PREFÁCIO
Para contar a história que estou aqui para contar, será necessário fazer uma introdução para que os leitores entendam o contexto de meu relato pessoal e real. Sim, é real e mesmo se não acreditar, tenho a certeza que será uma leitura muito, muito excitante.
O relato está totalmente escrito, portanto não ficará inacabado, a não ser pelo fato de que nossa história continua. O sexo propriamente dito inicia no capitulo 2 e para não deixar os leitores esperando, estou publicando os dois primeiros capítulos simultaneamente e eles são um pouco mais longos que os seguintes. Com o desenrolar da história a paciência valerá a pena, eu garanto. E podem me cobrar no final.
Convido aos leitores a lerem está história se incorporando nos reais personagens meu e de minha mãe. Os homens poderão vivenciar mais profundamente os prazeres que senti e as mulheres terão para si as fantasias de mamãe.
Como descobrirão durante o relato, trabalho na Empresa de meu avô, assumindo o lugar de meu pai, mas fiz faculdade de Letras, pois sempre fui apaixonado por leitura e línguas. Devido a necessidade de ter que deixar de lado essa paixão, esse é um pequeno desafogo para satisfazer meu lado escritor. E ele vem com minha própria história.
Adolescente, sempre fui um leitor assíduo, inclusive desses contos eróticos que me renderam bons momentos e agora volto com meu próprio relato, simplesmente inimaginável por mim naquela época e o conto porque merece ser contado.
O uso repetitivo das palavras mãe, mamãe ou filho não é erro ou exagero de redação. Nós os usamos insistentemente para relembrar nossa relação de sangue e nos excitar a cada instante no amor incestuoso que nos une.
Tentei ser 100% fiel aos acontecimentos sabendo que é humanamente impossível recordar cada palavra ou cada ação, mas elas aconteceram essencialmente como são descritas. Tenham uma boa leitura e fiquem à vontade para comentar, criticando ou elogiando. Só não posso aceitar sugestões para mudanças no texto, pois ele é um relato real.
E se houverem erros de grafia, peço que me ajudem a corrigi-las, o que farei assim que receber as dicas.
INTRODUÇÃO
Sou um filho muito abençoado por ter tido pais que sempre se amaram e se respeitaram e que me amam muito. Essa família a que me refiro são além de meus pais, meus avós e até bisavós. E também tios, tias, primos e primas. Todos me amam e eu os amo também.
No entanto esse relato não é uma história de família e não vou citar nenhum deles por nome a não ser o meu próprio – Pietro, e o de minha mãe – Elen.
Toda a família é de origem italiana e vivendo no interior de Santa Catarina tínhamos uma vida confortável pois meus avós paternos tem um fábrica de tecido e os avós maternos uma confecção de toalhas e artigos para banho e cozinha. Nenhuma delas muito grande, mas nos dão uma boa condição. Relato isso sem medo de ser identificado pois existem uma infinidade desse tipo de empresas em SC.
O casamento de meus pais sempre foi muito sólido. Todos admiravam a devoção de um ao outro. Eles se conheceram no clube da cidade muito jovens na pequena cidade que moravam, e como as famílias se conheciam por terem negócios semelhantes, não colocaram empecilho no namorinho dos dois.
Não contam detalhes evidentemente, mas certamente descobriram o sexo juntos e muito atirados para a idade deixaram os riscos de lado e fizeram amor sem precauções, até que me conceberam. Daí nossa diferença ser de apenas 16 anos. Quando estava com 16 anos, as pessoas que não nos conheciam e me viam com um dos dois, sempre achavam que mamãe era minha irmã mais velha ou meu pai meu irmão mais velho. Nunca que fossem minha mãe ou meu pai.
Diferente daqueles casos em que o pai não quer assumir, meu pai foi responsável e com a autorização de meus avós, se casaram. E com a ajuda de todos os avós para me criar, puderam continuar seus estudos até o final da faculdade. Família de italianos que brigam, fazem festas e se cuidam, sempre juntos.
Meu pai começou a trabalhar na fábrica de tecido de meu avô assim que entrou na faculdade. Minha mãe fazia estágio na empresa de seu pai quando podia, pois, precisava cuidar de mim e fazer sua faculdade.
Desde que me lembro, eu adorava ficar com minha mãe. Com meu pai também, fazendo programas mais de menino, mas como ficava mais tempo com mamãe e ela era super amorosa, carinhosa e gentil, eu me sentia muito bem ao seu lado e tínhamos em comum alguns gostos, mesmo eu sendo ainda muito jovem.
Eu adorava falar com ela sobre livros, ciência e geografia, que por coincidência ela também adorava. Falávamos sobre estrelas, planetas, células e átomos. E sobre países, capitais, atrações turísticas e locais para onde gostaríamos de viajar em família.
Além disso, sua paciência infinita para minhas birras e seu jeito leve de me ensinar sobre a vida nos deixava ainda mais próximos. Quando meu pai não podia estar em nossa companhia fazíamos todos os tipos de programas juntos e eu nunca reclamei de ter que acompanhar mamãe mesmo em suas demoradas compras no shopping.
