O Rapaz saiu sozinho do apartamento. José iria depois, para não levantar suspeitas. Ainda sentia cheiro de esperma, mesmo com um banho longo. Alguém sentiria esse cheiro característico ou apenas impressão sua? O dia ainda não havia terminado no trabalho e ainda havia um tempo longo antes de voltar para casa. Ele usava a calcinha fio-dental da esposa de José, por pura insistência de. Ela entrava entre suas nádegas, roçando no seu ânus, que havia sido sodomizado com presteza. Mancava um pouco, mesmo estando acostumado com esse tipo de sexo. Agora ele entendeu porque a esposa de José não apreciava sexo anal.
Passou o resto do dia fugindo de José. Sentia uma certa alvitez em ser chantageado em troca de sexo e ao mesmo tempo essa humilhação o excitava. Era como se o seu corpo havia gostado do ato em si e sua mente negava por causa do perigo de alguém saber seu segredo. E também havia o fato de estar sem o cinto de castidade. Raquel iria gostar nada disso. Passou o dia um tanto nervoso e saiu um pouco mais. Pegou o elevador e apenas José estava dentro.
- Desce?
- Pego o próximo.
- Deixa disso, entra, vai. Sabe que o elevador aqui é disputado.
Sem falar nada entrou. José puxou conversa.
- Adorei o almoço. Precisamos repetir.
Antes que respondesse a porta se abriu e pessoas entraram, o que serviu para não responder a pergunta. A cada andar a porta se abria e pessoas entravam, até ficar bem cheio. Então sentiu uma mão tocando sua bunda. Olhou para o lado e José sorria. Ele acariciou e apertou. Seu pênis respondeu, o que era raro. A porta se abriu e todos saíram, inclusive José que deu um boa noite.
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Seu turno noturno iria começar as 20:00, onde teria que encontrar seu primeiro cliente. Porém, ele estava sem o cinto de castidade e ele era conhecido pelos clientes por ser 100% passivo. Iria ter que enfrentar Raquel. Ligou para ela, que precisava conversar. Antes foi em casa, pois precisava se tornar Gabriela. Vestiu uma minissaia e um top, que deixava seu umbigo a mostra. Então foi até ao apartamento de Raquel. Ao abrir a porta, ela estava apenas de camisola e era possível ver claramente seus seios.
- Oi Gabi! O que acha da minha camisola? Fico bem?
- Fica muito bonita.
- Ah diz logo que tô gostosa. Se você tivesse um caralho bem grande, sabe, de macho, eu te daria agora. Com isso aí que você tem, nem me dá vontade de brincar. Adorei a minissaia! Entre!
Ele estava um tanto excitado tanto com a conversa quanto pela falta de pudor de Raquel. Seria uma conversa divertida se não fosse o assunto a ser tratado. Ela se sentou, exibindo suas coxas grossas grossas, desnudas.
- Então, o que você quer conversar que precisa vir aqui?
- Aconteceu algo algo hoje. Achei melhor vir conversar.
- O que foi ,amor? Parece sério.
- Eu acho que sim.
Então contou de José e da chantagem. Do sexo. Do que ele havia dito. As ameaças.
- Eu vou pegar esse filho-da-puta! Você deveria ter falado antes! Você é uma prostituta de luxo e não uma vagabunda qualquer.
- Tem mais uma coisa.
- O que?
- Ele tirou meu cinto de castidade.
- Putaquepariu. Como assim você deixou?
- Ele é maior que eu.
- Você comeu ele?
- Não, não. Pediu pra bater uma punheta.
- Vamos dar um jeito nisso.
- Peraí, vai fazer o quê?
- Não se preocupe. Vamos dar uma lição nele. E em você também. Tira a roupa.
Começou a tirar rapidamente a roupa enquanto Raquel entrou no quarto. Ela voltou com uma bolsa e abriu. Tirou de dentro alguns itens: algemas, um consolo, chicote e mais coisas que ele não sabia que era.
- Por sorte tenho esse cinto de castidade sobrando. vêm aqui.
Ela colocou o pênis do Rapaz dentro do cinto, que parecia menor do que ele utilizava normalmente. Ele se sentiu mais apertado e era tolerável. Já estava acostumado, acima de tudo. Olhou pra baixo e parecia que não tinha mais pênis, apenas suas bolas eram mais vísiveis.
- Parece que teu pau diminuiu, amor. Pode acontecer se usar muito cinto de castidade. Você não precisa disso mesmo né. Vem comigo.
Ela o conduziu para o quarto. Era minimalista, de decoração de bom gosto. A cama era queen-size, enorme.
- Deita de bruços.
Ele deitou. Então pegou um pé e trancou com uma algema. Repetiu com o outro pé e as mãos. Estava totalmente imóvel, não conseguia se mexer. Esperou pelo que iria acontecer. Então ele sentiu a primeira chicotada.
- Ai!
- Isso é pra aprender a falar antes quando isso acontecer.
- Desculpa, eu não sabia o que fazer.
Levou outra chicotada. E mais outra.
- Ai! Ai! Ai!
- Isso é por ser uma piranha.
- Desculpa! Não vou mais fazer isso.
Ela deu mais uma.
- Ai
- E essa é só pra ver essa bundinha redonda ficar vermelha. Tá ficando deliciosa.
Então ela subiu na cama e começou a pisar no saco de Gabriela.
- Aiii! Isso dói!
- Vai fazer isso de novo?
- Não! Nunca mais! Eu aviso e não vou ser puta!
Ela então parou e desceu da cama. Tudo ficou silencioso.
- Eu não resisto a você, Gabi. Não tenho pau, mas vou te comer com isso aqui.
Ela colocou um consolo em uma cinta. Então ficou em cima do Rapaz e o penetrou.
- Esse cuzinho tá acostumado hem!
Ela ficou penetrando em um ritmo rápido, até que ouviu o gemido de prazer. O orgasmo foi muito forte. Ele escutou Raquel gemer de prazer em seguida.
- Eu nem ia transar, mas você me excita tanto. Bom, agora, vamos resolver o outro problema. Tá na hora de você começar a trabalhar, amor.
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Uma semana havia passado desde dessa conversa. José continuava insistindo e ele negava. Contava sempre para Raquel. Até que uma noite Gusmão ligou.
- Alô. Vou ser direto Gabi, vou te mandar um endereço. Vai pra lá, cancelamos seus clientes de hoje.
- É uma festa.
- Não, mas pode entender assim. Vai logo.
E desligou. Ele vestiu um short jeans curto, que deixava parte de sua bunda de fora, combinando com uma meia calça arrastão. Não sabia o que iria acontecer, logo deveria ir preparado. O lugar era longe, ermo. Havia nada em volta, apenas algumas chácaras e galpões. Pelo GPS viu um galpão enorme e dois carros. Era ali. Mandou mensagem para Gusmão e uma porta se abriu. Era Cássio, o segurança.
- Entra aí Gabi. Tá gostosa hoje hein?
- Oi Cássio.
Cássio era o segurança de Gusmão, que sempre dava em cima e o deixava envergonhado. Era um cara grande, alto e tatuado. Emitia ar de perigo. Se estava aqui, era algo sério. Ao entrar viu um outro segurança, Gusmão e Raquel. No meio, sentado em uma cadeira, estava José.
- Oi amor, você chegou! Olha quem está aqui!
- Meu deus, o que vocês fizeram!
- Nada ainda. Estamos esperando por você.
José estava apavorado. Ele não estava amarrado e parecia paralisado.
- M-m-me ajuda! Eu fiz nada!
- Fez sim, amor - falou Raquel - se aproveitou da Gabi. Não gostamos que se aproveitem de nossas funcionárias.
- Transou comigo por quê quis!
- Não é o que ela me disse. Acredito mais nela do que em você, seu filho-da-puta.
- O que vão fazer com ele?
- O mesmo que fez com você. Cássio, mostra aí tua arma.
Cássio chegou perto do homem. O outro segurança segurou José na cadeira. Então Cássio abriu a calça e as deixou cair no chão. Ficou de cueca boxer, com um volume enorme. Chegou perto de José, quase encostando no seu rosto. O Rapaz ficou apreensivo com o que aconteceria.
- A foto vai ficar ótima!
O homem tirou a cueca e um pênis grande e pesado foi exposto. Raquel tirava várias fotos de José próximo do volumoso membro. O Rapaz não conseguia parar de olhar para o pênis do homem.
- E aí Gabi, o que a gente faz? Cássio pode mandar ver em José, o que acha? Já que teu pau é inofensivo, o do Cássio aqui faz um bom estrago.
- Não, não faz isso! Deixa ele ir, só tira as fotos!
- Você é boazinha demais. Tem que ver Cássio usando essa rola. É um mestre na arte comer cu. Me deixou torta uma semana. Uma pena.
Então tiraram mais algumas fotos. Cássio se vestiu novamente.
- Então seu filho-da-puta, a ideia é a seguinte: vamos liberar essas fotos pros teus conhecidos, pra sua esposa, pros teus pais. A menos que você peça demissão amanhã. Hoje é um susto, da próxima vez Cássio vai te moer na porrada e depois vai te comer. Se for na polícia, vamos saber. Estamos conversados?
- S-s-sim.
- Bom garoto. Vai embora, vai.
Até o momento ele não havia visto a violência desse submundo. Sentiu enjôo e tontura. Nunca havia visto uma cena tão violenta ao vivo. Não era como nos filmes. Todos eles: Cássio, Gusmão e até Raquel era pessoa muito mais violentas do que ele imaginava. De certa forma alguma coisa mudou naquele momento. Percebeu no que havia se metido.