Parte 2
Naquela noite, depois de um bom pedaço de madrugada sem dormir e sem relaxar, decidi que durante o dia eu retornaria mais cedo do trabalho, de preferência na hora do almoço, para que pudesse me certificar de que algo ocorria sem a minha presença.
Entretanto, ao chegar ao escritório, a sorte me pregou uma peça, havia uma grande gama de serviços, de atendimentos aos clientes, o que me impediu de sair cedo, e evitou que meu plano se concretizasse. Só voltei para casa por volta das 19h00.
Quando entrei em casa, fiquei surpreendido com a presença do Geni, que naquela altura já deveria ter ido pra faculdade. Ele estava estirado no sofá, sem camisa, trajando apenas um short folgado de jogar futebol, e, aparentemente sem cueca, já que era possível notar o contorno de seu enorme órgão sexual sob o tecido macio. Eu não podia acreditar na ousadia e no descaramento do meu primo, sem qualquer pudor, se comportando como se fosse dono da casa. Perguntei:
— Você aqui? não teve aula hoje?
— Olá, primo, tem aula sim, mas hoje estou cansadão. O treino foi mais puxado. Maraísa e eu malhamos até mais tarde hoje.
Disparei:
— Ah, onde está ela, por falar nisso?
Sem se abalar ele respondeu:
— Acho que agora está no banho. Estava preparando o jantar e subiu.
Eu não sabia se mandava aquele folgado ir se vestir melhor ou se ia atrás da minha esposa. Mas, nem deu tempo de nada. Maraísa, desceu a escada e apareceu na sala, recém saída do banho, uma toalha enrolada na cabeça, mas, o que me surpreendeu mais foi a roupa que usava. Ela vestia um shortinho muito curto de malha azul clara, bem leve, fina e delicada. Ela só usava aquele short quando estávamos sozinhos em casa. E vestia uma camiseta regata branca, também de malha bem leve. Notei, contudo, que ela não usava sutiã pelo balançar dos seus seios soltos sob o tecido. E dava para notar claramente os areolos dos mamilos mais escuros e os bicos ainda entumecidos de seus seios.
— Oi, amor, que bom que chegou!
Fiquei sem reação, observando-a. Após me cumprimentar, com um beijinho, ela foi até à área do fundo pendurar a toalha que usava para secar os cabelos. Eu ficara totalmente sem fala. Mas resolvi segui-la até lá fora, para repreendê-la:
— Maraísa, que roupa é essa? Isso é jeito de andar por aqui, ainda mais com um homem estranho na casa?
— Ei, que papo é esse? Não é nenhum estranho, Lú, qual é? É o Geni, seu primo, nosso primo. Que cerimônia agora é essa?
— Você está quase nua, essa roupa é muito devassada! E ele é outro homem. – expliquei tentando ser lógico.
— Não viaja, amor. Eu passo mais tempo com ele aqui do que com você. Ele já está acostumado, já me viu assim antes, e você é que não.
— Como é que é?
Ela respondeu:
— Sim! Ele já me viu assim antes. Pois todos os dias depois de malhar eu tomo banho e fico assim, mais à vontade. Preparo o jantar e conversamos. Só que você não está aqui e não vê.
Eu não sabia o que dizer. Perguntei:
— Mais à vontade? Como assim?
Ela fez um gesto vago:
— Ah, só de camiseta e short, como agora, ou de camisola mesmo.
— Maraísa, de camisola? Como pode? Você fica é muuuitooo à vontade. Não percebe?
Eu estava surpreso, irritado, mas alguma coisa me excitava um pouco, imaginando o Geni vendo minha esposa de camisola, que eram todas muito curtinhas e sensuais.
— Amor, deixa de ser bobo. Estou na nossa casa, e ele mora com a gente. Não dá mais para ficar agindo como se ele fosse só hóspede, ou uma pessoa estranha. E foi você quem trouxe ele pra cá.
Eu estava abismado:
— Não interessa que é o meu primo, nosso primo, que fui eu que trouxe, isso não está certo!
Maraísa não cedeu:
— Olha aqui, Lúdio, esse papo de estar certo é loucura. Nem vem. Eu não estou com tempo para cenas de ciúmes. Por favor, me respeita. Não me ofenda.
— Não quero ofender. Eu só disse que acho esses trajes são muito expostos, provocantes.
— Lúdio, que coisa mais puritana! Você virou crente por acaso? Tudo isso é ciúme? E além de tudo, o Geni é da família, chega dessa implicância.
Ela deu uma parada me olhando. A danada estava linda e deliciosa, meio brava. Ela falou:
— E quer saber? Se quer jantar, está tudo aí, sirva-se e fique à vontade. Eu não vou dar espaço para essa sua neurose.