Carinhosa comigo, ela adorava me beijar e me abraçar e desde os 16 anos eu já era maior do que ela tendo puxado meu pai que tinha 1,93 metros em um corpo forte e bem moldado. Em nossos passeios, ela se agarrava em meus braços como se fosse seu jovem namorado. Dizia ela que fazia isso por ter orgulho de ter um filho tão bonito, e eu respondia que o orgulho era todo meu por ter a mãe mais bonita do mundo ganhando mais abraços gostosos.
Desde novinho eu tinha descoberto que mamãe era linda. Excepcionalmente bonita. Um mulher completamente deslumbrante. Não que eu pensasse isso sobre ela em minha tenra idade. Para mim ela era minha linda mãe, mas o mais importante era seu amor e seus carinhos.
Porém, não tinha como não saber dessas qualidades físicas dela. Sua beleza era assunto em festas de família que foi onde fiquei sabendo que mesmo sendo mãe, ela tinha sido convidada a ser modelo quando tinha 18 anos e não aceitou pois queria se dedicar ao jovem marido e ao filho ainda bebê.
Ao seu lado em locais públicos eu presenciava com ódio nos meus jovens olhos, homens que a importunavam a chamando de palavras elogiosas como também por palavras totalmente chulas. Toda vez que presenciava aquele assédio, desejava ardentemente crescer logo para defender mamãe que não tinha como reagir.
Nos primeiros anos de escola não tive problemas com minha mãe me levando e buscando sempre que podia, mas quando eu e meus amigos chegamos à nossa puberdade, tudo mudou, pois, começaram as provocações de que minha mãe era “gostosa”. Eu nem sabia direito o que significava gostosa, mas os garotos um pouco mais velhos não paravam de me provocar.
Durante os anos letivos que seguiram entrei em muitas brigas mesmo sendo um garoto pacifico, mas desrespeitar minha mãe fazia meu sangue ferver. Enquanto era menor que os alunos dos últimos anos, apanhei muito, mas conforme fui crescendo e meu porte se avolumando como o de meu pai, parei de apanhar e intimidados os garotos pararam de me provocar.
Passei um inferno com os homens importunando minha mãe fora da escola e meus amigos me importunando dentro da escola. Para mim, minha mãe era apenas minha mãe. Claro que ela era linda a meus olhos, mas era muito mais do que isso. Mamãe tratava a todos com generosidade e gentileza. Ela respeitava e aceitava as diferenças em uma sociedade fechada e cheia de preconceitos do interior catarinense. Por isso eu me irritava. Minha mãe não era só uma mulher excepcionalmente bela. Era muito mais conteúdo.
Desde a puberdade eu tinha aprendido sobre sexo, garotas e pornografia. E para falar a verdade eu adorava ver vídeos e ler essas histórias como a que estou escrevendo. Com olhos verdes, cabelos loiros escuros, um rosto quadrado e alto como meu pai, tenho um corpo legal e as garotas me achavam bonito, o que a aproveitei ficando com muitas delas.
Perdi minha virgindade antes de meus 18 anos com uma delas, mas não foi o que nós dois esperávamos. Repetimos algumas vezes, mas nunca chegou a despertar em mim um prazer indescritível. Era mais um sexo gostoso, mas que não deixava aquela sensação de satisfação. Por mais que tenhamos tentado coisas novas que víamos juntos na pornografia, nada mudava. Faltava algo para me arrebatar. Cheguei a tentar com outras lindas garotas, mas não foi muito diferente.
Eu tinha acabado de entrar na faculdade e fazia 2 anos que trabalhava meio período com meu pai na fábrica de tecido de meu avô, que papai agora administrava. Meus pais estavam com somente 35 anos com uma diferença de meses entre eles. E mesmo sem ainda ter achado a garota certa para mim, ia tudo maravilhosamente bem em nossas vidas. Bem demais.
A TRAGÉDIA
Uma tarde, meu pai passou mal no trabalho e foi para o hospital. Logo que soubemos, eu e mamãe corremos para ficar ao seu lado.
Foram feitos dezenas de exames e mesmo papai estando melhor no começo da noite e querendo ir para casa, não o deixaram sair pedindo que dormisse no Hospital pois precisariam fazer mais alguns exames na manhã seguinte para ter certeza do diagnóstico. Ficamos apreensivos, mas papai insistiu que mamãe e eu fossemos para casa e voltássemos na manhã seguinte e tivemos que atender seu pedido.
Na manhã seguinte, estávamos bem cedo ao seu lado enquanto o preparavam para novos exames. Ele se foi do quarto e só voltou 4 horas mais tarde. O Médico principal nos disse que teria os resultados no final do dia e voltaria para falar conosco.
Quando retornou, chegou acompanhado de mais quatro médicos e sentimos que algo não estava bem e antes que qualquer um de nós fizesse uma pergunta, pediu para que a enfermeira, eu e mamãe saíssemos pois ele precisava conversar primeiro em particular com o paciente. No entanto, papai exigiu que mamãe ficasse a seu lado.
Fiquei sozinho no corredor tendo os piores momentos de minha vida. Meu corpo tremia de ansiedade pelo nervosismo. Eu sabia que era sério pelo modo como o Médico principal se comportou. Meu sofrimento demorou mais de uma hora até que a porta se abriu e os médicos saíram um atrás do outro liberando minha entrada. Quando cheguei até a porta aberta vi mamãe chorando com a cabeça deitada no peito de meu pai. Ele acenou com a mão e me chamou.
– Vem aqui Pietro. Preciso te contar o que o médico falou.
Papai parecia sereno apesar de abatido e mamãe chorava tentando esconder seu choro. Quando me sentei a seu lado.
– Pois é filho. As notícias não são nada boas.
Mamãe chorou ainda mais forte tentando se afogar no peito de papai. Com seu jeito de sempre ser direto nas conversas, nem me deixou perguntar e continuou como se tivesse uma tarefa que tinha que cumprir.
– Infelizmente minha doença é terminal e não há nada que possa ser feito. Tenho no máximo 3 meses de vida, falou me olhando conformado, mas evidentemente arrasado.
Mamãe desatou a chorar sem mais se segurar. Meu mundo desabou. Eu amava meu pai tanto quanto amava minha mãe. Ele sempre foi um pai maravilhoso, amigo e companheiro. Eu não podia acreditar em suas palavras mesmo sabendo que não era mentira.
Minhas lágrimas escorriam e minha mão segurava forte sua mão ainda um pouco fora da realidade.
– O que me conforta Pietro, é que você é um filho maravilhoso e vai cuidar de sua mãe. Eu não suportaria deixa-la sozinha.
Apertei mais forte sua mão. Eu estava em negação. Eu queria contestar a medicina, mas se meus pais tivessem alguma dúvida do diagnostico teriam providenciado a mudança para outro hospital. O que papai tinha devia ser muito evidente e sem chance de erro de diagnostico e aqueles muitos médicos deveriam ser capacitados. O que eu tinha a fazer desse momento em diante era tentar dar o melhor final de vida a meu pai.
Eu faria tudo que pudesse para que ele partisse tranquilo. Em relação a mamãe, a seus negócios pessoais e também em relação a empresa. Chocado pela situação, disse a mim mesmo em minha mente que faria qualquer coisa que ele me pedisse.
Papai decidiu que não passaria os últimos meses de sua vida em um hospital. Ainda totalmente funcional decidiu colocar todas suas coisas em ordem antes de piorar. A primeira semana ainda sobre o impacto do conhecimento de sua situação foi caótica. Minha mãe e minha avó não paravam de chorar.
Mamãe queria ficar 24 horas ao lado dele, mas ele queria que tudo parecesse normal e ela fosse trabalhar e eu fosse a faculdade ou a empresa com ele, onde me passaria todas suas funções. Quando ficava em casa, mamãe ficava com ele na parte da manhã e eu a tarde. Ou minha avó.
Após algumas semanas ele tinha deixado tudo organizado em sua vida para que eu e mamãe não tivéssemos problemas. Assinou o que precisava assinar e me passou tudo o que eu deveria fazer. Inclusive as coisas pessoais e de nossa casa.
Os sintomas começaram a se manifestar e ele começou a ter problemas de equilíbrio e locomoção que o fez precisar ficar na cama a maior parte do tempo. Era visível a deterioração de sua saúde e eu e mamãe sofríamos o vendo daquele jeito.
Quando começou a ter alguns brancos na memória e pequenas dificuldades para falar, papai percebeu que não teria muito mais tempo para passar suas recomendações e pedidos. E já muito debilitado, aproveitou uma tarde em que estávamos sozinhos e me pediu algo chocante e angustiante, para dizer o mínimo.
O PEDIDO DE MEU PAI
– Pietro, podemos conversar?
Não entendi a pergunta, pois conversávamos direto, mas senti um peso de extrema seriedade em sua voz fraca.
– É claro. Sobre o que?
– É sobre algo extremamente importante que preciso pedir a você. Algo que um pai jamais deveria pedir a um filho, só que terei que pedir porque daqui alguns meses não estarei mais aqui e o único assunto que ainda me deixa muito mal antes de ir é não o ter resolvido ainda. Tentei pensar em outra solução, mas não a encontrei. E não tendo outra solução, terei que pedir a você, mesmo que me ache um monstro.
– Pai, já te disse que vou fazer qualquer coisa que você me pedir. Se acalme.
– Antes de aceitar, ouça tudo o que tenho a dizer. Não gostaria que você se sentisse obrigado, mas se você aceitar vou embora em paz.
Era sua primeira chantagem velada, mas não me dei conta disso naquele momento. Sabendo que era sério e deixaria meu pai terrivelmente doente se sentindo melhor, não esperei que ele falasse.
– Qualquer coisa pai.
– Então me ouça Pietro e me diga. Qual você acha o segredo do sucesso do meu casamento com sua mãe?
Nem precisei pensar.
– Amor, muito amor. Vocês sempre se amaram muito, desde novinhos.
Ele balançou a cabeça concordando em parte comigo. Sentado em sua cama apoiando as costas na cabeceira ele pegou em minha mão. Eu estava sentado na borda de sua cama.
