Novo ano, vida nova! Já formado, e tendo prestado prova na OAB, Alex já estava pronto para exercer sua profissão e tinha recebido a oportunidade em um escritório de Advocacia que tinha aberto a um pouco tempo, escritório esse de Eduardo, um patrão, que também ainda seria um grande amigo e faria uma coisa maravilhosa por Alex no futuro. Sentindo que precisava de um pouco mais de espaço, Alex disse adeus para sua mãe e sua irmã e alugou uma quitinete para morar, era pequena mas como ele era solteiro estava de muito bom tamanho, ele começou com casos menores de defesa para ganhar experiência, e se especializou principalmente em direito civil e criminal, era um advogado que estava sendo muito procurado na defesa de crimes e casos relacionados a casamentos e separações, Alex tinha uma conduta de que ele não defendia nenhum tipo de agressor de mulheres, dando mais prioridade a pessoas agredidas e vítimas, principalmente defendendo também pessoas que ele julgava que estavam tendo falsas acusações. Era um bom começo para um advogado de início de carreira como ele, ir pegando experiência e um dia conseguir um caso todo seu que alavancasse sua carreira.
Seu lazer depois do trabalho era sempre um chopinho à noite junto de Eduardo e outros colegas que no tempo até o momento eram dois, Rafael e Helena, que trabalhavam no pequeno escritório de Eduardo. Rafael e Helena estavam tendo um casinho amoroso fora do expediente, Eduardo não se incomodava, desde que fosse fora do local de trabalho, então os solteirões ali do pedaço eram Eduardo e Alex, apesar que Eduardo estava naquele momento enfrentando uma difícil situação de separação com sua ex esposa Eva, que estava dificultando ao máximo assinar os papéis de divórcio. Àquela altura tanto Alex e Eduardo já eram um pouco mais próximo e Alex se prontificou a ajudar seu amigo no que pudesse para ajeitar essa situação nem que fosse pra conversar com a ex esposa e mostrar que o melhor caminho era realmente a separação, mas Eduardo disse para o mesmo não se incomodar pois o seu maior foco no momento era crescer profissionalmente.
Sua irmã Alice havia começado um emprego de meio período em uma loja de roupas no bairro nobre do Rio de Janeiro, este emprego ajudava ela a pagar o cursinho pré vestibular, ela queria se formar e um dia se tornar médica veterinária, e Alex apoiava bastante isso, naquela altura seu relacionamento com a irmã já estava bem melhor, sua irmã inclusive muitas vezes dormia na casa dele fazendo companhia ao seu irmão, depois da separação de Alex com Bruna, Alice parecia muito mais carinhosa do que o normal, um certo dia, Alex convidou sua irmã para almoçar e foi até seu trabalho para buscá-la no horário do almoço, e foi ali que Alex conheceu Flávia, uma jovem carioca com a mesma idade de sua irmã, cabelos loiros, um sorriso naturalmente lindo e um corpo de modelo. Alex achou aquela mulher muito atraente, mas como não conhecia não sabia como chegar, mas nem precisou muito, a própria mulher chegou até ele e com um sorriso todo encantador perguntou.
— Moço, o senhor já foi atendido? Precisa de ajuda?
— Ah não! Hahaha, não, é que eu sou o irmão da Alice, meu nome é Alex, prazer, você é...?
— Ah sim! O famoso Alex, sua irmã fala muito de você aqui na loja pra mim e pra Samara, não esperava que fosse tão gatinho pessoalmente! Meu nome é Flavia, sou amiga da sua irmã, muito prazer... — curiosamente depois de dizer aquilo, Flávia deu uma mordida em seu próprio lábio, encarando ali Alex.
— Eu tinha combinado com ela para almoçarmos juntos, você sabe onde ela está?
— Ela já deve tá voltando viu Alex, ela foi depositar o faturamento do caixa no banco. Sabe como é né, o patrão não gosta de deixar muito dinheiro aqui na loja então ele sempre pede pra um funcionário no meio do expediente e depositar o caixa na conta da loja e deixar a gente só com troco básico mesmo. O Rio de Janeiro é bem perigoso né?