Eu não esperava aquela reação dela, e fiquei boquiaberto. Após aquela rápida resposta, Maraísa nem esperou eu dizer nada, e saiu.
Fui até a porta da cozinha para a sala e fiquei observando. Maraísa retornou para sala onde o Geni continuava estirado no sofá assistindo televisão, sem ligar para nada, e nem ao menos se preocupar em vestir a camisa. Minha esposa estava irritada e decidida a agir para me provar algo. Fiquei olhando.
Ela chegou perto do sofá, deu um tapa nas pernas do Geni, que permanecia deitado. Na mesma hora ele foi logo sentando e se ajeitando melhor, deixando espaço para ela se sentar. Mas a Maraísa já estava sentando ao lado dele, e empurrava as pernas dele com seu corpo. Para dizer a verdade, ela fazia com o próprio bumbum. Geni então, permaneceu meio deitado, apenas encolhendo as pernas de modo que Maraísa pudesse se encaixar no espaço recém liberado ao lado dele no sofá. Ela sentou, se acomodou melhor, colocou os cotovelos sobre o braço do sofá se apoiando sobre os braço e inclinando o corpo para o lado oposto em que se encontrava meu primo. Ao fazer isso, seu bumbum ficava levemente inclinado e exposto naquele shortinho delicado, diante do Geni que permaneceu deitado no sofá. Para completar a leve exposição, ela colocou ambas as pernas sobre o assento se encolhendo de lado, com o bumbum completamente virado para o meu primo, fazendo com que o short se encurtasse mais e aderisse ao corpo. Geni podia ter uma visão privilegiada da bunda roliça da minha esposa, comprimida e delineada no shortinho curto de malha fina. Imaginei que meu primo poderia ver até sua xoxotinha modelada pela malha fina. Eu percebia que eles agiam daquele jeito, mesmo comigo em casa, naturalmente, sem nenhum tipo de censura ou timidez. Parecia que estavam habituados àquela intimidade. Mas vi que ele não conseguia disfarçar o olhar, e seu corpo reagia ao que ele via, já sendo possível notar o enorme volume de seu pênis crescido sob o short de tactel que usava. A saliência do tecido revelava o que eu já desconfiava, ele não usava cueca.
Observei que Maraísa, naquele momento, numa olhada rápida, havia igualmente notado o volume crescendo sob o short do meu primo. Era um tamanho considerável. Porém, ela fingia que nada acontecia, permanecendo naquela posição deitada de lado com os olhos fixos na TV, às vezes olhando de relance para o Geni, ou melhor, para pênis dele empinando o short. Achei que ela estava fazendo questão de me mostrar que não tinha mais nenhum tipo de cerimônia ou pudor diante dele.
Geni, percebendo que eu havia notado sua ereção, teve pelo menos a decência de pegar uma almofada e colocar sobre o colo, o que disfarçava os efeitos constrangedores da situação. Resolvi usar um pretexto para educadamente tirar a Maraísa de lá:
— Querida, vou subir para tomar um banho, vai subir também?
Ela ainda estava invocada comigo:
— Eu? Para que? Quem vai tomar banho é você, eu já tomei, que ideia amor... acabei de tomar. Vou ficar vendo a novela, e quando terminar o banho você desce.
Subi bem contrariado. Estava no limite da minha tolerância. Tomei banho até frio, para me ajudar a refrescar as ideias e procurei ser o mais rápido possível. Me vesti em seguida com um moletom e desci a escada.
Ao chegar na sala me deparei com o Geni fazendo uma massagem nos pés da minha esposa, que agora havia se deitado de costas no sofá, apenas colocando os pés no colo do Geni, que por sua vez se encontrava sentado, meio de lado de frente para ela. Senti uma pontada forte de ciúme. Os lindos e tesudos pés da minha querida esposa, nas mãos do meu primo. Dava para ver, entre as coxas dela, o shortinho modelando perfeitamente a xoxotinha estufadinha, formando aquele “capô de fusca” que é tão provocante de observar. Ao me ver na sala o Geni tratou de explicar:
— A Maraísa está com muita dor nos pés e nas pernas, acho que foi a corrida de hoje, estou fazendo uma massagem para aliviar a tensão.
Ela completou:
— O primo sabe umas coisas ótimas. Essa massagem é muito boa. Ele tem me ajudado muito, amor, não sei o que seria de mim sem o Geni aqui. - Ela sorriu, um pouco irônica, e depois disse: — o meu treinador particular.
Ele também sorriu de um jeito maroto, com ela, e respondeu:
— Estou aqui pra isso, prima. Tenho que retribuir a generosidade de vocês.