– Sim filho. Sempre houve muito amor entre nós, mas tanta gente se ama e não consegue viver juntos por incompatibilidade de personalidades. Há algo mais entre nós que é nosso segredo de casal que nos faz ser tão unidos. Você pode imaginar o que seja?
Eu tinha 19 anos e não era ingênuo. Até cheguei ouvir conversas de família que o motivo de meus pais se darem tão bem era porque eram sexualmente muito compatíveis. E no estado que meu pai estava não era hora de fazer joguinhos, então fui direto.
– Eu imagino que é porque vocês se deem muito bem sexualmente. Quando um casal se ama e se dá bem no sexo, eles são muito mais felizes.
Papai sorriu sabendo que o que falei vinha de alguma conversa que eu havia escutado e continuou.
– É isso mesmo Pietro. Eu e sua mãe somos muito compatíveis sexualmente desde sempre, mas há algo mais por trás que ninguém sabe. Ninguém. Assunto de casal, mas agora vou ter que te contar. Me perdoe pelo que você está prestes a saber, falou sinceramente preocupado comigo apertando minha mão mesmo em sua fraqueza.
– Fale tudo que tem para falar pai. Não fique angustiado.
– Preciso ir devagar para que você não pense mal de sua mãe e de mim.
Meu coração acelerou. Em minha mente vieram vários pensamentos chocantes. Eles fariam troca de casais? Eles tinham um casamento aberto? Por que papai imaginou que eu pensaria mal deles?
– Com o passar do tempo descobrimos que sua mãe é totalmente submissa, sexualmente falando.
Ele deu um intervalo vendo a surpresa preocupada em meu rosto.
– E para a satisfazer fui me tornando o dominante que sua mãe precisava. Ela se satisfazia com o sexo normal nos primeiros anos, mas sua satisfação quando era subjugada era imensamente maior. Com o tempo ela foi querendo mais e mais esse tipo de sexo. E cada vez íamos entrando mais nesse mundo BDSM. Você sabe o que é isso?
Eu gostava de pornografia, então conhecia o termo e tinha visto vídeos de BDSM. Balancei a cabeça confirmando.
– Não se preocupe, pois sempre foi só entre nós. Eu nunca a mandaria fazer sexo com outro. Preferiria morrer. Ela também jamais considerou o assunto sobre ter outros parceiros. Foi apenas a forma dela ter prazer comigo, que nos levou a conhecer esse mundo.
Meus olhos estavam esbugalhados. Minha mão suava frio na mão de meu pai e meu coração parecia que iria sair pela boca. Minha mãe tão discreta, gentil, carinhosa e amorosa só se satisfazia com aquele tipo de sexo com violência verbal ou física que eu via nos vídeos? Era inconcebível para mim. Então era esse o segredo da sua exagerada devoção a papai? Eu não conseguia falar, então ele continuou. Eu podia perceber que estava muito mal me contando tudo aquilo e queria terminar o mais rápido possível.
– Sei que você acha difícil acreditar, já que sua mãe é toda requintada e uma verdadeira Dama e a imaginar gostando de ser submissa e de sentir prazer com a obediência ou um pouco de dor no sexo, parece ser impossível. No entanto, entre quatro paredes na hora do sexo, as pessoas não são como elas são na frente dos outros. Especialmente quando se amam apaixonadamente como eu e sua mãe. Ela é uma mulher muito intensa e quente quando se trata de sexo e eu sou o marido mais feliz do mundo por ela me amar e ter o privilégio dela querer ser assim só comigo.
Mesmo sobre pressão psicológica e angustiado era hora de interromper meu pai para saber do que se tratava essa conversa. Eu estava totalmente chocado que a mãe que eu amava fosse tão diferente do que eu acreditava. Apesar de não a julgar, ela não era mais a mãe pura que sempre imaginei. Não que eu fosse a amar menos, mas não queria conhecer outros segredos íntimos de minha mãe. A mulher que me deu a luz.
– Mas pai. Por que você está me contando seus segredos de casal com a mamãe? Não estou entendendo e não está me fazendo nada bem saber sobre eles, falei angustiado.
– Me desculpe filho. Logo você vai entender. Quando eu me for, depois que ela se conformar e perceber que está sozinha, sua mãe não vai encontrar a felicidade apenas conhecendo outro homem, mesmo que ele seja um bom homem. Se sua mãe não for satisfeita sexualmente da forma que ela sente prazer, nunca será feliz. E nenhum homem que ela venha a conhecer poderá dar isso a ela, ainda que ele seja um dominante. A felicidade de sua mãe comigo é completa só porque além de ter o sexo que ela gosta, ela tem uma infinita confiança no homem que a leva através desse tipo de sexo.
Papai parou de falar parecendo cansado. Ou era apenas um intervalo para o pior que ainda estava por vir. Meu coração estava acelerado esperando que ele dissesse logo do que se tratava aquela conversa.
– Sem conseguir se relacionar com outros homens pelo receio dos riscos que vai correr e do temor desse homem revelar seus desejos obscuros, sua mãe certamente ficará muito frustrada sexualmente. Somando isso ao abatimento com minha falta, ela poderá ficar muito mal caindo em uma depressão profunda, ou pior, pois ela não conseguiria contar a ninguém seu segredo com medo que a julgassem como uma vagabunda. E sem opções, sua mãe poderia recorrer a algo muito mais drástico e esse é meu pior pesadelo. É aí que você entra meu filho.
Me lembrando mais tarde dessa conversa, me senti um tolo em não perceber logo o que meu pai me pediria, mas a tensão criada e a relação familiar que tínhamos me impediu de enxergar sua intenção antes que ele jogasse a bomba em cima de mim. Insinuar que mamãe pudesse tirar a própria vida foi outro golpe baixo velado de meu pai para me convencer.
– Você acha sua mãe bonita?
Não entendi aquela pergunta naquele momento, mas respondi com sinceridade.
– Mamãe é a mulher mais bonita que eu conheço. Ninguém é mais linda do que ela. Nem as lindas garotas de minha idade, mas porque essa pergunta?
– Ela sempre foi muito linda. Incomparável. Vou te explicar o porquê da pergunta.
Nesse momento, ele segurou minha mão muito mais forte como se quisesse que eu não escapasse do que viria.
– Pietro. Você é a única pessoa no mundo em que sua mãe confia tanto quanto em mim. Ela te ama acima de todos, inclusive acima de mim. E se parecendo tanto comigo em todos os sentidos, você é o único homem que poderia tomar meu lugar.
Nesse exato momento percebi a intenção daquela conversa. Fiquei congelado não acreditando no que meu pai iria me pedir. Com pressa ele continuou
– Só você Pietro pode dar a sua mãe o que ela vai precisar. Só você poderá satisfaze-la com a mesma segurança e confiança que ela sente comigo. Sim Pietro, é isso mesmo que você está pensando. Você terá que fazer sexo com sua mãe para o bem dela. E para o meu, para que eu possa ir embora sabendo que Elen poderá continuar a ser feliz, falou jogando outra chantagem.
Não fiquei com raiva de meu pai. Eu sabia que ele estava doente, muito doente. À beira da morte com quase 36 anos. E preocupado com a felicidade do amor de sua vida após nos deixar, me fazia um pedido inconcebível. Eu teria que fazer sexo com minha mãe. Minha mãe. Só fazer sexo com ela já era impensável, mas o fato mais terrível seria que eu teria que molestar minha mãe, a pessoa que mais amo em minha vida.
Meu pai tinha me dito no começo da conversa que eu precisaria ouvir antes para aceitar seu pedido, mas ele me colocou contra a parede afirmando que a responsabilidade da felicidade de minha mãe, ou sua desgraça, estaria em minhas mãos. Percebi que ele esperava uma resposta minha que deveria ser uma única resposta. Tentei explicar a ele.
– Eu nunca vou tratar mal a mamãe. Nunca. Não posso machuca-la. Não posso a ofender. Não posso a fazer sangrar. Não posso tortura-la psicológica ou fisicamente. Eu me sentiria um lixo de filho. Eu a amo.
– Sei que você está chocado. Também sei como é difícil para você. Por não conhecer bem esse mundo você está imaginando só as piores coisas. Você não faria nada, nada que sua mãe não quisesse. Comigo sempre foi assim. Sempre respeitei seus limites e você nunca a viu machucada. Há um limite entre a submissão e o ferimento. Não tem como te explicar tudo que sua mãe gosta, mas você poderá saber nas fotos que fizemos e aprenderá com o tempo.
– Eu não quero ver fotos de minha mãe sendo molestada, falei quase gritando.
– Sua mãe nunca foi molestada. Tudo que está lá foi ela quem pediu que eu fizesse. No início eu pensava e resistia como você e não queria fazer, mas para satisfazer a mulher que eu amo fui cedendo. O principal prazer dela é ser totalmente dominada e obedecer. Ela sente prazer quando você ordena que ela faça algo sexual, fica toda excitada quando é subjugada e usada para dar prazer e até quando é punida por não obedecer.
– Pai, eu não quero saber como minha mãe fica excitada.
– Me desculpe Pietro. Sei que é muito para te pedir, mas quando você perceber o quão mal sua mãe vai ficar quando eu me for, você terá que tomar uma atitude. E será melhor você saber algumas coisas, mesmo que não queira falar sobre isso agora. Tenho certeza que você não vai aguentar ver sua mãe deprimida e muito menos com um homem que possa maltrata-la.
Fiquei quieto imaginando se meu pai poderia ter razão. Ver minha mãe deprimida sem fazer nada sabendo que poderia mudar a situação seria como cravar uma faca em meu peito.
– Sua mãe é tão jovem ainda. Ela precisa ter alguém ao lado dela. Ela vai precisar de amor, muito amor para superar minha perda. E quando tiver isso, ela vai precisar ter também o que ela gosta ou nunca será feliz. Você mesmo diz que ela é a mulher mais bonita que você conhece. Mesmo vocês tendo 16 anos de diferença, não será nenhum sacrifício ser o homem que sua mãe vai precisar.
Me vendo chocado e passado com seu pedido, papai continuou tentando diminuir minha rejeição a sua proposta.
