Meu primeiro coroa (parte 01)

Um conto erótico de Lana
Categoria: Crossdresser
Contém 1826 palavras
Data: 27/11/2023 16:33:23

Meu primeiro coroa (parte 01)

Sempre fui um garoto delicado, de traços femininos, a ponto das pessoas pensarem que eu era uma garotinha, para a “alegria” de minha mãe. Essas características femininas meio que ficaram mais evidentes quando entrei na puberdade. Descobri, depois, que tenho uma deficiência na produção de alguns hormônios, especialmente testosterona. Mas a essa altura já era um garoto ainda mais delicado e afeminado, do tipo que o pessoal chama de FEMBOY.

Junto com alguns amigos e amigas fomos a uma pizzaria comemorar meu aniversário de 17 anos. Pizzaria, São Paulo, sábado a noite é basicamente sinônimo de fila, então lá estavamos nós esperando nossa mesa. No meio da agitação e das brincadeiras do povo, acabei esbarrando num cara que estava atrás de mim. Quando me viro para pedir desculpas, tive a impressão de ter sido atingida por um raio, ele era simplesmente lindo, talvez 1.85m, olhos azuis, meio grisalho, uns 40 e poucos anos, lindo ! Pedi desculpas, educada que sou, mas não conseguia desviar o olhar daquele olhos, quase paralisada. Para minha salvação, nossa reserva foi chamada para a mesa e acabei saindo da minha paralisia momentânea. Não sei quanto tempo depois, o coroa e seus amigos, pegam uma mesa aproxima à nossa, talvez umas 3 ou 4 mesas de distância e ele se senta exatamente de frente. Logo a menina que estava do meu lado na mesa comenta comigo :

- Nossa, aquele coroa da fila é lindo, né ?

- Com certeza, é !

Nessa hora, acho que fiquei roxa e uma onda de calor percorreu meu corpo. Sei que de tempos em tempos, eu e ele trocavamos olhares e até alguns sorrisos discretos. Depois de algum tempo, ele e seus amigos vão embora, não sem um último sorriso e um olhar dele, que retribuo. Ele sai e volto a prestar atenção no povo da minha mesa. Pouco depois, um garçon me entrega um papelzinho dobrado :

“ Seria um prazer se você me ligasse ! Arnaldo (numero de celular) “

Com um suspiro, guardei o papel e começo a pensar se devo ligar ou não, as meninas morrendo de curiosidade e eu sem dar detalhes do bilhete. Finalmente, saimos da pizzaria e vamos para uma baladinha famosa, perto da Av Paulista. E não penso mais no bilhete.

Domingo, acordo tarde, meio de ressaquinha da balada, improviso um café, tomo um banho e não consigo evitar de pensar no bilhete e naquele cara lindo. Até essa época, só tinha me envolvido com caras da minha idade ou no máximo dois ou três anos a mais. Enquanto não decido o que fazer, vou fazendo uma faxina em casa, já que estava morando sózinha fazia um tempo, na verdade, desde os 16, pois minha mãe se casou novamente e resolveu se mudar para a cidade do marido no interior de São Paulo, não fui em razão da escola e uma tia que morava no mesmo prédio, meio que servia como babá minha. Depois de horas pensando resolvo mandar uma mensagem para ele. Apenas digo meu nome e que ele pode me ligar quando quiser. Quase na sequência recebo outra mensagem, “ Ok ! Posso ligar depois das 18 h ?”. Respondo que sim. Não rola outra mensagem e vou terminar de fazer minhas coisas.

Pouco depois das 18, o telefone toca, é ele. Descubro que é extremamente educado, o que me agrada bastante. A conversa dura um tempinho, apenas sobre amenidades e coisas menos pessoais e de repente ele pergunta se eu não gostaria de almoçar ou jantar com ele durante a semana, meu coração dispara, digo que sim, mas que a gente combina na semana. Ele concorda e diz que precisa desligar. Pouco depois uma amiga liga, me convidando para ir ao cinema, aceito e vou me arrumar.

