Meu nome é Andreas Jun sou filho de um coreano com uma brasileira, como ambos são baixos eu também fiquei baixinho, puxei os traços delicados orientais como corpo pequeno e cabelo liso e algumas características de minha mãe como cabelos loiros e olhos verdes.
Estava com 18 anos e era atleta na escola, praticava atletismo, tinha um corpo bem magro, mas com pernas, coxas e bumbum bem desenvolvidos e pés pequenos o que dificultava conseguir tênis masculino para corrida, mas como é comum mesmo os tênis femininos são sempre muito coloridos e passava despercebido, adorava meus cabelos longos no meio da costa e usava brincos pequenos masculinos com uma pedrinha de zircônia.
Nesta época meu pai adoeceu e eu tive que procurar emprego para ajudar em casa.
Conseguiu emprego como aprendiz em uma indústria e trabalhava revezando por setores no início.
Comecei trabalhando na portaria como recepcionista com um uniforme comum (camiseta e calça jeans).
Circulava pela empresa para entrega de malote de correspondência e fui conhecendo os setores e as pessoas, era um trabalho simples e fácil.
Quando ocorreu a primeira alteração de setor fui auxiliar em um escritório por lá o uniforme era diferente e não tinha masculino do meu tamanho (tenho 1,61 de altura e peso 54 kg) a secretária do setor dona Martha veio me ajudar e requisitou no almoxarifado um uniforme que era calça social e camisete feminino tamanho P eu muito envergonhado experimentei e serviu perfeitamente ficando com o bumbum super saliente pelo camisete ficar por dentro da calça, ela perguntou se eu me sentia confortável em usar até que fosse entregue um uniforme do meu tamanho, visto que eu precisava trabalhar disse que usaria sim e que estava super confortável, mas estava mesmo apesar de ser o uniforme feminino.
Como meu nome é unissex as pessoas me chamavam de Andrea, Andreia, Andreinha e eu nem ligava, pois isso já acontecia antes.
Mas o uniforme não combinava com tênis, dona Martha abriu um armário em sua sala e pegou um par de sapatos scarpin de salto baixo segundo ela (7 cm) que calcei e ficaram um pouco largos mas eram confortáveis e não muito difíceis de usar pelo salto grosso.
Trabalhei naquele dia me sentindo que as pessoas me olhavam estranhas, Martha vendo isso me disse que o problema era que apesar da roupa ter ficado bem eu parecia uma menina relaxada por não usar maquiagem e pelo corte de cabelo e riu.
Eu não sabia onde esconder a cara de vergonha, mas ela tinha razão.
Durante a semana penteei o meu cabelo da melhor forma possível e tentei me portar de forma neutra e discreta.
Na sexta-feira dona Martha me dá a notícia de que a empresa abriria um programa para custear o ensino superior para alguns aprendizes e que essa seria minha chance, também me explicou que em alguns anos iria se aposentar e que poderia me indicar para substituir ela.
Mas eu perguntei como poderia eu ser secretária de um diretor sendo menino?
Martha me explicou que esse seria o menor problema desde que eu me esforçasse para ser aprovada no teste.
Esforcei-me e passei em primeiro lugar, Martha para comemorar me disse que no sábado me daria um presente, mas que eu deveria acordar cedo.
No sábado Martha me pega em casa com seu carro importado, eu fico surpreso e ela me explica que é bem remunerada na função e eu poderia ser também desde que seguisse todas as suas orientações, concordei e fomos até um salão cortar meu cabelo com um lindo Chanel de bico, fazer minhas sobrancelhas, manicure, pedicure e depilação.
Saímos do salão à tarde e eu estava morrendo de fome, ela me levou ao shopping e eu estava morrendo de vergonha ela me confortou me dizendo que estava linda, mas com roupas de menino e precisava de roupas de menina.
Fomos às compras, ela quem decidia o que eu deveria experimentar.
Fomos segundo ela comprando as roupas para a minha primeira etapa de transformação, calcinha, soutiens, bodys, caleçons, corselets e mais coisinhas.
Passamos em uma joalheria e comprou brincos, anéis e pulseiras, tudo escolhido a dedo por Martha que por sinal tem um ótimo gosto e estilo, sabendo ser clássica e sensual sem ser vulgar jamais.