Eu estava tão desnorteado com aquela situação que não raciocinava. Estava tomado pelo ciúme. Os dois estavam testando a minha capacidade de tolerância. Na minha cabeça, eu ouvia uma frase que dizia:
“Agradece eu deixar você pegar na minha esposa, a hora que quiser. Até na minha frente. Agora só falta dormir com ela. Não demora e vai querer comer minha mulher”.
Eu não sabia o que fazer. Tentava manter o controle, mas me sentia meio deslocado. Eles agiam sem se importar com a minha presença, como se tudo aquilo fosse natural.
Me sentei numa poltrona individual que havia ao lado do sofá, estilo “cadeira do papai”, que era a minha preferida para ver TV. Me estiquei para tentar relaxar, como costumava fazer em algumas das noites. Enquanto isso, Geni mantinha as massagens nos pés da minha esposa. Aqueles pézinhos que eu adoro.
Ele massageava as solas, algumas vezes ia levando a mão para cima até na panturrilha, ou até mesmo na parte superior da coxa, e apertava, “para aliviar a tensão como ele dizia”. Maraísa soltava gemidos, parecia curtir aquele momento, dava uns gritinhos de dor, depois apenas fechou os olhos e ficou relaxando com os toques das mãos dele, deitada no sofá.
Ela exclamou:
— O Lúdio não sabe fazer massagem assim gostosa.
Geni contestou:
— Eu estudo isso faz tempo. É uma atividade profissional.
Maraísa permanecia relaxada. Por vezes, era possível vê-la disfarçadamente mordendo os lábios, movimento que rapidamente procurava desfazer, já que o fazia involuntariamente. Eu não sabia se aquelas reações eram de prazer ou de dor. Aquilo durou uns trinta minutos.
Terminada a massagem, meu primo se levantou do sofá para ir beber água na cozinha, intencionalmente fingindo esquecer da condição na qual se encontrava. Bastou que se erguesse e ficasse de pé para que notássemos sua ereção sob o short. Era claro que ele fazia questão que eu visse e ela também.
Era escandalosamente visível o volume do seu pênis erguendo o tecido. Dessa vez a Maraísa não teve qualquer pudor ao olhar, observando descaradamente o volume que se formava, e depois deu uma olhada para ver a minha reação. Eu permanecia admirado e incrédulo. Meu primo, fingindo não ter se dado conta, saiu calmamente e se dirigiu até a cozinha. Aproveitei o momento dele ausente para, em voz baixa, repreender minha esposa:
— O que é isso, hein Maraísa? O que está acontecendo?
— Não sei do que você está falando, e nem entendendo esse tom de voz.
Fui mais incisivo:
— Não está certo você com essa liberdade toda com o Geni. Aqui na sala.
— Ihhhh, querido, qual é? Que ciúme é esse agora? O Geni é nosso primo, seu amigo de infância, está aqui com a gente já faz dias, e sendo muito simpático. Comigo ele é um amor de pessoa, e com você também. Como você pode ver maldade?
Tentei ser óbvio:
— Que é isso, “Ma”, ele é meu primo, mas antes disso, é homem!
Maraísa não se deu por vencida:
— É justamente por ser seu primo, tão íntimo, que eu não faço mais cerimônia, trato bem, faço ele se sentir à vontade, e você só põe maldade em tudo. Chega a me ofender, sabe?
— Não é isso que estou dizendo... – Eu não sabia mais como explicar. Maraísa não admitia nada do que eu argumentava. Estava a ponto de explodir. Me controlei, respirei fundo. Se eu não fosse advogado, certamente teria perdido a paciência. Exclamei:
— Bem, deixa pra lá. Mas, por favor, tenha mais pudor com as coisas que faz.
Nossa breve conversa em baixo tom de voz, foi interrompida com o retorno do Geni na sala, puxando um assunto diferente. Reparei que a ereção dele já havia diminuído:
— Primo, ouvir dizer que tem muita cachoeira bonita aqui na região, podíamos ir no sábado. O que acha?
Tentei ser simpático:
— Seria uma boa, primo, iremos sim.
— Você vai Maraísa? - perguntou meu primo.
— Até que eu gostaria, mas nem biquíni eu tenho. Só tenho um maiô preto, antigo, e feio, o seu primo não gosta que eu compre biquíni.
Geni pareceu incrédulo:
— Ah, não acredito! Para com isso Lúdio, juro, não acho que você ficou tão retrógrado desse jeito. Lembro que você sempre foi o Caxias da turma, mas em vez de melhorar, agora deu nisso.
Fiquei constrangido de ver meu ciúme da minha esposa, exposto, e meu conservadorismo criticado daquela forma. Tentei argumentar:
— Isso é papo da Maraísa. Não é isso não! Não é que eu não deixo...
Ela então, se indignou na hora:
— Papo meu nada! Lúdio, assume! Você não me deixa comprar um biquíni. Já quis várias vezes. Você é sempre contra, diz que não fica bem. Eu fico me achando feia...
