Isabel e Rodrigo (Rosa e Botão)

Um conto erótico de Old Ted
Categoria: Heterossexual
Contém 3468 palavras
Data: 24/11/2023 23:19:24
Última revisão: 29/11/2023 23:27:49

Olá, voltei. Dessa vez resolvi enveredar por um tema muito comum por aqui, mas raramente com esse enfoque, e resgatei um conto brasileiro, publicado aqui na CDC mais de 10 anos atrás pelo autor que assinava como RD99. Foi a única história que ele postou com esse login. Tentei me comunicar com ele, mas o endereço de e-mail está desativado. Como é possível que ele ainda frequente o site, vou deixar meu e-mail no final da segunda parte, e se ele quiser conversar estarei à disposição.

O título original é o que usei como subtítulo.

***

Não sei precisar quando tudo realmente começou. Os primeiros sinais devem ter aparecido quando eu ainda era muito, muito jovem. Era o único homem da casa e, desde muito cedo, coloquei na cabeça que tinha que “defender a honra” de minha única irmã, alguns anos mais velha. Os garotos da vizinhança e da escola sempre mexiam com ela, chamando-a de “gostosa” e outras coisas do gênero. Eu ficava louco de raiva e acabava arrumando briga com caras que, frequentemente, eram bem maiores do que eu. Foram inúmeras as vezes em que cheguei em casa com a cara toda arrebentada, tendo que inventar desculpas esfarrapadas para minha mãe. O que essas surras acabaram fazendo foi revelar um lado do meu ser que eu mesmo desconhecia, ou conhecia, mas tentava negar a existência.

Meu nome é Rodrigo, sou um rapaz branco, loiro e magricela. Daqueles que não chama a atenção no meio da multidão. Eu fazia parte de uma família pequena e muito unida. Éramos minha mãe, minha irmã Isabel e eu. Uma família simples, sem luxos, mas feliz. Eu tinha por costume acompanhar minha irmã para onde quer que ela fosse, e fazia isso com todo o gosto, pois ela era minha fonte de inspiração. Inteligente, comunicativa, sempre rodeada de amigos e muito linda. Uma beleza fora do padrão, especialmente comparada com as pessoas com quem mantínhamos contato. Em quase todos os lugares que Isabel frequentava sempre havia alguém afim dela. O que não era para menos, afinal era uma garota de quase 20 anos (na época), branquinha, loira, corpo escultural e uma carinha angelical que era de deixar qualquer marmanjo babando.

Como disse, não consigo precisar exatamente quando esta história começou a tomar forma, mas desde muito novo eu me sentia atraído por Isabel (os acessos de ciúmes certamente eram consequência...). Era um tesão imenso, quase incontrolável, mas que eu era obrigado a esconder. E olha que eu nunca tinha visto minha irmã nua ou quase isso, mesmo sem querer. Em nossa família não tínhamos esse tipo de intimidade. Vê-la de baby doll, de toalha ou de biquíni já me deixava acesso. E era tudo muito bom...

Apesar disso, eu me sentia culpado sempre que “homenageava” minha irmã. Sabia que era muito errado, mas por mais que tentasse evitar essas situações, Isabel não ajudava. Ela vivia me abraçando, beijando e fazendo carinhos. Às vezes eu ficava um tempão deitado no sofá, com a cabeça no colo dela enquanto ela me fazia um cafuné. Era um carinho quase maternal, mas que na minha cabeça acabava tomando outros sentidos.

Algumas raras vezes dormimos juntos. Duas delas merecem uma menção especial.

Certa vez, nós dois fomos ao casamento de um primo no Rio de Janeiro. O espaço na casa onde ficamos hospedados era escasso e acabamos ficando com um quarto só para nós dois. Isabel havia bebido um pouco e estava meio alterada. Ela reclamava do primo Bruno, que tinha dado em cima dela a festa inteira. Entramos no quarto, bem pequeno, e só havia uma cama.

- “Tranca aí a porta que eu não quero que o Bruno venha me perturbar mais tarde. Eu sou prima daquele viado... Ele deveria me respeitar”, Isabel reclamou, indignada.

Tranquei a porta e fiquei pensando no que ela havia dito. Se ela havia ficado com raiva do Bruno que era só seu primo, imagine de mim que sou seu irmão. Mas eu estava feliz e excitado por poder dormir ao lado dela.

- “Esse vestido me apertou a noite toda. Abre pra mim?”, pediu Isabel, virando de costas, levantando os cabelos e deixando os botões de trás de seu vestido preto a mostra.

