Acordei algumas horas depois da foda com Max, ouvindo o rangido do portão se abrindo. Ainda meio sonolento, levantei do banco e vi André, o novo segurança da empresa. Ele era um homem de pele escura, corpulento e, como mais tarde viria a descobrir, tagarela, com uma aparência que imediatamente chamava a atenção.
André trazia duas marmitas nas mãos, uma para mim e outra presumivelmente para ele. Aproximou-se com passos decididos, colocando a comida em um banco ao nosso lado. Sem demora, apoiou os cotovelos nos joelhos e me encarou. Eu, por minha vez, me ajeitei, mantendo uma postura casual, como quem está apenas buscando uma conversa.
— Vaguinho tem razão. — Disse ele, me analisando de cima a baixo. — Você é bonitão mesmo!
O elogio inesperado de André me pegou de surpresa. Max já havia mencionado que eu tinha chamado a atenção, mas ouvir isso de outra pessoa me fez inclinar a cabeça para o lado, sem nem perceber.
— Max também tinha razão. — Continuou ele, casualmente. — Você chegou na empresa causando impacto.
Permaneci em silêncio, deixando-o continuar sua observação. Parecia que ele queria dizer algo a mais.
— É sério. — Prosseguiu André. — Hoje de manhã, Max me chamou para uma sala ao lado da dele, tirou a roupa, subiu na mesa, ficou de quatro e mandou eu olhar enquanto suas mãos arreganhavam suas nádegas. Lá estava toda a sua porra.
Fiquei imóvel, absorvendo as palavras de André enquanto ele narrava o encontro com Max. Era um relato sedutor, quase como se ele estivesse tentando me provocar.
— A melhor parte foi quando Max me chamou para meter nele. Aquele lá é guloso. O tesão estava nas alturas. Havia muita porra naquele rabo.
Ele riu, primeiro de forma debochada e depois de maneira amigável. Estava claro que ele tinha um propósito ao compartilhar essa informação.
— Brincadeira, Lucas. — Começou. — Vaguinho eu conheço, e ele tem razão, você é boa pinta. Nosso chefe talvez tenha esquecido as câmeras de segurança deste lugar, mas não se preocupe. Sou eu quem cuida disso, e as imagens foram apagadas. — Terminou em um tom que não garantia nada.
Ainda estava processando as palavras de André quando ele mudou de assunto.
— Está calor aqui, né? — Disse ele casualmente, apontando para o macacão.
Assenti, sem saber aonde aquela conversa estava indo. André começou a tirar a bota, as meias e abriu os botões do macacão na altura do pescoço. Observei, curioso, enquanto ele se despiu.
Ao tirar o macacão, seu corpo se revelou musculoso, definido e repleto de tatuagens. Não havia pelos em seu corpo quando ele terminou de tirar o macacão, e ele não usava nada por baixo. Seu pênis flácido era longo e grosso, e suas pernas eram fortes. Sua pele escura era uniforme e atraente. Eu o analisava sem pudor, enquanto ele me encarava.
— Bem melhor agora. — Disse ele com um sorriso.
André virou de costas e forrou o banco com seu macacão. Sua bunda era enorme, musculosa e apetitosa. Sentou-se de pernas abertas, exibindo seu membro que balançava pendurado junto ao saco com bolas que pesadamente o esticava para baixo. Virei de lado e soltei um riso. Será que André tinha consciência do que estava fazendo?
André riu alto, como se tudo fosse uma brincadeira.
— Gostou do que viu? — Finalmente perguntou, olhando diretamente nos meus olhos.
— Sim, sua vara é bonita. Impõe respeito. Não tenho problemas em admitir isso, mas essa bunda me daria muito prazer em socar a vara nela. —Respondi, sem rodeios.
André riu como se estivesse se divertindo com a situação.
— Mas...? — Interrompeu ele.
— O que você quer de mim? — Indaguei, indo direto ao ponto.
— Quero realizar o desejo de Max. Por que acha que ele nos colocou para trabalhar aqui? — Ele disse, com um sorriso malicioso.
Encarei André sem paciência. Aquela conversa absurda já durava pelo menos dez minutos, e eu estava ficando cada vez mais impaciente.
— E qual seria o desejo de Max? — Perguntei, esperando por uma resposta direta.
— Ele quer foder com nós dois... aqui. — Disse ele olhando ao redor com um sorriso sedutor.
A tensão no galpão aumentou à medida que as palavras de André pairaram no ar. Estávamos em uma encruzilhada inesperada, e eu não sabia ao certo como reagir a essa proposta indecente. Olhei para André, perplexo e tentando processar o que ele acabara de revelar. Max queria nos envolver em uma situação erótica, e André estava claramente disposto a seguir adiante com isso.
