Mamei o filho marrento e dei o cu pro pai garanhão

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 4001 palavras
Data: 12/11/2023 01:55:51
Última revisão: 15/11/2023 19:29:49

Revisando texto e de ressaca. Preciso de silêncio pra escrever, e morar numa rua movimentada do subúrbio carioca quase sempre me irrita. É cachorro latindo no quintal, motos passando a todo momento, buzina de carro, o vizinho da Makita perturbando, música alta, carro do ovo... Puta que pariu! Por isso que eu prefiro escrever de madrugada, quando o silêncio da noite cobre o bairro e finalmente tenho a paz que preciso pra deixar a mente fluir solta. Mas até que existem situações de barulho e caos que acabam servindo de inspiração na hora que sento pra escrever um conto.

Ontem, por exemplo, eu tava aqui nessa mesma cadeira na qual vos escrevo, terminando de revisar texto e me preparando pra mais uma publicação, foi quando ouvi o barulho de alguma coisa violenta bater no portão aqui de casa e corri pra janela pra ver o que tinha acontecido. Correria, risadas, imaginei que fossem os moleques da rua jogando bola e cheguei no portão a tempo de ver o Vinicius correndo pra entrar em casa. Como sempre, o filho do vizinho tava jogando bola na rua com os outros moleques, a porra da bola escapou do pé na hora do chute e ele simplesmente amassou meu portão com o impacto que me tirou da escrita.

- Quero ver se depois o seu pai vai pagar. – dei-lhe o esporro.

- Nhenhenhenhe. – como somos vizinhos de muro, ouvi ele debochando de mim e isso me deixou ainda mais puto.

Já não basta o portão amassado, sou obrigado a aturar birra e pirraça de garotão mimado? Duvido, não mesmo.

- Pode apostar que eu vou dar uma palavrinha com teu pai, seu moleque abusado.

- Tô nem aí pra tu, André. Ele vai ficar do meu lado. – ele meteu a cara por cima do muro que separa nossos quintais e me respondeu cheio de marra.

- Então vamos ver se ele vai te defender quando eu mostrar o estrago que cê fez no meu portão, Vinicius.

- Já é, então vamo ver, então. Depois não diz que eu não avisei, comédia.

- Comédia é você, fedelho!

O palhaço foi pra dentro de casa, eu fiz o mesmo e voltei pro quarto pra escrever, só que remontar a cena e retomar a disposição de antes nunca é a mesma coisa nesses casos. Sentei no computador, acendi um baseado pra ver se iluminava as ideias, mas na minha mente só havia o eco da bolada que o filho do vizinho deu no meu portão, bem como o desaforo do Vinícius e seu jeito arrogante de falar comigo, apesar de eu ser mais velho e de não termos qualquer contato para além de vizinhos.

- “Esse filho da puta interrompeu minha escrita...” – pensei. – “Agora só vou ficar pensando nele, que ódio. É... Vou ter que juntar o útil ao agradável. E nasce mais um conto André Martins.”

Eu com 28 anos de idade, Vinícius com 19, ambos com responsabilidades totalmente diferentes, porém zero respeito da parte dele comigo, acho que foi isso que mais me irritou no dia de ontem. Ele deve ter 1,73m, é bem moreno, tem a pele parda escura e o biotipo magrinho definido, desses novinhos que adoram exibir o tanquinho e as descidinhas do oblíquo na cintura quando postam stories no Insta. Cabelo curto, enrolado, disfarçado e alinhado com o corte na ponta da sobrancelha, os ombros pontudos, as pernas um pouco arqueadas e extremamente cabeludas.

Confesso que notei o Vinícius assim que vim morar aqui, mas essa fugaz observação logo virou aversão quando percebi que o moleque é o típico jovem encostado e desocupado: não estuda, não trabalha, passa o dia todo coçando saco, jogando bola, soltando pipa e caçando piranha na rua. Às vezes inventa de ir pra LAN house jogar CS e outros jogos de tiro com os moleques, aí volta pela rua fingindo que tá mirando nos outros e quase sempre toca a campainha de alguém antes de sair correndo. O cretino é um marmanjo de quase 20 anos de idade, tem barba no queixo, vai constituir família a qualquer momento, a julgar pela quantidade de minas que ele deve comer aqui no bairro, mas mesmo assim se comporta como um bobalhão inconsequente, rebelde e dono de si, o mais marrento de todos. Vai ver é culpa de seu pai, que o cria sem rédeas e deixa o pivete mimado desse jeito.