O Geni sorrindo, para aliviar o clima, disse:
— Que caretice! O que é bonito é pra se mostrar prima! Não vai atrás das besteiras do Lúdio. Ele é muito conservador, desde sempre, e pelo visto, puritano. Ainda mais você, jovem e bonita desse jeito! Você vai sim com a gente no sábado.
— Sem biquíni, com um maiô surrado, igual uma velha eu não vou! - respondeu minha esposa, emburrada, sem esconder sua frustração e descontentamento.
Depois disso, ela se levantou e subiu sem dizer mais nada. Ficou um silêncio constrangedor no ambiente. Eu não disse mais nada. Geni voltou a se sentar no sofá, calado. Depois de uns dois minutos ele começou:
— Primo, acho que precisamos ter uma conversa a sério.
Fiquei olhando para ele, tentando entender o que ele pretendia. Geni prosseguiu:
— Se você estiver incomodado com a minha presença aqui, eu saio, vou para alguma pensão. Assim alivia a tensão em que você se encontra.
Tentei contestar:
— Não tem tensão nenhuma, não é nada com você...
Ele cortou:
— Primo, nos conhecemos há muito tempo. Sei que você está incomodado com a atenção e o carinho que a Maraísa está me dedicando, e todo o tempo que ela fica comigo. E isso desperta ciúme em você. Eu conheço seu jeito. Está tentando disfarçar, mas está estampado na sua cara.
— Não é bem isso. Acho que ela está descuidando um pouco de manter certa distância sadia... – eu disse. Estava evitando ser muito específico. Geni me cortou:
— Primo, sua esposa fica muito tempo sozinha aqui em casa, não sai, não vai numa balada, não se diverte, só vocês dois, nessa rotina. Ela é jovem, tem carências. Aí, eu apareço e dou atenção a ela, elevo seu astral, boto ela para malhar, ganhar mais musculação, se soltar, perder peso, produzir serotonina, compra roupas adequadas para ginástica, se sente sexy, ela está adorando isso. Estou fazendo uma coisa boa para vocês dois. Tentando mexer nessa coisa estagnada. Eu gosto muito de você, e acho que você tem que relaxar, dar mais espaço e mais liberdade para sua mulher. Ela ama você, é um doce de pessoa, e fica frustrada quando você não lhe dá crédito e nem recompensa.
Fiquei olhando para ele, calado, muito surpreso com aquela acuidade que ele tinha para entender o que se passava. Não precisava dizer nada, ele já sabia. Mas Geni viu que eu começava a aceitar o que ele dizia e continuou:
— A Maraísa não está traindo você, ela só está se permitindo ser mais liberal, e usando a minha presença. Nada está acontecendo que você não saiba.
Ele deu uma pausa, para enfatizar aquilo. E continuou:
— Ela é jovem, só está muito contente de poder exercer seu poder de atração e sedução, comigo, na rua, eu não vou estragar nada da vossa relação, não vou abusar dela, não forçarei nada que ela não queira, nem contar coisa alguma disso tudo para outros, fica tudo em sigilo. Mas estou enfiando o dedo nessa ferida, pois vocês precisam.
Geni parou, esperou eu assimilar tudo e prosseguiu:
— Ela só precisava desabrochar, deixar a sensualidade aflorar novamente. O casamento embota essas coisas, fez ela agir como uma crente toda recatada, e não preciso de sua confissão para notar que vocês não namoram faz tempo. Poucos gestos de intimidade, cobranças, tensão, insegurança. Ela está muito carente. Você não vê.
Ele deu uma pausa e ficou esperando eu falar alguma coisa. Achei digna a atitude dele, se abrir e falar comigo francamente. Então eu expliquei:
— Tem muito de verdade no que você disse, e eu agradeço a sua sinceridade. De fato, a vida e os desafios do casamento nos joga numa vala das rotinas e acomodações. Mas a sua atitude de falar comigo prova que está agindo a favor e não contra. Pelo menos isso me tranquiliza.
Geni me observava e notou que eu estava um pouco tenso, pois esfregava uma mão na outra seguidamente. De fato, eu não estava relaxado.
Ele falou calmo, medindo as palavras.
— Primo, relaxa, preciso que preste muita atenção no que vou lhe dizer. Primeiro, aviso que se continuar desse jeito, você vai ver sua mulher definhar e envelhecer rápido, ou então, pior ainda, vai perder a esposa para um conquistador experiente, que vai dar o que ela precisa e está carente. Basta dar atenção. Isso é muito sério. Segundo, eu estou querendo ajudar você, ajudar aos dois. Preciso que você perca o medo de ver sua linda mulher desejada por outro, e excitada ao perceber isso. Ela é mesmo uma delícia, linda, gostosa, sensual, e todo macho que a vê fica querendo. Não tem como evitar. Ela percebe isso, e tem que anular seu poder de sedução, para abafar o fogo do desejo que arde dentro dela. E só para não incomodar você. Pode me entender?