— Realmente... Você então não se incomoda que eu fique esperando?
— Não amor, á vontade, aproveita e me fala de você enquanto não tem movimento, namora, solteiro, casado..?
— Sou sozinho, essa é a melhor definição! hahaha...
— Hummm... Olha, gostei de você gatinho, toma meu telefone tá? Me liga... — Assim, Flávia deu seu telefone para Alex e não se demorou muito para Alice voltar e assim pegar seu irmão ir para almoçar, Alice não deu muita Bandeira mas ela tinha uma cara de muito ciúme por ter visto Alex conversando com Flávia. No almoço Alex e Alice falavam sobre coisas do cotidiano, até que Alice resolveu cutucar um pouco seu irmão.
— E você aí dando em cima da Flávia em, pensa que eu não vi? hahaha — Brincou ali Alice, onde Alex ia respondendo, descontraído.
— Não estou fazendo nada, só conversando... Matando o tempo enquanto não chegava. Magina que eu iria namorar uma moça da sua idade, que isso Alice. — Respondia ali, descontraidamente Alex, que era repreendido pela irmã.
— Olha, eu não sou tão nova não, eu não sei se você percebeu mas eu já tenho 18 anos, eu já sou adulta e conheço mais da vida do que você pensa, eu vivi bastante tempo com a mamãe, pode não parecer mas ela me ensinou muitas coisas sobre como o homem pode ser perverso tá bom?
Depois do almoço Alex levou sua irmã até próximo da loja para continuar o expediente enquanto ele voltou para o escritório, no final do dia ele seguiu para a sua quitinete e ali se colocou para repousar, fez um jantar leve de saladas e suco, e depois de um bom banho estava ali assistindo televisão mas não conseguia tirar sua cabeça de Flávia, mas estava se auto recriminando pois como havia dito para a sua irmã, não tinha vontade de se envolver com uma mulher tão mais nova do que ele, mas Flávia tinha algo que chamava muito a atenção dele, era seu sorriso, aquele típico sorriso de carioca que o pai dele tanto falava que o fez se apaixonar pela mãe, no mesmo instante veio a saudade de seu pai, como Alex sentia falta daquele velho que tanto deu conselhos para ele. Seu pai sempre foi uma figura muito importante para Alex, foi graças ao seu pai que ele tinha aquele caráter certo de uma pessoa honesta e honrada, Alex pensava muito em Flávia mas havia alguém que ele pensava ainda mais, era Bruna, havia se passado alguns meses desde que ela foi embora, os dois resolveram não trocar WhatsApp novos para não atrapalhar no rumo em que ambos iriam dar para suas vidas, mas todos os dias Alex pensavam que a Bruna estava fazendo da vida dela. Se ela tinha conseguido um emprego, se ela tinha voltado com o seu ex... na verdade para Alex só de pensar em ver Bruna voltando com o ex, já o deixava com dor de cabeça. Sabia que precisava de um novo amor, alguém para amar e ter apenas para sí. Resolveu mandar mensagem para Flávia, e os dois passaram a conversar via WhatsApp até o momento em que foram dormir, falaram sobre tudo e viram que tinham muitas afinidades, incluindo o gosto musical, Alex talvez tinha encontrado uma pessoa maravilhosa para iniciar um relacionamento.
Os dias foram passando e Alex combinou de encontrar Flávia no fim de semana, para passear, conversar e se conhecer melhor. Alex queria fazer daquele encontro algo especial, talvez pela sua mentalidade de homem um pouco mais maduro mas levou Flávia para o La Finestra, um restaurante em Copacabana, muito sofisticado, queria um jantar inesquecível para um primeiro encontro. Flávia que sempre foi uma moça um pouco mais humilde se vislumbrou pelo lugar, ficou completamente encantada pelo fato de Alex tratar ela como uma princesa, desde a decoração, o cardápio, o vinho escolhido e até mesmo o trato que Alex tinha por ela, eram uma coisa sensacional. A jovem rapidamente amou tudo aquilo, foi servida por Alex com um Chauteaut Pointed-Caned, um vinho francês caríssimo que tinha pedido para ambos naquela noite, Flávia nunca tinha bebido vinhos, na verdade ela sempre foi mais de beber coisas mais leves, não era muito de beber álcool, mas o vinho era bem suave, então ela aproveitou, e bebeu, enquanto era flertada por Alex, e aceitava cada uma de suas cantadas.