– Você não precisa aceitar meu pedido filho, mas se em algum momento decidir quero que saiba algumas coisas. Só me ouça. Quando construí a casa, decidi fazer um quarto de segurança ou de pânico como chamam, no caso de que se houvesse alguma invasão poderíamos nos trancar lá. Esse quarto tem um porta secreta aí dentro do closet e a chave está no chaveiro do meu carro ou do carro de sua mãe. Com essa nova forma de fazer sexo, para termos mais liberdade e para você não ouvir, nós o transformamos em nosso quarto de luxuria que é como o chamamos. Se em algum momento você decidir assumir meu lugar, vá conhece-lo. A porta está atrás do espelho da parede que você pode empurrar para trás do armário.
Eu nunca tinha ouvido falar de um quarto do pânico em nossa casa. E por meu conhecimento, nem tinha espaço para ele estar atrás do closet do quarto deles. Quantas coisas a mais eu não sabia?
– Você encontrará os brinquedos que temos lá que sua mãe gosta. Não se choque com eles, pois te garanto que nunca a machuquei e as dores que a fiz sentir foram só aquelas que ela quis sentir. Se familiarize com tudo antes de sua primeira vez com ela naquele quarto. Pesquise na internet sobre o assunto e você saberá para que serve cada um dos brinquedos e então os use com ela para a fazer feliz.
Imaginando como se aquele fosse o “quarto da tortura de mamãe”, pensava estar tendo um pesadelo e queria acordar.
– Vou dizer uma última coisa que você precisa saber caso mude de ideia. Para ela entrar no modo submissa nós temos um código que é “Boa Garota”. Toda vez que você ordenar que ela faça algo usando “Boa Garota”, sua mãe saberá que o joguinho de submissão começou e só de ouvir isso ela fica extremamente excitada. Na primeira vez que você fizer isso, se fizer, ela ficará toda confusa e te olhará estranho vendo que você está se comportando como eu, mas com certeza seu lado submisso vai adorar, obedecer e ser sua na cama ou fora dela. E você a estará fazendo novamente feliz por ter um homem que a ama mais do que tudo cuidado dela e de suas necessidades.
Eu não tinha forças para recusar um pedido de um pai moribundo. Talvez o melhor seria me calar e deixar ele acreditar que eu assumiria seu lugar como o homem dominante de minha mãe e ele partiria tranquilo. Então decidi parar de mostrar minha indignação e continuei calado.
– Me perdoe por sermos esses pais esquisitos que você jamais imaginou, mas nunca traímos um ao outro, nunca fizemos mal ao outro e sempre nos respeitamos. Me perdoe por jogar tudo isso em cima de você, filho. Eu amo muito sua mãe e só vou ficar bem porque sei que você vai cuidar dela, falou encerrando aquela conversa e soltando minha mão.
Papai ficou me olhando abatido esperando que eu dissesse algo. Ficamos em um silencio ensurdecedor por mais de 5 minutos. Eu precisava dizer algo.
– Pai, você nem sabe se a mamãe vai ficar mal como você falou. É só uma suposição sua. Vou fazer todo o possível para ela não chegar a esse ponto. Estarei com ela todos os dias e vou inventar muitas coisas para ela fazer. Vou a levar passear e viajar. Com certeza não vou precisar fazer o que você pediu.
Ele me olhou mostrando que não concordava comigo e percebeu que precisava terminar aquela conversa pois logo mamãe chegaria.
– Eu sempre soube que você cuidaria muito bem de sua mãe para que ela não sinta tanto minha falta. Você é um ótimo filho e sempre fez tudo para a deixar feliz, mas eu a conheço melhor do que você. Espero que você esteja certo e se não estiver, agora sabe o que fazer. Um dia você lembrará dessa nossa conversa, falou encerrando.
Um dia? Eu não esqueceria jamais daquela conversa. O dia em que a ingenuidade e naturalidade com minha mãe tinha sido destruída por meu pai. Sempre que olhasse para ela, me lembraria do que ele falou. Fui me sentar na poltrona de seu quarto preso nos pensamentos que aquela conversa havia despertado.
Apesar de sua beleza, mamãe sempre havia sido um ser assexuado para mim. Ela era simplesmente minha mãe, mas como eu poderia conseguir continuar a enxergando daquela forma após aquelas revelações? Imagens de minha mãe amarrada e amordaçada vestida em vinil preto vinham em minha mente. E o pior, comecei a pensar em como ela era fisicamente, o que nunca tinha acontecido antes.
Mamãe parece uma Deusa Escandinava com seus 1,78 metros em um corpo totalmente curvilíneo. Seus cabelos loiros quase platinados caem em ondas brilhantes até o meio de suas costas. E seu rosto, meu Deus, que rosto. Levemente quadrado. Olhos verdes esmeralda cristalinos. Bochechas cheias em formato de maças rosadas e lábios grossos carmim sob um nariz reto e proporcional, tudo sobre um pescoço longo. E sempre com um sorriso lindo e espontâneo.
Me amaldiçoando eu tentava parar de analisar suas formas, mas não conseguia.
Sua pele clara mantida com um leve bronzeado só para perder a palidez parece a pele lisa e aveludada de um pêssego com aquela penugem quase invisível. Seu corpo feito com curvas acentuadas que se conectam com fluidez o deixam muito sinuoso ficando ainda mais chamativo quando ela se move com o leve balanço de suas ancas redondas.
“Não. Não. Pare com isso Pietro. Ela é sua mãe”, pensei. No entanto a luxuria parecia ter sido instalada em minha mente por meu pai. Ele certamente sabia que eu não conseguiria escapar de ter esses pensamentos, afinal mamãe é divinamente linda.
Seus quadris e bumbum são qualquer coisa de cair o queixo. Ao mesmo tempo em que os quadris tem uma curvatura em forma de lua e fluem com perfeição para sua cintura fina e suas perfeitas coxas torneadas, seu bumbum é cheio, arredondado e empinado sem qualquer imperfeição. Não aquele que começa do nada parecendo duas meias bolas coladas na bunda. O de mamãe não é possível ver onde começam e nem onde terminam devido a fluidez de suas formas. Se eu não fosse o fruto, jamais acreditaria que aquele corpo gerou um filho.
Até porque sua barriga é delineada, totalmente reta, sem perder a maciez feminina. Seus seios em formato de lágrimas entre médios e grandes são perfeitos para seu corpo dando um lindo e firme enchimento à parte de cima dos biquinis discretos e sensuais que ela sempre usou. Ou nos maiôs pretos que a deixam ainda mais linda.
A vi tantas vezes naqueles biquinis e maiôs e naqueles momentos só a enxergava como uma mãe linda. No entanto, aquelas mesmas imagens de suas curvas e seu corpo que desprezei no passado, agora voltavam a minha mente me fazendo a ver o quão atraente e desejável ela era.
Juro que nunca havia pensado nela dessa forma antes e me amaldiçoava por estar tendo esses pensamentos naquele momento. Eu a visualizava em minha mente e ia a descrevendo para mim mesmo me questionando o porquê eu nunca a tinha visto dessa forma.
Suas pernas longas e torneadas a deixam elegante e por se vestir mais formalmente, usando frequentemente salto alto de várias alturas seu perfil fica ainda mais impressionante. Ela é a mulher mais linda que eu já vi ao vivo ou em fotos.
Perdido em meus pensamentos a porta se abriu e mamãe entrou chegando do trabalho. Quando a vi, entrei em pânico pensado no pedido de papai, a imaginando em roupas de vinil pretas e apertadas e em sua descrição de mulher atraente que passava por minha mente. Ao chegar até mim para me dar um beijinho, percebeu que eu estava branco como um papel e sem nenhuma reação.
– O que aconteceu filho, perguntou se abaixando para me beijar.
Ao sentir seu perfume natural tudo piorou. Sempre gostei de minha mãe cheirando o perfume gostoso que seu corpo produzia, mas agora eu sentia o cheiro excitante de uma mulher maravilhosa e atraente com quem eu poderia fazer o que quisesse. Assim que ela me beijou, bateu o desespero. Eu precisava sair de perto dela e levantei apressado.
– Nada não mãe. Tenho que ver alguns amigos e não sei se volto para o jantar, falei saindo correndo sob seus olhos incrédulos e papai acompanhando minha reação sabendo o motivo.
Sem rumo saí de casa em meu carro, mas parei em um Parque próximo pois estava sem condições de prestar atenção no trânsito. Fiquei lá algumas horas pensando em tudo o que havia acontecido. E por mais que eu tentasse evitar enxergar mamãe como uma mulher gostosíssima, não conseguia mais. A pureza de nossa relação estava quebrada por culpa de meu pai.
Os mesmos pensamentos iam e vinham quase me levando ao desespero. Eu precisaria me controlar muito para mamãe não perceber minha mudança de comportamento que meu pai tinha percebido na hora que fugi de seu quarto. O problema era que ainda ficaria muito tempo sozinho com minha mãe, pois meu pai quase não saía mais do quarto.
Só voltei para casa quando tinha a certeza que eles estariam dormindo. Na manhã seguinte saí muito cedo para a faculdade para não me encontrar com mamãe no café da manhã. Do modo como me conhecia, era evidente que ela sabia que havia algo de errado.
Só na noite seguinte após passar a tarde com meu pai sem entrarmos novamente no assunto, ficamos sozinhos no jantar e ela, é claro, não deixou de me perguntar.
– O que está acontecendo filho? Parece que você está me evitando?
Eu tinha que mentir e já tinha me preparado com uma boa mentira.
– Não estou bem mãe. Ver o papai piorar a cada dia está me deixando mal e não queria te passar esse sentimento ruim porque você já tem os seus. Achei melhor me afastar um pouco.
A mentira funcionou.
– Eu entendo. Também estou assim, mas só temos um ao outro para nos dar força nesse momento e não posso ficar sem você agora. Por favor, não faça mais isso, falou com lágrimas nos olhos.
Ver suas lágrimas por eu a evitar me deixou mal. Fui até ela a abraçando e por minha altura seu rosto ficou encostado em meu peito. Tudo o que não podia fazer naquele momento era deixar mamãe pior do que estava, só que foi impossível não lembrar que ela só teria a mim após a ida de papai. E isso trouxe outros pensamentos que não queria ter.
– Tudo bem mãe. Você sempre poderá contar comigo e sabe disso, falei a confortando enquanto ela chorava.
Após alguns minutos ela se acalmou e fizemos o jantar juntos. Eu sempre a ajudava na cozinha pois era mais um momento de aprendizado e conversa gostosa com ela. Após o jantar ela foi ficar com papai e fui para meu quarto tentado pensar em qualquer outra coisa que não fosse a conversa com meu pai e o corpo de mamãe e não consegui.
Nas próximas semanas fui sexualmente mais ativo do que nunca com as lindas garotas que queriam estar comigo há algum tempo, tudo para deixar de pensar em minha linda mãe sendo submissa a mim. Pior que não consegui e vivi essa angustia até papai nos deixar algumas semanas depois.
Dei uma semana de luto a ela e então comecei a tentar fazer os programas que fazíamos antes da doença de papai. Eu queria a levar a um restaurante, a um cinema, a um passeio ou a uma viagem. Tudo em vão pois em seu luto ela não queria fazer nada.
FAZENDO DE MAMÃE MINHA “BOA GAROTA”
Após a morte de meu pai, consegui evitar pensar muito em mamãe como mulher. Minha preocupação com a sua saúde mental e física era tanta que esse pensamento foi colocado de lado, além de ter que ir a faculdade e fazer parte do trabalho de meu pai na empresa. Ao menos nesse período, para mim mamãe tinha voltado a ser apenas minha mãe.
O problema foi que ela não tinha mais aquela alegria de viver como antes. Nem seu único filho conseguia a tirar daquela apatia. O máximo que ela conseguia era ir por poucas horas fazer seu dever na confecção de vovô e depois voltava para casa para cair em sua solidão.
Por mais que eu tentasse, não conseguia tira-la de casa e ela estava se alimentando muito pouco me deixando preocupado. Foi inevitável me lembrar da profecia de papai. Sua letargia era só por sentir falta de seu amado ou também seria por falta de sexo? Ou ambos?
Para tirar mamãe de sua melancolia, pensei se poderia adaptar o pedido de meu pai. Eu poderia usar a forma dominante somente para a obrigar a se alimentar, passear e se divertir. Eu não a molestaria e ela voltaria a ter pelo menos uma parte da vida que tinha antes. Uma noite de quinta-feira quase dois meses após a morte de papai, o desespero por sua situação bateu em mim e resolvi testar.
Quando percebi que estava escurecendo e era próximo a hora de jantar, fui até mamãe que estava na sala com a TV ligada, mas ela não parecia estar assistindo nada perdida em sua infelicidade.
Meu coração começou a bater forte me lembrando o que eu deveria fazer, mas tentei me controlar. Ela tinha emagrecido e eu insistia que ela comesse, mas ela sempre dizia que não estava com fome. Outra vez eu insisti.
– Mãe. Estou com fome. Vamos jantar naquele restaurante italiano que você gosta? Assim podemos sair um pouco de casa. Você precisa se distrair.
Ela me olhou completamente indiferente.
– Não estou com fome Pietro. E nem um pouco animada para tomar banho e me arrumar. Pede alguma coisa e jantamos aqui em casa.
Tomei coragem e fiz o que pensei que jamais faria. Falei duro, quase rude com minha doce mãe.
– Estou farto de você recusar mamãe. Vá tomar um banho agora e se arrume bem bonita para irmos jantar junto, falei autoritário.
Mamãe ficou um tempo estática e sem reação surpresa por meu modo de falar, então me olhou assustada me analisando certamente se lembrando de papai, afinal eu era muito parecido com ele e estava falando do modo que ele possivelmente falava com ela em seus momentos de submissão.
Paralisada por seus sentimentos conflitantes ela não reagia. Então fui ainda mais firme.
– Por que você ainda está sentada? Seja um “boa garota” para mim e faça o que estou mandando. Vá tomar um banho e ficar bem bonita. Daqui uma hora vamos sair para jantar.
A chamar de “boa garota” trouxe memórias para ela. Memórias de como ela gostava quando papai ativava seu modo submissa com aquelas palavras. Ela parecia estar muito afetada com meu comportamento igual a meu pai em seus momentos íntimos e até se contorcia no sofá. Seus olhos brilhavam parecendo que aquela luz verde apagada tinha se acendido novamente. Teria ela ficado excitada como papai disse que ela ficava tendo quase um orgasmo quando se sentia submissa?
Tremendo de emoção e talvez até excitada, se levantou apressada indo em direção a seu quarto se justificando com um leve sorriso como eu não via há muito tempo.
– Me desculpe amor. Mamãe não tinha entendido. Em uma hora estarei pronta.
Assim que ela desapareceu no corredor, me apoiei na parede tremendo e suspirando fundo. Aliviado e chateado ao mesmo tempo. Me senti mal por falar daquela forma com mamãe, mas ao mesmo tempo me senti empolgado por ela ter reagido com submissão ao comando que dei a ela como meu pai havia dito que ela faria. Enfim a faria se alimentar bem e a tiraria de casa.