Enfim, tá vendo o que eu digo sobre ser interrompido e sua mente mudar totalmente de rumo? Agora tô realmente escrevendo sobre o Vinícius e sobre como ele é chato pra um caralho. O pior é que ontem não terminou apenas na bola que bateu no meu portão, antes tivesse acabado aí. Umas meia hora depois da nossa troca de farpas, tô eu aqui escrevendo e mais uma vez fui atropelado pelo barulho de alguma coisa batendo forte no muro do quintal. Meti a cara na janela do corredor, escutei o ruído da bola indo e vindo e fiquei de sangue quente com o filho do vizinho, e olha que eu tinha acabado de fumar unzinho e era pra estar nas nuvens.

- Não adianta pedir com educação, você quer que eu seja grosso contigo, né? – berrei.

- Ah, coé, cara. Tô na minha casa, porra, posso nem jogar bola em paz? Vai te foder.

- Vai se foder você, Vinícius. Eu quero trabalhar, não tô brincando de jogar bola, não. Será que dá pra parar de chutar essa merda no meu muro?

- Trabalhar? – ele subiu no muro, me encarou e eu paralisei diante do semblante raivoso do cafução. – E esse cheiro de maconha aí, tu acha que eu não tô ligado? Tomar no cu, rapá. A bola é minha e eu chuto aonde eu quiser, é assim que funciona.

Sua posição de prostrado e montado no muro chamou minha atenção e diria até que mudou os rumos das minhas intenções naquele momento acalorado. O desgraçado só de calção de jogar bola, completamente ensopado, reluzindo o fim da tarde no próprio corpo e com a respiração ofegante. O tamanho dos pezões escuros e imundos tocando nas paredes do muro também me seduziu, assim como seu suor pingando conforme a gente discutia, o volume do penhasco de rola amontoada no short suado e o cheirão de quentura, de sal e de testosterona que o filho do vizinho tava exalando.

- Vou contar tudo pro teu pai, já era pra você. – ameacei.

- Mané resolver com meu pai o quê, eu sou sujeito homem. Sou adulto, resolve comigo. Num fode! – ele deu um soco no muro, depois coçou o saco e fechou a cara.

- Eu sou mais velho que você, cê devia é me respeitar.

- Grandes merda, tô nem aí. Se tu quer resolver, resolve comigo, para de envolver meu pai nessas parada. Tua neurose né comigo, viado?!

- Não tenho neurose nenhuma, você que gosta de me tirar do sério sempre que eu tô trabalhando.

- Trabalhando porra nenhuma, tu tá enchendo a cara de maconha.

- E se tiver? Problema é meu, sou eu que pago essa porra.

- Se tu pode fumar, eu posso chutar a bola no muro de boaça, foda-se!

- Vamos ver o que o famoso senhor seu pai vai achar disso, então.

- Na moral, André? Vai tomar no cu, vai! Vai se foder, seu arrombado! Tô sem paciência contigo, quero mais que TU SE FODA!

- Vai você! Quem cê pensa que é pra falar assim comigo? – eu quis tirar ele do sério de propósito e tive que entrar no personagem.

- VAI TOMAR NO TEU CU! ARRANJA UM PIRU PRA CHUPAR, CUZÃO!

- BAHHAAHAH! Tá nervosinho e tem que aumentar o tom de voz pra se sentir o dono da razão. Parabéns, você é só mais um moleque otário se sentindo especial, o diferentão querendo aparecer. – cruzei os braços, ri de deboche e aí sim ele perdeu a linha.

- FODA-SE, VIADO DO CARALHO! – apertou a pica por cima do calção, sacudiu a giromba e gritou. – CHUPA MINHA PICA, NUM FODE! VAI PERTURBAR OUTRO!

- O que você falou, Vinícius!?

- ISSO MESMO QUE TU OUVIU, SUA BICHONA! ENGOLE MEU CARALHO PRA VER SE TU PARA DE ME PERTURBAR! EM VEZ DE ENCHER A PORRA DO MEU SACO, POR QUE TU NÃO ESVAZIA? SE FODER! – deu pra ver as veias inchadas na testa do sem noção enquanto ele rosnava pra mim.

- Abre o portão pra você ver se eu não vou aí e resolvo teu problema em dez minutos, pivete atrevido do caralho! Cê não deve nem ter piru pra me engasgar, tem nem pentelho ainda, pirralho!