Passo o resto do domingo e boa parte da segunda pensando no coroa, me sinto atraída por ele, mas nunca tinha pensando em ter algo com uma cara tão mais velho, eu 17 e ele 48. Mas a curiosidade me anima, quase me excita. Ele me liga, marcamos o almoço para o dia seguinte (terça) num shopping qualquer.

No dia combinado, nos encontramos e vamos ao tal restaurante, enquanto a gente almoça e conversa, aqueles olhos claros parecem me hipnotizar e devorar ao mesmo tempo. Sensação estranha. Terminado o almoço ele volta ao trabalho e eu para casa. Mas mesmo antes de chegar em casa, recebo duas ou três mensagens me elogiando. Respondo agradecendo. Mais tarde, a noite, ele me liga, diz que o almoço foi muito agradável e depois de alguma conversa ele me convida para sair, sem pensar aceito o convite. Passo meu endereço e combinamos para o dia seguinte. Depois que ele desliga, fico pensando no porquê aceitei, mas era tarde para me arrepender. Custo a pegar no sono, ansiosa demais. E a quarta-feira parece durar a semana inteira, até que finalmente chega a hora de me arrumar. Depois de um banho demorado, escolho um jeans justinho, uma camisa de seda levemente feminina, um mocassim combinando e uma cuequinha que mais parece uma calcinha super justa. Um gel nos cabelos, umas 20 mil olhadas no espelho e finalmente o interfone toca, é ele. Pego o elevador, com o coração disparado. Ele me espera na portaria, a gente se cumprimenta e seguimos para o carro e para minha surpresa, ele me abre a porta, bem cavalheiro. Ele é um cara simpático e divertido, entre risadas e uma conversa agradável seguimos para um barzinho discreto e elegante na região do Morumbi. Mais uma vez ele surpreende, dessa vez abrindo a porta do lugar e quando seguimos para uma mesinha, ele toca de leve meu cotovelo. Nessa hora, finalmente caio na real, desde o dia do almoço, Arnaldo tem me tratado praticamente como mulher e confesso, isso me agrada demais.

Ele pergunta se gosto de vinho, digo que sim e pede uma tal carta de vinhos ao garçon e uma água. Outra vez, sentado à minha frente, seu olhar me hipnotiza e me devora, sinto um certo calor dentro de mim, sensação adorável. Ele é uma pessoa extremamente agradável, simpática, nossa conversa dá a impressão que nos conhecemos à séculos.

Três horas e duas garrafas de vinho depois, vamos embora. Ele estaciona em frente ao meu prédio, desliga o carro. Outra vez me olha com aqueles olhos lindos e faz um leve carinho no meu queixo.

- Você é um garoto muito bonito, mas acho que você sabe, né ?

Retribuo o olhar e sorrio.

- E esses seus lábios ... fico com vontade de te beijar, sabia ?

Num impulso, solto meu cinto e dou um selinho em seus lábios, em troca ele me puxa contra ele e me beija guloso. Tenho a impressão que sua lingua conta meus dentes, explora minha boca, retribuo tentando chupar sua lingua nervosa. Quando o beijo acaba, estou sem fôlego e excitada.

- Caramba ! Que delicia você !

Diz isso e me agarra de novo. Outro longo e delicioso beijo, mas dessa vez instintivamente coloco a mão sobre seu pau e aperto, sinto aquela coisa durissima se mexer. Sua mão desliza para meu bumbum e aperta com força, solto um gemidinho de prazer. Sem fôlego outra vez.

Não sei se por causa do vinho ou da excitação ou ambos, faço uma coisa totalmente inesperada.

- Quer subir em casa ?

- Vou adorar, mas não dá problema ?

- Nenhum, a essa hora o prédio todo deve estar dormindo e eu moro sozinha, lembra ?

- Lembro claro ! Quer mesmo ?

