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Keyla:
Depois que as meninas se foram, passamos o resto do domingo limpando a casa. A sorte é que nossa vizinha nos ajudou. Acabamos no início da noite. Patrícia se jogou no sofá e disse que ainda bem que foi um noivado; se fosse casamento, ia falhar na lua de mel. Eu ri muito dela, mas eu também estava morta.
Keyla— Amor, muito obrigado por tudo! Eu amei cada detalhe, foi tudo perfeito, estou muito feliz!
Patrícia— Que bom que gostou, amor. No início, pensei em fazer algo só nosso, mas depois quis compartilhar esse momento com as pessoas que gostamos.
Keyla— Eu amei, amor. Como disse, foi tudo perfeito!
Ficamos ali descansando um tempo. Depois, tomamos um banho e fomos procurar algo para comer na geladeira. Nossa, tinha sobrado muita coisa da festa! Provavelmente, Patrícia gastou uma fortuna. Não reclamei, mas poxa, o champagne que ela comprou é caríssimo. Eu nem sabia; meu tio que comentou comigo. E a comida era coisa cara. Bom, mas valeu a pena.
Comemos algumas besteiras e fomos para nossa cama. Fui puxar a língua de Patrícia para saber o quanto ela tinha gastado.
Keyla— Amor, o champagne da festa era muito gostoso. Onde você comprou?
Patrícia— Era uma delícia mesmo, mas não fui eu que comprei. As bebidas e as comidas foram os pais da Naty que trouxeram. Eu só comprei os anéis, as flores e as pétalas de rosa. Naty fez as fotos e os balões você já tinha aqui, e mais algumas coisas. Eu não podia gastar muito.
Keyla— Entendi, amor. Que bom que vocês fizeram juntas. As duas economizaram e foi muito legal os pedidos juntos.
Fiquei mais tranquila. Sei que temos uma boa grana guardada, mas não podemos sair gastando muito, senão acaba nossa reserva. Conversamos mais algumas besteiras e depois entramos no assunto da minha mãe e da Érica. Eu não tinha nenhum problema com minha mãe se envolvendo com outra mulher, ainda mais porque Érica era uma mulher muito bonita e gente boa. Mas eu fiquei muito surpresa com aquilo; realmente era algo que eu não esperava.
Na segunda, acordamos cedo, trabalhamos o dia todo e depois eu fui para a autoescola e Patrícia para casa. Na volta para casa, caiu um monte de notificações no meu celular. Fui olhar e Naty me colocou em um grupo no WhatsApp. Era eu, Patrícia, Aline, Luciana e Gabi. Ela mandou alguns vídeos e algumas fotos. Nem olhei na hora; deixei para ver em casa porque tinha Wi-Fi.
Quando cheguei, Patrícia estava sentada na mesa da cozinha. Quando me viu, já abriu aquele sorriso lindo. Fui até ela, dei um selinho e disse que já voltava. Fui no quarto e depois para o banho. Quando terminei, fui para a cozinha e Patrícia perguntou como foi na autoescola. Eu disse que só precisava completar as aulas de direção obrigatórias e depois poderia tentar o exame de rua, já que os outros eu já tinha feito e passado fácil.
Ela foi nos servir. Depois que comecei a chegar mais tarde, nem meu prato ela deixa eu servir. Ela é um amor comigo; não tem como não amar essa garota!
Perguntei se ela tinha visto os vídeos e ela falou que sim. Eu perguntei o que era e ela disse que eram os da festa. Fui olhar e era cada um mais lindo que o outro. As câmeras que Naty usou provavelmente custaram uma fortuna; ficaram perfeitas as imagens. Ela tinha feito algumas fotos também, provavelmente tiradas dos vídeos. Muito lindas! Eu ouvi o pedido de Patrícia umas três vezes de novo e me emocionei, principalmente o que ela falou do meu pai. Foi incrível; se fosse ensaiado, não acho que seria tão perfeito.
Me acalmei um pouco e fui jantar. Patrícia disse que também tinha amado os vídeos e que Naty disse que ia postar no Instagram dela, mas que editou direitinho e não deixou aparecer o Davi, suas amigas, nem o Rogério e a família. Ela conhecia a história e foi muito legal da parte dela não expor eles.
Keyla— Se eu não tivesse feito besteira, poderia postar no meu. É bom para eu aprender a deixar de ser idiota.
Patrícia— Amor, me empresta seu celular. Dois dos vídeos não abriram no meu; essa porcaria não valeu o que eu paguei nele.
Coitada, deu pena da carinha triste que ela fez. Entreguei meu celular para ela e continuei a jantar. Quando terminei, ela ainda estava mexendo no meu celular. Achei estranho que não saía som, mas não falei nada. Depois de uns minutos, ela me entregou o celular e quando peguei, o aplicativo do Instagram estava aberto. Ela tinha baixado e criado uma conta com meu nome, colocou uma foto nossa que ela sabia que eu amava no perfil.
Keyla— Amor, por que fez isso?
Patrícia— Porque eu sei que você quer postar as fotos e os vídeos, e porque eu confio em você, amor. Pode mudar o que quiser aí, tá? Só, por favor, deixa privado por enquanto e adiciona só as pessoas que realmente gostam da gente.
Keyla— Amor, eu não sei o que dizer!
Patrícia— Não precisa dizer nada. Agora vai adicionar os vídeos, vou lavar as louças e guardar o resto da comida.
Keyla— Eu vou fazer o que você falou, até porque era o que eu faria, mas não vou adicionar nada agora. Vou te ajudar e, quando eu não tiver nada para fazer, aí eu mexo.
Ela me olhou e sorriu. Eu larguei o celular e fui ajudar ela. Terminamos e seguimos para o quarto. Nós deitamos e eu já fui para cima dela. Eu queria fazer amor pela primeira vez com minha noiva. Ela me deu um sorriso mais safado quando eu me joguei em cima dela.
Beijei sua boca, chupei sua língua e dei algumas mordidas de leve nos seus lábios. Minhas pernas estavam entrelaçadas nas dela e nossos corpos se moviam buscando o contato um do outro. Quando fui para seus seios e os chupe, ela já começou a soltar aqueles gemidos gostosos que me deixavam louca. Eu suguei e lambia por um bom tempo. Quando fui descer para sua menina, ela disse para eu esperar. Eu a olhei e ela disse para eu tirar minha roupa. Eu, claro, obedeci.
Ela também tirou a dela, pediu para eu ficar de lado e eu, mais uma vez, obedeci. Ela se deitou de frente para mim, mas com a cabeça para baixo, de frente para minha menina, e deixou a sua ali, de frente para mim. Ela levantou uma perna e eu coloquei minha cabeça em cima da sua coxa e comecei a lamber sua menina. Levantei uma perna também; ela fez o mesmo. Senti sua língua me lambendo com vontade.
Eu a chupava gostoso e, como meus movimentos estavam um pouco prejudicados porque suas pernas prendiam um pouco minha cabeça, eu concentrei minha boca no seu clitóris. Ali, deixei minha língua e meus lábios trabalharem com vontade. Senti ela forçando a cabeça entre minhas pernas, senti sua língua lambendo minha bunda. Ela estava molhando todo meu rabinho. Eu gemia com dificuldades, pois minha boca estava colada na sua menina. Ela voltou a boca para minha menina e senti seu braço em cima da minha perna. Logo, seus dedos estavam se esfregando entre minhas nádegas. Ela começou a massagear meu rabinho com eles, fazendo uma pequena pressão. Sua boca sugava meu clitóris. Ela estava me deixando louca. Eu resolvi fazer o mesmo.
Forcei minha cabeça entre suas pernas e, sabendo o que eu queria, ela levantou a perna para eu ter acesso mais fácil. Eu lambi por entre suas nádegas até deixar aquela região bem lubrificada. Voltei minha boca para seu clitóris, passei o braço em cima da sua coxa e comecei a brincar com meus dedos em seu rabinho.
Ela grunhia com a boca na minha menina. Eu aumentei a intensidade na frente e atrás. Nossa, aquilo estava muito bom! Eu sentia seu rabinho se mexer nos meus dedos. Eu quase a penetrei, mas me contive. Continuei massageando e chupando ela com força. Eu sentia seus dedos me massageando, me dando uma sensação muito prazerosa. Sua boca me sugava e lambia com vontade. Eu senti seu corpo tremer, senti meus primeiros espasmos. Nós começamos a gozar. Eu comecei a usar só a língua para conseguir respirar e ela fez o mesmo. Nós gozamos juntas. Eu a chupei o máximo que consegui. Depois, meu corpo se virou de lado e minha cabeça saiu de entre suas pernas. Eu respirava com alguma dificuldade e ouvia sua respiração pesada.
Depois de um tempo, ela moveu seu corpo sobre a cama e ficou com o rosto do meu lado. Eu me virei e a beijei. Ela levou a mão ao meu rosto, fez carinho e disse que me amava muito e que a cada dia eu a deixava mais feliz e completa. Eu disse que o sentimento era recíproco. Ela sorriu e nós beijamos novamente.
A gente foi tomar um banho rápido e voltamos para a cama. Sabíamos que devíamos ter certos limites no meio da semana, senão iríamos dormir muito tarde. Eu coloquei a cabeça no seu peito e ela deu um sorriso.
Keyla— O que foi, amor? Qual o motivo do seu sorriso?
Patrícia— Amor, a gente anda mais safadas ultimamente, né?
Keyla— Então, já que você tocou no assunto, eu tive que me segurar para não te penetrar por trás hoje. Nossa, me deu uma vontade, amor!
Patrícia— Eu sei como é isso. Faz tempo que eu me seguro, mas acho que alguma hora vai acontecer. 🤭
Keyla— Também acho, mas se acontecer, e se você não gostar, amor?
Patrícia— Aí, vou te falar, amor, e quero que faça o mesmo. Mas deixa rolar. Não gosto de ficar planejando isso; prefiro que aconteça naturalmente, como sempre foi entre nós.
Keyla— Concordo com você plenamente, amor, mas ainda vou comer essa bunda gostosa. kkkkk
Patrícia— Mas ela está soltinha hoje mesmo. kkkkk
Keyla— Amor, eu te amo. Estou tão feliz!
Patrícia— Eu também, e tenho que me acostumar com isso. Já passei tanto tempo nessa vida sem um sorriso verdadeiro. Agora eu faço isso até sem ver; isso não tem preço!
Keyla— No que depender de mim, você nunca vai deixar de sorrir, meu amor!
Patrícia— Que bom, porque você é o motivo dos meus sorrisos. Sem você, eles somem e não quero perdê-los.
Keyla— Você não vai, meu amor. Enquanto eu respirar, vou estar do seu lado, sendo o motivo dos seus sorrisos, porque esse é meu maior objetivo: te fazer feliz!
Me agarrei nela, mas ainda. Eu amava aquele contato do corpo dela no meu. Fiquei pensando enquanto ouvia seu coração bater acelerado. Os minutos foram passando e seu coração começou a bater bem mais calmo. Eu conhecia bem aqueles batimentos; sempre que a gente falava de nosso amor, seu coração disparava e, depois que eu ficava ali quieta, eles voltavam a bater calmamente.
Era algo simples, mas que me deixava tão feliz.
Keyla— Já dormiu, amor?
Patrícia— Não, ainda estou meio sem sono, mas logo ele aparece.
Keyla— Você sabe que eu amei a surpresa que você fez, né?
Patrícia— Sei sim, amor. Por quê?
Keyla— Porque eu quero te dizer algo que estava pensando aqui e não quero que entenda errado.
Patrícia— Pode dizer, amor. Se eu entender errado, você me explica até eu entender certo. 🤭
Keyla— É sobre isso aí que você acabou de fazer.
Patrícia— Você tinha um pouco de razão, mas não entendi errado. Eu realmente não entendi foi nada, amor. 🤭
Keyla— Boba. kkkk As pequenas coisas que você faz todos os dias, o jeito que você me trata, isso é o que mais me importa. Como eu disse, eu amei a surpresa de verdade, mas sabe quando você coloca comida no prato para mim porque sabe que chego cansada? Você nunca levantou a voz para mim, mesmo quando eu mereci que você gritasse comigo. Você sempre deita do mesmo jeito todas as noites porque sabe que eu gosto de dormir com a cabeça sobre seu peito. Você sempre se senta no sofá da mesma forma para eu poder apoiar meu corpo no seu. Você é carinhosa comigo o tempo todo, sempre tenta me dar bons conselhos, vive levantando minha moral quando estou desanimada ou cansada. Você fala que sou sua namorada para as pessoas com tanto orgulho. Isso é o mais importante para mim. Essas pequenas coisas do dia a dia e da nossa convivência são o que me faz te amar ainda mais a cada dia!
Patrícia— Eu entendi, amor, mas não faço nada que você não faça por mim. Talvez de formas diferentes, mas você faz o mesmo. E isso, para mim, é o importante também. Essas pequenas coisas vão regando o nosso amor. O dia que isso acabar, nosso amor morre, por mais grande e forte que ele seja.
Keyla— Penso exatamente assim, e não vamos deixar o nosso morrer. Não vamos deixar de regar ele sempre, amor!
Pequenos diálogos, pequenas coisas. Isso pode mudar o rumo de um casal. Fiquei muito feliz de saber que ela também entendia o que realmente era importante na nossa relação.
Continua…
Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper