Abri os olhos e tomei um susto, ladie Spencer na minha frente, ela vestida e eu me masturbando no meio do corredor, a calcinha no meio das minhas coxas. Ela rindo, me perguntou:
"Viu um fantasma, Ana?"
Não deu tempo de responder. Ela mostrou a calcinha amarrotada na mão. Aproveitou que eu estava paralisada e enfiou o tecido rendado para na minha boca, para me abafar. Um suave perfume de lavanda e o aroma de boceta madura.
"Deixa que eu faço para você"
Ela me controlava pelo olhar. Tentei sair, mas ela me segurou pelo pescoço e apertou contra a parede do corredor.
Seu sorriso ficou ainda mais sádico, quando com a outra mão ela me tocou, por baixo da saia, minha calcinha caiu nos meus pés. Fui masturbada por madame. Infame, indecente e tão excitante quando outra mulher te provoca. Spencer sabia usar os dedos, sabia elevar o nível de tesão.
"Uuunnnhh! Mmmmm! Uuuuuu!"
Tentei afasta-la colocando a mão em seu braço, ela fez um movimento ríspido com o queixo, me mostrando que não. Ela afundou seus dedos na minha gruta. Quase até o punho, quatro dedos me penetrando e o polegar me trabalhando o grelo.
"Uuuunnn! Uuuuuuuu!"
"Isso Ana, se entrega, deixa sair. Go! Go, go!"
Ela vibrava me vendo subir pelas paredes, minha vagina suava, melava e madame ali a me incendiar. Um calor tomando conta do meu corpo. Tive o primeiro orgasmo com os seus enfiados em mim, o sabor da calcinha na minha, os sucos de Spencer entrando pela garganta. E eu ali presa pelo pescoço.
"Mmmmmm! Uuuuuuuuhhh!
Ela percebeu o que me aconteceu, riu como alguém que se diverte com um brinquedo. Me mostrou a mão, meus sucos brilhando nos seus dedos. Ela cheirou, inspirou o meu bouquet, de olhos fechados.
"Divino. Seu sabor é encorpado, perfeito."
Ela enfiou a mão de novo e agarrou meus pentelhos.
"Aaaaiiihh! Aaaaiiii!"
A calcinha quase saiu da minha boca. Ela me pressionou contra a parede. Abriu meus lábios e me masturbou, frenética.
Enlouqueço quando me tocam assim. Meu corpo entrou em convulsão. Entrei em ebulição, meu corpo tinha espamos, eu me arrepiava inteira.
"Uaaahhh! Aaaahh! Gosh, gosh!"
A calcinha saiu da minha boca. Eu ali envergonhada tendo espasmos na frente uma ladie. Minhas pernas ficaram bambas.
Spencer mostrou os dedos melados, depois a língua, e lambeu as costas da mão, até o indicador. Seu sorriso mínimo mostrou que ela aprovou.
Ela me libertou, senti um alívio no pescoço. Eu ofegava e ela impassível ainda examinava os dedos molhados no meu prazer.
"Meu chá, você me serve."
"Sim madame. Sirvo."
E ela saiu na direção das escadas, naquele andar elegante sem me olhar. Recoloquei minha calcinha, haviam gotas no piso. Abaixei e peguei a calcinha preta de miladie.
Olhei as horas no relógio da parede e corri na direção da cozinha.
***
Quase derrubei o bule quando ia com a baixela nas mãos em direção a ala onde Spencer costumava tomar o chá. Sempre de frente para o jardim, sentada numa cadeira de ferro e uma mesa de vidro temperado.
Ela lia algo no tablet.
"Com licença."
Ela não respondeu, nem nos olhamos. Fui dispondo os talheres na mesa, o bule, a xícara e pires com delicados desenhos chinês. Por último deixei um pote de cristal com os biscoitinhos de nata que madame adorava.
Segurei o bule e despejei a bebida fumegante na xícara. O perfume do chá se misturando a água de colônia que ela usava.
"Obrigada."
"De nada, madame."
Nos olhares se encontraram, mas eu me afastei. Três, quatro passos atrás dela, Ajeitei o avental sobre a saia azul escura e fiquei observando madame enquanto ela lia no tablet e bebia o chá. Dava para ver a fumaça subindo, e os sons dela mastigando os seus biscoitos de nada.
Só que ao morder um deles, ela sentiu um aroma em seus dedos. Riu e voltou a olhar a tela iluminada. O dedo passando sob o nariz. Ela sabia que eu a observava. O cheiro da minha boceta em seus nos dedos, e ela elegante sorvendo o chá.
Foi assim até erguer a xícara no ar, entendi o sinal, me aproximei.
"Com licença."
Segurei o bule e despejei o chá na xícara. Nossos olhares voltaram a se encontrar, aqueles olhos verdes divertindo comigo. Ela bebendo em goles curtos e eu congelada ao seu lado. Era como se ela quisesse me controlar a mente.
Só que eu guardava um segredo. Atrevida puxei do bolso coloquei sobre a mesa. O tecido preto, amarrotado, aquilo foi se abrindo na frente de Spencer. Mas ela apenas riu e ordenou.
"Lave."
"Sim madame."
Ela ergueu a xícara.
"Sim madame."
O líquido dourado desceu suave na xícara, o perfume inundou minhas narinas e eu fui ainda mais abusada. Nojenta, sórdida. Mas miladie merecia.
Eu me inclinei, salivei e deixei cair uma longa gota borbulhante no chá de madame.
A baba se misturando no chá. O olhar dela tomou conta do meu. Ela desceu a xícara e bebeu, foi bebendo o blend em goles grandes. Spencer mostrou um sorriso de aprovação.
"Mais."
Voltei a encher a xícara. Ela elegante com as pernas cruzadas juntas debaixo da mesa, a mão fechada apoiando o queixo e seus olhos lendo o tablet.
Cuspi, muito. Spencer pousou a xícara no pires e mistuou os sabores com a colher. Bebeu, uma, duas, três vezes sem me olhar. Sem dizer nada.
Eu me afastei e fiquei esperando, as mãos juntas sobre o avental. Ouvindo os sons da sua degustação. Até Spencer afastar a cadeira de ferro e se erguer altiva, me preparei para levar um tapa na cara. Mas ela passou do meu lado indo na direção da sala de leitura.
Sentou numa poltrona de couro verde de encosto alto, com os apoios dos braços redondos e largos. Parecia um trono. Charmosa, voltou a inclinar as pernas juntas, os saltos um sobre o outro. Ficamos nos olhando, aquele olhar misteroso, me puxando, me atraindo. Fui andando, me aproximando.
Entrei na sala, uma onda me invadiu o corpo. Caminhei até ficar de frente. Spencer limpou a saia displicente e se ajeitou no trono. Abri as pernas e deixou as mãos apoiadas nas coxas.
Sem tirar olhos dela eu me abaixei. Ajoelhei na frente de Spencer. Já não era eu que decidia, era ela que me controlava a mente. Senti um arrepio, segurei seus joelhos e afastei as pernas. Sem tirar os olhos dela. Aquele sorriso de Mona Lisa, um sorriso estranho.
Ela mordeu o lábio e subiu a saia.
As meias pretas no meio das coxas, a vulva nua, menos peluda do que eu pensava. Os pelos na testa. Acaricei, ela sorriu apreciando meu atrevimento.
Aquele cheiro de boceta depois do orgasmo. Ela ainda estava úmida. Pensei no chá. A pele sedosa dos lábios escuros, as virilhas largas. Rimos, igual meninas experimentando o proibido.
Introduzi um dedo na fenda. Senti a tensão nas carnes de madame, sua gruta untada, densa. Spencer mordeus os lábios, penetrei miladie com dois dedos, e encontrei seus grelo. Ela agarrou os braços da poltrona com suas mãos, fechou os olhos e gemeu de um jeito estranho.
"Aãããããã! Aããããã!"
Seus sucos começavam a brotar, quente, quente, quente. E ela linda gemendo estranho enquanto eu lhe fodia os dedos, quase todos no fundo de madame.
Me deu vontade de beber, fazia tempos que não chupava uma xaninha, ainda mais uma madura como a dela. Fiquei com água na boca.
Me inclinei e lambi. Só a ponta da língua passeando no grelo.
"Aãããããã! Aããããã!"
Spencer se arrepiou inteira. Eu fui descendo, descendo e lambendo. Chupando e beijando, mordendo.
"Aaaainnnhhh!"
Eu gosto de ouvir uma mulher gemendo, mesmo sendo uma esbone como Spencer. Uma boceta de milf, quem diria que eu ia gostar.
Instintiva ela foi afastando as as pernas, erguendo, ajudei apoiando as coxas. As pernas ficaram no ar, dobradas nos joelhos. Completamente exposta.
Rimos dos nossos segredos e eu desci de novo. Ela abriu os lábios da boceta e eu enfiei a língua.
"Ãāããiiiii! Gosh! Aaaaa!"
Fundo, fundo, bebendo o seu mundo. O sabor de uma dama refinada. Ela foi ficando tarada com a minha. Gemi e urrava, tremia. O tesão a flor da pele.
"Uuuuuuuu! Uuuuhhh!"
Ela suava, um calor abafado vindo de dentro, e a gruta minando aquele sumo quente, adociado. Descontrolada ela forçou minha cabeça contra a vagina. Me esfregou na baba viscosa, aquele cheiro de mulher no cio. Mordi seus lábios, e saboreie Spencer com a língua. Chupei até a alma.
Seu grelo estava vermelho, se destacava, pontudo. Fiz uns carinhos com o polegar e enfiei os dedos, até fundo, até o punho. Fodi como ela queria, como precisava. Aquela gruta molhada pingando no couro do trono.
Uma vadia como outra qualquer.
"Geme Spencer, geme!"
"Aãããããã! Fuck, fuck! Yes! "
"Gosh, girl. Come one!"
Ela explodiu num grito, um urro irracional. Animal. Transformador. Meus dedos ainda no fundo e as coxas vibrando sem parar e boceta madura pulsando, piscando.
"Aaaahhh! Mmmmm! God! Goood!"
Foi fazendo um silêncio, ela se relaxando. Descabelada e saciada. Esticou o braço e limpou a baba que escorria no meu queixo. Me preparei para levantar.
"Fica!"
Lhe fiz umas carícias nas coxas e ela endureceu a testa, os pentelhos eriçaram. Ela apontou com o dedo a vagina.
"Aqui."
O jeito dela rir, eu desconfiei de alguma surpresa. Fui me inclinando, olhando pra ela e as duas se medindo. Abri a boca e ela grunhiu. Uma fonte começou a surgir.
"Bebe, Ana."
E eu bebi, a urina de uma ladie, o mijo indecente de uma vadia. O cheiro, o gosto forte, tomei um banho na cara, na boca, no corpo. Desabotei o uniforme e o banho quente me molhou os peitos.
Nojento, asqueroso, repulsivo.
"Aaahhh! Aaaaaa!"
Gozei. Pisquei de madame. A boca cheia de urina.
"Nada melhor do que mijar depois um orgasmo, não é?"
Eu me sentia imunda, humilhada. Um silêncio profundo, as duas se encarando. Spencer me limpou o rosto com o indicador. Sentou na ponta do sofá, passou seu nariz no meio. Riu e me beijou. Bebemos sua urina, enrolamos as nossas línguas. Um dos melhores beijos da minha vida. Só não foi apaixonante por que afinal era Spencer.
Gememos juntas, gozamos juntas.
"Aaaahhh! Aaaahh! Gosh!"
Quando terminou, achei que viria uma de afeto, um carinho. Spencer permaneceu fria e distante, mesmo comigo abraçada ao seu corpo. O silêncio era outro, o tesão tinha se esvaido, era agora um incômodo.
Fui ficando sem jeito, fui me levantando, me recompondo enquanto ela ficava com o olhar perdido numa parede.
"Mais alguma coisa, madame?"
Me levantei.
"Dispensada."
Fiz um aceno com a cabeça e sai caminhando, depois correndo na direção do quarto. Meu coração pulava, e eu não sabia que era aquilo. Eu era uma vagabunda, uma vadia como ela?