me atrairia, mas eu estava realmente preocupado.
Lavei bem a ferida nas costas. Eram vários cortes leves. Como se alguém tivesse quebrado, não sei... Uma garrafa nele.
Levei-o para a cama e comecei a procurar uma roupa para ele. Onde ficavam as roupas? Achei numa gaveta o que pareciam ser shorts curtos. Peguei um de seda em coloração bordô.
Bem, isso nem importa agora.
Corri até ele. Não achei cueca, então, deixei-o sem mesmo. Coloquei o short e ele até tentou me ajudar. Ele já estava um pouco mais consciente agora. Deitei-o na cama.
- Diego... Deita. - ele falou com a voz fraca.
Eu o obedeci e fiquei deitado, com a cabeça apoiada no meu cotovelo, olhando para ele.
- Rodrigo, me fala, o que aconteceu?
- Eusaícommeusvelhosamigospracomemorarmeuaniversárioedaí... - ele falava rápido demais e enrolado demais também.
- Fala com calma! Você saiu com seus amigos e...?
- Eles pegaramoutrovo... Outro vooc... - ele dava leves arrotos pela bebida que o impediam de continuar. - Outro vocalista sem me...
- Eu entendi! E daí vocês brigaram?
- Eles me bateram e eu neles. - ele falou, rindo. - Eram meus amigos Di! - ele falou abrindo os olhos para mim e chorando. - Era meu sonho também. - ele falava com dificuldade ainda.
- Calma... Não entendi quase porra nenhuma, mas vai dar tudo certo.
Se fosse só esse o motivo não vejo o porquê de beber tanto assim. Algo mais deve ter acontecido, eu acho. Ele ficou me olhando.
- Você me odeia.
- No momento sim. - falei.
- Me ama. - ele falou, estava choroso ainda.
- Você não sabe o que está falando! - falei para ele.
Ele arrastou o corpo dele para perto do meu. Eu tinha escovado os dentes dele, mas ainda tinha um pouco de hálito de bebida ali. Eu apenas fiquei olhando-o se aproximar.
- Di... Não me deixa sozinho!
Ele pediu, carente. Abraçou-me e começou a beijar meu pescoço. Eu estava lutando para não ficar excitado, afinal, ele estava bêbado.
- Eu gosto de você, de verdade! - ele falava arrastado. Pelo menos a respiração dele já estava normalizada. - Eu sei que você não gosta de mim. - ele falava me abraçando apertado. - Mas eu gosto de você. - ele falou rindo, me mordendo.
- Rodrigo, pare! Você está bêbado! – eu disse me desvencilhando dele.
- Você não é só sexo pra mim! Sabia?
Eu me levantei da cama e ele ajoelhou-se sobre ela. Ficar sobre os joelhos o fez perder o equilíbrio e ele caiu deitado na própria cama.