- ENTÃO VEM CÁ CHUPAR MEU PAU, SEU MERDA! – Vinícius simplesmente abaixou o short e botou uma penca de caralho gordo pra fora, ainda sacudiu a lapa de rola pra eu ver com atenção.

Tava meia bomba, mas já era uma senhora piroca escura, da chapuleta rosada e parecendo um morangão bem solto do resto do corpo. Mais de 18cm de envergadura, tortona pra direita, apontada pra baixo e do couro recém mijado, suado, isso pra não falar da floresta de pentelhos grossos e escuros no púbis magrelo do safado. Além de roludo, ele também é inexplicavelmente sacudo, das bolas caidonas mesmo, uma mais pesada que a outra e guardadas num escroto pelancudo, daqueles que enchem a boca d’água só de olhar.

- AH, É!? ENTÃO TÁ BOM... – foi minha vez de falar alto.

Saí da janela, corri pro meu portão e ele desceu do muro. Fui pra calçada do vizinho, apareci no portão dele, virei a maçaneta e não me importei com nada, apenas entrei pelo quintal e foi quando finamente me vi cara a cara com o marrento do Vinícius, nós dois frente a frente. O moleque visivelmente puto comigo, com a rola fazendo volume no short e pronto pra me comer na porrada a qualquer momento. Antes de eu dizer a primeira palavra, ele me olhou, apertou a jeba e grunhiu como se fosse um predador.

- Falar lá da tua casa é mole, quero ver repetir aqui na minha frente. Diz aí o que tu falou. Não tenho piru, não, comédia?! – deu o aviso e caminhou na minha direção.

- Você é um mimado que tem que ser educado, é disso que cê tá precisando.

- Tô precisando é ser mamado, não mimado. Me dá um bom motivo pra eu não te lamber na porrada agora, cuzão. – ele me cercou contra o muro e eu não tive escapatória, minhas pernas até tremeram de nervoso. – Mandei tu ir mamar uma piroca e tu veio de neurose comigo, qual foi!?

Daí pra frente não teve volta. Abaixei onde estava, fiquei de joelhos na frente do Vinícius, olhei pra cima, a gente se encarou, ele não entendeu o porquê da minha atitude e fez cara de dúvida.

- Que porra é essa, André? Tá maluco?

- Vou te dar o que você tá pedindo, fica tranquilo. Cê vai sair leve.

Botei a mão no pacotão da caceta dele, puxei a saída da perna do calção e lá estava o monumento, o troféu, a bengala envernizada de suor e com cheiro de masculinidade que só um pivetão marrento, impulsivo e inconsequente consegue exalar de si. O fato do couro da pica ser mais escuro que o restante da pele do novinho me deixou visualmente extasiado, fora a coloração rosa e quase avermelhada da cabeça e do cenário selvagem da pentelhada. Não deu pra segurar, mamei suadão mesmo.

- Caralho, André, tu é viado!?

- Gmmm! – não parei pra responder, só mamei e deixei ele descobrir o caminho pro paraíso.

- Doideira, mano. Puta merda! – ele nem ameaçou me impedir, pelo contrário, ficou me olhando de olhos arregalados e tentando entender como aquilo tava acontecendo.

Deu pra sentir o suor encrostado na rola do moleque se desfazendo em sal na minha língua e misturando com o excesso de baba das minhas papilas gustativas. O paladar da mamada ficou apurado, seu corpo ensopado começou a pingar no meu rosto e a primeira grande descarga de prazer que tive foi quando a ponta do caralho engrossou no fundo da minha garganta, aí o talo encostou nos meus lábios e meu nariz afundou na costura do short do Vinícius, bem onde tava concentrado o acúmulo de suor pós futebol na rua.

- Aaarffff! Não boto fé que tu gosta disso, viado, na moral.

- Gmmm! – nada de eu parar pra responder, afinal de contas a situação foi única, inédita, e nenhum de nós sabia quando ia rolar de novo, se é que ia.

- OOORSSS! Caralho, tu mama igual filme pornô, ó! – ele viu que a trave foi toda na minha goela, esboçou um sorrisão de satisfação e eu babei pra caralho quando vi sua cara de saciedade, de prazer sincero.

Fiquei tão envolvido na mamada que tive que chupar e ao mesmo tempo usar as mãos pra explorar seu corpo magrinho e definido. Alisei as panturrilhas torneadas, senti o aroma dos pelos das pernas subir pro meu nariz durante o boquete, senti também a envergadura de suas coxas e a tração de dentro do saco a cada engasgada que eu dava na trolha.

- Tô suadaço e tu calibrando a garganta na cabeça da minha piroca, ein? AARSS!

Olhar pra baixo e ver os dedos dos pés dele contorcidos no chão do quintal me causou a segunda grande descarga de hormônios no cérebro, foi quase um processo de me dopar na virilidade do filho do vizinho.

- Tem nojo não, seu filho da puta? Acabei de voltar do fute, tô suadão.

- Eu gosto é disso, macho temperado. Não é mamada que você queria?

- Pô, pior que tô precisado mesmo. Ó como é que tô pesado, viado. – Vinícius segurou uma das bolas, me mostrou o tamanhão dela e eu tratei de linguar, chupar e lustrar com a língua na mesma hora. – SSSSS! Puta merda, paizão... Se soubesse, teria estourado teu muro antes. Teheheheh!

- Safado, cê não vale nada.

- Valho mesmo não. Engole tudo, vai? – bateu com a peça na minha boca, esfregou na minha cara, me deixou com o cheirão do saco e voltou a me engasgar, sempre deleitado com a minha submissão em pleno quintal de casa. – UUURFF! Que isso, Andrezinho, tá mamando firme, ein? Melhor que as mina.

Eu não parei pra responder, porque minhas respostas foram meus estímulos contínuos em cima do corpo magro e suculento do meu vizinho. Chupei suas bolotas, massageei ambas com a língua, delirei quando senti a pele escrotal desmanchar na minha boca e sorvi o máximo do suor salgado e meio azedo do Vinícius pra dentro de mim, só pra ele ter um gostinho do que é devoção masculina.

- Viado representa, se garante! Hmmmm! Tesão da porra! Mama pra eu te dar leite, vai? Quer leitinho, quer? Safada, gulosa! – o tarado olhou pra baixo e fez questão de admirar cada engolida, apreciando os centímetros de marreta sumirem na minha goela.

- Mmmmmm!

- Se mamar na disciplina, vou encher tua boca de mingau grosso. Quer?

- Quero tudo, moleque.

- Então mama, tô cheio de porra pra jogar na tua garganta. Vou pichar tuas fuça de leite. Mostra que de piroca tu entende, quero ver. Ggsss!

Quando ele achou que não podia melhorar, eis que subi as mãos em seu corpo suado e lambi a trilha de pentelhos abaixo do umbigo dele, até que alcancei seus mamilos e foi a partir desse ponto que o cafuçu se soltou de vez, me deixando mamar enquanto beliscava seus bicos do peito.

- CARALHO, VIADO! SSSSS! EITA, PORRA!

Como é possível o Vinícius ter 19 anos de idade e 22cm de jeba? Literalmente mais piru do que tempo de vida, um detalhe que me deixou muito excitado e de cuzinho piscando enquanto mamava.

- Vou gozar, viadão! Vai tomar meu leite todo?!

- Todinho. – botei o linguão de fora, vi o pivete se acabar na punheta com a cabeça da pica esfregando na minha língua e fiquei satisfeito quando notei suas veias inchadas, o suor escorrendo e ele largado em prazer.

- OOORFF! TOMA GALA, TOMA! ABRE A BOCA, CARALHO! SSSS! – Vinícius deu a ordem e entrou com tudo na goela, enchendo minha boca de leite, os lábios, a língua, as amídalas e também a garganta.

Não sei como não engasguei nessa hora, só sei que ele abraçou meu crânio, se fechou ao redor da minha cabeça e deixou a calabresa explodir em gala o mais fundo possível na faringe.

- NÃO QUERIA MAMAR, FILHO DE UMA PUTA!? CADELA! AAARFFF! ISSO QUE TU É, BOQUETEIRA! HMMMM! – o sacana chegou a se contorcer e eu pude sentir a tração em seu saco durante o esforço animalesco de ejacular cargas e cargas de filhos na minha língua.

Tossi pra caralho, chorei de empolgação, mas nem assim me dei por vencido e continuei sendo estourado na cabeça da piroca escura, aguentando cada segundo como se fosse o último boquete da minha vida. Nem o novinho acreditou no que fez comigo quando finalizou a ejaculação e me encarou.

- Uuuurffff! Porra... Na moral, André, como que tu aguenta tudo?

- Experiência. Tehehehe! – engoli, enxuguei a boca e me dei conta do inchaço dos meus lábios.

A garganta cheia do catarro de porra, minha língua grudenta e pegajosa, mó gostão de sal e a visão da madeira do Vinícius abandonando a ereção e retornando ao estado de meia bomba depois que eu a amansei, porém nem assim a rola deixou de ser grossa, larga e cabeçuda. Ele pareceu mais cansado que eu, mais ensopado de suor do que antes e respirando com a língua de fora, tamanho o esforço investido em foder minha goela. E o que dizer dos pentelhos que grudaram no meu queixo? Delícia. Isso sim é mamada, o resto é piada.

- Gostou da chupada, fedelho? – falei em tom de deboche.

- Pô, representou legal. Tava fazendo nada, ganhei uma mamada no capricho. Tô como? Levinho, paizão. Teheheheh! Fortaleceu, tamo junto.

- Então nossos problemas estão resolvidos?

- Resolvido caralho nenhum, viado. Agora eu vou bater bola no teu muro todo dia até tu brotar aqui em casa e deixar eu dar umas bolada no teu queixo, isso sim.

- Você é um cuzão mesmo. Bahahaha!

Saliente, o marrento ainda espremeu a peça na minha língua, fez o resto do leite retido sair da uretra cavalosa e não me deixou desperdiçar uma gota sequer, ostentando um comportamento típico de macho putão e experiente. Achei que a diversão tinha acabado aí, ele avisou que precisava mijar e meu olho grande falou mais alto.

- Vai mijar mesmo?

- Vou. Curte? – foi o próprio Vinícius quem mirou no assunto.

Minha resposta foi ajoelhar de novo e abrir a boca, agora pra tomar 1min inteiro da golfada quente do molecão marrento e encher o ego dele com a cena de um viado submisso se alimentando de tudo que sai de sua piroca. Qual é o novinho exaltado que não se acha o maioral depois disso?

- Assim eu fico mal acostumado, papo reto. Vou te fazer de depósito todo dia, viado, tu vai virar boneco inflável na minha mão. Tehehehe! Onde é que nós pega senha pra dar uma voltinha no teu cu? Tem como? – fez a pergunta e meteu um tapa de mão cheia no meu rabo.

- Tá zoando, garoto? Mal me botou pra mamar e tá querendo cu?

- Tô com fome, né... Meu sobrenome é disposição, não demoro nem dois minuto pra ficar galudão de novo.

- Vou pensar no seu caso.

- Pensar? Pensa muito não, só vem de ré no meu caralho. Daqui a pouco meu pai brota em casa, aí não vou poder te comer. – ele roçou na minha bunda, tentou encaixar a piroca no meu cu por cima do short e confesso que soube me instigar, porque comecei a pensar em dar a bunda ali no quintal.

- A gente é vizinho, Vinícius, o que não falta é oportunidade de você me comer. Mas vamo deixar pra depois.

- Por que depois?

- Porque você é novinho e ansioso. E porque eu quero ter certeza que cê vai parar de chutar a bola no muro quando eu estiver escrevendo. Isso me desconcentra e eu começo a mudar o enredo bem no meio do conto.

- Mudar o enredo no meio do conto? Como assim? – o desgraçado deu um chutão na bola e fez ela estalar no muro de propósito.

É o excesso de barulho alto que me desconcentra, me irrita e me tira do sério, não tem jeito, e foi por causa do barulho e das boladas no meu portão e no muro que tudo aconteceu entre mim e o Vinícius. O foda é que nada mudou, o molecão folgado continuou chutando a porra da bola no muro depois que voltei pra casa e tentei escrever. Aí no dia seguinte, bem cedo pela manhã, eu fui tirar o lixo pra pôr na calçada e dei de cara com o Levi saindo com o carro da garagem. 6h no relógio, ele entrando engomadinho no veículo e pronto pra meter o pé pro trabalho, mas eu aproveitei a oportunidade e o chamei.

- Opa. Licença, vizinho. Bom dia. Será que cê tem um minuto?

- Um minuto, um minuto não tenho, não, André. Mas fala rápido. Rápido, porque eu tô atrasado. Que mandas?

- Desculpa ser chato e tomar teu tempo, mas é que o Vinícius-

- Porra, André, de novo o Vinicinho fazendo merda? Me conta depois, será que tem como? – o pai do moleque resmungou, me ignorou e entrou no veículo pra ir embora.

- Depois quando? Seu filho é afobado, respondão, rebelde dos pés à cabeça e só eu me fodo nessa relação de vizinho que a gente tem. Da outra vez foi a telha, teve o lance com meus vasos de planta, agora o portão também vai ficar por isso? Negativo, Levi. Tô falando no maior respeito contigo, vem cá ver.

- Caralho, Vinícius, puta que pariu... – ele resmungou, chutou o chão, xingou o filho e finalmente desligou o carro pra ir ver a merda que o garotão fez.

Eu o chamei pro lado de dentro do quintal pra ele ter noção do amassado que ficou, aproveitei que Levi me acompanhou e fechei o portão, ficando só nós dois na área da garagem. O cara tava todo engravatado no terno do trabalho, os brações estufados na roupa formal e o cabelo curto penteadinho e úmido no gel. Fisicamente falando, o pai do Vinícius é uma versão mais desenvolvida, mais velha e mais massuda dele. Meu vizinho foi pai cedo, ele tem 39 anos, a pele parda, 1,77m de um corpo parrudo e peludo, os ombros e o trapézio super proeminentes na carcaça, além do início do brilho agrisalhado na parte disfarçada do cabelo e um bigodão enorme, que deixa ele a cara do Omni-man.

- Tá de sacanagem que tu me chamou aqui pra mostrar só esse amassadinho mixuruca, André? Se foder, né! Tenho tempo pra essas viadagens não, caralho. – tirado a machão, Levi abaixou no portão, deu um tapa de mão cheia na chapa metálica e desentortou o amassado na força bruta.

- Ah, tô vendo de onde o escroto do Vinícius puxou esse complexo de grandeza que ele tem. A genética não falha. – fiz cara de sonso na hora de falar.

- Tu tá chamando meu filho de escroto, seu merda? – ele parou na minha frente e me encarou.

- Não. Tô justificando ele ser do jeito que é por culpa do pai que ele tem, só isso. Não dá pra regar a planta com mijo e esperar que ela cresça, concorda?

- Tehehehe! Acho que as coisas tão tomando um rumo muito fora do normal aqui, amigão.

- Fora do normal é o caralho, eu tô cansado de sair no prejuízo com você e com o teu filho. Chega de me enrolar, bora falar de ação.

O macho parrudo fechou os olhos, riu de canto de boca, cruzou os dedos de uma mão na outra e estalou todos ao mesmo tempo. Em silêncio, ele foi até o portão, fez questão de passar a chave pra trancar e em seguida voltou até onde eu estava. Seu jeito de me olhar foi o mesmo de um predador raivoso que está prestes a encher o bucho na carne quente da presa, admito que me senti acuado nesse instante.

//Versão completa no Privacy. twitter @andmarvin_

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 21 estrelas.
Incentive André Martins a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de André MartinsAndré MartinsContos: 192Seguidores: 364Seguindo: 0Mensagem https://privacy.com.br/Profile/andmarvip

Comentários

Foto de perfil genérica

Todo Vinicius é gostoso pra caralho. Sei o que é isso não.

0 0
Foto de perfil de Jota_

André esses seus contos com esses personagens seus né tiram do sério, pqp. Vc é bom demais!

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil de Jota_

Finn, ooohhh Finn e essa fotinho nova aí hein?? Tá querendo deixar o pai aqui todo atiçado é? 😈

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil de Jota_

Pode testar comigo seu puto. Tô babando aqui. Vc e o Bentinho me tiram da reta

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil de Jota_

O medo é passageiro, em 3 dá pra ficar revezando 😈

0 0
Foto de perfil de Bentinho

Que vcs tão falando de mim ae, giromba foi foda kkkkkk

Mas eu sei usar ela gostosinho, é só prazer fica com medo não.kk

0 0
Foto de perfil de Jota_

A gente tá falando que queria ver você usar a giromba gostosinho heheh

0 0
Foto de perfil de Jota_

Bentinho, rapaz, o que vc quer com essa nova fotinho hein?? Kct...vontade de fazer várias coisas nesse tanquinho aí 😈

0 0
Foto de perfil de Bentinho

Estava ajudando esse inocente com o mistério das fotos de perfil da cdc. Tem que ser um quadrado ou fica distorcida.

0 0
Foto de perfil de Jota_

Que altruísta Bentinho! Faz uma caridade pra mim tb vai, deixa eu lambuzar esse tanquinho seu vai 😈😈😈

Hahaha

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível