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Keyla:
O resto da semana passou rápido. Não saímos mais de casa, a não ser para ir à padaria. Nós iríamos começar a trabalhar na segunda e logo as aulas iriam começar. Não íamos ter mais tanto tempo livre, já que a loja abria de segunda a sexta, das 8 às 20, e no sábado, das 8 às 14. Nossos horários eram das 7 às 16 horas durante a semana e das 8 às 14 no sábado, com uma hora e meia de almoço. As aulas eram das 18 às 22, ou seja, se tudo desse certo, nossos horários seriam muito corridos.
Assim, estávamos aproveitando bastante nosso tempo livre e nos conhecendo mais. Passávamos o dia todo conversando sobre tudo um pouco: nosso passado, nossos gostos, nossas famílias e, claro, planejando o que faríamos dali para frente. Primeiro, eu tinha que passar as coisas que eram do meu pai para o meu nome. Isso não seria difícil, já que a Suzana resolveria praticamente tudo sozinha e de graça. Eu precisava buscar o resto das minhas coisas na minha antiga casa, queria vender o carro e eu e Patrícia usaríamos a moto, já que ela tinha CNH. A moto não era nova, mas era conservada e seria mais prático e barato para nós irmos trabalhar e estudar.
Claro que também nos amamos muito naqueles dias. Estávamos cheias de energia, o desejo que tínhamos uma pela outra era grande e aproveitamos ao máximo nossos corpos. Chegamos a transar cinco vezes na sexta; eu tive tantos orgasmos que perdi a conta. Meu maxilar chegou a doer de tanto usar minha boca. 🤭
No sábado de manhã, minha mãe me ligou e me falou algo que mudou uma boa parte dos nossos planos. Ela disse que já estava na casa da minha avó e que só levou suas coisas pessoais porque não tinha onde colocar os móveis, então deixou tudo para trás. Ela sugeriu que eu não vendesse a casa, mas que me mudasse para lá, já que a casa era muito melhor do que a que estávamos e os móveis também.
Eu disse que não queria, que ela poderia precisar dos móveis no futuro, mas ela respondeu que não ia precisar. Se algum dia voltasse a morar em outro lugar, seria lá comigo e com Patrícia. Ela sabia que teria que recuperar minha confiança e ganhar meu perdão, e faria de tudo para isso acontecer. Ela se arrependeu muito do que fez e, nesses dias sozinha naquela casa, pensou bastante e resolveu dar um jeito na vida dela.
Fiquei muito feliz de ouvir aquilo, e ela me pediu para me desculpar com Patrícia em nome dela, prometendo que, quando a encontrasse de novo, se desculparia pessoalmente. Eu disse a ela que falaria com Patrícia, resolveria se mudaria para a casa ou não. Ela disse que, se eu não me mudasse, poderia vender os móveis ou levar para a minha casa.
Falei com Patrícia sobre a conversa com minha mãe e ela disse que aceitava as desculpas, torcendo muito para que eu e minha mãe nos acertássemos. Perguntei o que ela achava sobre mudar para a outra casa e ela respondeu que eu poderia decidir, que não se importaria de se mudar nem de ficar ali; para ela, não tinha importância desde que estivéssemos juntas.
No sábado de manhã, decidimos contar para a Aline que, se tivesse mesmo o churrasco, iríamos. Ela chamou o Cláudio, que confirmou que teria sim, e combinamos de aparecer por lá depois do almoço. Perguntei se deveríamos levar algo e Cláudio disse que não, que era tudo por conta do pai dele.
Voltamos para casa e, depois do café, fomos até a casa que era da minha mãe. Eu iria pegar algumas coisas minhas, pegar um biquíni para mim e emprestar um para Patrícia. Como a casa era perto, fomos caminhando. Peguei as chaves que minha mãe tinha deixado com nossa vizinha e entramos. Minha mãe não tinha levado praticamente nada além das suas roupas e alguns objetos pessoais, como algumas fotos que antes ficavam espalhadas pela casa. Até as roupas de cama, ela deixou a maioria.
Patrícia amou a casa, principalmente porque tinha três banheiros. Dois eram nos quartos maiores: um onde eu dormia e um no quarto da minha mãe. A casa era realmente espaçosa e os móveis eram bons. Quando vi os olhinhos da Patrícia brilhando ao olhar para a cozinha, já sabia que logo estaríamos morando ali.