Meio que sem jeito, eu desabotoei o vestido. Isabel deu um passo para frente e tratou de despir-se, ficando apenas de sutiã e calcinha. Eu fiquei totalmente sem graça, pois meu pau começou a levantar, então pulei na cama o mais rápido que pude. Fiquei deitado de lado, de modo que minha visão se direcionasse apenas para a parede. Logo senti a cama afundar atrás de mim. Isabel havia se deitado.

- “O casamento foi bonito, não foi, Rodrigo?”

- “Foi sim, eu gostei”, respondi sem me virar.

Ficamos em silencio por alguns minutos e a voz de minha irmã sussurrou em meu ouvido:

- “Mano, eu tô com frio”, sussurrou Isabel atrás de mim.

Permaneci totalmente imóvel, calado e com meu pau pra lá de duro. Eu imaginava que ela não tinha a intenção de me provocar. Deveria estar de fato com frio.

- “Me abraça, Rodrigo”, e mais uma vez o sussurro frio de minha irmã batia em meu ouvido.

Mesmo com medo do que poderia acontecer, me virei quando ela tocou meu ombro. Era o céu! Minha irmã estava deitada virada para o meu lado, vestindo apenas uma calcinha preta relativamente pequena e um sutiã sem alças, também preto, que apertava bem seus peitões, os quais pareciam querer saltar para fora a qualquer momento.

Resolvi me encolher, tentando ao máximo esconder o volume de meu membro. Isabel me abraçou forte e quase afundou minha cabeça em seus seios. Podia sentir seu cheiro, doce e provocante. Nunca havia entrado em um contato tão íntimo com ela. Estava adorando estar naquela situação, até que Isabel levantou sua perna esquerda, colocou por cima das minhas, me laçando e puxando-me para junto dela, colando nossos corpos. Não havia maneira de ela não sentir meu pau pressionado contra seu corpo. Fiquei totalmente sem graça e continuei em silêncio total. Não fazia ideia do que viria a seguir. Ela brigaria feio comigo? Ficaria decepcionada? Porém, nada aconteceu. Isabel só parecia me trazer ainda mais para junto dela.

Minutos se passaram e ambos permanecíamos em silêncio. Meu corpo começou a tremer, meus dentes batiam, o coração acelerou forte e, apesar do medo, comecei lentamente a afundar meu rosto em seus peitos. Aquele cheiro maravilhoso, doce, foi me excitando cada vez mais e, aos poucos, meus lábios começaram a tocar a pele de seus seios. Bem devagar, fui pressionando aquela pele tão macia e tão cheirosa. Podia sentir aquele volume todo em meu rosto.

- “Rodrigo?”, de repente a voz de Isabel cortou o silêncio e pareceu arrancar minha alma.

Congelei completamente com medo do que poderia acontecer. Pensei que ela armaria um escândalo.

Isabel se virou ficando deitada olhando para o teto. Parou por alguns segundos, olhou para mim e lentamente abaixou parte de seu sutiã, deixando à mostra seu mamilo direito. Como ele era lindo... Grande, com o bico rosadinho e uma marquinha de biquíni enlouquecedora.

- “Você quer mamar, meu filho?”, perguntou com uma cara de devassa.

Demoraram alguns segundos para eu conseguir raciocinar direito. Ou, pelo menos, tentar... Aquilo só podia ser um sonho... Ela estava me perguntando se eu queria chupar seu peito...? Ou tudo aquilo seria apenas o efeito do álcool? Tremendo que nem vara verde e sem saber o que fazer, apenas balancei a cabeça e fui me aproximando de seu peitão, já com a boca aberta. Meus lábios estavam quase encostando no biquinho quando Isabel me empurrou com força.

- “Tu és tarado mesmo, né moleque? Não dispensa nem tua irmã.”

Isabel pareceu ter feito uma brincadeira comigo. Ela sorria enquanto se recompunha.

Sem conseguir falar nada, virei de costas e fiquei quieto. Para minha surpresa, Isabel me abraçou por trás, e ficamos assim por algum tempo até que consegui dormir.

No dia seguinte ela não comentou nada. Isabel continuou me tratando do mesmo modo carinhoso de sempre, e cheguei a imaginar que ela deveria estar bêbeda e não se lembrava de nada.

A outra situação em que ficamos juntos foi no dia de sua festa de aniversário de 20 anos. Isabel tinha convidado alguns amigos de seu ex-namorado (que supostamente eram amigos dela também...), e os caras estavam bebendo do lado de fora de casa, quando eu escutei um deles dizer:

- “O Diego (ex-namorado da minha irmã) me falou que tem um vídeo da Isabel fudendo.”

