Casamento Molhado

Um conto erótico de LN2
Categoria: Trans
Contém 1077 palavras
Data: 27/11/2023 22:13:21

— É um belo casamento — Digo, ajeitando as mangas da camisa. — E você está fantástica neste vestido.

— Você acha, amor? — Você pergunta, com seu sorriso incrível.

— Não acho — Digo, aproximando meu rosto do seu lentamente. — Tenho certeza.

Por baixo da mesa redonda e decorada, toco sua coxa. Instantaneamente, você esbarra fortemente seu joelho no meu e pisa em meu pé, me fazendo segurar um xingamento.

— Jonas! Aqui não!

— Ai, tá bom, tá bom! — Resmungo, tirando a mão de onde estava.

— Curtindo a festa? — Pergunta Ricardo, radiante pelo próprio casamento.

— Com certeza! Tá tudo muito lindo. Melhor impossível. — Você diz, fazendo em meu pescoço com uma das mãos e ajeitando meu cabelo com a outra.

— Aqui, trouxe pra vocês. Não sou muito de beber, mas disseram que está muito bom. — Ele diz, nos oferecendo dois copos.

— Que drinques são esses? — Pergunto, pegando os copos e contendo um suspiro ao sentir os movimentos circulares dos seus dedos, agora em minha nuca.

— Sex on The Beach. É suco de pêssego, suco de laranja, vodca e groselha. Vão querer?

— Sempre quis experimentar — Digo, aceitando e pegando os dois copos. — Se você não beber, eu bebo por você, amor.

— Aproveitador. Não roube minha bebida. — Você diz, dando um longo gole do seu copo. — Caramba, isso é muito bom. Prova aí, amor.

Obedeço e concordo imediatamente, bebendo bem rápido.

— Hm… Bom, vou pedir pra o garçom buscar mais pra vocês. Agora vou chamar minha esposa para dançar, com licença. — Ele se afasta, praticamente saltitando até Tayná, que imediatamente o abraça.

— São um belo casal — Digo, olhando de longe. — Eu não esperava que fossem dar tão certo.

— Ainda assim não se comparam a nós — Você diz, me olhando firmemente nos olhos.

— Tem razão. Somos um casal do caralho mesmo.

— Tenho uma ideia. Vem comigo.

Você sai da mesa e eu te sigo sem pensar duas vezes.

— Não vai nem perguntar o que tenho em mente?

— O tempo me ensinou a não pensar demais, em prol de não desperdiçar as grandes oportunidades — Digo, fazendo você rir.

— Seu bobo. Aprendeu direitinho.

O casamento acontece em uma espaçosa casa de festas, que contém um jardim artificial lindo e extenso, pouco iluminado e cheio de cantos interessantes. Quando percebo que estamos indo para lá, mal posso evitar de me animar.

Caminhamos calmamente até chegarmos em um pequeno chafariz, localizado em um canto tão escuro que mal consigo enxergar meus sapatos ao olhar para baixo, e a lua é a única fonte de luz aparente.

— Sabe de uma coisa? — Você pergunta, chegando perto, bem perto, até perto demais. — Sempre quis foder em um jardim.

Engulo em seco e sinto meu coração acelerar. “Não posso demonstrar que estou perdendo o controle, ou ela vai me fazer esperar até o último segundo”, penso, me esforçando ao máximo para controlar meus impulsos.

— Ah, é? Conta mais. — Digo, segurando sua cintura e aproximando seu corpo do meu.

— Você já pensou em como seria bom — Você está chegando mais perto. Nossos narizes estão quase se tocando. Acho que posso ouvir seu coração, mas na verdade é o meu. Sinto que vai saltar pela boca. — Se nos beijássemos agora?

Tento, mas você desvia.

— Ah, não. Não seja ingênuo... Acha que sou tão fácil assim?

— Não te conquistei com tanta dificuldade pra você agir agora como se não fosse minha. — Digo, perdendo a paciência. Intensifico o aperto em sua cintura e te viro rapidamente, te abraçando de costas. Sinto seu cabelo roçar em meu rosto, e o cheiro é tão bom que quase me distraio.

— Eu quero você agora — Digo, louco para tomar alguma atitude. Beijo seu pescoço vagarosamente e mordisco sua orelha enquanto minha mão esquerda toca seu seio por cima do tecido delicado da sua roupa.

— Esse vestido… Parece que você sabe como me agradar. — Digo, rindo debochadamente.

— E quem disse que eu me vesti pra te agradar?

— Realmente. Se quisesse mesmo me agradar, estaria nua agora.

Minha mão começa a descer. Você se contorce um pouco e fecha as pernas, mas eu as abro delicadamente e subo o vestido com a outra mão.

— Jonas…

— Shh. Deixa eu te tocar.

Você cede, e eu percebo que você não está usando nada por baixo do vestido quando sinto minha mão saindo completamente molhada da sua vulva.

— O que aconteceu com sua calcinha? — Pergunto, ligeiramente raivoso. — Estamos em um casamento. Este vestido não é tão longo assim. E se alguém visse?

— Bom… Ninguém viu, não é? Apenas continue o que estava fazendo.

Rapidamente, viro você de frente para mim e envolvo seu pescoço com as mãos, te empurrando para a parede.

— Você está muito mal acostumada. Acha que pode agir comigo como bem entender, mas não é assim que funciona.

— Amor, tá apertando muito forte. Controla a sua força, lembra dos hormônios.

— Desculpa. Eu me distraí. — Digo, te soltando. — Ainda não me acostumei com as mudanças no meu corpo.

— Bom, eu já. E eu amo o que vejo.

Você passa as mãos pelo meu rosto delicadamente, acariciando toda a região da barba por fazer.

— Como você consegue ser tão lindo? Essa barba, esse cabelo… Esses olhos…

— E como você consegue ser tão gostosa? — Pergunto, te levantando de repente e te fazendo soltar um gritinho.

— JONAS HENRIQUE! ME PÕE NO CHÃO! ME PÕE NO CHÃO AGORA!

— Com uma condição — Digo, rindo.

— Qual? — Você pergunta, rindo também.

— Um beijo.

Sem que eu precise dizer mais nada, você me agarra e me beija como se não houvesse mais nada a se fazer no mundo. Retribuo instantaneamente. Mesmo muito mais forte do que há alguns anos, receio não conseguir te manter no alto por muito mais tempo. Minhas pernas estão bambas de desejo, e não quero te derrubar, então te ponho no chão. Paramos para respirar e você não me solta. Nossas mãos exploram o corpo um do outro, e sinto minha cueca encharcada. Eu preciso dar um passo a mais.

Sem pensar, enfio um dedo dentro de você. Você geme surpresa, e cubro sua boca com uma mão. Mantenho um ritmo fixo de penetração e aumento a quantidade de dedos. Um dedo, dois dedos, três dedos. Você agarra minha camisa. Em outra situação qualquer eu iria brigar pela possibilidade de arrebentar algum dos botões dela, mas no momento tudo em que consigo pensar é a vontade de te foder.

— Vou fazer uma coisa. Promete ficar quietinha? — Pergunto, suado e exausto, com a mão dormente.

— Uhum, prometo. Só faz.

Desço lentamente, alisando suas coxas, me ajoelho e começo a te chupar.

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