Eu estava estarrecido com a capacidade que ele tinha de explicar o que eu tinha até vergonha e medo de encarar. Minha opinião sobre o meu primo do passado mudou completamente. Via agora um sujeito maduro, sério, experiente, e bastante honesto. Fiz que sim, abanando a cabeça e só disse:
— Você está certo.
Animado com a minha concordância ele continuou:
— Eu vou ajudar a sua mulher a se sentir gostosa e bonita de novo. Não que ela não seja, mas com o programa de reabilitação física, vou ajudar para que ela ganhe musculação, modelagem, autoconfiança. Vai ficar desinibida. Até já está. Ela já está bem melhor, eu tenho conversado muito com ela, explicado muita coisa. Essas reações dela contra as suas implicâncias já é uma prova de que ela está se empoderando. Pode ter certeza. Ela agora quer ser mais autêntica, quer roupas mais atraentes e sexy, e eu vou dar força para ela usar e abusar. Ela precisa se soltar. Não se aporrinhe com isso. É o contrário. Elogie, dê força. Ela vai se comportar bem mais solta e desinibida, vai deixar de ser toda pudica, e eu vou estimular. Isso faz com que ela ganhe mais empoderamento. É para o bem dela, e o seu também. Pode entender?
Eu entendi e concordei. Abanei a cabeça. Não disse nada e ele continuou:
— Você, em vez de reprimir, de criticar, tem que elogiar, deixar ela se assumir, ser como ela gosta de ser. Não tenha medo. Foi por essa mulher que você se apaixonou e não pela crentinha envergonhada e que se acha feia. Não deixe o ciúme cegar você, pois ciúme é insegurança. E você não precisa ficar inseguro. Não vai perder a esposa, é o contrário, vai é recuperar. Vai ver que isso vai ajudar aos dois. Você se excita quando vê ela sensual, e mais desinibida, provocando, e com insegurança, tenta reprimir. Não é assim, em vez de tentar reprimir, ou repreender, deixe acontecer. Não vai fazer mal, pelo contrário, faz bem aos dois.
Eu estava ouvindo, assustado, pois se de um lado eu sentia que ele tinha uma grande dose de razão, por outro lado, sabendo de sua esperteza, podia estar criando uma armadilha para mim mesmo. Relaxando e deixando rolar o que ele desejava.
Resolvi testar perguntando:
— Mas não é perigoso? Não pode levar a um caminho sem volta?
— Pelo contrário. Caminho sem volta é você continuar com essa mulher deliciosa, fervendo por dentro de desejo, louca para ter novas experiências, e você tentar abafar isso com ciúme e repressão. Isso que não pode. Vai desandar de vez.
Fiquei olhando para ele, com medo de dizer qualquer coisa. Aquilo que ele falou me deixou assustado. Ele se inclinou e deu um tapa camarada no meu joelho. Falou:
— Ouça minha dica. Você fica excitado, quando vê a sua mulher com tesão, gostando de ser desejada. Eu já reparei isso algumas vezes. Não tenha vergonha disso, é ótimo, é saudável, mostra cumplicidade e liberalismo, uma mente aberta. Deixa acontecer. Vocês se amam, ninguém vai estragar isso, se você permitir que sua esposa seja ela mesma, e assuma suas vontades. Ela precisa aprender. Vai só ganhar com isso.
Ouvi aquilo, com um calafrio na barriga. Tentei não dizer nada, para não me comprometer. Como advogado, eu sempre pensava em todas as possibilidades e nas artimanhas do oponente. Ele podia estar me preparando para aceitar o chifre que ele queria ajudar a por. Fiquei calado, apenas concordando com a cabeça. Ele também não falou mais nada. Ficamos alguns minutos ali, em silêncio. Como eu estava muito cansado e precisava levantar cedo, aproveitei a pausa, dei boa noite, agradeci muito a sinceridade e transparência dele, e subi para o quarto. Resolvi dormir, estava bem desnorteado. Aquelas situações de confronto com minha esposa estavam acabando com a minha paz e equilíbrio. E eu sentia a minha esposa cada vez mais desarmônica comigo, certamente influenciada pelo primo. Mas, ele tinha razão e eu precisava levar a sério tudo que ele disse.
Logo em seguida que eu me deitei, a Maraísa que estava no banheiro, também entrou no quarto, enquanto o Geni permaneceu vendo TV na sala. Fiquei feliz com o fato de que minha esposa tivesse resolvido me acompanhar, mesmo que tão cedo. Achei bom ter sua companhia na cama até pegar no sono. Mas eu me sentia tão contrariado, que nem libido sexual eu tinha. Perguntei:
— Já vai se deitar também querida?
— Não, ainda está muito cedo amor. Mas você pode descansar. Dorme sossegado, eu só vim pegar uma coberta, pois está meio frio. Vou voltar para a sala e assistir um pouco de TV, acho que o Geni também não vai se deitar logo, ficaremos conversando.
Manifestei uma leve reação de protesto, mas ela logo interrompeu:
— Pode ir descansar querido, já disse, eu amo você! Durma sossegado. Mas eu não quero dormir agora. Para de ficar se estressando. O Geni me faz companhia.
Dito isso, me deu um beijo, e desceu rápido sem que eu tivesse a chance de dizer nada.
Dei um tempo para ela chegar até a sala e se acomodar no sofá. Passados uns dez minutos, calcei umas pantufas e fui muito lentamente, desci de maneira silenciosa. Me esgueirando pela parede fui até a base da escada que dava visão da sala.
Toda a casa estava escura, apenas a luz tênue da TV iluminava as figuras sobre o sofá. Ali, sob a coberta, minha esposa e meu primo se encontravam sentados lado a lado. Ela tinha as pernas dobradas para o lado, e inclinada, repousava a cabeça no ombro dele. Geni, ainda com dorso nu, abriu os braços e a aconchegou em um abraço enquanto ela docilmente se chegava mais e repousava a cabeça em seu peito, recebendo dele um carinhoso cafuné. Meu coração batia acelerado. Eles se portavam com uma intimidade cada vez maior. E eu me assustei ao ver como ela estava mesmo carente.
Permaneceram naquela posição por vários minutos, em silêncio, olhando algo que passava na TV. Eu não via as mãos dela sob a coberta, mas não vi movimentos suspeitos. A um espectador desavisado, aquela cena representaria um típico casal amoroso, numa cena aconchegante e romântica, que inspirava afeto e intimidade. A mim, marido, primo, a cena gerava desconforto, ciúme, raiva, frustração, a sensação de traição latente, e, simultaneamente, a inexplicável impotência de pôr um fim naquilo de imediato. Eu não sabia o que me segurava, talvez o receio de virar a mesa, entornar o caldo, e detonar de vez a minha relação com a Maraísa, e ter que romper também com o meu primo. Mas, por outro lado, também poderia ser somente, uma grande fantasia da minha insegurança, como a Maraísa estava dizendo, e aquilo não passava mesmo de muito afeto e carinho entre eles. As palavras do meu primo, poucos minutos antes, haviam mexido muito comigo. Eu ainda precisava analisar e processar o que se passava. E como eu sentia. De qualquer modo, aquilo me deixava totalmente instável. Fiquei um tempo ali no escuro observando e escutando. Ouvi a Maraísa dizer baixinho:
— Ele está ficando com muito ciúme, acho que vai acabar se revelando. Foi bom provocar, mas temo que ele sofra. Não quero arrumar problemas com o Lúdio, amo muito meu marido. Mas ando muito solitária, vejo minha vida se esvaindo no tempo. Preciso mudar isso. Não sei mais o que fazer.
Geni soltou um sorriso suspirado e exclamou:
— Relaxa. Ele vai superar. Os maiores sortudos são os que são mais ignorantes. Ganhou o prêmio e não sabe o valor. O primo é muito travado, morre de ciúme, é inseguro, mas não demora a mudar. Só que acho que ele já melhorou. Aos poucos vai se acostumar com a gente e relaxa.
— Tomara mesmo. Não aguento mais esse clima. Quero me soltar e ele me trava.
Geni só fez “hum-hum” e não disse mais nada. Ficaram novamente em silêncio. Ele acariciava de leve a nuca de minha esposa e dava para ver que ela estava bem satisfeita com aqueles carinhos. Tive a sensação dela acariciar o peito dele por baixo da coberta, mas não dava para ver direito. A sensação de que eles tinham mais intimidade do que aquilo que eu via me deixava desconfiado. Imaginava que quando eu não estivesse em casa, eles podiam fazer muito mais coisas. Meu pau já latejava de tão duro e eu nem sabia direito por que motivo.
Mas como nada mudou durante mais uns dez minutos, não aguentei mais ficar ali, de pé e escondido. Voltei para o quarto, tentei dormir, a cabeça girava. Era quase meia-noite já. A angústia se misturava com a raiva.