Eu estava apenas de passagem pelo quintal, mas ao ouvir aquilo avancei furioso para cima do safado que falou. Claro que levei muita porrada, como na maioria das vezes. Minha família logo apareceu para nos separar, e mamãe perguntou o que estava acontecendo, mas nenhum de nós respondeu, apenas nos olhávamos; eu com raiva e ele com vergonha. Os caras foram embora e eu fui para o meu quarto.

Eu estava muito puto de raiva. O tempo todo fazia o possível para não deixar ninguém falar de minha irmã e ela dessa vez dava motivos. Foi quando bateram à porta. Era Isabel:

- “Tudo bem aí, moço?”, perguntou se aproximando da cama onde eu estava sentado.

- “Tudo!” - respondi de cabeça baixa

- “Por que você atacou o Rogério? Ele disse que foi sem motivo algum.” Ela perguntou enquanto levantava meu rosto e examinava minha boca estourada.

Não respondi. Olhava para ela com rancor. Por que ela tinha deixado um canalha filmá-la na hora de uma transa? Logo isso iria estar rolando por aí, nas mãos de qualquer um.

- “Me responde, Rodrigo. Não temos segredos um com o outro. Lembra quando terminei com o Diego? Foi no teu ombro que eu vim chorar... Me conta, por favor.”

Isabel me olhava com uma cara de súplica, tentando entender o que havia acontecido.

- “Ele disse que o Diego tinha um vídeo seu... Que você estava fudendo.” Isabel arregalou os olhos, baixou a cabeça e respirou fundo.

- “Olha, de fato eu gravei um vídeo com o Diego, mas...”

- “Mas... Não acredito que tu fizeste isso...”

- “Te acalma, Rodrigo... Eu fiz, mas o Diego mentiu. Ele não tem vídeo nenhum. Porque fui eu que gravei e apaguei”, ela disse olhando direto nos meus olhos.

Por mais desapontado que eu estivesse, fiquei feliz em saber que esse tal vídeo não estava nas mãos de nenhum safado.

- “Sabe, mano, eu gostei.”

Olhei para ela sem entender nada, e ela, sorrindo, completou:

- “Gostei de você ter me defendido. Nossa, legal demais da tua parte.”

Fiquei sem graça com essas palavras. Ela se levantou, andou até a porta, parou e, olhando para trás, disse que queria conversar comigo mais tarde. Disse que iria dormir no meu quarto aquela noite.

Aquela frase me provocou um efeito parecido a ingerir litros de cafeína. Fiquei imaginando todo tipo de coisa, não via a hora daquela festa terminar. O que será que aconteceria mais tarde? Será que Isabel repetiria aquela brincadeira? Ou talvez nada acontecesse. Desesperado, bati umas duas punhetas seguidas, tomei um banho e fiquei deitado em minha cama esperando por ela. Acabei dormindo de tanto esperar.

- “Rodrigo... Acorda!”

Abri meus olhos e dei de cara com Isabel, sentada na minha cama. Vestia um baby doll branco, bem leve, com um delicioso decote, mas nada muito diferente dos que usava no dia a dia. Ao vê-la vestida assim, meu sono literalmente evaporou.

- “Afasta aí que eu vou me deitar do teu lado.” Me afastei e Isabel se deitou do meu lado. Então estendeu um braço e pediu para eu apoiar minha cabeça.

- “Que horas são?”

- “Já são três da manhã.”

- “Três da manhã? O pessoal foi embora tarde, hein?”

- “Não, umas onze horas já não tinha mais ninguém. Demorei porque queria que mamãe dormisse. Não queria que ela ficasse escondida por aí escutando a nossa conversa.”

Nós rimos e começamos a conversar sobre todo tipo de assunto, lembranças de acontecimentos antigos, outros nem tanto e, no auge das risadas, ficamos em silêncio, abraçados, olhando um para o outro. Acabamos ficando assim por um longo tempo. Eu estudava a beleza de minha irmã, enquanto me perguntava: por que ela tinha que ser minha irmã? Então, como por telepatia, ela disse:

- “Se tu não fosses meu irmão...”

Meu coração veio na garganta e voltou. O que ela queria dizer com isso? Criei coragem e respondi sorrindo, como se fosse de brincadeira:

- “Posso não ser hoje, se tu quiseres é claro.”

- “Ah, até parece...”, Isabel respondeu virando seu rosto e dando um sorriso sem graça.

Fiquei desarmado, mais uma vez sem saber o que dizer. Pensei, pensei e acabei falando besteira:

- “Isabel, tu ainda tens aquele vídeo?”

- “Claro que não, eu apaguei faz tempo. Por quê? Tu querias ter visto?”

- “Queria sim. hehehehe...”

- “Safado”, ela gargalhou me dando uma tapinha.

- “Mana... você bebeu hoje?”

- “Sim, um pouco. Por quê?”

- “Por nada...”

- “Quer me embriagar para se aproveitar de mim? Igual daquela vez...”

Comecei a gaguejar. Ela lembrava do que havia acontecido. Mas porque se manteve em silêncio até agora?

- “Sabe, Rodrigo... Eu gostei de te ver daquele jeito, parecia que ia morrer de vergonha. Se tu não fosses meu irmão, eu iria me aproveitar de ti.”

Era uma oportunidade que eu não poderia perder. Eu estava nervoso e só conseguia pensar em besteira. Pouco me importava se ela estava porre ou não.

- “A gente pode guardar segredo, pode acontecer só hoje”, falei olhando sério nos olhos dela.

- “Tu estás falando sério, Rodrigo?”

- “Estou.”

Isabel se sentou e colocou a mão no rosto.

- “Eu estou só brincando... Não acredito que tu tenhas esse tipo de desejo por mim.”

- “Só hoje...Por favor...”

- “Tá doido, claro que não. Tu és meu irmão.”, ela falou claramente desapontada, se levantou e virou de costas para mim.

Pronto, estava tudo acabado, Isabel me odiaria para sempre e nunca mais se aproximaria de mim. Eu havia conseguido estragar tudo. Procurei palavras para me desculpar, mas elas faltavam e quando finalmente as achei Isabel virou-se de frente para mim.

Sem jeito, e gaguejando mais do que eu, Isabel sentou-se ao meu lado na cama. Fiquei morrendo de medo do que ela poderia dizer.

- “Olha, Rodrigo, nós não podemos fazer nada demais porque somos irmãos.”

- “Tá, tudo bem. Desculpa.”

- “Mais tem uma coisa que eu tenho vontade de fazer...”

Pego de surpresa, comecei a me tremer da cabeça aos pés.

- “Fecha os olhos. Olha, isso é só hoje, vai morrer aqui...”

Meus pensamentos pipocavam. Todo tipo de perversões tomava conta minha mente, e meu pau estava quase rasgando o calção. Mas, apesar de todo esse tesão, apenas esperei de olhos fechados. Esperei, esperei, mas nada acontecia. Abri os olhos de leve e pude ver rosto de minha irmã, de olhos fechados, se aproximando do meu. Nossos lábios se aproximaram bem devagar e tocaram-se levemente.

A partir desse instante eu perdi quase completamente a noção de tempo e realidade. Nosso beijo foi avançando, no início um pouco tímido, mas progressivamente se transformando no melhor beijo da minha vida até aquele instante, e algo me dizia que Isabel estava adorando me guiar para dentro de sua boca com gosto de hortelã. Quando a “invasão” se inverteu, o entrelaçar das línguas parecia um balé maravilhoso, ou melhor dizendo, uma ópera dos anjos. Parecia que o mundo tinha parado para nos assistir. Só conseguia ouvir a sinfonia dos grilos do lado de fora.

Eu a deitei sobre a cama sem interromper o beijo. Tinha medo de que, se parássemos, não haveria outra oportunidade. Mas logo percebi que Isabel também não queria parar.

Ela começou a morder meu lábio inferior, e puxar meu corpo para junto do seu. Encaixou meu corpo entre suas as pernas, se mexendo sem parar e gemendo de leve. Fui percorrendo com minha boca o seu pescoço (que, cá entre nós, era muito cheiroso...), dando mordidinhas de leve. Descia e subia com minha boca e, com minhas mãos, começava a descobrir seu corpo. Ela não aguentou mais e me surpreendeu.

- “Quer mamar é...? Mama, vai.”, sussurrou Isabel puxando a alça de seu baby doll e revelando seus lindos seios para mim. Eram grandes, suculentos, branquinhos com os biquinhos rosa. Sem pensar duas vezes cai de boca no esquerdo, enquanto com minha mão eu brincava com o direito. Procurava beijar o peito inteiro para depois ir até a aréola rosada, lambê-la e sugá-la. Fiquei alternando os lados, sempre com um na boca e o outro nas mãos. Isabel parecia fora de si, com as pernas abertas roçando em meu pau e não parando de gemer baixinho. Então resolvi tirar meu pau do calção e posicionei em direção a sua boceta. Mesmo por cima da calcinha, pressionei e empurrei de leve. Encaixou bem pouquinho, quase nada, em sua abertura. Mas aí, minha irmã deu um suspiro alto e me empurrou.

- “Pare, Rodrigo, já estamos passando do limite. Somos irmãos, não podemos passar disso.”

