Oii meus amores! Muito prazer, eu sou a Jéssica. Uma crossdresser muito comportadinha no dia-a-dia, mas uma vagabunda na intimidade.
Nesse momento estou montadinha, estou usando um conjuntinho preto de calcinha e corpete, com uma meia ⅞ tradicional — com rendinha nas coxas e a liga presa ao corpete. A sensação de se sentir verdadeiramente aquilo que a gente é, na essência, é muito maravilhosa. A calcinha de algodão com lycra tem uma apertadinha tão gostosa que faz o meu corpo lembrar o tempo todo que estou no modo menininha — que amo muito, por sinal — e que em cada movimento que faço, sinto aquele tecido delicioso lambendo o meu cuzinho.
Hoje eu tenho 24 aninhos, do tipo branquinha, cabelo comprido natural preto e liso, 1,65m (baixinha), 62kg; malho regularmente e me sinto muito satisfeita com o corpinho que eu construí, modéstia a parte.
Tudo isso pra ter a melhor inspiração possível para a história que eu vou te contar: sobre como eu descobri a Jéssica que vive em mim e onde isso me levou.
Desde pequena, quando eu tinha uns 7 anos, eu já tinha uma tendência a algo que, naquela época, não compreendia muito bem, mas de qualquer forma, falava muito mais alto do que a minha razão, além de me proporcionar uma sensação totalmente única e absurdamente prazerosa. Desde que me conheço por gente, das primeiras memórias da minha vida, eu sempre tive uma estranha atração por algo secreto, que eu — e apenas eu — sabia, e aquilo me fazia sentir, instintivamente, que eu deveria fazer alguma coisa a respeito. Foi então que o tempo passou e um certo dia…
Calma, ainda não chegamos à Jéssica. Voltando aos meus 7 anos, na época eu vivia com meus pais e meu irmão mais velho. Éramos uma família bem “padrão”: papai, mamãe e dois meninos (ou nem tanto).
Minha casa tinha um pátio relativamente espaçoso, com uma casinha de madeira nos fundos, pequena, que servia como um depósito de coisas de jardim e outras tralhas. Tinha também muros altos, e uma vizinhança que, aparentemente, não ligava muito pra vida alheia. Tudo isso contribuía para que eu me sentisse cada vez mais incentivada a procurar aquilo que vivia dentro de mim e eu ansiava em encontrar.
No início, em algumas — raras — ocasiões em que tive a oportunidade de ficar sozinha em casa, aquela sensação gritava mais alto, querendo sair em liberdade. Um certo dia, tive o ímpeto de simplesmente tirar toda a roupa e passear pelo pátio nua, sentindo o sol iluminar todo o meu corpo pálido e frágil, e o vento tocar minha pele em locais que quase nunca alcança com a mesma intensidade.
Aquilo me deixava absolutamente excitada, eu andava pelo pátio dos fundos de casa e meu pauzinho ficava extremamente duro, apesar de não ter nada além disso, não ficava molhada e nem gozava, mas parecia que eu tinha um orgasmo em menor grau, porém mais duradouro — tanto quanto o tempo que eu passeava pelada pelo pátio, imaginando o perigo que eu corria de alguém me ver, e ao mesmo tempo, torcendo por isso.
Por algum tempo aquilo foi sendo suficientemente aprazível pra mim, mas ainda sentia que estava faltando algo, faltando avançar para um nível mais alto de prazer, eu só não sabia o quê.
Aos 9, comecei a perceber algumas coisas que antes não dava qualquer importância, como a diferença de uniformes da minha escola entre meninas e meninos. As meninas tinham blusinhas mais justas e com uma gola ligeiramente maior, não chegando a ser exatamente um decote, evidentemente. As calças eram de um material diferente: enquanto a dos meninos era de tactel, a das meninas era de um tecido sintético mais elástico e era mais justa nas medidas, diferente da primeira, que era larga e reta.
Aquilo tudo constantemente me chamava atenção e eu percebia, na mesma frequência, que eu desejava mais o uniforme das minhas colegas do que o meu. E isso (naturalmente) desencadeou um desejo que ultrapassava a calça e a blusa: era o mundo todo de possibilidades de se vestir enquanto menininha.
Um certo dia, no ano seguinte, nossa família tirou uns dias na praia, juntamente com dois casais de amigos dos meus pais. Quando estávamos na beira do mar, eu prestava atenção nos detalhes dos biquínis das mulheres, todos muito lindos e de várias formas e modelos diferentes, enquanto os homens só usavam uma sunga simples e sem graça. Nesse dia eu tive uma situação bem… difícil. Fiquei vendo as mulheres e seus biquínis, e meu pau ficou incontrolavelmente duríssimo! Tive que ficar sentada na areia, com os braços em volta dos joelhos, para disfarçar, pois não conseguia tirar aquele universo da minha cabeça naquele momento. Foi tenso. E depois, antes de dormir, eu fiquei lembrando daquele momento e tentando reviver ele na minha memória, com alguns elementos que eu só podia inserir na minha imaginação. Eu fiquei novamente louca de tesão porque imaginava euzinha usando aqueles vários modelos que eu tinha visto durante o dia todo, e tudo isso combinado com um corpo (o meu corpinho) com feições e curvas bem femininas. Eu me sentia, no âmago do meu sonho, uma menininha completa.
Acordei toda meladinha! Naquela idade (devia ter 10 já) isso já começava a acontecer, ainda que em menor quantidade. Depois desse episódio da praia eu fiquei com aquilo indo e voltando na minha cabeça por um bom tempo, até que um dia, despretensiosamente (não era comum acontecer isso), minha mãe esqueceu um sutiã no banheiro, e eu estava indo tomar banho.
