Foi num desses filmes da Marvel que meu namorado e seus amigos nerdolas tanto adoravam. Fomos em bando no cinema e, como não poderia deixar de ser, fui escanteada. Eles todos vomitando todo o seu repertório de quadrinhos e eu entediada. Foi quando reparei que o cara do meu lado, mesmo fingindo olhar para o celular, espiava as minhas tetinhas no decote generoso que eu estava usando, na vã esperança de instigar o babaca do meu macho.
Pouco antes das luzes se apagarem, aproveitei que os nerdolas todos estavam se digladiando – e me ignorando por completo – e sorri lascivamente para o sujeito. Antes do final dos trailers, eu já tinha esbarrado “sem querer” na sua mão um punhado de vezes. Mal o filme começou e o estranho pegou a minha mão e levou para a sua rola, dura como pedra.
O fato de eu estar agarrada em uma pica enquanto o babaca do meu namorado ficava vidrado com machos fantasiados na tela me deixou completamente encharcada. Quando eu notei que o zíper do estranho estava aberto, não me fiz de rogada e já enfiei a mão, puxando sua pica para fora, bem na hora em que a primeira cena de ação fez o público vibrar. Eu poderia cavalgar na pica do cara ali, na frente de todo mundo e o máximo que poderia acontecer é alguém me mandar abaixar para poder ver o Capitão América. Eu estava punhetando a pica de um completo estranho no meio de uma platéia lotada e ninguém percebia o que eu estava fazendo. Todos hipnotizados por um bando de machos em fantasias coloridas.
Com uma mão eu punhetava aquela rola generosa e com a outra eu siriricava por baixo da saia, enquanto olhava para a cara do meu namorado e seus amigos. Eu nem disfarçava mais. Fazia cara de putinha, mordendo os lábios e sorrindo como uma boa piranha. Nem olhava para a tela, estava me divertindo com o sonso do nerdola que nem percebia sua namorada se acabando na pica de outro macho bem ali do seu lado, sem nem disfarçar. Quando rolava uma das muitas piadinhas que a Marvel bota nos seus filmes, eu ria junto com os nerdolas. Não da piada em si, mas da situação.
Depois de me divertir e confirmar que eu realmente poderia me ajoelhar na frente do cara e chupar a sua pica que o imbecil do meu namorado não iria perceber, virei na direção do estranho e enfiei a minha lingua na sua boca gostosa.
Ele parecia mais meu namorado do que o idiota do outro lado.
— Está perdendo o filme — eu falei no ouvido dele.
— Foda-se o filme, posso vir outro dia.
— Tá gostosa a minha mãozinha na sua pica, tá?
— Tá uma delícia.
— Me beija, anda.
Eu fiquei de namorico com esse cara praticamente a sessão inteira. Quando ele ameaçava gozar, eu diminuía o ritmo. A gente conversava um pouco. Diferente do meu oficial, esse só tinha olhos para mim. Quando ele começava a relaxar, eu aumentava a velocidade e falava umas putarias no ouvido dele.
— O corno nem se ligou, amor, que a namoradinha dele está agarrada na pica de outro macho. Você quer me foder gostoso bem na frente dele, não quer? Quer atolar essa rola gigante bem fundo na minha bucetinha não quer? Esse caralhão está assim por causa da sua putinha, amor? Sou sua vadiazinha agora, você sabe disso, né?
Uma hora eu provoquei ele tanto que o cara anunciou o orgasmo.
Ele gozou um monte, aquele caralho gostoso jorrava litros de esperma quente e espesso, melecando toda a minha mãozinha. Ambas as mãos, na verdade, eu cobri a pica dele com a outra mão pra não espirrar pelo cinema inteiro.
— Hmmm, que delícia a sua porra, amor — eu falei, lambendo a mão — me passa o seu contato pra você me foder gostosinho depois.
Como sempre acontece em filmes da Marvel, na saída do cinema, meu namorado e os seus amigos nerdolas nem notaram a minha presença. Ficaram discutindo sobre o filme. Nem pegar na minha mão o viado pegava. Aproveitei e sequei as mãos na blusa dele.
Dias depois, eu estava conversando com eles no Discord. Na verdade, ouvindo eles falando bobagens sobre o filme novo, enquanto meu amante me fodia com vontade. Vez por outra eu falava alguma coisa entre gemidos. Ninguém percebeu, como de hábito.