Ofegando muito, ela passava às mãos no rosto e sussurrava baixinho: “O que eu tô fazendo?”. Ela pareceu refletir por alguns momentos, aí olhou para meu pau que estava à mostra, me empurrou na cama e voltou a me beijar vorazmente. Com uma das mãos ela iniciou uma maravilhosa punheta, sem interromper o beijo. Meu pau parecia que ia explodir a cada movimento. Caramba, ela era boa nisso...

- “Goza logo, viu?”

- “Se não podemos fazer tudo, deixe pelo menos eu te chupar enquanto tu bates uma pra mim.”

Ela falou um enfático Não e me calou com outro beijo.

Quanto mais nossas línguas dançavam, mais sua mão em meu pau ia acelerando. Estávamos em um ritmo cada vez mais frenético, que logo me levou a um orgasmo colossal. Era porra para todo lado. Minhas forças pareciam estar sendo drenadas do meu ser.

Isabel ficou me olhando um tempo, ajeitou seu baby doll e disse para eu guardar segredo, e que aquilo não aconteceria mais. Rapidamente ela saiu correndo para seu quarto. Eu a segui, tentando conversar, mas ela sequer abriu a porta. Para não correr o risco de acordar a mamãe achei melhor não insistir e deixei para conversar com ela pela manhã.

Na volta ao meu quarto, percebi que não tinha nada de particularmente erótico ou romântico em querer comer a irmã. Me senti um canalha da pior espécie e desabei a chorar pelo resto da noite até pegar no sono.

Quando acordei, fui até a cozinha e, ao me aproximar, pude escutar uma conversa entre mamãe e Isabel. Mamãe dizia que viajaria a trabalho, e que era provável que nos dois ficássemos sozinhos um mês inteiro. Isabel rapidamente disse que seria melhor me mandar para a casa do vovô, e que ela ficaria na casa de qualquer tio. Inventou uma desculpa dizendo que era perigoso ficarmos só nos dois em casa, que os ladrões poderiam se aproveitar...essas coisas. Voltei para meu quarto e esperei mamãe sair para o trabalho. Tomei um banho e fui ao quarto de Isabel, que estava se arrumando para ir a faculdade.

- “Posso conversar contigo?”

- “Fala!”, ela respondeu sem sequer olhar para mim enquanto amarrava o tênis.

- “Tu tá com raiva de mim?”

Ela olhou para mim, levantou-se, andou em minha direção, colocou às mãos em meus ombros, sorriu balançando a cabeça e disse:

- “Não. Eu não tenho por que ficar com raiva de ti. Eu também queria.”

- “Desculpa, Isabel...eu deveria...”

- “Não precisa se desculpar, aconteceu e nunca mais acontecerá.” E ao dizer isso, ela me deu um beijo carinhoso no rosto. – “Tenho que ir pra aula, até mais tarde.”

Ela virou-se para ir embora, mas antes que ela sair do quarto eu disse quase gritando:

- “Isabel, EU TE AMO.”

Ela continuou de costas para mim por alguns segundos, mas foi virando-se devagar.

- “O problema é que tu és meu irmão.”

Ela estava com os olhos cheios de lágrimas. Me fitou com o olhar mais triste que eu já havia visto, virou-se e foi embora.

Depois daquele dia, nunca mais tocamos no assunto. De uma forma até previsível, Isabel se tornou menos carinhosa comigo, não me abraçava nem me beijava, e às vezes sentia até que tinha medo de chegar mais perto de mim.

Algum tempo depois, ela arranjou um novo namorado, e em um ano e meio eles se casaram. Foi um choque enorme para mim. Eu simplesmente murchei, e tive que me esforçar para que minha enorme tristeza não chamasse muito a atenção de minha mãe e de Isabel.

Quando a festa do casamento terminou, e logo antes dela ir embora para sua lua-de-mel, Isabel veio me abraçar e sussurrou em meu ouvido:

- “Queria poder estar indo embora contigo. Arruma uma namorada logo, tá...?” e me deu um beijo bem perto da boca.

Chocado com aquilo que minha irmã disse, apenas fiquei parado observando ela entrar no carro de seu marido e se distanciar acenando para toda a família.

(Continua...)

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Comentários

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Prendeu minha atenção como fazia tempo que não acontecia, amei a estética consegui sentir exatamente o que ele estava sentindo e levei pra minha vida pessoal. Parabéns.

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Bem vindo de volta, amigo. Show de bola.

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Obrigado, amigo. Eu estava circunavegando este texto a uns tempos. Até mostrei para uma amiga nossa...

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...rs...que história excitante...merece continuação...😋

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