Eu fiquei um tempo olhando aquela peça de roupa, que somente meninas podiam usá-la e que, por ser uma roupa íntima, deviam usar por baixo da roupa, e me despertava também aquele desejo pelo secreto. Naquele dia eu ponderei, busquei tentar ser racional e fiquei pensando no quão estranho seria eu usar o sutiã da minha mãe, e que aquilo talvez não fosse trazer a sensação que eu gostaria. Não fiz nada, apesar de ter ficado bem durinha.
Porém, eu pensei também que, ora, se na minha casa vivem eu, meu irmão, papai e mamãe, onde eu conseguiria aquilo que eu precisava e estava ansiosíssima para experimentar aquele novo nível? Eis a questão.
Eu precisava abstrair da minha mente o fato de que usaria as roupas da minha mãe. Até que um dia eu estava sozinha em casa e resolvi só dar uma olhadinha no roupeiro. Abri a gaveta das calcinhas e aquilo foi me deixando cada vez mais num misto de ansiedade e tesão. Sentia meu peito acelerado.
Foi então que eu encontrei uma calcinha que mudou a minha vida dali em diante. Eu não sei explicar, eu só pegava ela, sentia a textura e a delicadeza do tecido, e aquilo me fazia pensar: “eu não tenho como não experimentar isso, custe o que custar, eu pre-ci-so!”. Comecei a tirar a roupa ali mesmo, já estava molhadinha, sequei bem pra não sujar a calcinha, e a vesti.
Naquele momento nada mais importava, parecia que eu tinha entrado em um portal que me levava a um lugar onde só era possível sentir prazer, e ao extremo! Cada momento era uma nova sensação: ao colocar a primeira perna, a segunda, sentir aquele tecido subindo na minha pele, ficando cada vez mais coladinho e elástico, até que eu coloquei ela todinha. Hoje eu vejo que aquilo foi só o início de uma jornada de vida, apesar da calcinha não ser fio dental, eu sentia ela apertando o meu bumbum e sutilmente entrando um pouquinho na medida em que eu ia me mexendo, e eu mexia muito!
Depois de ficar por, o que naquele momento eu senti como uma eternidade, me admirando no espelho do roupeiro, virando pra um lado, depois pra outro, meu pescoço já começava a dar sinais de que eu estava me virando em ângulos que já beiravam o limite. Eu sentia que aquilo deveria ser marcado com alguma coisa especial, e curiosamente eu, de alguma forma, sabia o que devia fazer, mesmo nunca tendo feito aquilo.
O espelho dava de frente para a cama, onde eu instintivamente fiquei de joelho no chão, e coloquei uma perna em cima da cama, como se estivesse “montando” na lateral dela. A visão que eu tive no espelho foi simplesmente fantástica: meu bumbum empinadinho, minhas costas curvadas e a calcinha (esqueci de mencionar: era uma preta com detalhes em rendinha na frente, e um lacinho muito fofo também na frente) super em evidência, complementando de forma singular a beleza de vê-la no meu corpo, no meu bumbum empinadinho.
Não demorou muito para que eu automaticamente começasse a mexer o quadril, pra frente e pra trás, rebolando gostoso na cama. Meu coração parecia que ia saltar pela minha boca. Aquele atrito do meu grelinho entre a calcinha e a minha pele, foi ficando cada vez mais suave, conforme eu começava a ficar cada vez mais e mais molhada. Na medida que isso ocorria, eu ia acelerando o movimento, mais e mais. Até que, em um determinado momento, eu sentia tanto, mas tanto tesão, como nunca antes havia experimentado, que comecei a gemer de tanto prazer.
Fiquei por alguns minutos naquele movimento, sentindo tudo o que podia sentir e pensando numa infinidade de coisas que me deixavam em um estado de absoluta excitação. No final eu percebi que era aquilo mesmo que faltava para completar o “ritual”, fui acelerando e gemendo mais forte, até que senti que estava saindo algo do meu pênis, de forma totalmente contrária a quando vamos fazer xixi, eu não forçava aquilo, pelo contrário, eu apertava mais ainda, como quando estamos segurando pra urinar. Quanto mais eu segurava, mais ele latejava, e cuspia fora um líquido quente e viscoso. Naquele exato momento eu sabia: eu tinha tido a minha primeira gozada da minha vida, conforme eu tinha visto como era em revistas e filmes pornô. Aquilo era porra, que tinha saído de mim, e encharcou a frente toda da calcinha.
Eu fiquei em um estado de êxtase. Uma sensação de que, se havia uma forma de ver o prazer, era a visão daquela calcinha toda gozada ainda em mim.
Tirei ela, com cuidado pra não sujar mais ainda, e fui correndo pro banheiro, passar uma água e tentar tirar qualquer vestígio de que eu havia usado ela. Por sorte, era verão e o tecido da calcinha secou muito rápido. Quando guardei de volta, somente o forro de algodão estava um pouco úmido, mas deixei bem no fundo pra ela não ser pega tão logo e dar tempo de secar ali mesmo na gaveta.
Logo depois meus pais chegaram, e eu fingi que estava dormindo, pra não deixar nenhuma suspeita. Por muito tempo eu lembrei daquele momento como o mais prazeroso que eu jamais havia tido antes. Ali começou tudo, ali nasceu a Jéssica, que seria batizada somente anos depois. Mas isso é uma história para outros contos 🙂
Se você gostou dessa história, não deixe de dedicar sua gozada pra mim nos comentários. Beijinhos molhados ♥