Bárbara cuidava do pequeno Pedro Henrique há mais de um ano. Ela adorava crianças e sonhava em ser pedagoga um dia, além disso tinha uma boa relação com os pais do garoto, Helena e Eduardo, que eram amigos de longa data de seus pais. A oportunidade veio em um churrasco entre amigos, Helena e Eduardo precisavam de alguém de confiança para cuidar do seu filho, e Bárbara precisava de um dinheiro extra para pagar o seu pré-vestibular. Foi uma combinação fadada ao sucesso.
O pequeno Pedrinho era uma criança bastante calma. Bastava ligar a TV no Cartoon Network que ele ficava horas a fio assistindo ao que tivesse passando, com exceção de quando era As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy, que ele não gostava por ser muito ‘assustador’, era quando Bárbara trocava para a Nickelodeon, onde passava Bob Esponja ou Os Padrinhos Mágicos.
No geral, ela só precisava se preocupar com o Pedrinho na hora do seu lanche da tarde. Por isso, ela ficava com a bastante tempo livre para estudar. Com o passar do tempo, Bárbara descobriu também uma nova atividade para fazer quando estava a sós com Pedrinho: visitar o guarda-roupas de Helena.
Bárbara não podia dizer que era de uma família pobre, mas também não era rica. Ela era, em sua mais pura essência, uma classe média. Mas Helena e Eduardo eram sim abastados. Era o mais próximo que Bárbara conhecia de pessoas ricas. Eles eram renomados advogados, geriam juntos um escritório de advocacia comercial muito bem sucedido.
Por isso, além de todos os privilégios que uma vida com dinheiro pode oferecer, Helena tinha um enorme guarda-roupas, dos mais variados tipos de vestidos, calçados, jóias, bolsas e o que mais se pudesse imaginar.
Na verdade, o guarda-roupas de Helena era tão grande que ela tinha um quarto inteiro só para ela, e era ali onde Bárbara passava agora a maior parte das tardes, admirando os vestidos Balenciaga, os salto-altos da Prada, as bolsas da Gucci, as joias da Zara, e por vezes até mesmo experimentando.
Bárbara quase ficou tentada a roubar algo para ela, nem que fosse um pequeno brinco, que Helena não notaria. Mas ela não pôde. Bárbara sempre foi uma garota certinha demais para esse tipo de atitude. Ela então inventava a desculpa de que Helena deveria ser tão vaidosa que notaria se qualquer coisa naquele quarto sumisse, mesmo que tão pequena, apenas para se convencer a nunca pegar nada.
Certa noite, o casal saiu para um jantar, e deixaram Bárbara cuidando do Pedrinho. Não era comum ela passar a noite cuidando do Pedrinho, mas Helena pagava um extra quando isso acontecia, então por que não? Tudo o que ela precisava fazer era deixar o garoto assistindo desenho até as 9 da noite e então colocá-lo para dormir. Além disso, era mais uma oportunidade dela ficar apreciando aquele belo vestuário.
Ela se olhava no espelho, mas se frustrava quase sempre. Não tinha o belo corpo que Helena esbanjava, e por isso a maioria de suas roupas não lhe servia. Bárbara tinha seios pequenos, ombros largos, e apesar do seu sorriso angelical e seu sedoso cabelo castanho claro, não se sentia bonita.
Ela queria ser como Helena, quem ela admirava pela sua beleza radiante, no auge dos seus quarenta anos. Helena tinha 1,75m, longos cabelos negros, nariz arrebitado e fino, fruto de uma rinoplastia que fez aos 23 anos. Tinha lábios finos, mas que sempre dava um jeito de destacar com um belo batom. Seu corpo era esbelto, atlético, vaidosa do jeito que era, fazia academia a semana inteira, deixando-a com um abdômen definido, pernas grossas e torneadas, uma linda e empinada bunda e um belo par de seios, que ela manteve em pé com um pouco de silicone, não grandes demais para ficarem feios, apenas o suficiente para deixá-la ainda mais sexy.
Era assim que Bárbara se imaginava um dia.
Perto das onze horas, ela estava em frente ao espelho, provando um vestido roxo de seda, que ela achava particularmente bonito em seu mirrado corpo. Junto aos brincos de safira Monte Carlo e um salto agulha Yves Saint Laurent quando ouviu a porta da frente abrir.
Ela se desesperou, ficou tanto tempo entretida em seu desfile pessoal que perdeu a noção do tempo e não se tocou que eles já estavam para chegar. Tão agitada que ficou, chegou a cair do salto, se espatifando no chão.
