Sorri e ajoelhei-me de frente a ele. Grudei meus lábios aos dele e grudei nossos corpos também. Trocávamos um beijo excitante e eu já podia sentir o volume dele sendo pressionado contra o meu.
Usando o seu peso, ele me empurrou para trás, ficando por cima de mim. Eu deixei meus braços um de cada lado para não esbarrar minhas mãos sem querer nele. Ele ficou apoiado sobre as mãos. Continuamos a nos beijar.
Ele lambia sedutoramente meus lábios. Eu empurrava meu corpo para frente apenas para provocá-lo. Ele começou a simular uma penetração em mim e sua boca passava por todo meu pescoço. Eu quase não estava aguentando e eu quem tinha que provocá-lo.
Coloquei minhas mãos na cabeceira da cama, peguei impulso e consegui inverter a situação, ficando por cima dele. Passei a morder os lábios dele e depois passar minha língua pelo pescoço e tórax dele. Ele apenas ofegava, nem gemer, gemíamos.
Fui deslizando minha língua pelo abdômen dele e ele não conteve um gemido quando dei uma mordida no pau dele, que já estava completamente marcado no short.
Ele prendeu as mãos na cama para não colocá-las em mim. Sorri malicioso ao ver que ele cerrava os olhos. Comecei a arrancar o short dele com os dentes mesmo. Foi difícil, mas eu consegui. Faria de tudo para o Rodrigo perder o jogo. Assim que baixei o short até certo ponto vi o pau dele despontando para fora já. Dei uma longa lambida por toda a extensão arrancando um gemido abafado dele. Apoiei minhas mãos uma de cada lado dele e abocanhei aquele cacete duraço.
Fazia tempo que não tinha o Rodrigo assim. Eu ia para frente e para trás, brincava com a minha língua quando o seu pau estava dentro da minha boca. Eu dava leves mordidas na glande. Ele ainda estava resistindo. Tirei o sexo dele da minha boca e fui lambendo-o até chegar às bolas.
Continuei meu trajeto até chegar mais embaixo. O Rodrigo inevitavelmente inclinou o corpo para eu poder enxergar melhor seu cu. Assim que encostei minha língua ali senti uma mão em meu cabelo.
- Ok, você venceu! - ele falou derrotado. Parei o que estava fazendo e sorri malicioso para ele.
- Hoje que eu testo minha força. - Comentei vitorioso. Levantei-me da cama.
- Onde está indo? - ele perguntou confuso.
- Venha cá! - falei e ele obedeceu.
Assim que chegou perto de mim eu sorri malicioso para ele. Ele ainda não entendia o que eu estava querendo fazer. Agarrei minhas duas mãos nas nádegas dele e o puxei para perto de mim. Virei-o e o empurrei até a parede. Assim que as costas dele chocaram-se com a parede passei a beijá-lo com volúpia. Separei nossos lábios e ele disse ofegante:
- Então o que você quer é fazer de pé? Era só pedir Diego. - ele falou rindo.
Daí sorri malicioso para ele. Minhas mãos estavam em suas coxas. Usei toda a força que eu tinha. Levantei-o deixando as pernas dele suspensas ao meu lado e encaixei meu corpo no meio delas.
- Não, eu quero te comer assim.
- NÃO! Você é louco? Já é difícil comer uma mina assim. Eu tenho setenta e dois quilos, Diego. - ele falou desesperado movendo as pernas.
- Assim você só vai tornar as coisas mais difíceis. - falei com dificuldade, afinal, realmente era difícil mantê-lo daquele jeito.
- Mas eu não quero! - ele falou.
- Você perdeu, arque com as consequências! - falei sorrindo e pressionando meu corpo contra o dele.
Seria mais fácil se eu já estivesse pelado, então ele teria que colaborar. Ele abriu a boca para reclamar novamente, porém calei-o com um beijo. Passei a beijá-lo novamente. Mordia a boca dele com vontade, depois deslizava minha boca pela linha do maxilar dele, ia para o pescoço. Ele começou a se entregar aos poucos. Meus braços tremiam pela força que eu fazia, mas eu estava disposto a fazer daquele jeito mesmo!
Aos poucos ele foi se entregando. Com dificuldade havia terminado de tirar o short dele. Ele havia arrancado minha camiseta e estava tentando descer o zíper da minha calça. Ele ficou mais de dois minutos só ali, porque não conseguia.
- Diego, PORRA! Estou tentando tirar sua calça, dá pra parar de se esfregar em mim? - ele perguntou e eu parei, rindo.