- Quero, vem !

Começo a abrir a porta, mas antes caço minhas chaves na minha bolsa-mochilinha. Olho o relógio, quase meia noite. Entramos direto para o elevador. Ele tenta me abraçar, mas mostro a câmera, mas não desiste, sua mão desliza na minha bunda. Mal fecho a porta do apartamento, ele me agarra firme, cruzo os braços no seu pescoço e a gente se beija gostoso, mas uma das mãos entra por baixo da minha camisa e desliza pelo cós do jeans, roçando um dedo pela minha cuequinha/calcinha. Ainda nos beijando e meio abraçadinhos vamos meio que escorregando para o sofá. Ele se senta primeiro e me faz sentar em seu colo.

- Garoto, você é delicioso, muito delicioso. Não imaginava isso, quando te vi na pizzaria. Caramba !

Minha vez de começar a beija-lo e enquanto segue o beijo, ele vai abrindo minha camisa e a mesma mão acaricia meus mamilos, chego a tremer de tesão, pois são sensíveis. Finalmente, a camisa esta toda aberta, ele suavemente toca meus mamilos com a ponta da lingua, instintivamente arqueio meu corpo tipo oferecendo meus peitinhos para que ele os chupe. Eu adoro isso, mas com os meninos com quem eu saia, tinha quase que implorar e Arnaldo fazendo espontaneamente é divino, delicioso. Adorei. Ele passa a alternar beijos nos meus mamilos e na minha boca, mas sua mão agora se encarregada de abrir meu jeans, que não demora a conseguir. Já tirar meu jeans é outra história, acabo ficando em pé para facilitar e num instante lá se vão meus sapatos e o jeans, eu só de cuequinha que parece calcinha. Ele me segura em pé diante dele e me faz dar umas voltinhas.

- Porra ! Corpo maravilhoso o seu, parece menina, uma menina linda ! Caraca ...

Para minha surpresa, num único gesto arranca minha cuequinha e nova surpresa, delicadamente segura meu grelinho (que não é dos maiores) e o beija de levinho e me olha.

- Meu ! Lindo ele, lindo, delicadinho total ! Combina direitinho com você, minha delicia.

E suavemente começa a me chupar, outra coisa que gosto bastante e que os meninos quase nunca fazem. Sou essencialmente passiva e detesto ser ativa, mas amo ser chupada, seria boba se não. Enquanto ele brinca com meu grelinho, vejo que ele esta desafivelando seu cinto e começando a abrir suas calças. Começo a prestar atenção nisso, logo vejo seu pau pulando fora da calça, não sei se é bem dotado, mas esta longe de ser pequeno, como o meu. Enquanto ele beija meu grelinho ou minha barriga, tambem acaricia seu pau, eu me inclino em sua direção e o beijo na boca, apoio minha mão sobre a dele, mas ele, espertinho, inverte as posições e acabo segurando seu pau, duro e quente. Deslizo meu dedão pela cabeçona rosada e tenho a impressão de que esta molhada. Simplesmente, me ajoelho entre suas pernas e coloco minha boca na cabeçona, na ponta da lingua sinto o salgadinho dele. Tiro minha mão de vez e vou engolindo o que posso daquela rola dura e quente. Lá longe ouço um delicia meio sussurrado. E sua mão passa a acariciar meus cabelos. Por instantes, acho que ele ia tentar guiar meu movimentos, mas fica apenas em carinhos suaves. Passados uns minutos, tento olhar para ele, que sorri.

- Você poderia fazer isso o dia todo que não ia achar ruim, nada ruim !

Tento sorrir, mas ainda o tenho em minha boca. Aliás, essa é uma sensação que adoro, sentir a pele macia, o volume, a pulsação, o calor, adoro isso.

==> segue parte 2

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Comentários

Foto de perfil de Sayuri Mendes

Que delicia de conto, sua escrita reflete algo deliciado cono vc aparenta ser, ameiiiiiii

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