Foi num dia entediante que te encontrei. Numa sala de bate papo, toda despretensiosa. Digo isso porque, realmente, não havia intenção de muita coisa. Só queria alguém que eu pudesse conversar, gosto pouco sabe. E ali, naquela sala, tão difícil achar alguém assim... lembro que você puxou conversa... e assim fomos nos falando. Por ali mesmo falamos sobre muitas coisas e então pediu meu WhatsApp, gostou do meu nick com 💋, me perguntou se ela era assim mesmo... dali para a frente deixamos essa sala e criamos um laço pelo WhatsApp. Falo assim, porque ainda conversamos por horas até que o sono bateu e fomos dormir.
Com o passar dos dias, as conversas aumentaram, e junto com elas a intensidade. Fotos ousadas permeavam nossos assuntos... até que disse para nos vermos. Senti um frio na barriga, a sensação do novo, de novo, anos depois... quanto tempo não sentia isso. Definitivamente não tive uma vida amorosa agitada. Sempre fui o patinho gordinho, rs. Por um milagre e esgotamento mental acabei perdendo muito peso no final do ensino médio... foi quando comecei a ser notada. Porém logo em seguida dei meu primeiro beijo no homem que hoje é o pai dos meus filhos.
Sendo assim, nunca havia sido tocada por nenhum outro homem. No fundo eu sabia que você não viria aqui apenas para uma conversa. Até mesmo pelo teor das que estávamos tendo online. Mas daí veio o danado do frio na barriga. Aquela sensação gostosa que eu já não sentia há anos. E para piorar, num momento de extrema carência e instabilidade do meu atual relacionamento.
Veio você, um homem, maduro, com o qual eu nunca havia lidado. Com esses olhos lindos, conversa mansa e firme. Engraçado e inteligente... dono de uma personalidade que sempre me chamou atenção. Louco como desde o início você sempre foi a minha estrelinha.
Só que ao mesmo tempo eu sabia que seria tudo passageiro, essas coisas de internet não vingam nada. E na minha cabeça você era mais um desses homens, que eu bem ouço história... só querem pegar, desculpe o palavreado, foder e vazar.
Mas, naquele momento, era o que eu desejava também, já que estava num relacionamento... e então marcamos para você vir. No horário que eu ia para academia, de noite.
Não acreditei que viria. Juro. Alguém ter o trabalho de sair de Goiânia, bater na minha cidade, para uma conversa, porque o desejo ficou nas entrelinhas.
Ele estava ali, latente, mas não era nada certo. E ainda para variar te chamei por outro nome, agora não me lembro qual. Putz, que vergonha, mas foi o nome que estava no Bate Papo. Você disse que não, mas foi. Porque foi a única pessoa com quem continuei conversando. Nossa como fiquei sem graça. Mas como sempre você fez piada e amenizou a situação.
Então o grande dia chegou. Eu estava super, extremamente ansiosa. Quando me disse que havia chegado, me mandou uma foto do lugar, eu não acreditei. Não sai de casa até ter certeza de que estava aqui. Parecia estar sonhando com tudo aquilo. Entrei no carro e fui.
Chegando lá, avistei seu carro, parei um pouco afastado e fiquei olhando para o teu um pouco, não dava para te ver bem, mas um turbilhão de sensações permeava o meu corpo e mente. Pensei em desistir, por medo de não dar conta, medo de você me achar ridícula, feia, gorda... sei lá, tanta coisa, não estava preparada para ver um rosto de decepção na minha frente. Criei coragem e sai do carro, andando vagarosamente em direção ao seu carro. Me lembro de entrar nele, dura. Mas os bons anos lidando com pessoas me deram uma certa leveza nessas situações, e o bom humor ele é capaz de fazer cair por terra qualquer gelo que possa ter.