— Isso é loucura. — Murmurei, enquanto a adrenalina pulsava em meu corpo. — Mas ele sempre faz coisas assim? — Perguntei curioso.
André se aproximou de mim, seu olhar fixo em meus olhos, e colocou uma mão em meu ombro.
— Lucas, Max gosta de controle, de jogos de poder, de explorar os limites. Ele vê algo em você, algo que o intriga. E ele me pediu para cuidar das câmeras de segurança há muito tempo para garantir que nossas atividades não sejam registradas. Você não é o primeiro. Ele quer essa experiência, e eu estou disposto a ajudar a torná-la realidade.
Meu coração batia forte, e eu sabia que estava em uma encruzilhada. Aquela proposta me tentava de maneiras que eu não podia ignorar, mas também me enchia de incertezas e medos do desconhecido.
— Sei não. — Murmurei. — Isso é programado demais. O que acontecerá depois?
André inclinou-se mais perto, sua respiração se misturando com a minha.
— Lucas, depois? Depois, nós decidimos juntos. Se queremos continuar ou não. Max é um homem de palavras, e eu vou garantir que tudo seja feito com o máximo de discrição e segurança.
As palavras de André ecoaram em minha mente, e eu me senti atraído por sua confiança e determinação. Era como se uma faísca de desejo proibido estivesse queimando dentro de mim, e eu não sabia se podia resistir.
— Tem grana na jogada? — Perguntei, buscando entender suas motivações.
André olhou para o chão por um momento antes de me encarar novamente.
— Lucas, a vida nem sempre segue o caminho que imaginamos e nem sempre há grana envolvida. Eu já passei por muitas reviravoltas, e esta é uma oportunidade para mim. Além disso, não sou alguém que julga os outros. A vida é curta, e devemos aproveitar as oportunidades que surgem.
Aí sim senti firmeza. Sempre pensei do mesmo jeito e deixei a tensão sexual entre nós fluir. Dois dias atrás eu estava enjaulado e havia muitas coisas que eu gostaria de fazer... E foder era uma delas.
Nossos olhos se encontraram, e, num momento de rendição mútua, nossos lábios se aproximaram. O beijo foi intenso, carregado de desejo e tesão. Devorei seus lábios de forma dominadora e mesmo sendo maior do que eu, André cedeu obediente e submisso. Minhas mãos acariciaram seus braços e subiram em direção ao pescoço, símbolo de meu domínio e marca estabelecida em qualquer foda minha. André se afastou imediatamente assim que minhas mãos se posicionaram em seu pescoço e assentiu.
André já estava de joelhos a esta altura. Me levantei vagarosamente, pau duro dentro da calça e olhar fixo nos dele. Minhas mãos começaram a o asfixiar de leve e veias em suas têmporas começaram a saltar. Sua boca se abriu e sua língua veio para fora. Claro sinal de intensa submissão e completa rendição às minhas vontades. De repente, àquele homem todo machão no começo de nossa conversa, parecia mais indefeso do que nunca.
Suas mãos procuraram o botão de minha calça e a abriram-na. Ele tirou minha calça sob domínio de minhas mãos ainda em seu pescoço e me olhava com devoção. Engraçado como alguns homens se revelam sob domínio de outro.
— De quatro. — Ordenei.
Prontamente, André se posicionou no banco atrás dele coberto pelo seu macacão. Em plena luz do dia vi suas nádegas relaxaram e cederem levemente para os lados revelando uma pele lisa e limpa. Me ajoelhei atrás dele sem demora, arreganhei suas nádegas e antes que ele notasse, caí de boca. Ele gemeu alto e urrou em seguida. A pele sob as palmas de minhas mãos se arrepiou e seu corpo tremeu quando sua respiração se tornou curta e rápida.
Me afastei de suas nádegas e afastei suas nádegas o máximo que pude, agarrando-as com força. Seu cuzinho agora babado piscava. Um homem daquele tamanho todo estava à mercê das minhas vontades. Soltei suas nádegas e bati nelas com as duas mãos, o que o fez gemer.
— Mete em mim. — Sussurrou ele olhando para o teto.
Suas costas estavam arqueadas. O macho de pose alfa estava cada segundo mais entregue à vontade de outro. Me posicionei em frente a ele e ordenei que me chupasse. E assim ele o fez... Sua boca engoliu minha vara até o talo. Ninguém nunca tinha o feito. Vi sua saliva se tornar espessa e escorrer pelo seu queixo enquanto ele se dedicava a ir e vir até meu pau bater no fundo de sua garganta.
Entendam: há coisas sutis que nunca devem ser ditas, apenas demonstradas. E esta, definitivamente, era uma delas. André era e ainda é um chupa rola. Sua boca foi feita para isso.
Sua mão logo alcançou a minha e a posicionou atrás de sua nuca. Recado claramente sendo dado. Por falta de uma, posicionei minhas duas mãos atrás de sua nuca e inclinei meu corpo levemente para trás. Segurei com força e a forcei para engoli-lo e soltá-lo. Engoli-lo e soltá-lo até formar uma pequena poça de saliva no chão.
Em alguns instantes, vi sua mão segurando a saliva que caia e redirecionando-a para seu buraco. Pouco a pouco ele foi se lubrificando e logo em seguida retirou meu pau de sua boca e me implorou que o comesse.
De pau babado a ponto de gotejar no chão, me posicionei atrás dele e o invadir sem receio, sem me preocupar com nada. Penetrei André com calma, intensidade, fome e até um pouco de raiva. Fui até a metade de mim e André insistiu que eu fosse até o final ao tocar em minha coxa num gesto convidativo. Entrei até suas nádegas encostarem em minha virilha e ouvi um alto gemido sair dele. Senti meu pau dar uma pulsada e em seguida saí de dentro de André que respirou fundo, puxou uma espécie de cadeira com encosto traseiro, apoiou o peito e estendeu os braços para trás; arreganhou as nádegas e me convidou a invadi-lo.
Assim o fiz.
Entrei em André e saí. Entrei e saí diversas vezes e aos poucos seu cuzinho foi cedendo, e a brincadeira foi valendo a pena. Quando senti que tinha liberdade o suficiente, comecei a bombar devagarinho e aos poucos fui socando com mais força, mais força, mais força, mais força até André gemer, choramingar e soltar leves gritinhos do jeito que eu gosto. Segurei seus braços na altura do cotovelo e usei de apoio para segurá-lo, dominá-lo e socar cada vez mais forte. Seu cu estava completamente frouxo, macio e faminto por mais. André agora gemia frases e me olhava de vez em quando com olhar submisso, mas que exalava um certo arrependimento por ter mexido com quem estava quieto.
Minha fome de cu ainda era alta e não tinha a menor pressa de parar o que estava fazendo. André agora era meu e ele não tinha como fugir. Ele relaxava o máximo que podia e era possível ouvir o som da minha pelve chocando contra suas nádegas grandes e musculosas.
E eu queria mais.
Quanto mais barulho, melhor eu me sentia. André deve ter percebido isso, pois gemia cada vez mais alto a ponto de gritar e isso só me estimulava. Suas palavras mais cedo ecoavam em minha cabeça e eu comecei a pensar em Max e em como seria transar com esses dois de uma vez. Nunca tinha feito algo do tipo, mas André estava mais do que aprovado no quesito corpo, química comigo e, claro, submissão.
Em meio a gemidos e urros, André pediu que o deixasse gozar o que me estimulou muito mais. Ainda segurando seus braços, intensifiquei meus movimentos e em alto e bom som ordenei:
— Te autorizo a gozar.
Um alto gemido se fez ouvir e André parecia ter fechado os olhos. Me pediu que fosse com mais força, mais intensidade, sem parar... sem dó. Segurei seus braços com mais força ainda e reuni toda a força que tinha. Me apoiei melhor sem deixar de socar e, sem aviso, intensifiquei os movimentos ao ponto de ouvir André dizer que estava gozando... Sem as mãos. Ele nem precisava, pois seu ânus se contraiu no meu pau descontroladamente e logo havia uma poça de porra no chão do galpão.
Porém eu não havia terminado.
Esta era a hora de André provar do que era capaz e o quanto estava disposto a me agradar.
— Obrigado, Lucas. — Disse ele ainda com as costas arqueadas e olhando para trás.
André me surpreendeu com aquele gesto, o que me excitou ainda mais. Sem me apressar, André manteve o mesmo ritmo de gemidos e urros, enquanto eu me deliciava com seu rabo. Ouvi-lo gemer, agradecer e pedir mais me levou ao ápice.
Enterrei meu pau nas entranhas de André mais algumas vezes antes de imobilizá-lo completamente e em seguida gozar lá no fundo. Vi seus olhos se arregalarem e em seguida fecharem em sinal de prazer e entrega. Logo em seguida ele abaixou a cabeça e eu segui metendo. Seu cu relaxou ainda mais e logo mais a porra tinha se tornado uma espuma viscosa que lubrificava meu pau por completo. Antes de finalizar, saí de dentro de André repentinamente e me afastei. Ele se manteve imóvel com as mãos o arreganhando. Seu cu não era mais o mesmo de quando começamos a foder.
André ainda gemeu baixinho e suspirou algumas vezes. Em seguida ele soltou as nádegas e ficou de pé de frente para mim. Ele sorria satisfeito.
— Tomara que ele tenha gostado do que viu. — Disse ele entre suspiros.
Foi aí que me lembrei das câmeras. Mas agora já era tarde e eu estava pouco me fodendo.