De noite descobri que o Rodrigo tinha trazido o videogame e instalamos na televisão de nossa suíte. Nós seis ficamos jogando até cairmos de sono.
Foram todos para os seus quartos e eu já estava com muito sono para pensar em fazer alguma coisa. Eu estava irritado com tudo que estava acontecendo, e assim parecia Rodrigo também.
Trancamos a porta, porém nem juntos ficamos, dormindo um de costas para o outroMinhas férias estavam indo por água abaixo. Eu e o Rodrigo acordamos mal humorados. Olhamos um para a cara do outro e ficamos nos olhando, como quem diz: ”É... Estamos ferrados”. Ele voltou a fechar os olhos e eu continuei encarando-o.
- Vai dormir de novo? - perguntei num sussurro.
- Não, vou apenas ficar um pouco deitado. - ele disse se aproximando de mim. Eu dei um leve estalo em seus lábios fazendo-o sorrir surpreso.
- Acho que vou levantar. - comentei. Ele passou as pernas por volta de meu corpo.
- Ah não... Fica aqui comigo.
Ele falou, retribuindo o leve beijo que eu lhe dei. De beijinhos em beijinhos começamos a nos amassar, rolando pela cama. Parecia que quanto mais ficávamos mais tínhamos saudades dos toques um do outro. As coisas começaram a esquentar demais e ele até já havia indo pegar o pote de gel na mala.
- Ooooi! Já amanheceu gentzi! Estamos todos acordados tomando café aqui no hotel! O dia está maravilhoooooso! Vamos acordar!
Era o Murilo batendo na porta. O Rodrigo que estava fuçando sua mala virou-se pra mim irritado. Eu bufei e tentei me controlar. Esse garoto estava realmente me tirando do sério! Rodrigo caminhou até mim dando-me um beijo na testa.
- Vamos fingir que não ouvimos e continuar. - ele sussurrou em meu ouvido.
- Ah Rodrigo. Não dá não. Já broxei. - eu falei, irritado. - Temos que dar um jeito nesse enxerido que ele já está me tirando do sério. Estou perdendo a paciência com ele! - falei irritado.
- Você fala isso, mas ficou o dia inteiro com ele, né? - ele perguntou, bravo. Sussurrávamos ainda. - E agora não quer mais transar comigo. Tem coisa estranha aí! - ele falou e eu fiquei mais irritado ainda.
- Você... Você está insinuando que eu estou com ele? Vem cá, se isso fosse verdade eu estaria no mesmo quarto que essa bicha louca! Dai-me paciência Rodrigo, não temos nada e você já fica cheio de ciúme! Vai se foder! - falei me levantando, ele riu.
- Então não temos nada? - ele perguntou e eu o olhei arrependido do que havia falado. - Tudo bem então Dieguinho, não temos nada. - ele falou abrindo a porta do banheiro e entrando.
O que é que ele ia fazer? Fiquei irritado e fui abrir a porta para o Murilo que não parava de bater. Ah, mas é agora que ele me tirou do sério, briguei com o Rodrigo por culpa dele. Abri a porta e logo despejei:
- O moleque, nunca ouviu que se bater e ninguém abrir é pra dar o fora, caralho?
Cuspi as palavras mostrando toda a minha fúria. E logo vi que ali fora não estava apenas o Murilo. Estavam ele, o pequeno e as meninas. Todos me olhavam com os olhos arregalados, principalmente Stella.
- Err... Nós só viemos chamar pra tomarem café com a gente. - Stella falou, sem graça.
- Desculpa incomodar! - Nadir falou, igualmente sem graça. O pequeno estava com os olhos inundados.
EU MEREÇO.
Stella e Nadir foram levando o pequeno para baixo, porém Murilo ficou ali me encarando.
- Você não entendeu que está me tirando do sério já? - perguntei irritado.
- Ui, é essa minha intenção. A-do-ro caras agressivos.
Ele falou chegando perto de mim e sussurrando em meu ouvido, e bem nessa hora Rodrigo passou que nem um furacão por nós, sem falar nada, apenas descendo rapidamente as escadas.
- Pois eu odeio gente afetada. - falei batendo a porta na cara daquele ser, para logo me trocar. Ouvi-o rindo mais forte e comentando algo como: “Quem desdém quer comprar!”.
Eu mereço. E esse Murilo tem cara de quem gosta de apanhar! Que ódio, tenho que ser indiferente com ele, mas... ARGH! Fazia tempo que não ficava tão irritado assim!
Troquei-me e fui descer as escadas para ir relaxar na areia da praia. Murilo estava lendo uma revista e as duas garotas brincando com o pequeno. Onde estava o Rodrigo?
- Ué... Cadê o Rodrigo? - perguntei assim que as garotas olharam para mim.
- Ele falou que foi paquerar algumas gostosas por aí. - Stella falou imitando a voz do irmão.
- Ah? Ele falou isso, é? - fiquei um pouco surpreso com a atitude dele.
Como ele é idiota! Como EU sou idiota! Não devia ter falado aquilo! Ele pagou férias num hotel para nós dois! Ele falou que é louco por mim e eu sei que pra ele é tão difícil como é pra mim! Que raiva!
- Algum problema com isso? - Nadir perguntou me olhando misteriosamente. Essa garota não deixa passar nada!
- Nenhum. - falei indo direção ao mar. Eu ia tentar acalmar meus ânimos porque eu estava realmente muito irritado.
Eu às vezes apenas ficava boiando, tentando relaxar, às vezes nadava bastante até sentir meus músculos pedirem descanso. O sol ficava cada vez mais forte. Eu sou bem alto e tinha que ficar nas pontas dos pés onde eu estava. Não havia ninguém próximo a mim. O mar estava completamente calmo!
Fiquei pensando na crise de ciúme do Rodrigo. Acho que ele realmente gosta de mim. Então é isso? Eu e o Rodrigo! Diego e Rodrigo! Apaixonados? Isso nunca vai deixar de soar estranho para mim. Mas da minha parte eu não tinha dúvidas. Só de me lembrar dele falando o que sentia meu coração falhava uma batida e depois se aquecia. Estou me sentindo como um adolescente, sendo que nem quando eu era um agia como um.
Rapidamente voltei à areia da praia. Rodrigo, Stella, Murilo e Nadir jogavam vôlei. Rodrigo desviou a atenção do jogo por uns segundos para olhar para mim. Encaramo-nos. Assim que eu me aproximei, Nadir veio em minha direção.
- Ah Diego! Que bom que você voltou! Não aguento mais jogar. O Rodrigo e a Stella pegam todas! - ela falou sentando-se na areia.
- Sabe jogar? - Stella perguntou sorrindo.
- Vem pro meu time! - Murilo falou. É... Vamos jogar, vai. Vamos ver se a Stella e o Rodrigo são realmente bons.
- Está bem. - falei e o jogo começou.
Bem no começo os dois já estavam ganhando de lavada. O Murilo mais corria da bola do que pegava. Ele também se preocupava mais com os óculos de sol Prada dele do que com a bola.
Isso me irritava. Rodrigo e Stella riam da minha cara e isso me irritava bastante. Comecei a correr que nem louco atrás da bola como se estivesse jogando sozinho e, aliás, eu estava jogando sozinho. A cada ponto que eu fazia, Murilo dava um tapinha em meu ombro. A dupla à minha frente ainda ganhava de lavada, mas pelo menos eu já havia feito nove pontos. Quando fiz o décimo, Murilo resolveu dar um tapa em minha bunda.
- Isso mesmo Diegão! - ele falou.
O que aconteceu em seguida foi muito rápido.
Ouvi um grito do Rodrigo:
- Presta atenção no jogo!
E logo em seguida vi o Murilo agachado, com as mãos no nariz que sangrava.
Stella e Nadir foram socorrê-lo.
O saque do Rodrigo havia acertado a cara do primo dele em cheio. Bem que eu achei que foi de propósito, mas querem saber? Eu gostei! Aproveitei que até o pequeno Caio estava distraído e fui tentar falar com o Rodrigo. Mas antes mesmo de eu me pronunciar ele agarrou meu braço com força.
- E até tapinhas na bunda você está deixando ele te dar! - ele falou estreitando os olhos.
- Como você é ridículo! Não acredito no que você está falando! - falei, rindo.
- Sou mesmo ridículo, Diego. Sou ridículo por gostar tanto de você! Por ter achado que você era só meu!
Ele falou com raiva nos olhos. Ele disse o que eu escutei mesmo?
Gostei das palavras, porém a agressividade dele estava me irritando.
Algumas pessoas o olhavam segurando meu braço rudemente. Ele estava me machucando.
- Eu cansei do seu joguinho! - eu falei me soltando rapidamente e agarrando-lhe o braço. Comecei a arrastá-lo para o hotel.
Recebi protestos, palavrões e até alguns murros nas costas. Ele estava irado e deveria estar irritado por eu usar toda a minha força.
Finalmente vou provar que eu sou mais forte do que ele.
Com dificuldade abri a porta da nossa suíte e o empurrei na cama. Ele logo se levantou, mas até então eu já havia trancado a porta e jogado a chave longe.
- Agora ninguém vai nos interromper! - falei jogando-o novamente na cama, sentando-me em cima dele. - E você pare de dar escândalo. Deixe de ser criança! Seu mimado! - falei irritado; bem irritado. Ele me olhava desafiadoramente e eu mostrava toda a minha raiva no olhar. - Eu estou farto disso. - falei e aproximei minha boca do ouvido dele. - Se eu sou seu você também é meu. - falei bem articuladamente para ele sentir palavra por palavra.
Ele se acalmou um pouco vendo que eu não estava realmente bravo e ele se excitou com essas palavras. Senti o seu pau dando sinal de vida. Eu sorri maliciosamente e aproximei meus lábios dos dele.
- E eu vou mostrar que eu sou seu dono. - falei.
Ele me olhava com uma expressão surpresa. Ele estava apoiado nos cotovelos me encarando. Segurei minhas mãos em seu cabelo puxando agressivamente sua cabeça para trás. Ele deu um leve gemido e eu passei a morder o pescoço dele. Eu realmente estava irritado, mas eu não iria machucá-lo. Estou apenas mostrando que... Bem... Que só tenho olhos para ele, mas de um jeito que ele possa entender!
Ele às vezes se mexia, porém eu o segurava com o peso de meu corpo. Deitei-me em cima dele e mordia seu ombro com força o suficiente para ficarem marcas dos meus dentes. Deslizei meus lábios por todo o seu pescoço, dei-lhe uma lambida no queixo e finalmente grudei meus lábios aos dele. Explorei cada canto daquela boca, agressivamente, passando meus dentes por seu lábio inferior muitas vezes.
Ele parou de se mexer e tentar me empurrar. Pelo contrário, ele envolveu meu corpo com suas pernas. Tirei minha boca rudemente da sua e fui arrastando meus lábios pela sua bochecha até chegar à sua orelha. Mordi seu lóbulo e sussurrei:
- Eu estou louco por você, otário. - falei.
Como ele já não estava mais resistindo, voltei a beijar seus lábios para depois beijar seu corpo. Constatei que seus lábios sangravam levemente. Sorri com isso e passei minha língua, meus lábios e meus dentes por todo aquele corpo com gosto salgado por causa do suor.
Arranquei a bermuda dele, junto com a cueca, num movimento só. Não fiz cerimônia alguma e abocanhei aquela vara que já estava ereta.
Afundei minha boca ali deslizando minha língua por toda sua extensão em movimentos rápidos e gulosos. Fiquei a dar-lhe fortes beliscões na coxa. Ele dava leves gemidos, bem baixos, para ninguém ouvir.
Fiquei num vai e vem até sentir sua semente sendo despejada contra minha garganta. Engoli tudo e encarei-lhe malicioso ao abrir suas pernas com minhas mãos. Ele me olhava desgastado, porém eu enxergava o desejo em seus olhos.
Passei minha língua por aquele cu rosadinho e liso que tanto me atraía, e levantando seu corpo com meus braços passei a morder suas as nádegas.
Chupei seu cu e mordi duas pregas. Enfiei a língua naquele buraquinho apertado e ele só gemia de tesão. Seu pau branquinho estava quase explodindo de tão duro. Nem parecia que havia gozado há pouco.
Retirei a boca dali um instante para, enquanto aproximava meus dedos de seu rosto, falar:
- Chupa!
- Diego! - ele exclamou, um pouco raivoso.
-AGORA! - Gritei.
Ele me olhou surpreso e colocou meus dedos em sua boca. Eu voltei minha atenção para aquele cu rosado e comecei a explorá-lo com minha língua novamente.
Tirei meus dedos de sua boca rapidamente, sentindo seus dentes rasparem por minha carne e passei a penetrá-lo.
Primeiro fui só com um dedo. Subi meu corpo até me deitar em cima dele, deixando meu dedo lá, fazendo movimentos naquele buraquinho apertado, sentindo meu dedo sendo massageado.
- Não conhecia esse seu lado agressivo. - ele falou, rindo malicioso.
- Tem muita coisa de mim que você desconhece. - falei mordendo levemente os lábios. - Mas garanto que conhecerá tudo. - falei sorrindo-lhe e enfiando mais um dedo naquele cu.
Desde que passei a penetrá-lo com os dedos não desgrudei mais a minha boca da dele. Com uma mão arranhava seus braços com vontade. Ele gemia abafado em minha boca e então eu explorava com minha língua ainda mais sua boca.
Retirei meus dedos rapidamente de seu cu, fazendo-o gemer. Antes que ele pudesse reclamar forcei a cabeça da minha vara em sua entrada.
- Esp... Espera! De novo sem a camisinha? - Ele perguntou afastando sua boca da minha.
- Eu vou provar que você é meu! - falei enfiando, mesmo que levemente, de uma vez só.
Ele franziu os cenhos e mordeu os lábios. Eu fiquei parado esperando ele se acostumar. Nossos corpos suavam. Dei-lhe beijos pelo rosto inteiro, vendo sua expressão se suavizar. Quando o senti mais relaxado passei a fazer os movimentos de vai e vem. Mordia o seu pescoço ao mesmo tempo em que o penetrava.
- Quer mais rápido? - perguntei, sorrindo depravado.
- Ainda não! - ele falou, virando a cabeça de um lado para o outro.
- Resposta errada! - falei desferindo um tapa na sua bunda, deixando aquela região marcada pelos meus dedos.
Ele deu um leve grito e riu-se divertido.
Então ele estava gostando? Bom saber, porque eu estava adorando! Comecei a ir mais rápido e ele não conseguia controlar alguns gemidos. Voltei a dar tapas em sua bunda e dava beliscões também.
- Vai... Vai ter volta. - ele falou ofegante.
- Cala a boca! - falei dando outro tapa e ele riu.
- Então você está gostando?
Perguntei ajoelhando-me na cama e sem retirar meu cacete de dentro dele.
Levantei seu corpo com meus braços. Sua cabeça ainda estava encostada na cama. Ele estava totalmente arqueado, do jeito que eu queria. Eu puxava seu corpo contra meu pau cada vez mais rápido. Ele não respondia nada.
- Responde! - falei apertando-lhe as nádegas. Ele riu.
- Siim... - ele falou baixo, ofegante.
- Mais alto! - falei.
- Vão ouvir, cala a boca! - ele falava respirando pesado, mantendo os olhos fechados.
- Você acha que eu ligo? Responde!
Falei enterrando com tudo meu pau no seu cu já todo arreganhado de tanta vara que estava tomando.
Meu corpo tremeu. Nessa última estocada liberei meu sêmen dentro de seu rabo.
Sem eu ao menos estimular seu membro ele gozou novamente.
Saí de seu cu e caí sobre seu corpo, jogando todo meu peso.
- Sim! Sim! - ele falou rindo divertido.
Eu olhei diretamente em seus olhos. Eu soltaria isso sóbrio. Eu não quero que essas férias estraguem o que eu tenho com ele. Eu gosto muito do Rodrigo.
- O... O que foi Dieguinho? Você está me olhando estranho! - ele falou rindo, meio desconfiado.
- Você é um safado! - falei em vez de falar o que eu queria.
- Você que é um pervertido, não sabia desse seu lado! - ele falou rindo.
- E você gostou? - perguntei mordendo sua orelha.
- Uhum. - ele limitou-se a falar. - E eu nunca achei que fosse gostar nem de ser passivo, quanto mais sendo desse jeito. - ele confessou. - Mas da próxima vez é você.
- Pode ser. - falei rolando para seu lado.
Ele ficou entusiasmado e veio para cima de mim.
- Sério? - ele perguntou. - Vou te tratar desse jeito. - ele falou me dando um tapa na coxa.
- Pode tratar. - falei sorrindo-lhe sádico.
- Me animei agora!
Ele deitou-se ao meu lado. Ficamos em silêncio fitando o teto.
Não me segurei. Subi parcialmente nele, juntando nossas pernas e deixando meu pescoço em seu ombro.
- É ridículo você ter ciúmes de mim. - falei.
- De novo isso?
Ele perguntou se irritando e logo em seguida se sentando. Eu o puxei bruscamente fazendo-o se deitar novamente.
- De novo sim! É ridículo! Até parece que você não sabe que eu só tenho olhos para você.
Falei olhando-o nos olhos.
Ele sorriu surpreso. Trocamos um puta de um beijo e ficamos deitados.
Eu passei a afagar seus cabelos enquanto ele sorria para mim. Vi as marcas de meus dentes em seus ombros e pescoço. Vi leves feridas em sua boca e marcas das minhas unhas, que nem são compridas, em seu braço. Vi também as marcas de meus dedos em sua bunda. Ele viu que eu o estava analisando e riu.
- Você acabou comigo! - ele falou rindo.
- Pelo menos agora você sabe que é só meu também! - falei sorrindo malicioso.
- Também, é? - ele perguntou com os lábios bem próximos aos meus.
- Uhum. - falei.
- Então você é meu? - ele perguntou, sorrindo safado.
- Todo seuNem preciso falar que o que eu fiz com o Rodrigo foi uma tremenda irresponsabilidade!
Quero dizer, as meninas já desconfiam da gente, e depois de sumirmos, misteriosamente, ele aparece cheio de marcas pelo corpo. E marcas de dente e alguns arranhões ainda! Nadir é muito esperta, Murilo já sabe e Stella, agora, desconfia.
CONTINUA…