Mas quando sentei que fui te cumprimentar, você já me deu logo um beijo. Um beijo intenso, com sua boca quente. Sua língua percorria por toda minha boca, dançando num ritmo frenético com a minha. Um beijo de língua delicioso, que eu nunca, serio, nunca havia dado. Lembro de ficar alguns segundos de olhos fechados, pensando: gente, será que eu beijei errado a minha vida toda. Enquanto suas mãos carinhosamente me acariciavam.
Se a sua língua me invadiu daquela maneira, imagina como seria todas as outras coisas. Ali você despertou a curiosidade, e foi um ponto muito, muito positivo.
Assim que o beijo terminou, extasiada fiquei. Mas tentei fingir naturalidade, eu já queria de novo, e queria mais. Mas sabia que o que estava por vir decidiria o futuro. Começamos a conversar, o que para mim, é de extrema importância... porque a conversa ou ela me faz admirar e sentir tesão, ou ela me brocha de vez.
E ali, você bateu o martelo e me ganhou. Que conversa gostosa, provocante e divertida. Falamos sobre nossas vidas, desejos, sonhos, falamos sobre tanto... nossa, como sempre muito agradável...
Dai você começou a se movimentar no carro, colocou uma perna para trás, outra sobre as minhas.
Acho que já estava cansado de me ouvir tagarelar as minhas coisas. Me puxou para o teu corpo e me deu outro beijo... só que dessa vez você pegou a minha mão e levou nessa rola gostosa, por cima da calca.
Minha cabeça ficou "como ele ousa"? Rs, com uma mistura de "você sabe o que fazer, mostra para ele".
E eu decidi mostrar, comecei a passar a mão nele por cima da calca, todo enrijecido, enquanto nossas bocas trabalhavam juntas, nossas línguas como num tango envolvente num piso molhado. Beijo quente, úmido e gostoso da porra esse teu.
Então abriu sua calca, colocou essa rola maravilhosa para fora e se afastou da minha boca para que ela se aproximasse de outra coisa.
Literalmente cai de boca no teu pau. E que pau. Como ele estava babando gostoso.
Comecei a chupar vagarosamente, para que pudesse molhar todo seu corpo e minha boca assim deslizar por ele.
Que delicia de pau. Eu não queria parar, ficaria horas fazendo aquilo em você. Minha cabeça só pensando em te chupar numa estrada e você dirigindo, em te chupar por lugares inimagináveis... e isso só aumentando o meu tesão...
E ver você gemendo, daquela maneira, me deixou ainda mais excitada. Minha vontade foi de dar para você bem ali. Inclusive me arrependo de não ter feito isso. Mas o medo do que pensaria de mim.
Então senti ele pulsar na minha boca, ficar ainda mais duro, você ia gozar... me lembro de molhar ainda mais com minha saliva e aumentar o ritmo da mamada, quando você disse, gemendo, ofegante, que iria gozar. Acredito que para caso eu não quisesse, poder tirar a boca. Mas eu queria sentir seu gosto, eu queria aquela porra dentro da minha boca, e assim foi.
Que delicia de porra. Que delicia de pau. Que delicia de noite.
Lembro que só parei quando ele parou de pulsar, quando ele já não tinha mais forças. Levantei a cabeça, limpei o canto da boca que estava com um pouco de porra tua e te encarei.
Você estava com os olhos fechados, mudo só respirando com o corpo inclinado para trás.
Quando os abriu olhou no fundo dos meus olhos e me ganhou mais uma vez, me deu outro beijo daqueles.
Já estava tarde, minha carruagem iria virar abobora logo, logo. E você tinha que trabalhar logo cedo.
Nos despedimos.
Mas ali eu vi, que aquela não seria a primeira e última. E sim a primeira de muitas. Sem dúvida alguma, foi uma noite marcante desse ano de 2023, quiçá da minha vida.
Vim para casa, mas no caminho me lembro de ainda conversamos pelo telefone, já trocando ideia de quando seria a nossa próxima vez juntos... o desejo latente, explodiu. Mas vamos deixar o próximo encontro para um outro conto.