Mamei o açougueiro no corredor vazio do mercado

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 2202 palavras
Data: 24/11/2023 12:30:21
Última revisão: 27/11/2023 13:56:22

Acabou o sal. Justo na hora que eu sentei pra almoçar e ia temperar a saladinha de alface, a porra do sal acabou e eu esqueci de comprar. Meu único dia de folga na semana, minha mulher já tinha me pedido pra passar no mercado quando estivesse em casa, só que eu tive uma semana pesada no trabalho e acabei esquecendo. O pior é que a graça da salada é o tempero e eu tava sem nada pra substituir. Resultado: vesti a blusa, pus a carteira no bolso da bermuda, boné na cabeça e fui no mercadinho que tem no final da rua.

15h, o sol rachando no céu e tô eu andando no corredor dos temperos, procurando pelo bendito do sal e sentindo meu estômago roncar de fome. Aí sabe quando você olha rápido pra alguém, sem querer a pessoa te olha de volta e fica aquela sensação de que você tava olhando de propósito? Aconteceu isso quando passei na parte dos frios e vi um dos açougueiros descarregar as carnes no refrigerador. Eu o olhei, ele me encarou de relance, tive que desviar o olhar e o cara fez o mesmo.

- Opa. – ele falou primeiro.

- Fala, boa tarde. – agi com educação e me aproximei.

- Boa.

- Por acaso você sabe me dizer onde fica o sal?

- Segundo corredor à esquerda, irmão. – o cara apontou na direção certa.

- Valeu, brigadão. – dei um tapinha no ombro dele.

- Nada, tamo junto.

Andei no sentido que ele indicou, dei poucos passos, disfarcei e olhei pra trás, não sei nem o porquê de ter feito isso. O arrepio veio quando percebi o morenão me olhando de volta, fingindo que não tava de olho em mim, mas dando várias olhadas enquanto eu me afastava, até que parei de andar, fingi que estava vendo um produto na prateleira e olhei mais uma vez pra trás. O filho da puta coçou a mala olhando pra mim, voltou a trabalhar, porém sem deixar de me encarar vez ou outra.

- “Esse cara tá querendo problema...” – pensei. – “Ou então...”

Que fogo maldito que me deu. O funcionário do mercado tinha o corpo parrudo, pele parda, tava de máscara, mas deu pra ver seu rosto barbudo e com semblante meio rústico. Os braços pra lá de cheios no uniforme branco, o peitoral estufado na blusa de açougueiro, algumas tatuagens à mostra, pra não falar das coxas torneadas na calça e das botinas enormes. Aparência de no máximo 36 anos, a fisionomia que me lembrou o Baco Exu do Blues, mas numa versão menos podada e mais bruta, tipo suburbana. Mais alto que eu, lá pros 1,83m de altura, e o jeito meio desleixado de falar, tipo cansado.

- “Porra, que maluco gostoso do caralho!” – não consegui aquietar a mente, juro.

Enquanto eu o analisava, o macho deu outra pegada suculenta na jeba, eu lambi os beiços e foi aí que o cretino parou o que tava fazendo pra vir atrás de mim. Não levou nem trinta segundos e ele parou do meu lado como quem não queria nada.

- Fala, chefia. Encontrou o sal? – o morenão puxou assunto.

- Nah, encontrei nada. Na verdade, lembrei que também tô precisando de linguiça calabresa. Você, que é açougueiro, sabe onde tem uma boa aqui?

- Pô, mas de qual marca tu tá falando? Dependendo qual for... – ele sacou pela terceira vez a mão no facão, amassou com gosto, depois olhou pros lados pra ver se estávamos sozinho e fez cara séria.

- Eu tô morto de fome, chapa. Quanto mais grossa a linguiça, melhor.

- É, né? Então se liga... Vê se essa mata tua fome.

O açougueiro afastou o elástico da calça na altura da cintura, pegou minha mão e botou lá dentro, em pleno corredor do mercado, pra me fazer sentir o tamanho do problema que eu fui arrumar quando fiquei encarando o safado. O contato imediato da piroca dele com meus dedos me deixou com água na boca, apesar da aliança de casado me lembrar do meu compromisso com minha esposa.

- Será que essa calabresa te alimenta?

- Caralho... – fiquei sem palavras.

O comportamento desconfiado dele, o fato de estarmos em público, a falta de gente ao nosso redor naquele espaço, o calor do dia, a cobra do sacana crescendo na minha mão e pesando, tudo me deixou em chamas nessa hora, não consegui controlar. Pior de tudo é que o pilantra era pirocudo, dono de um taco grosso de 18cm, preto, da chapuleta rosada e bem maior que o restante do corpo da pica. Pentelhudaço, mó cheirão de vara suada, minha pele sendo temperada nos culhões gordos de um macho desconhecido e eu babando de tesão.

- Agora cheira, paizão, pra tu ver se tá bem temperada e se abre teu apetite. – ele deu a ordem e eu não me segurei, tive que cheirar igual um viciado, um dependente químico de testosterona.

O foda é que o cara soube exatamente o que fazer pra me tirar do meu eu normal, por isso me senti um vagabundo, um puto por fazer o que eu fiz ao ensaiar uma punheta pra ele. Respirar o ar que saiu do couro da caceta de outro cara mudou minha tarde de folga. Havia um medo de ser pego no flagrante, havia também a aliança apertando meu dedo, mas a marra do cafução e sua ereção trincando na minha mão deram o tom do que aconteceria.

- Qual vai ser, tá a fim de dar uma mamada?

- Cara, eu sou casado... Você só pode estar brincando comigo.

- E daí, pô? Eu tenho mina também, tá tudo certo.

- Mas isso é traição, doido. Tá maluco?

- Nada. Homem com homem é treino, traição é se for buceta. Só uma mamada, bora? Sei que tu quer, tá com vergonha de dizer.

Quanto mais ele grunhia no pé do meu ouvido, mais eu o masturbava e sentia os trancos e solavancos da espingarda tremendo entre meus dedos. Pra completar a safadeza, o filho da puta meteu a mão no meu mamilo por cima da blusa, beliscou o bico do meu peito e fez meu cuzinho desmanchar feito uma flor desabrochando, de tão derretido e ao mesmo tempo aflito que fiquei.

- Não faz isso comigo, por favor. Assim você me quebra, cara...

- Porra, papo reto? Pior que hoje eu tô que nem cachorro, irmão, doido pra cruzar. Posso nem ver cadela que já quero montar e meter pra fazer filhote, tá foda. Ó a piroca como fica. – ele deu com a giromba na palma da minha mão, fez o estalo ecoar e o cheiro de pica subir todo pro meu nariz.

Não sei como meu cérebro não derreteu nessa hora, porque até minhas narinas queimaram devido ao excesso de testosterona latejando em meus pulmões. Podia surgir um cliente ou até mesmo outro funcionário do mercado por ali a qualquer momento, mas mesmo assim o tesão foi maior e eu só acreditei quando me vi tocando uma punheta na linguiça do açougueiro.

- Só uma mamada, vai?

- Não, é perigoso. Alguém vai ver.

- Vai nada, tem ninguém aqui essa hora, mal entra gente. Mmmm... Sei que tu quer mamar, se faz de difícil não.

Pior que eu tava doido de vontade de cair de boca e sentir o gosto salgado daquele macho na minha língua. Queria olhar pra cima e ver o cretino socando tora na minha garganta, fazendo a saliva despencar da minha boca e gemendo conforme plantava verdura na minha goela, era tudo que eu mais desejava. Mas de onde tirar coragem? Encostar na pica do cara e tocar punheta pra ele é uma coisa, mas ajoelhar e pagar boquete é outra, envolvia mais riscos de flagrante.

- Mas e as câmeras de segurança? – apontei no canto do corredor.

- Essas porra nem funciona, é só pra enganar. Bora, abaixa e mama.

- Tem certeza?

- Bora logo, porra, para de frescura. Vai me negar uma mamada, papo reto? Fortalece, pô.

Eu batendo, ele com a mão na minha nuca e tentando me convencer a ficar de joelhos no corredor. Ninguém ao redor, mó silêncio, a câmera aparentemente desligada, então eu abaixei e passei a língua de leve na ponta da cabeça da pica preta do açougueiro. Pra que...

- Hmmmm... Isso. Chupa só a cabecinha.

- Cabecinha? Puta que pariu! – foi até difícil abocanhar a glande inteira.

- Porra, aí sim! Ffffff! Caralho, é disso que eu tô precisando, parceiro. Bom que tu entende, sarneou. SSSSS!

- Gosta, né? Hehehehe! – parei de mamar só pra provocar, mas logo voltei a chupar com gosto e na cabeça, do jeito que ele queria.

- UUURFFF! Gosto mesmo, paizão. Quem sabe pagar bola gato é outra história, dá gosto de ver. Hehehehehe! Agora chupa minha bola, vai? Começa pela esquerda pra deixar a direita com inveja, puto.

O pedido foi uma ordem. Engoli o culhão com tamanho de ovo de galinha, senti a pentelhada salgada e suada tomar conta da minha língua e o peso dos filhos dentro do saco me fez finalmente tombar de joelhos no chão do mercadinho da rua.

- Mama a bola direita também. Isso, caralho! Hmmmm! Boca quente!

- Gmmmm! – perdi a noção do tempo e dos minutos enquanto mamei.

Um calor do caralho, eu cheio de medo de ser pego, o moreno parrudo usando as mãos pra controlar minha cabeça e ditar o ritmo e também a profundidade das minhas engasgadas na caceta.

- Tu gosta, boquinha de pelo? Vou deixar o cheiro do meu saco no teu queixo, isso sim. AAARSSS! – ele batia punheta durante o bola saco e se deleitava com a cena de eu engolindo seus ovos.

- Piroca grossa da porra! Tenho que ficar de boca aberta pra conseguir engolir.

- Então engole tudo, vem cá. – foi o próprio caralhudo que me botou pra engraxar a espada de novo, tirando minha atenção do sacão preto.

Bom mesmo foi parar de mamar pra admirar o estado polido e envernizado do instrumento. Melhor ainda, saber que era eu que tava deixando daquele jeito: o fuzil apontado pro teto do estabelecimento, as bolotas recheadas no escroto pentelhudo e o marmanjo praticamente na ponta dos pés pra desfrutar do melhor ângulo de penetração na minha garganta. Que paraíso!

- GRRRR! Posso botar a pica toda que tu aguenta, ó. Se foder! FFFF!

- Aaargh! – cheguei a tossir, culpa dos vários segundos seguidos na garganta profunda.

Ele controlava meu crânio, segurava no meu cabelo, fazia de alça e ditava o vai e vem do meu rosto na maior autoridade, me deixando bêbado de prazer com tudo que aconteceu em tão pouco tempo.

- Muito tempo que eu tô sem ganhar uma mamada dedicada dessa, maluco, sem caô. SSSSS! Mama tudão, vai. Vou jogar leitada na tua boca se continuar chupando gostoso. Isso, guloso! UUURFFF! – até o jeito dele de me botar pra mamar e ao mesmo tempo ficar atento ao ambiente ao redor me excitou.

Eu fiquei de pau duro, lógico, até porque é muita luxúria sair pra comprar sal e no minuto seguinte estar ajoelhado pra um macho aleatório, olhando pra cima e vendo ele grunhir, gemer, se contorcer de prazer ao praticar a arte da felação em público, pra quem quiser ver.

- Garganta gostosa de foder, puta merda! OOORSS! Tô galudo nessa boca, mermão, vai tomar no cu! – seu jogo de cintura fez a saca peluda ricochetear contra minha mandíbula a mil por hora, me batizando no suor da genitália.

- GHHRRR! – e eu engasgando sem parar, lacrimejando e ardendo os joelhos no chão do corredor.

- Boquete bom é assim, pra foder com teu maxilar e tu sair suado da minha pica, heheheheh! Mmmm! Quero ver disposição, para não.

Arriei suas calças pra segurar nas coxas pentelhudas, ele abaixou, largou um tapa de mão cheia no meu rabo e não conseguiu domar o sangue sodomita borbulhando no corpo, teve que extrapolar o limite.

- Bora dar uma cruzada, bora? Lá em casa tá foda, minha mina não tá fortalecendo. – pareceu um macho vira-lata implorando por cuzinho no pé do meu ouvido, isso enquanto eu ainda o mamava no talentinho.

- Você fumou, cara?! Tá doido? – minha primeira reação foi a negação.

Na boa, o sujeito tem que ser muito tarado pra ignorar as circunstâncias e querer foder no mercado do bairro. Tudo bem que isso também vale pra mão amiga e pra mamada, mas porra, dar o cu assim do nada?

- Tu já tá me mamando, irmão, o que é que custa?

- Vamo pelo menos pro banheiro, bora?

- Não, tem que ser aqui. Vai por mim, tamo a sós. Dá pra fazer essa porra de motel à vontade.

- Que mané motel, você tá é maluco!

- Maluco pra te enrabar, só se for. – outro tapão na minha bunda, dessa vez ele deixou a mão escorregar pro lado de dentro da minha bermuda e sarrou de leve com o dedo médio por cima do meu cuzinho.

Eu casado, ele com mulher em casa, e mesmo assim o cretino achava que tinha qualquer direito de me pedir cuzinho. Repito: tem que ser MUITO fora do comum pra mandar uma dessa, jamais esperei que sair pra comprar sal fosse render sexo anal intenso e selvagem no corredor do mercado.

- Só a cabecinha, deixa? – seu pedido no meu cangote me deixou arrepiado, com a nuca ouriçada e o corpo molinho pra deslizar na trolha.

//Versão completa no Privacy. twitter @andmarvin_

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Comentários

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Narrativa excelente, me deixou cheio de tesão imaginando toda a situação, eu que já trabalhei em supermercado sei como é esse tipo de coisa, por que também existe muito cliente safado e tarado, eu quem o diga... Parabéns pela história, pena não ter como ler o final, só se for através do Privacy ai enfraquece o leitor que não tem meios de assinar a conta, fica apenas na curiosidade de saber como termina. Mas é isso ai! Ahahaha o que valeu foi poder imaginar toda a situação gostosa.

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Você é bom demais André, PQP. Um cara mandão e gostoso desse, difícil resistir eheeheh

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Muito bom. Me deu o maior tesão por uma jeba na boca.

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Fabulosa tua narração. Linguagem P E R F E I T A ! Parabéns, super excitante.

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