Alex bebeu um pouco daquele vinho, podendo sentir o gosto amadeirado cair sobre sua garganta enquanto seus olhos não se desgrudavam em nenhum momento de Flávia, depois de provar seu vinho, ele levou uma de suas mãos a tocar a mão de Flávia e assim ficou encarando ela, seu olhar era de completo encanto, ele estava cada vez mais Encantado e quem sabe apaixonado por aquela mulher, Alex acabou surpreendendo até mesmo a ele quando pegou a mão de Flávia levou até seus próprios lábios, dando um beijo na mão dela que arregalou os olhos de surpresa, Flávia não era tão acostumada assim aqueles elogios e a ser tratada tão bem. Depois do maravilhoso jantar, os 2 passearam um pouco na praia de Copacabana à noite, ambos pararam no meio da Areia e ficaram olhando o mar.
— Sabe, eu sempre gostei de ver esse mar, ele nos trás a sensação de que nossa vida é isso, um infinito de possibilidades. Eu sempre adorei aqui, quando era pequena e até agora, eu adoro vir aqui todos os dias e confesso que estou adorando ficar aqui com você. — Disparou Flávia. Naquele momento, nem mesmo Alex conseguiu se segurar, ele acabou se virando e ficando de frente a Flávia que segurou ambas as mãos para guiar seus lábios até os dela, naquele momento ele juntou suas bocas e assim começou a beijá-la, segurou bem firme seu rosto e acariciou, Alex estava redescobrindo o amor, o amor junto de Flávia, uma moça carioca cheia de sonhos que agora tinha o sonho de ficar junto de Alex. Da praia, eles acabaram indo para um motel, e ali eles tiveram sua primeira noite de amor. Sim, ali ambos apenas não fizeram sexo, fizeram amor, com direito a Alex beijar Flávia em todos os cantos possíveis de seu corpo, beijar seus lábios, beijar seu ventre, seus seios... Flávia se dedicava ao máximo para dar prazer a Alex, ali os dois estavam se deliciando um ao outro, logo, Alex estava metendo em Flávia, que gemeu de tesão, de vontade. Era um gemido, não de puta, mas de uma mulher que dizia com sua voz o quanto queria Alex pra si, transar com Alex era como recitar poemas, versos, era como escutar bossa nova. Flávia abraça Alex, mantém ele por perto, o deixa entre suas pernas ali, Alex ali beijava os lábios de Flávia como se fosse a última vez, mesmo sabendo que era a primeira, a intensidade era tão gostosa que era inegável que os lábios se moviam praticamente sozinhos tendo apenas o ritmo do desejo dos dois, que estavam naquele momento em verdadeira chama de desejo e vontade. Os corpos se moviam sozinho também, tamanho era o tesão que Alex estava sentindo junto com Flávia, o encaixe dos dois era perfeito, Alex foi metendo em Flávia, que logo saiu daquela posição papai e mamãe e se deitou, ficando de bruços, queria Alex ali a dominando e assim ele o fez, segurou sua bunda e colocou para o lado, começando assim a meter gostoso em Flávia ali, estava uma delícia todas aquelas sensações, aquele prazer de ser completamente engolido por Flávia, que mordia o travesseiro enquanto se tornava apenas uma junto de Alex. O gozo, finalmente, onde Alex, encheu a camisinha que usava de porra. Flávia, carinhosamente chupou seu pau, mamando até deixa-lo limpo, e depois os dois foram pra casa. Alex deixou Flávia ali na casa de seus pais, e ali, ele pediu ela em namoro, entregando a ela uma aliança de namoro. Flávia aceitou na hora porém com uma condição, próximo almoço deles filha na casa dela com os pais, pois queria apresentar Alex como oficialmente seu namorado. E assim Alex redescobriu o amor, agora ele estava feliz, agora ele tinha Flávia, e naquele ano eles ainda tinham espaço para crescer muito juntos ainda.