Escolhi um biquíni e Patrícia escolheu um para ela. Chamei-a para irmos embora e ela perguntou se eu não iria levar mais nada. Eu disse que não, porque ia dar trabalho trazer de volta.
Patrícia— Vamos morar aqui?
Keyla— Vamos sim. Eu sei que você gostou da casa; vi seus olhinhos brilhando quando entrou na cozinha. Além disso, eu cresci aqui. Acho que é melhor vender a outra casa e morar aqui.
Patrícia— Entendi, eu realmente gostei muito da casa, mas se você quiser ficar na outra, eu juro que não me importo.
Eu disse que realmente achava melhor morar ali e que poderíamos mudar naquele dia mesmo. Dava para trazer nossas coisas no carro em umas duas viagens e era melhor aproveitar enquanto tínhamos tempo. Ela concordou e voltamos para casa para fazer a mudança. No fim, nem os biquínis levamos.
Arrumamos tudo; eu fui levar a primeira viagem com nossas roupas e ela ficou para trás, arrumando algumas coisas que iríamos levar, como comida e alguns objetos pessoais. Deixei tudo na sala da minha antiga casa e voltei. Ela já tinha arrumado tudo, colocamos no carro, ela fechou tudo e saímos.
Decidimos dormir no meu antigo quarto; minhas coisas já estavam lá. Havia espaço no guarda-roupa para as coisas dela, tinha banheiro, e minha cama não era grande, mas era maior que uma de solteiro. Nós ocupávamos pouco espaço quando dormíamos. Patrícia ficou quase uma hora olhando minhas maquiagens e bijuterias. Eu disse que ela podia usar o que quisesse e quando quisesse, e que podia usar minhas roupas também, as que servissem, claro. Ela era mais alta do que eu e tinha menos corpo, mas pouca coisa. Meus seios e bumbum eram um pouco maiores, e ela tinha uns dois quilômetros de pernas. Kkkkk
As pernas dela eram lindas, longas e bem torneadas. Eu as amava, mas vivia brincando com ela que ela tinha dois quilômetros de pernas e ela me chamava de tanajura. Kkkk Dávamos boas risadas com essas brincadeiras.
Eu fiz o jantar naquele dia, já que conhecia bem onde ficava tudo. Patrícia acabou de arrumar nossas coisas. Outra vantagem que a casa tinha era que eu tinha uma smart TV com Netflix e Prime Video no quarto, além de Wi-Fi para usarmos. Meu computador e meu notebook, que já estavam meio ultrapassados, ainda serviam bem.
Jantamos e depois ficamos de papo na sala por algum tempo. Resolvemos tomar nosso banho e, claro, fizemos amor. Patrícia tinha uma certa tara em fazer amor debaixo do chuveiro; eu prefiro na cama, mas não vou negar que gosto de fazer amor com ela no cheiro também.
Quando deitamos, Patrícia falou que iria dar uma olhada na moto no outro dia para ver se ela estava funcionando direito, porque desde que meu pai faleceu e deixaram ela aqui, ninguém mais a usou. Eu não sabia andar e escondi as chaves e os documentos dela, porque vi que o ex-namorado da minha mãe tinha crescido o olho nela.
Patrícia falou outra coisa que achei uma ótima ideia. Ela disse que seria bobeira eu vender a casa, que nós ganharíamos um bom dinheiro no trabalho. Se eu vendesse o carro, teria uma boa grana para guardar, e que seria melhor eu alugar a casa. Assim, eu teria no mínimo mais um salário mínimo todo mês, já que o bairro onde morávamos era bom e tranquilo, e a outra casa ficava no mesmo bairro. Daria para alugar ela por um salário mínimo e nem seria difícil arrumar morador para ela.
Eu realmente gostei da ideia e falei para ela que iria fazer isso. Seria bom ter uma renda extra todo mês, já que nossos gastos iriam aumentar. As contas de luz provavelmente seriam maiores, fora que agora tinha o Wi-Fi e os canais de assinatura para pagar todo mês.
Eu nem percebi quando dormi naquela noite. Acordei no dia seguinte com uma sensação gostosa entre minhas pernas. Quando abri os olhos, vi aqueles olhos azuis lindos me olhando. Patrícia estava entre minhas pernas, me chupando bem gostoso. Eu só levei uma mão até sua cabeça e soltei um gemido quase que no desespero. Eu sentia sua língua deslizando na minha menina; nossa, ela tinha uma língua mágica que me deixava doida a cada lambida. Logo senti dois dedos deslizando para dentro de mim. Ela começou um entra e sai com eles e passou a sugar meu clitóris. Eu não resisti muito tempo e gozei na boca dela. Ela me limpou todinha e veio me beijar.
