Apesar de achar completamente estranho do nada, aquela mulher aparecer para mim e se auto identificar como Carol e informar que tem algo muito importante para me dizer, acabei sim indo junto com ela até onde ela indicou. De início, claro que eu acabei ficando um pouco desconfiado das intenções, mas enquanto estávamos no carro ela acabou pegando suas credenciais e assim ela se mostrou para mim, quando vi que se tratava da polícia, acabei de início ficando desconfiado e assim eu perguntei.
- Entendi, então você é uma detetive da unidade de proteção a crimes femininos, mas o que eu tenho a ver com isso? Até onde eu sei não cometi crime contra a mulher nenhuma.
- Caio, eu ando investigando você e a sua família há 2 meses desde que vocês voltaram da praia, o que eu quero dizer é que já possuímos um certo material sobre o que está havendo, nessa altura do campeonato você já deve saber que as meninas estão envolvidas sexualmente com um homem, mas o que você não deve saber é que esse homem é procurado por muitos crimes, desde exploração sexual sem consentimento das mulheres como também estelionato e até mesmo agressão física contra as mulheres. - Respondeu então a agente da polícia.
- Entendi, então vocês estão atrás desse pessoal e vocês querem a minha ajuda, certo? - Perguntei então a agente, que pediu para conversarmos melhor quando chegarmos no destino. Assim que chegamos, nos acomodamos, sentamos, pedimos algo para comer, enquanto eu fui ali, ouvindo o que ela tinha a dizer.
- A dona da pousada onde vocês estavam possui um esquema aonde eles selecionam pessoas que possam ser interessantes para as filmagens erótica e acabam seduzindo as mulheres e às vezes até os homens para participar muitas vezes sem o consentimento de que aquilo iria virar uma produção, é claro que eles possuem outras séries que possuem outras temáticas mas a temática favorita deles é esta. - Carol continuava a falar enquanto apenas prestei atenção em suas palavras. - Precisamos que você volte na casa e coloque escutas, principalmente no quarto delas, eu poderia fazer eu mesmo a isso mas eu precisaria de um mandado para isso. Se nós precisarmos de você depois disso, nós iremos contatar você, você faria isso por nós?
Naquele momento eu apenas encarei ela e assim eu cruzei meus braços, meu olhar ao fitar Carol era de completo desprezo por qualquer uma delas ali, e assim eu respondi. - Sinceramente, eu não tenho vontade nenhuma de ajudar, eu não estou nem aí pra nenhum daqueles caras a única coisa que eu quero é que aquelas mulheres se ferrem por que esse tempo todo eu fui enganado, eu acabei vendo tudo o que elas fizeram, elas não foram estupradas, elas continuam permitindo que um sujeito daqueles entre em nossa casa e abuse de cada uma delas, eu não estou nem aí pra nenhuma delas!
- Caio, eu sei que você está com raiva, você acha que eu não sei que você estava mantendo relações sexuais com aquelas mulheres estava envolvido amorosamente? Só que neste momento você não tem que fazer isso por elas, mas sim por outras mulheres que são bem melhores do que elas e que podem a qualquer momento sofrer algum tipo de golpe desses caras, essas mulheres também estão sendo chantageadas por eles, sabemos de algumas coisas que eles estão chantageando-as, eu acredito que ela se quer expulsaram você de casa porque queriam.
- Tá bom, olha, eu vou pensar se eu ajudo vocês, agora eu não estou com cabeça pra nada, eu só quero entender o que está acontecendo. - Respondeu Caio, que logo em seguida foi interrompido por Carol. - Eu segui elas uma vez e sei que elas foram para uma clínica de aborto clandestina, provavelmente elas ficaram grávidas na praia quando foram estupradas por aqueles homens, então... - Naquele momento, interrompi novamente Carol, com uma raiva no olhar, e assim disse. - Cala a Boca! Ok? Você acha mesmo que eu vou acreditar que elas foram forçadas a fazer aquilo? Você já me disse no caminho que vocês sabem que eles dão algum tipo de estimulante, mas elas nunca foram forçadas a nada ali foi escolha delas! Assim como eu não pude fazer nada porque eu sim fui drogado e acabei dormindo, mas e elas realmente fossem forçadas elas teriam contado pra mim tudo o que aconteceu e teríamos ido à delegacia, mas elas estão lá até agora fodendo com esses safados, e você quer me convencer que elas foram influenciadas? E outra... Aborto? Quer dizer então que elas... - Naquele momento, a própria Carol disse que sim, e que essa clínica clandestina também estava associada com esses caras, mas quanto a isso, a polícia já estava seguindo seu curso para investigar.
Acabamos ficando mais um pouco, e sinceramente nem consegui comer nada e acabei indo para a casa do meu amigo um pouco mais cedo do que o previsto, apesar de já estar bem tarde naquele momento. Assim que cheguei lá, acabei contando tudo para o meu amigo que me pediu para tranquilizar e pensar melhor nessa proposta, porém ele achava melhor mesmo ajudar a polícia, por que independente de tudo ela ainda foram vítimas em certa parte, e que até ele estava assustado com essa situação porque querendo ou não ele recebia estes vídeos mas nunca sonhou que tinha todo um esquema por trás para ganhar dinheiro, o que eu de fato suspeitei um pouco por que eu não acredito que ele seria tão ingênuo assim.
Depois disso virgula de cabeça mais fria eu acabei ligando para a tal Carol e aceitei fazer aquilo que ela pediu, acabei então marcando com ela para colocar a escuta dentro da casa das meninas, iria inventar qualquer motivo, até mesmo que havia esquecido alguma coisa por lá e tentaria colocar nos quartos, e então ficou combinado desta forma. Depois disso eu acabei andando pelas quadras na região aonde meu amigo morava, e uma grande inesperada surpresa acontecia naquele momento, na verdade uma não tão agradável para mim.
- Gabriela.
- Oi, Caio... Me desculpe, eu não sei por que a minha m- naquele momento eu acabei não me aguentando e acabei dando um tapa na cara dela. Sei que talvez foi covardia da minha parte agredir o rosto dela com um tapa, mas não existia pior momento para ver qualquer uma delas, então ela estava ali assustada, e quando foi perguntar pra mim, daquele jeito marrento o que eu estava fazendo, eu continuei.
- Caio o caralho! Eu vi tudo Gabriela, você, Gisele, e a sua mãe, todas vocês numa verdadeira orgia dentro daquele quarto naquela pousada onde a gente estava, aonde cada uma de você ficava me comparando com aqueles bandidos, e se comportavam como verdadeiras prostitutas. Agora eu sei porque vocês me expulsaram de casa, por que vocês fizeram greve de sexo comigo, vocês me fizeram se sentir culpado como se eu tivesse culpa de alguma coisa, a sua mãe ficou insinuando como se eu tivesse sido responsável por alguma coisa de vocês sendo que quem procurou foi vocês mesmas, eu posso ter os meus defeitos mas eu sempre amei vocês, você acha que eu não vi que assim que você se despediu de mim você entrou naquele quarto pra ficar com aquele vagabundo? - Eu não consegui esconder, e joguei tudo na cara dela. Naquele momento, Gabriela ficou sem nenhuma reação, e pela primeira vez eu acabei vendo ela se ajoelhar e baixar o rosto e assim começaram a chorar, os olhos dela praticamente derramavam cada lágrima de arrependimento, e assim eu vi ela confessar pra mim.
- Caio, me desculpa! A mãe e a irmã, e até eu, erramos feio com você, a Gisele falou pra que a gente fosse até a sala de massagem e ali ficaram nos tocando, e a cada 15 minutos eles perguntavam se queríamos mais, e nós tínhamos a oportunidade de desistir e ir embora, porém a nossa curiosidade falou mais alto, e também a nossa vontade de fazer sexo, nós fomos fracas e acabamos ficando com eles, nós até deixamos que eles gravassem a nós pois segundo eles gostariam de ficar assistindo sempre a nossa transa, mas eles procuraram a mamãe, eles disseram queriam espalhar isso na internet, e que todo mundo IA assistir inclusive nossos tios e primos, e que se nós quiséssemos impedir isso deveríamos fazer o que eles mandavam, foram eles que pediram pra que nós tirássemos você de casa, aquele cara está vindo quase todos os dias trepar com todas nós, no começo eu admito que eu senti prazer... Mas agora eu só quero que eles vão embora, eu só quero acabar com isso... Eu...
Foi então que depois de todo aquele discurso eu acabei pedindo para que ela se levantasse, e assim eu disse que se ela quisesse provar que tudo aquilo era verdade ela teria que fazer algumas coisas pra mim. Depois disso ela me pediu para ir para algum lugar com ela a onde ninguém pudesse nos ver, ela me contou que elas haviam sim ficado grávidas e que acabaram por retirar o bebê a mando deles, e também em parte porque Maitê também queria isso, já que elas não queriam que um bebê de um estuprador nascesse, sem o amor até mesmo delas. Maitê também tinha determinado que eles não tivessem relações sexuais comigo, por que elas estavam se sentindo sujas, e já não se viam mais mulheres pra mim. Gabriela me implorou por perdão, mas eu sinceramente não acreditava muito nela, pois quem mentiu uma vez, mentiria duas... Três. Mas ela disse estar disposta a fazer qualquer coisa por mim e para provar que nenhuma delas estava dizendo mentira, então falei para ela me encontrar amanhã no mesmo lugar aonde a inspetora Carol iria me encontrar também, eu havia pensado em uma maneira de acabar com isso rapidamente, e queria compartilhar com as duas.
Depois que voltei pra casa do meu amigo, acabei deitando na cama que ele havia reservado para mim e ali eu fiquei por alguns minutos, tentando pensar em entender tudo o que estava acontecendo, a realidade é que eu sabia que haviam aprontado pra elas, e em condições normais, nenhuma delas me trairia, mas eu de certa forma ainda me importava com elas. Não sei o que estava acontecendo na casa delas naquele momento. Só de pensar na possibilidade de que qualquer uma das 3 naquele momento estariam transando com aquele marginal, meu estômago se embrulhava completamente. Preferir então não pensar em nada daquilo, tentei fechar os olhos e dormir mas infelizmente o sono não era um bom amigo naquele momento, ao menos na rua onde eu estava fazia bastante barulho por conta dos carros, ainda era de dia, então a rua estava bem movimentada, como eu já havia terminado meus estudos eu passava bastante tempo sozinho sem pensar em nada, foi então que eu acabei recebendo um telefonema, e esse telefonema era de Carol, que perguntou como eu estava, em que estava pensando sobre as coisas que eu falei e toda a mágoa que eu sentia, e disse que se eu precisasse desabafar poderia contar com ela. Como estava sem nada pra fazer, aceitei e então ela me chamou para ir no endereço e eu acabei indo.
Eu só não me esperava que o endereço em questão parecia residencial, era um prédio cujo quando eu cheguei perguntei por Carol eu porteiro acabou ligando para a mesma pelo interfone, já me chamando para subir até seu apartamento. Como ela morava no quinto andar acabei pegando o elevador, e assim que eu cheguei no andar dela fui direto ao apartamento onde eu sabia que ela morava, toquei ali a campainha duas vezes. Ela acabou abrindo a porta, e observei que não estava nada formal, totalmente diferente de como ela se veste no trabalho, estava usando uma camisola rosa, bem folgadinha, estava claramente sem sutiã, pois era bem perceptível ver seus bicos durinhos ali, e estava de calcinha, com uma garrafa de Heiniken na mão, possivelmente estava meio alta e me convidou para entrar.
- Oii, querido, boa noite! Me desculpa estar alta desse jeito, me aconteceram algumas coisas, mas não é de mim que vamos falar, não é? - Ela assim me convidou pra sentar, e assim eu fui me sentando junto com ela, Carol me perguntou se eu queria beber alguma coisa mas como eu não bebia álcool acabei dispensando, porém ela me disse que eu deveria beber sim, pois muitas vezes a bebida acabava fazendo a pessoa esquecer, naquele momento senti que ela não estava muito bem e fim, eu tinha ido pra lá para falar sobre mim mas eu senti naquele momento que ela precisava mais de ajuda do que eu, então eu acabei me ajeitando melhor no sofá e perguntei para ela o que tinha acontecido, e foi então que ela colocou a garrafa de cerveja na mesa e assim veio me abraçar, percebi que começou a chorar e soluçar, era totalmente diferente da mulher forte que eu tinha conhecido tempos atrás, foi então que ela começou a conversar comigo.
- Você é jovem, e eu sei que você tem um bom coração, eu espero que você não seja canalha igual a certos homens que existem ai... Sabe, eu era noiva até hoje a noite, acabei de receber uma foto de um amigo, que por coincidência estava curtindo a night em uma boate, e pegou meu noivo ali, com uma outra mulher, em altos amassos. É um babaca! - Ela acabou depois disso pegando uma garrafa de cerveja e metendo pra dentro, e novamente estava ali, comigo, acabou por encostar a cabeça em meu colo, quase como se tivesse pedindo afagos no cabelo, e assim acabei acariciando os fios lisos ali. Depois disso ela pediu pra que eu falasse mais sobre mim, já que havia pedido que eu fosse até lá justamente para saber como estava me sentindo naquele momento, e ali naquela noite acabamos falando sobre muitas coisas sobre nós dois, acabei falando pra ela que encontrei Gabriela no meio do caminho e todas as coisas que Gabriela falou, falei sobre uma ideia que eu tinha, porém iria falar mais sobre essa ideia no outro dia, e enquanto estávamos ali praticamente falando sobre um e o outro, ela acabou saindo do meu colo e voltando a se sentar no seu sofá, e sem que eu percebesse acabou avançando até mim e assim me beijou, agarrou minha camisa com seus dedos e puxou com força, estava movimentando sua boca junto a minha com extrema urgência, eu pensei em parar, porém eu estava com muito tesão e com saudades de transar, ainda mais quando Carol pegou com gosto no meu pau, sobre a calça... Aquela noite, ainda iria ser bem longa.