Ela ouviu os passos do casal caminharem pela casa enquanto guardava tudo. Rapidamente tirou o vestido e o calçado e se vestiu.
– Vou te esperar no quarto, amor. – Ela ouviu Eduardo dizer.
– Tá bom, já vou pra lá. – Disse Helena. – Bárbara? Cadê essa menina?
– Estou aqui! – Ela disse de cima do mezanino do segundo andar, e então inventou uma desculpa. – Perdão, eu estava no banheiro.
– Ficou tudo bem? O Pedrinho já dormiu?
– Foi sim, ele já dormiu há muito tempo.
– Que maravilha! O que seria de mim sem você, minha querida? Espera só um segundo, eu já vou dar o seu dinheiro, deixa eu só tirar essa roupa.
Helena subiu ao segundo andar e caminhou até o closet. Ela torceu para que Helena não notasse nada de diferente. Ficou esperando do lado de fora pelo seu pagamento.
– Bárbara, pode vir aqui um instantinho?
O coração de Bárbara palpitou descompassado. ‘Será que fui pega?’ Ela pensou. Engoliu seco e entrou novamente no quarto. Helena estava em frente ao espelho, com um lindo vestido azul, com as costas abertas e cortado nas laterais, deixando bastante parte do esbelto corpo de Helena à mostra, mas sem perder a elegância.
– Pode me ajudar a soltar o vestido? Eu já falei para o Edu que ele não precisa dar nó duplo, mas ele insiste.
– C-claro. – Bárbara gaguejou, dando um suspiro aliviada ao saber que era apenas isso que Helena queria.
Ela se aproximou das costas da patroa. Não pode deixar de notar a beleza que ali havia. A pele alva, levemente bronzeada, algumas charmosas pintas espalhadas, em especial uma perto da omoplata direita que chamava bastante a atenção da babá. Ela jamais sentiu atração por outras mulheres, mas com Helena era diferente, não era uma atração pura, estava mais para uma admiração.
Bárbara desatou o primeiro nó, em seguida foi fácil para Helena puxar e soltar o segundo. O vestido desceu tão rápido que parecia líquido. Direto para o chão, deixando Helena quase totalmente nua, se não fosse por sua calcinha. Os olhos de Bárbara foram diretos ao espelho, e pelo reflexo ela viu os seios de Helena por um instante antes da vergonha obrigar ela a por as mãos nos olhos em um reflexo quase involuntário, sentindo seu rosto arder de vergonha.
– Está tudo bem, querida! – Helena riu da timidez que tomou conta de Bárbara. – Pode olhar, eu não ligo não.
Ainda assim, Bárbara manteve as mãos em seus olhos. Até que a própria Helena as tirou. Ela estava de frente para Bárbara, seu rosto estava uns 15 centímetros mais alto que o da jovem garota, graças ao salto que usava, o que significava que os seios estavam na altura do rosto dela.
Bárbara tentou manter o contato visual olhando para cima, mas era difícil. Ela queria olhar, mas ao mesmo tempo sentia que não devia. Ainda assim, seus olhos desciam rapidamente para fisgar fragmentos daquela imagem, montando-o o conjunto completo como um quebra-cabeça sensual.
Helena então pôs a mão no rosto de Bárbara, seus dedos tocaram a nuca, enquanto seu polegar tocava os lábios. Bárbara suspirou, com os olhos vidrados em sua musa. Até que então a mão deslizou até a orelha.
– Brincos bonitos, foi presente? – Disse Helena, com um sorriso enigmático no rosto e um tom irônico.
Novamente, Bárbara se estremeceu de vergonha, seu rosto fervia, mas ela suava frio. Rapidamente ela tirou os brincos entregou à Helena.
– Me-me desculpa, eu só estava olhando, e-eu não queria roubar nem nada. – Ela tentou se explicar, gaguejando.
Novamente os seus olhos se escorregaram e fitaram com atenção a barriga de Helena. Os gomos definidos, a gordura inexistente, as pequenas pintas que se destacavam também pelo tronco. E é claro, as aréolas dos seios, um pouco escuras e grandes, mas graciosas. Em seguida, seu olhar voltou a encarar Helena.
– Está tudo bem, pode ficar com eles se você quiser. – Helena fechou a mão de Bárbara e a empurrou, afastando de si. – Pensando bem, que tal nós fazermos uma troca?
– Uma troca? Mas pelo o quê?
– Bárbara, você sabe como os relacionamentos se mantêm saudáveis?
– N-não, eu nunca namorei.
– Quando o casal ainda se diverte um com outro, mesmo depois de tanto tempo juntos. – A forma como Helena falava tão naturalmente enquanto estava nua surpreendia Bárbara. Ela não teve coragem de ficar totalmente nua na frente de outra pessoa nem quando perdeu a virgindade. – Eu e Eduardo já estamos juntos há mais de dez anos, e ao longo desse tempo descobrimos novas formas de nos divertir como um casal. E uma das coisas que gostamos de fazer é nos divertir com mais pessoas. Três, quatro, cinco... que seja. Você já entendeu aonde eu quero chegar?
– V-você quer que eu me ‘divirta’ com vocês?
Bárbara podia ser tímida, mas não era ingênua. O que deixou ela ainda mais surpresa em saber o que Helena queria fazer com ela.
– Exatamente! Que tal? Já está bem tarde mesmo, ir essa hora pra casa é muito perigoso. Você pode dormir aqui e a gente ‘se diverte’ juntos a noite inteira.
– E-eu não sei. E-eu nunca fiz e-esse tipo de coisa. E-eu, e-eu…
Bárbara tentou falar mais, mas as palavras se embolaram em sua língua. Helena deu um passo à frente, Bárbara deu outro para trás, mas encostou em uma cômoda, e percebeu que estava encurralada, cercada por aquela beldade que era Helena. As suas pernas se entrelaçaram, Bárbara sentiu o tecido da calcinha de Helena se esfregar em sua coxa, uma calcinha da cor da pele de Helena, que fazia parecer que ela estava completamente nua. Helena pegou no queixo de Bárbara e o levantou, olhando no fundo dos olhos ela disse:
– Que tal uma amostra grátis do que estar por vir para tentar te convencer?
Os olhos de Helena se fecharam, ela arqueou-se para frente e tocou os lábios de Bárbara com os dela. O beijo fez um estalo, que soou como uma descarga elétrica que percorreu todo o corpo da jovem garota. Era a primeira vez que beijava outra mulher. Apesar de já ter visto aquilo em alguns filmes ou no computador, por curiosidade, não pensava em fazer algo assim. Mas com Helena era diferente, ela a admirava de um jeito que fazia seu corpo questionar a própria sexualidade.
Helena ficou esperando, com os lábios separados por menos de dois milímetros, a resposta de Bárbara. E Bárbara deu.
O segundo beijo foi intenso. Os lábios se abriram e as línguas se encontraram. Foi molhado, saboroso, de um jeito que Bárbara jamais havia experimentado.
Helena descalçou os saltos, ficando alguns centímetros mais baixa e agarrou Bárbara, envolveu-a com os braços, fazendo o beijo ser bem mais do que o balé dos lábios, mas percorrendo o corpo inteiro.
Quando elas se afastaram, Bárbara ainda lambeu os beiços, sentindo o sabor de Helena neles.
Helena pegou na mão de Bárbara e então a levou para o quarto. O coração palpitava apressadamente, pois sabia o que iria encontrar naquele quarto.
Ao abrir a porta, Bárbara viu Eduardo, deitado na cama, completamente nu. Seu pênis repousava sobre o seu corpo, não era tão grande, mas bem grosso.
– Viu só, amor? Eu disse que iria conseguir convencê-la.
Bárbara sentiu-se desejada, ao saber que tudo aquilo foi premeditado. Não imaginaria algo assim nem em seus mais sórdidos sonhos.
– Oi, querida. – Eduardo cumprimentou Bárbara de um jeito bastante cordial, pegando em sua mão e a beijando, como se ela fosse uma princesa. – O que está fazendo ainda com as suas roupas? Deixa que eu tiro para você.
Eduardo era um homem tão maduro e atraente como Helena. Seu cabelo era cortado baixo, quase militar. Tinha as laterais grisalhas, dando a ele um charmoso visual de super-herói de quadrinhos. Também tinha o corpo bastante atlético, com os músculos bem definidos. Tinha poucos pêlos pelo corpo, apenas um pouco entre o seu umbigo e a virilha, e uma pouca penugem escura em volta de seu pau.
Ele se sentou na cama, com as pernas abertas em volta de Bárbara. O pênis já começava a se enrijecer. ‘Sou eu que estou deixando ele excitado?’ Bárbara pensou, o que a deixou ainda mais tímida, mas também entretida com a ideia.
Eduardo colocou as mãos na cintura de Bárbara, e em seguida tateou todo o seu corpo. Ela gostou de ser tocada daquela forma, ainda mais por um homem tão másculo. Quando as mãos tocaram sua bunda, ela soltou um leve suspiro. Estava ficando excitada.
Eduardo desceu o zíper da saia, fazendo-o escorrer até o chão. Em seguida, tirou a camisa por cima. A garota ficou apenas de sutiã e calcinha, enquanto o homem lhe tateou novamente.
– Nossa, você é tão bonita. Helena estava certa sobre você. – Disse Eduardo, fazendo as bochechas de Bárbara corarem novamente.
– O-obrigada. – Ela respondeu, seus olhos encaravam o pênis semi-ereto, fazendo-a salivar. – V-você também é muito bonito.
Eduardo esfregou os dedos entre as pernas de Bárbara, sentindo a umidade em sua calcinha. O toque delicado mas presente de Eduardo fez Bárbara fechar os olhos e se entregar ao carinho. Ele a puxou para si e ela sentou-se em seu colo, sentindo o membro de Eduardo agora tocar sua virilha.
O homem segurou o rosto da jovem garota e a beijou. O beijo agora era bem mais selvagem do que o de Helena. Mais impulsivo. Eduardo mordeu-lhe os lábios, e Bárbara suspirou fino.
A esposa se aproximou, sentou-se na cama junto dos dois, e então eles começaram a se beijar. Ora Eduardo e Bárbara, ora Bárbara e Helena, ora Helena e Eduardo e ora os três juntos. Começou então uma grande troca de afagos, mãos, lábios e língua entre os três que poderia resumir o que seria aquela noite dali pra frente.
Quando Bárbara notou, já estava sem sutiã. Seus peitos, ainda que não tão grandes ou graciosos quanto os de Helena, entreteram Eduardo, que os beijou, mordiscou e chupou durante um bom tempo, enquanto as duas se beijavam.
Eduardo deitou-se na cama novamente, e deixou que as duas cuidassem do seu prazer. Bárbara então acompanhou Helena em um boquete, as duas se revezavam, chupando aquele delicioso cacete que se enrijecia mais e mais. Bárbara saboreou com vontade, ainda não acreditava no que estava acontecendo. Estava na cama com dois dos melhores amigos de seu pai.
Elas lambiam, chupavam e beijavam o pênis de Eduardo, revezavam chupando a cabeça e os bagos, enquanto o homem soltava animalescos gemidos de prazer, que fizeram a buceta de Bárbara se encharcar de desejo.
Em seguida, foi a vez de Bárbara ser o centro das atenções, a convidada naquele delicioso evento. Eles a deitaram na cama, arrancaram-lhe a calcinha e então beijaram todo o seu corpo, em especial no meio de suas pernas. Bárbara gostou mais quando era Helena lhe chupando, delicada e precisa, sabia exatamente os caminhos entre os lábios de Bárbara que fizeram ela chegar ao primeiro orgasmo da noite.
O segundo foi sentando no colo de Eduardo, logo em seguida. Rebolando em cima de seu cacete, como via algumas atrizes pornôs fazerem. Mesmo que estivesse longe de dominar o gingado, foi o suficiente para sentir suas pernas se estremecerem novamente.
Naquela noite, Bárbara sentiu prazer como jamais havia sentido, experimentou novas sensações, fez coisas que jamais imaginaria fazer. No dia seguinte, tudo o que aconteceu parecia ter sido um sonho, se lembrava de alguns flashes.
Como quando Helena sentava no pau de Eduardo, enquanto ela sentava no rosto dele e ele lhe chupava, e as duas se beijavam e trocavam carícias. Foi aí que ela chegou ao terceiro orgasmo. Ou seria o quarto? Já não lembrava ao certo.
Lembrava também de quando Eduardo gozou pela primeira vez, Helena deixou que Bárbara aproveitasse sozinha aquele momento. Eduardo segurou o rosto da garota enquanto ele se masturbava, até os jatos saírem de forma quase ritmada, lambuzando todo o rosto dela. Helena ajudou a limpar, mas fez com que a garota degustasse todo o gozo.
Em seguida, lembrava dos três indo tomar banho juntos, e novamente foderem no banheiro. Em pé, com Eduardo segurando os seus braços e seu rosto enfiado nos peitos de Helena, ela sentiu ser penetrada com força enquanto a água escorria pelos seus corpos.
Depois, lembrava-se de se deitar na cama com os três, exausta. Lembrava de Helena dizer brincando:
– Não preciso nem dizer para não contar para a sua mãe, né? Vai ser o nosso segredinho.
E em seguida, apagar de sono em meio aos dois, completamente nua.
Quando acordou no dia seguinte, Bárbara era uma pessoa totalmente diferente da que tinha chegado na casa do casal na noite passada para cuidar de seu filho. E ela gostava bem mais do que vivia nesse momento.
E além disso, ela adorou os novos brincos.