Ele conseguiu desabotoar minha calça e descer minha cueca. Assim que senti meu pau ficar livre, passei a roçá-lo com as nádegas de Rodrigo. Continuamos a nos beijar. Eu percebi que naquela posição não tinha como eu preparar o Rodrigo, e na mesma hora que percebi isso ele também percebeu.
- Você não tem KY aí não? - perguntei e ele riu.
- Se eu sair para pegar pode ser que não realize esse seu fetichinho. - ele falou sorrindo desafiador.
- Ah é? - perguntei dando um tranco no corpo dele.
Separei as nádegas dele e comecei pincelar meu pau na entrada dele. Senti o corpo dele tremer com isso.
- Ou assim ou nada. - sorri de lado e ele ficou me encarando sério.
- Você é um filho da puta. - ele falou e deu uma leve risada.
Soltei-o ao chão e ele foi pegar um tudo do lubrificante no criado-mudo ao lado da cama.
Meu pau doía de tão excitado que eu estava.
Fiquei animado ao constatar que o Rodrigo também estava assim. Ele voltou com o tubo nas mãos. Empurrei-o a parede e o coloquei de costas. Ajoelhei-me atrás dele e com um braço puxei a bunda dele para mais perto.
- Vai logo. - ele falou.
Dei mordidas naquela bunda empinadinha e durinha que ele tinha. Mordia com vontade suas nádegas. Com as minhas duas mãos afastei as nádegas e enxerguei seu cu. Dei uma lambida e depois duas, apenas para provocá-lo.
- Passa logo o KY e me come caralho!
Era engraçado ver como ele estava desesperado para transarmos logo. Passei o lubrificante em um dedo e o introduzi, mexi-o lá dentro e espalhei bem o KY ali dentro. Depois passei-o por outro dedo e com dois dedos eu penetrava o Rodrigo. Ia para frente e para trás e ele já empinava a bunda pedindo por mais. Coloquei até meu terceiro dedo antes de virá-lo para mim.
- Um, dois e já! - falei rindo, levantando-o no já.
Ele deixou de boa, até ajudou-me a acomodá-lo na parede. Eu fiquei bem próximo a ele sentindo seu pau em meu tórax.
Ele estava com o KY na mão e foi passando por todo meu cacete.
Eu mordia e lambia o pescoço dele.
Assim que ele tirou as mãos do meu pau eu o soltei um pouco, fazendo-o deslizar pela parede.
Assim comecei a invadi-lo vagarosamente. Ele mantinha uma expressão de dor em seu rosto, de fato essa posição deveria ser um pouco desconfortável. Consegui adentrar todo o orifício dele e ele ofegava.
Meus braços voltaram a tremer por causa da força que eu estava fazendo. Esperei-o se acostumar um pouco. Assim que a expressão na face dele foi se normalizando passei a movimentar-me e a movimentá-lo também. O pau dele esfregava-se em meu abdômen. Eu ia e vinha e fazia-o fazer o mesmo, só que em direções opostas. Fui intensificando o ritmo até ouvi-lo gemer de prazer.
- Vai mais forte Dieguinho! - ele falou num sussurro.
Meus braços já não aguentavam mais, porém continuei a fazer o que estava fazendo.
Sentia meu pau sendo massageado. Eu não ia demorar a chegar ao orgasmo. Sentia a vara quente do Rodrigo em contato com meu corpo.
Trocávamos beijos incendiários enquanto fazíamos o que estávamos fazendo. As costas dele se chocavam com a parede e eu ia cada vez mais rápido.
Ele cruzou as pernas em volta do meu corpo e a penetração ficou apenas mais fácil. Ele apertava meus braços com as mãos dele e eu continuei a me movimentar.
Quando estava chegando ao orgasmo, senti o sêmen do Di sendo despejado em meu peito e que foi acompanhado de um longo gemido rouco vindo da boca dele.
.
A expressão de prazer, de êxtase dele, era linda.
Não demorou muito e finalmente senti meu corpo todo tremer. Enterrei minha vara até o talo naquele cu rosado e despejei tudo dentro dele. Até escorreu um pouco para fora.
Mesmo depois de terminar continuei com meus movimentos. Fui soltando-o levemente e ele foi deslizando as costas pela parede. Ajoelhei-me e ele ficou sentado no chão de qualquer jeito. Estávamos suados. O cabelo dele estava espalhado por toda face, tirei mecha por mecha e beijei aquele rosto que eu tanto admirava.
- Foi bom pra você? - perguntei rindo. Pergunta mais tosca essa!
- Eu não quero repetir, mas foi muito bom. - ele falou ofegante.
Ah se ele pensa que não vai repetir...
- Ah, temos muito tempo ainda. - sorri de lado. Estava ofegante também.
- Verdade. Acho que você conseguirá me convencer daqui uns anos. - ele falou rindo e nos levantamos.
Fomos tomar um banho.
Debaixo do chuveiro não fizemos mais nada a não ser trocar alguns beijos e conversar. Outra coisa que eu gostava de fazer com ele era conversar.
Vendo-o ali comigo percebi que valeria a pena tê-lo para sempre comigo.
Assim que terminamos de nos lavar fomos cansados para a cama. Eu estava morto de cansaço, afinal, havia dormindo pouco. Deitamo-nos nus mesmo e cobrimo-nos apenas com um edredom. Estava frio, mas nós nos esquentávamosAcordei muito feliz. Espreguicei-me e logo vi que o Rodrigo não estava na cama.
Fiquei me lembrando do que havíamos feito. Finalmente estava tudo bem, eu espero, pelo menos.
Coloquei uma cueca e desci as escadas para procurá-lo e fui achá-lo na cozinha, peladinho, tocando seu violão. Ele tocava e cantava aquela música que eu havia ouvido mais cedo, quando ele estava de costas para mim na piscina.
- Finalmente acordou. - ele falou sorrindo.
- Que horas são? - perguntei.
- Quase quatro da tarde. Estou assando uma pizza. - ele falou.
- Que bom, porque aquela hora nem comi nada. Só você. - falei sorrindo de lado.
- Como você é bobo. - ele falou rindo. - Ah... Olha a música que eu fiz enquanto estive aqui. -ele falou sorrindo.
Eu sentei-me num banco esperando-o tocar. Ele logo começou a tocar o violão e cantar aquela mesma música. A letra era para mim?
Ele cantava tão bem!
Ele tocava de olhos fechados. Às vezes abria e me olhava sem graça. Ele cantou tudo até chegar o final.
Ele estava com as bochechas coradas, era muito estranho ver o RODRIGO sem graça.
- Então... O que achou?
- Eu gostei, gostei de verdade. - falei e ele sorriu. - Você toca e canta muito bem.
E não era porque ele era meu namorado, é porque é verdade.
- Mas e essa música aí... Tem a ver com alguma coisa? - perguntei sorrindo e ele riu sem graça.
- Você sabe seu puto. Não vem querer me deixar sem graça. - ele falou e eu caminhei até ele dando um estalo em seus lábios.
- Saiba que eu gostei mesmo. - sorri. Ele ainda me olhava sem graça.
- Diego...
- Oi? - perguntei.
- Sabe aqueles anéis do dia que a gente brigou? - ele perguntou.
- Claro que sei.
- Eu os trouxe comigo. - ele falou muito sem graça. Eu sorri.
- Ah é, é?
- Será que a gente pode usar? - ele perguntou. Eu fechei a cara apenas para provocá-lo. - Ah porra, responde logo! Não aguento suspense. - ele falou nervoso.
- Claro que podemos. Nós IREMOS usá-los.
- Eu te amo, Di. - ele falou para mim, sorrindo.
- Eu também te amo, DiVocês já pararam para pensar de como as coisas nunca acontecem da forma desejada? Sim, muitas vezes conseguimos o que queremos, mas nunca do modo que esperamos.
Posso dizer que a vida nos prega peças e muitas vezes metemos os pés pelas mãos e damos de cara no muro.
Eu nunca achei que fosse estar feliz como estou hoje!
Meu nome é Diego, tenho 22 anos e sou um cara completamente diferente. Continuo reservado? Continuo! Continuo discreto? Continuo! Mas algo em mim está diferente e acho que cada pessoa que passa pela nossa vida nos deixa uma marca.
E quanto maior o impacto que essa pessoa causou em sua vida, maior a sua marca deixada.
Acho que já sei quem deixou a maior marca!
Desde aquele dia na casa das montanhas, eu e o Rodrigo passamos a nos entender melhor. As brigas continuaram, mas em menor número.
Às vezes ele cede, às vezes eu mesmo cedo.
Uma coisa que decidimos é que ele voltaria a viver com o pai dele, pois nós, definitivamente, não estávamos preparados para uma vida a dois.
A empresa onde eu estava trabalhando...
Bem, era um lugar bom, mas percebi que eu não tinha a mínima oportunidade de crescimento ali dentro. O dono do lugar era cabeça pequena, a firma mesmo não tinha a menor oportunidade de crescimento!
E depois de ver o Sr. Martins rastejar novamente pedindo para que eu voltasse... Bem, eu aceitei. Estava com meu cargo de volta, mas, dessa vez, sem o Rodrigo, ele preferiu ficar apenas com a banda.
A Stella acabou assumindo o romance com a prima, para o Sr. Martins também e obviamente a reação dele não foi a mesma que ele teve com o Rodrigo, afinal, agora ele estava namorando seriamente com meu pai!
Sim, isso mesmo. Meu pai e o pai do meu namorado estão namorando. Não é irônico?
Mas voltando à Stella... O Roberto não gostou pelo fato das duas serem primas, mas no fim acabou engolindo.
O Murilo acabou se dando bem com o Cadu e eles ainda não estão namorando formalmente, mas têm olhos somente um para o outro!
A Stella, no meio do ano, conseguiu entrar numa faculdade de psicologia.
E ah! O Di conseguiu entrar pra faculdade de música! Como se ele precisasse de faculdade, agora que a banda está fazendo sucesso com a primeira música divulgada do CD deles. E bem... Adivinhem qual é a música? Acho que não preciso mesmo dizer, né?
O Daniel... Aquele que eu não engulo, acabou arranjando um cara pra ele!
Quem diria? Um dia um rapaz que acabou com outro porque o outro era homossexual começa a namorar um homem! E dizem as más línguas que ele é somente passivo!
Bom... Aí eu já não sei porque a vida íntima do Daniel não me diz respeito.
Mas, de fato, ele não é um cara ruim. Comecei a engoli-lo, apenas porque o Rodrigo tem uma certa amizade com ele, mas nada muito forte. E bem, eu e o Rodrigo não temos mais segredos um com o outro!
A Larissa, bem, eu achei que nunca mais ouviria falar dela na minha vida, mas fiquei sabendo que o Sr. Martins realmente queimou o nome dela em várias empresas por aí. Eu não acho isso legal, mas... Não vou mentir falando que reprovei.
Hoje em dia sei que ela está trabalhando com Disk-sexy. Você liga para ela e ela fala coisas picantes para você... Sexo por telefone, digamos assim.
Preciso dizer que vira e mexe eu, o Rodrigo ou a Stella ligamos para ela apenas para sacaneá-la?
(...)
Agora que estamos de férias, de uma semana apenas, decidimos viajar para a casa das montanhas, só que dessa vez fomos todos. Eu, o Rodrigo, a Stella, a Nadir, o Murilo, o Cadu, o Pedro e o João, que são os outros dois integrantes da banda, o meu velho e o velho do Rodrigo... E ah, o pequeno Caio também foi.
Nadir e o senhor Roberto que cuidem dele, pois eu não vou abrir mão do meu Rodrigo não!
- Dieguinho, eu quero mostrar uma coisa para você!
- Ah é? - perguntei para o Rodrigo.
Estávamos os dois na cama tentando dormir.
O dia seguinte era o último, era domingo, e todos queriam acordar cedo para aproveitar.
- Aham. - ele falou levantando um pouco o edredom. - Está ali para baixo. - ele falou. Eu, inocente, acendi a luz do abajur.
- O que é? - perguntei enfiando a cabeça debaixo do edredom dando de cara com o cacete duraço do Rodrigo. Ele estava excitado.
- Rodrigo, você está pelado! - falei não aguentando e rindo.
- É... Sabe como é... Não consigo dormir, acho que você pode me dar uma ajudinha! - ele falou sorrindo malicioso. Eu voltei para o meu lugar da cama.
- Eu não consigo dormir também. - falei me espreguiçando.
- Ah não, você primeiro! Eu pedi primeiro! - ele falou rindo.
- Ah, vem cá vem! - falei puxando-o para um beijo.
Eu achei que era apenas uma brincadeira, mas o Rodrigo estava com muito fogo!
Antes que eu pudesse perceber, ele estava pelado em cima de mim e eu também estava pelado! E eu nem percebi que ele tinha arrancado a minha camisa! Trocávamos um beijo louco embaixo do edredom mesmo. Estava um frio maravilhoso!
- Eu nunca me canso do gosto da sua boca! - ele falou parando o beijo e tomando ar. A boca dele estava vermelha de tanto que eu havia mordido.
- Ainda bem, né! - falei rindo.
Eu estava com meus braços em volta das costas dele. Ficamos nos olhando por um tempo.
- Vai ficar só me olhando, é? - ele perguntou.
- Nossa! Você está terrível hoje!
- Eu sou terrível! - Ele falou e voltamos para debaixo do edredom.
.
Eu percebi que nunca, nunca mesmo, me cansaria do Rodrigo. Mas quando estávamos prestes a começar o ato em si ouvimos um barulhão. Ficamos assustados e paramos o que fazíamos para ver o que era.
- Xiu! Estou fugindo da Nadir! - era o pequeno Caio rindo.
Ele estava ali na nossa frente. Menino inconveniente! Ainda bem que ele não tinha ideia do que estávamos fazendo!
- Caio, eu não estou de brincadeira, vai para a cama! - Nadir apareceu, simplesmente de calcinha e sutiã no nosso quarto.
Logo ela viu onde estava e começou a cobrir o corpo com as mãos.
- Ah... Desculpa atrapalhar, mas esse menino não aprende! Abriu com tudo a porta do meu quarto e me mandou achá-lo!
- Nadir, Nadir! Me espera! - Stella falou adentrando o quarto vestindo uma calcinha e uma camiseta apenas.
- Estou vendo que é hoje que não trepo. - Rodrigo falou impaciente e Stella ficou constrangida também com a situação.
- Éh... Caio... Vamos lá para o quarto! - Nadir falou arrastando o pequeno.
- É, vamos deixar os meninos sozinhos! - Stella falou fechando a porta assim que saiu.
- Finalmente sozinhos! - Rodrigo falou. Mas eu estava escutando algo estranho.
- Calma Rodrigo, você está escutando isso? - perguntei e ele fez uma cara impaciente.
Mas ficou em silêncio querendo ouvir o que era. Era um som parecido com gemidos, sussurros, sei lá...
- Ah não! São nossos velhos transando! - Rodrigo falou desesperado!
- Não REPITA isso! - falei. - Merda, merda, merda! - falei tentando tirar a imagem da minha cabeça. - Eu NÃO consigo tirar essa cena terrível da minha cabeça agora! - falei desesperado.
- Ah, pior que nem eu, cara! - Rodrigo falou cobrindo a cabeça com o travesseiro.
- Acho que broxei, Rodrigo!
- Caralho! Estou vendo que é hoje mesmo que nós não trepamos! - ele falou bufando logo em seguida.
- Mas transamos todos os dias da viagem, só hoje que não!
- E daí, mas você é muito gostoso Diego! Quero transar todo dia, algum problema nisso?
- Mas você é mesmo um ninfomaníaco! - falei rindo.
- Sorte sua! O prazer é todo seu! - ele falou rindo.
- Como você é convencido!
- E muito gostoso também. - ele falou alisando o próprio corpo. - Ou vai falar que você não acha? - ele perguntou passando de leve o joelho em meu pau.
- É, meu namorado é mesmo muito gostoso. - falei rindo.
- Você também dá pro gasto! - ele falou.
- Ah, vai se foder! - falei por causa do “dá pro gasto”.
- Eu até queria foder, mas meu namorado broxou! - ele falou me provocando.
- Ah é?
-É! - ele falou desafiador.
Só sei que num movimento, virei-o de bruços e já estava em cima dele.
- Sabe Rodrigo... Acho que estou voltando a me excitar! - falei sussurrando no ouvido dele.
- Sempre consigo o que quero! - ele falou. - E melhor você estar com muito fogo porque eu não estou a fim de só dar hoje não! Faz muito tempo que não meto!
- Ah, muito tempo?
- É! A última vez foi quinta-feira!
- Rodrigo, hoje é sábado!
- Ah, para de dar uma de calendário e faz logo o que você tem que fazer!
(...)
É... Nunca achei que sentiria isso por alguém. Muito menos pelo Rodrigo!
Lembro até hoje da primeira vez que o vi! Passamos por tanta coisa juntos e nem faz um ano que nos conhecemos! Mas mesmo assim consigo me lembrar perfeitamente do primeiro dia que nos vimos e que eu o prensei na parede sentindo o cheiro dele que até hoje me inebria!
Ah, mas como eu tinha odiado o Di naquele dia!
O carinha mais folgado que eu já havia conhecido na vida! Mas naquele dia mesmo eu senti algo a mais por ele, meu pau havia reagido pela primeira vez com um homem! Será que era tesão? Desde o primeiro dia fiquei ponderando, secretamente, se o que eu senti pelo Rodrigo foi só ódio ou algo mais.
Hoje eu tenho a resposta.
Foi definitivamente algo mais.
>>> FIM <<<
(BASEADO EM FATOS REAIS)
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Pessoal espero que tenham gostado do conto! E por favor comentem que fico muito empolgado vendo os comentários deixe as opiniões de vocês!
Eh uma história mto encolvente com seus altos e baixos e bem escrita e com personagens marcantes!