Me deu bom dia e, depois de recuperar meu fôlego, respondi. Ela ficou fazendo carinho no meu rosto e, quando viu que eu já tinha me recuperado quase totalmente, falou que já tinha tomado seu café da manhã e agora iria me servir o meu. Deu um sorriso safado e se levantou, tirou sua calcinha e ficou em pé em cima de mim, foi abaixando e se ajoelhou, com sua menina vindo direto na minha boca. Eu fui logo devorando cada centímetro daquela delícia.
Ela gemia gostoso com minha língua lambendo sua menina. Logo, ela começou a movimentar os quadris. Eu coloquei minha língua toda para fora e ela começou a se movimentar mais rápido. Ela já soltava uns gemidos longos e roucos, sinal de que estava a ponto de gozar. Seus movimentos ficaram mais intensos e, do nada, ela parou, segurou minha cabeça com as duas mãos e puxou contra sua menina. Eu estava com a boca em cima do seu clitóris e o chupei com vontade. Senti seus líquidos escorrerem no meu queixo. Tentei lamber, mas ela estava prendendo minha boca ali no seu clitóris. Passei a lamber ele com minha língua; ela gritava e seu corpo tremia todo. Logo, ela soltou minha cabeça e levou seu corpo um pouco para trás, sentando na minha barriga. Eu via os músculos do seu abdômen se contrair enquanto ela esfregava sua menina na minha barriga devagar. Logo, ela foi se acalmando e abriu os olhos.
Eu levei meus dedos aos meus lábios e no meu queixo, passando os dedos pelos líquidos que estavam ali espalhados até minha boca e chupando. Ela ficou me olhando e mordeu os lábios.
Patrícia— Sei que você sempre fala algo bonito e romântico nessas horas, então me desculpe pelo que vou falar, mas você é gostosa pra crl, amor.
Ela falou aquilo com uma cara séria e não riu, depois fez uma cara meio de medo da minha reação. Eu só tive uma reação; comecei a rir do que ela falou e da cara de medo que fez depois. Eu ri muito dela, tadinha, mas ela também começou a sorrir e depois saiu de cima de mim. Minha barriga estava toda melada, fora meus lábios e todo meu rosto abaixo do nariz. Ela viu eu olhando minha barriga e pediu desculpas. Eu a abracei e disse que tinha amado meu café da manhã.
Chamei-a para um banho e fomos para o chuveiro, onde tomamos um banho bem relaxante, com muito carinho e beijos na boca. Depois, fomos nos vestir e descemos para a cozinha. Não tinha nada de comer porque esquecemos de comprar algo para tomar café, então fizemos um café e tomamos com leite. A padaria não abria aos domingos. Olhei a hora e era quase 9 da manhã. Aí saí e fui a uma mercearia que abria aos domingos, comprei umas bolachas e um pacote de pão e voltei para casa.
Quando estava chegando, minha vizinha estava na janela e parei para falar com ela. Conhecia-a há muitos anos; ela era muito gente boa, do tipo que sempre está disposta a ajudar quando a gente precisa. Nós nos tratávamos muito bem. Eu conhecia seu marido, que era amigo do meu pai, e seus dois filhos. Ela me perguntou como eu estava, eu contei as novidades e ela me falou que depois iria na minha casa conhecer Patrícia. A gente estava conversando quando senti algo nas minhas pernas. Olhei e era um filhote de gato, branco com as pontas das orelhas um pouco escuras e os olhos azuis. Ele se esfregava em mim e miava sem parar, me olhando.
Perguntei à minha vizinha se era dela e ela disse que não. Peguei o gatinho e ele ficou quietinho. Minha vizinha falou para eu levar para mim. Olhei para ele e não aguentei; levei mesmo. Me despedi dela e entrei. Coloquei as coisas na cozinha e fui ao quarto. Patrícia estava deitada vendo TV. Quando ela viu o gatinho na minha mão, levantou e veio correndo pegando-o, falando que era muito lindinho e perguntou se era nosso. Eu disse que provavelmente sim.
Pelo jeito, agora tínhamos nosso bichinho de estimação e fiz bem em trazer ele para casa. Patrícia quase mata o pobre filhote de tanto apertá-lo. 😂
Continua…
Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper