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Patrícia:
Nossa semana correu tranquilamente no trabalho e em casa, mas algumas coisas aconteceram. Primeiro, na terça, várias meninas da loja vieram nos dar parabéns pelo noivado. Na quarta, algumas clientes também nos felicitaram, e a coisa foi crescendo. Começamos a receber parabéns até na rua de mulheres que nunca vimos. Foi poucas vezes, mas aconteceu. No restaurante, uma das garçonetes veio nos dar parabéns também e disse que amou nossos vídeos. Acho que a Naty realmente tinha um grande alcance com seu Instagram.
Na quinta, Naty foi à loja junto com a Gabi. As duas, pelo jeito, vivem grudadas, começo de namoro e tudo de bom mesmo 😌. Mas Naty foi a trabalho. Eu conversei com ela rapidinho, porque ela passou a maior parte do tempo no escritório da Cristina. Gabi ficou conversando comigo, o movimento da loja estava tranquilo e ficamos de papo. Keyla foi com Naty conversar com Cristina sobre a divulgação do novo espaço na loja.
Gabi— Foi até bom deixarem a gente aqui. Preciso falar com você sobre minha mãe e sua sogra.
Patrícia— Claro, pode falar, mas você sabe que não escondo nada da Keyla, né?
Gabi— Sei sim, te conheço bem 🤭. Mas pode falar com ela, ou melhor, deve. Naty já sabe. Eu ia te ligar, mas como a gente ia vir aqui, achei melhor tentar falar com você ou Keyla pessoalmente.
Patrícia— Entendi, está tranquilo agora. Acho que dá para a gente conversar de boa.
Gabi— Bom, minha mãe conversou comigo e confirmou o que a gente já desconfiava: elas realmente ficaram. Minha mãe disse que as duas começaram a conversar sobre a gente, como a gente estava feliz e tal. Mas como estavam um pouco longe e não queriam atrapalhar a gente dormir, sua sogra acabou se levantando e se sentou na beirada da cama da minha mãe para poderem se ouvir melhor. Minha mãe disse que um assunto foi levando a outro e logo estavam comentando que estavam muito tempo sozinhas. Sua sogra, brincando, falou que deveria arrumar uma mulher porque a gente parecia tão feliz. Aí minha mãe disse que com mulher geralmente era mais intenso e romântico mesmo. Sua sogra perguntou se ela já tinha ficado com mulher, e minha mãe falou que sim, mas só de beijos na época da escola, mas que foi muito bom. Sua sogra disse que nunca tinha beijado uma mulher, mas que tinha vontade de experimentar. Minha mãe disse que, nessa hora, viu que sua sogra estava olhando para a boca dela. Não sabe se foi o álcool ou a carência, mas levou a mão na nuca dela e começou a puxar. Ela não ofereceu resistência. Bom, minha mãe falou que, depois disso, não falaram mais nada. O beijo encaixou e acabou que, no fim, não ficaram só no beijo e acabaram transando. Minha mãe disse que foi ótimo, mas que no outro dia, quando acordou, sua sogra já não estava mais no quarto.
Quando foi à cozinha, foi recebida com um belo sorriso. Ela ficou mais tranquila porque achou que sua sogra iria pirar com tudo que aconteceu. Bom, minha mãe falou que, quando levou ela em casa, elas conversaram durante o caminho. Sua sogra falou que tinha amado tudo, que foi incrível e que tinha gostado muito, mas que também estava confusa, com medo da reação das pessoas e da nossa reação quando descobríssemos, principalmente da Keyla. Minha mãe disse que tentou acalmá-la, disse que as duas eram adultas, que também amou a noite, mas que ninguém precisava saber se ela não quisesse. Mas achava que nós não teríamos nenhum problema com isso e que poderiam ir conversando durante a semana, poderiam ser boas amigas e ver no que ia dar.
Patrícia— Olha que legal que minha sogra não reagiu mal e que sua mãe foi um amor com ela. Mas como estão as coisas entre elas agora?
Gabi— Sei que elas se falam todo dia e acho que, mesmo se não rolar nada, vão se tornar boas amigas. Minha mãe disse que estão combinando de se encontrar no final de semana para conversar, mas disse que, se depender dela, a noite vai se repetir outras vezes. Mas que vai com calma, e se não rolar, vai continuar a amizade porque gostou muito da sua sogra.