Eu tinha sonhos rápidos e agitados, na mente eu via minha esposa com trajes minúsculos, visualizava Maraísa malhando em companhia do meu primo de short folgado, seu pênis ereto na sala, visivelmente maior do que o meu, o que já me constrangia bastante. A vergonha, o constrangimento, os olhos fechados de entrega da Maraísa durante a massagem, o morder dos lábios... de repente, pensando naquilo tudo, fui surpreendido novamente por minha própria ereção. Não era uma excitação normal, era uma libidinagem provocada pelo ciúme, algo que eu não estava habituado, a sensação incômoda de sofrer uma humilhação diante da intimidade que minha esposa tinha com o primo, a noção de perceber nela um certo prazer de me provocar ciúme, e de se fazer desejada para o primo. E eu não sabia direito por que o meu pênis reagia endurecido, pulsando numa excitação de um tipo diferente. Fiquei de pau duro por uns minutos, relutava para não me masturbar. Até que fui relaxando e nem reparei que adormeci mais pesado.
De repente, no silêncio da madrugada, na escuridão do quarto, acordei sobressaltado, tateei a cama ao meu lado e só encontrei o vazio. Olhei o relógio na mesinha de cabeceira e vi que eram 2h00 da manhã. Me perguntei onde estaria a Maraísa.
Saí da cama rapidamente, só de cueca, e desci as escadas, um pouco alarmado. A TV estava ligada, mas o som estava bem baixo. Deviam ter abaixado para não me incomodar. Adentrei a sala, e me deparei com a seguinte cena: A coberta que a Maraísa levara estava no chão. O Geni encontrava-se estirado de costas sobre o assento, a cabeça apoiada no braço acolchoado do sofá, sem camisa, uma perna dobrada em cima do assento e apoiada no encosto, e a outra esticada e apoiada no chão. Ele estava entregue ao sono profundo. Sobre ele, acomodada entre suas pernas, de bruços, igualmente adormecida, Maraísa encontrava-se deitada no peito do primo, sua camiseta branca de material leve estava toda erguida até a altura do seio, deixando que os peitos dela escapassem para fora, encostados no peito do primo. Ela tinha as costas quase nuas, um braço estava envolto na cintura do Geni, a cabeça apoiada na parte de cima do seu peito, e deixara uma perna esticada e a outra encolhida e dobrada, do mesmo modo que ela sempre se aconchega em mim quando vamos para a cama. A mão esquerda do Geni, por sua vez, estava apoiada nas costas nuas de Maraísa, a ponta dos dedos por dentro do cós do short, dando a ideia de que dormiu acariciando o bumbum. Fiquei todo arrepiado. Era a visão de dois amantes adormecidos depois do sexo. Meu corpo tremia repentinamente como se tivesse febre. Minha reação foi gritar por eles:
— Maraísa, Geni. Acordem!
Ambos despertaram assustados:
— O que foi? – disse ela ainda deitada.
— Eu que pergunto! – respondi ríspido.
Maraísa se ergueu um pouco e falou com voz sonolenta:
— Ah, olha só.... Acho que pegamos no sono, Geni.
Ele, que havia despertado, concordou:
— É mesmo! Nossa, desculpe, apagamos, nem vimos o final do filme!
Maraísa, se ergueu, cambaleando, os seios ainda mal cobertos pela camiseta. Os bicos expostos. Se dirigiu a mim:
— Desculpe querido, apagamos, obrigado por me chamar, vamos para o quarto.
— Até mais primo. - Deu boa noite ao Geni, que também se despediu de mim.
Ela pegou a coberta do chão, me deu a mão e a levei na hora. Subimos para o quarto. Ao entrar, eu estava tenso, pronto para brigar com ela, porém, ela, diferente do que fazia sempre, em vez de se atirar sobre a cama e se cobrir, começou a se despir para deitar nua. Era raro a Maraísa dormir sem roupa. Embora eu achasse minha esposa linda, naquela noite, naquele momento, mais do que linda eu a achava incrivelmente sexy, provocante, irresistivelmente tentadora. Tendo visto a cena dela dormindo abraçada ao primo, quase despida, o que sugeria eles terem feito sexo, eu me sentia muito excitado. Olhava para ela com um desejo que não sentia há muito tempo. Ela se virou e me viu parado, observando, de pau duro.
— Que foi amor?
— Nada, “Ma”, apenas reparando você se despir e vendo o quanto você é linda. Está mesmo muito gostosa!
Ela sorriu, veio até mim, completamente nua, a xoxotinha estufadinha depilada, os seios com mamilos salientes, me abraçou e deu um longo e demorado beijo. Meu pênis já pulsava empinado.
Pela primeira vez, já fazia um bom tempo, que não tinha uma ereção tão forte, que parecia indestrutível. Ela apalpou meu pau e exclamou:
— Huuummm! Que duro!
Começamos nos beijando em pé, nos esfregando, ela apertava meu pau, e depois nos deitamos sobre a cama, nos acariciando e nos tocando de forma suave, mas deliciosa. Ela gemia muito sensual e sussurrava:
— Ah, querido, que delícia, você ficou tarado né? Tem tesão de novo? Você agora me deseja novamente?
— Desejo, alucinadamente, sempre. E estou morrendo de tesão! – eu disse entre beijos intensos.
— O que foi que deu esse tesão, todo? Me ver dormindo no peito do Geni?
Eu não consegui responder. Meu pau deu um solavanco na mão dela e soltei um suspiro profundo.
— Vem, meu marido ciumento, vem...
Ela me fez deitar de costas, sobre a cama, como gosta de transar, montou a cavalo sobre meu ventre, pegou no meu pau, apertou e disse:
— Vem, vem meu querido, vem, mete na minha bocetinha, fode a sua esposa que está novamente muito cheia de tesão também. Pelo menos nisso o primo nos ajudou.
Eu não conseguia falar. Ela direcionou a pica para a sua xoxotinha estufadinha. Pincelou a cabeça e senti tudo melado. Escorria uma baba gelatinosa. No escuro eu só sentia que ela estava toda lubrificada na xoxota.
Eu adorava ver como ela fazia para ser penetrada. Senti meu pinto duro deslizar facilmente para dentro da xoxota muito melada e quente. Eu não sabia se era pelo excesso de lubrificação, pois eu nunca tinha visto aquela boceta tão molhada, ou se era porque ela parecia menos apertada. O que eu sabia é que aquilo me deixava num tesão alucinado, imaginando que o pau grande do meu primo já poderia ter estado ali e alargado sua bocetinha. E eu não entendia o motivo de ficar tão tarado com aquela ideia.
Afastei aquele pensamento. Eu não ia jamais falar nada naquela hora, e correr o risco de perder o embalo. Fiquei em silêncio, desfrutando a tara maluca daquela loucura que minha mente criava, uma fantasia que eu nunca tivera, onde me excitava a ideia de pensar que minha esposa estava sendo fodida todos aqueles dias pelo meu primo safado e comedor. Enquanto eu beijava e movimentava, metendo nela, Maraísa gemia e sussurrava:
— Vai, fode, fode gostoso. Minha bocetinha está toda melecada amor. Sentiu? Está fervendo de vontade.
Naquela volúpia em que ambos nos encontrávamos, ela apertava meu pau com a xoxota. Transamos por um bom tempo no meio da madrugada, intensamente, como fazíamos quando recém casados. Até que ela percebeu que eu estava prestes a gozar e gemeu:
— Aguenta mais amor, segura, não goza agora. Adoro sentir a pica aqui dentro nessa melação, e gozar junto, na hora que sinto um gozo me invadindo.
Eu queria prolongar mais, mas eu não consegui segurar. Foi como uma erupção vulcânica, meu pau chegava a doer com o orgasmo avassalador que veio, e dando saltos a cada ejaculada forte. Eu senti a xoxotinha da minha querida esposa se contraindo, apertando meu pau, enquanto eu dava estocadas mais firmes a cada cavalgada dela se esfregando no meu púbis. Ela também estava para gozar. Ficamos naquela foda mais intensa do gozo por quase um minuto. Depois eu fui relaxando.
Toda a raiva que eu tive se foi, toda a angústia que antes eu sentira, se dissipava, mas a imagem dela com o Geni, abraçados, dormindo no sofá, muito estranhamente, ainda estava ali presente na minha mente, assombrando a minha transa. Notei que estava perdendo a ereção e Maraísa esboçou um descontentamento:
— Ainda não, querido, ai, fica mais, ai ai ai, segura!
Era tarde demais, eu tinha gozado tudo dentro dela, de uma vez, meu pau murchava, e não ia conseguir duas ereções seguidas. Maraísa ainda queria mais.
— Aff, já era! - arfou Maraísa em frustração – Que rápido, amor, eu ainda queria!
Depois, já conformada, percebendo que eu havia me acabado, ela finalmente tombou sobre o meu peito. Ficamos um pouco quietos, só arfando. Passados uns cinco minutos, nos levantamos e fomos ao banheiro, nos lavarmos. Ela se lavou primeiro, e eu pude ver a xoxotinha toda depilada e bem inchada, com os grandes lábios vermelhos da fricção da trepada. Não sabia se meu pau de 17 cm, apenas em uma trepada, seria capaz de provocar aquilo. Mas tentei não estragar o nosso momento com pensamentos angustiantes. Eu tomei meu banho também. Em seguida, nos enxugamos um ao outro, fomos para a cama, demos boa noite, trocamos beijinhos. Ela sussurrou:
— Que gostoso, sentir você com tesão de novo!
Eu não disse nada. Fiquei calado e logo acabamos por dormir...
Continua ....
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