Patrícia— Bom, as coisas parecem que estão fluindo bem. Acho que não tem nada para a gente se preocupar por enquanto. São duas mulheres maduras, elas vão acabar se resolvendo da melhor maneira possível, assim espero.
Gabi— Eu também. Minha mãe sofreu muito com tudo que ela passou no casamento dela. Torço muito para que ela seja feliz, seja com quem for.
Ficamos ali de papo até as meninas voltarem. Depois nos despedimos e elas se foram. Keyla disse que a conversa foi ótima, que Naty iria divulgar o novo espaço e não iria cobrar nada. Só pediu para Cristina vender os produtos que leva a marca dela na loja. Naty também passou o contato de fornecedores especializados em roupas do gênero e disse que iria pedir para duas amigas especialistas em moda lésbica virem dar uma força para Cristina escolher as peças de roupas para a loja.
Naquele mesmo dia, depois que nos deitamos, contei para Keyla o que Gabi tinha me contado. Keyla disse que realmente não esperava ver sua mãe com uma mulher algum dia, mas que não tinha nenhum problema com isso, mas que estava preocupada com uma coisa.
Perguntei o que a preocupava e ela disse que viu e ouviu muitas brigas dos pais dela, que a mãe gritava e xingava o pai dela muito nos últimos meses de casamento, e que não queria que isso acontecesse de novo com a mãe da Gabi, que sofreu muito com o marido gritando com ela.
Eu não tinha pensado nisso e realmente a preocupação da Keyla tinha um grande motivo. Keyla disse que, caso a mãe contasse para ela sobre as duas terem ficado, iria conversar com ela sobre isso. Se a mãe não contasse e soubesse que o lance delas podia ficar sério, iria contar para Érica. Não era justo a Érica não saber onde ela estava se metendo.
Eu disse a ela que concordava, mas que ia deixar ela resolver porque era a mãe dela. Aí ela disse que não tinha nada disso, que era a mãe dela, mas era minha sogra e minha amiga, e queria minha ajuda. Então eu disse que era justo e que iria ajudar ela sim.
No final de semana, trabalhamos no sábado até as duas e voltamos para casa. Keyla só tinha mais 6 aulas de direção para fazer, então disse que faria na outra semana e resolveu não ir no sábado. Assim, voltamos para casa, decidimos não sair para lugar nenhum, iríamos fazer nossas obrigações e descansar porque as meninas queriam se reunir no domingo durante o dia. Estavam entre ir para a casa da Gabi ou da Aline.
Quando terminamos de limpar a casa e lavar as roupas, resolvemos tomar um banho para relaxar e descansar um pouco. Entrei primeiro no banheiro e logo Keyla veio atrás. Tiramos nossas roupas e começamos a tomar banho juntas. Ela estava com aquele sorriso sacana no rosto olhando para o meu corpo; eu sabia suas intenções.
Não demorou muito para ela começar a me beijar, chupar meu pescoço e correr suas mãos pelo meu corpo, alisando minhas coxas e apertando minha bunda. Nossos beijos já eram muito intensos nesse momento. Eu desci beijando seu pescoço, depois fui para seus seios, suguei os mamilos um por um, segurando os dois entre minhas mãos. Ela já gemia gostoso. Desci pela sua barriga e me ajoelhei, coloquei minha boca na sua menina e comecei a lamber ela com calma. Ela se afastou um pouco, vi que buscou a parede para apoiar as costas. Me aproximei de novo e voltei a chupar sua menina, passava a língua, sugava seu clitóris, lambia toda a extensão da sua menina que estava toda melada.
Me levantei e penetrei dois dedos na sua menina e comecei a movimentá-los. Eu estava de frente para ela; nossas bocas estavam coladas, mas não nos beijamos. Eu só sentia sua respiração forte nos meus lábios.
Ela levou sua mão entre minhas pernas e começou a passar os dedos na minha menina. Eu gemi gostoso com o contato. Ela me penetrou com dois dedos e começou um entra e sai muito gostoso. Eu sentia seus dedos entrando e saindo da minha menina e a palma da sua mão massageando meu clitóris. A gente rebolava na mão uma da outra.
Nossos lábios estavam colados e às vezes chegavam a se encontrar. Os olhos a centímetros um do outro, fixos se olhando. Os gemidos eram quase que sincronizados. Os movimentos das nossas mãos foram ficando mais intensos, os gemidos mais altos. O prazer foi tomando conta dos nossos corpos. Não tinha como resistir mais e o tesão explodiu. Gozamos uma nos dedos da outra; os corpos tremiam, os espasmos eram fortes, fazendo nossos corpos se chocarem. Eu apoiei minha mão na parede para não desabar.
Eu sentia seus líquidos escorrendo entre meus dedos e os meus entre minhas coxas. Aquilo foi muito intenso. Ela tirou seus dedos de dentro de mim e senti ela ir sumindo da minha frente lentamente, com um sorriso lindo nos lábios. Ela deslizou suas costas na parede e se sentou no chão, olhando para minha menina. Levou sua boca até ela e passou sua língua com carinho, também passou nas minhas coxas. Olhou para cima e disse que era uma delícia, lambeu minha menina de novo e depois deu vários beijinhos nela, soltando um "eu te amo" sem olhar para mim. Ela estava se declarando para minha menina; eu sorri.
Patrícia— Nossa, me senti traída agora. kkkkk
Ela olhou para cima e foi dizer algo, mas não saiu nada e começou a rir. Sua risada era muito gostosa; eu ri junto. Eu estava muito feliz e não tinha dúvidas de que ela também estava. Depois de uns 5 minutos ali rindo sem motivos óbvios, resolvemos terminar o nosso banho e ir para a cama.
Ficamos deitadas trocando carinho até que Keyla perguntou se eu estava com fome. Eu disse que não muita. Ela disse que também não, mas que um lanche ela comeria. Eu falei que iria fazer, e ela disse que iria me ajudar. Eu disse que não precisava, era rápido e não tinha necessidade de nós duas irmos para a cozinha. Ela então concordou.
Quando voltei com os lanches e um copo de refrigerante para cada, ela estava com o celular na mão. Coloquei a bandeja em cima da cama, ao lado dela, que estava sentada escorada nos travesseiros. Me sentei na beirada da cama e peguei meu lanche. Ela pediu para eu sentar perto dela para me mostrar algo.
Eu sentei e ela mostrou o Instagram dela. Ela tinha mudado, tirou o seu nome e colocou o meu e o dela. Me disse que ia ser nosso, que tinha enviado pedido de amizade para as meninas e algumas pessoas do nosso convívio. Disse que iria deixar privado e ia colocar nossas fotos, vídeos, fotos da Becky, nossas com as meninas, que ia ser algo bem íntimo mesmo.
Até aí tudo bem, mas ela pediu meu celular, baixou um Instagram no meu e colocou a mesma conta. Eu ali só olhando para ela.
Keyla— Eu sei que você não gosta de rede social e baixei esse no seu celular para você ver as fotos e os vídeos quando quiser. Se caso quiser adicionar alguma foto, vídeo ou pessoa que você goste, fica à vontade, mas se não quiser mexer, tudo bem. Só deixa aí, por favor. Quero que seja algo nosso, mesmo que você talvez nunca mexa nele, tá bom?
Patrícia— Tudo bem, amor. Eu realmente não gosto, mas dessa forma eu gostei e talvez coloque algumas fotos sim. 🤭
Keyla— Obrigada, amor. 😍 Ah, e amanhã vamos na casa da Gabi às 11 horas, almoço e depois piscina. Elas mandaram no grupo, mas como seu celular ficou aqui, estou te avisando. Tudo bem?
Patrícia— Claro, amor. Tenho certeza de que vai ser divertido. A casa da Gabi é linda!
Terminamos o lanche e ela largou o celular, dizendo que levaria as coisas para a cozinha e que eu podia ir escovar os dentes primeiro. Assim eu fiz. Ela voltou e foi para o banheiro. Logo veio se deitar, ficamos de papo um pouco, fizemos amor, tomamos outro banho e voltamos para a cama. Logo dormimos.
Continua…
Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper