Pedi Um Casamento Aberto e Meu Marido Me Surpreendeu 2.

Um conto erótico de Lukinha e Id@
Categoria: Heterossexual
Contém 3379 palavras
Data: 16/11/2023 17:18:47
Última revisão: 16/11/2023 17:21:28

2. Realidade de um lado, fantasia do outro.

Beto:

Sei que muitos vão desdenhar, me chamar de frouxo, mas para um homem que acostumou sua família ao bom e ao melhor, que ajudou os sogros e cunhados, que sempre proveu de tudo, sem se importar com faturas ou boletos, me ver em uma situação de contenção, após um fracasso que me pegou desprevenido, sendo cobrado pela esposa por um simples jantar em um restaurante, ou por não conseguir comprar um jogo novo para o filho, é lógico que toda a pressão mexeu com o meu lado psicológico, resultando em um sério problema de desejo e manutenção da performance sexual.

Quanto mais Laine e eu brigávamos, mais eu me afundava na depressão, escondendo os sintomas de todos ao redor. Eu tinha certeza de que me recuperaria, de que só precisava de tempo para emplacar um novo negócio. Contudo, as cobranças constantes me fizeram mudar os planos e aceitar um emprego muito abaixo das minhas qualificações.

Agora eu tinha dois problemas: uma esposa insatisfeita e um emprego para o qual eu não tinha a mínima vontade de comparecer. Me anulando para corresponder às expectativas de Laine, eu só me afundava mais na depressão.

Para piorar, Laine perdeu todo o respeito por mim, chegando em casa cada vez mais tarde, até aquela noite derradeira em que ela chegou de madrugada, embriagada e cheia de desculpas. Naquela noite eu comecei a considerar seriamente o divórcio, me preparando para seguir em frente.

Foram alguns meses de relacionamento conturbado, onde mal nos falamos, trocando conversas por mensagens de texto e eu via que apesar de ainda muito novo, meu filho percebia que alguma coisa estava errada.

– Papai, a mãe Laine tá brava comigo? Eu fiz alguma coisa de errado?

Suas palavras doeram na minha alma e eu tentei minimizar a situação:

– Não, filho. Você não fez nada de errado. A mamãe Laine tá passando por um momento de mudança, tentando agradar no novo emprego e precisa se dedicar. Fique tranquilo, não é nada com você.

Chegando ao meu limite, sentindo que precisava proteger meu filho, eu estava decidido a procurar um advogado e iniciar o processo de divórcio. Eu nem iria perder tempo tentando mais uma vez conversar com a Laine, mas por um milagre, naquela semana, como num passe de mágica, Laine caiu na real, parou com sua rotina prejudicial de toda sexta-feira e me contou sobre o novo colega de trabalho, Alex, o amigo que abriu os seus olhos.

Novamente, após idas e vindas que já estavam me cansando, meu casamento voltou ao eixo e eu acreditei, sinceramente, que tudo ainda podia ser consertado.

Engano meu.

{…}

Laine:

Carina e eu revezávamos o equipamento e conversávamos normalmente, apenas assuntos banais, quando um loira muito bonita, com a idade próxima a nossa, a cumprimentou:

– E aí, safada! Tá sumida, mulher. Vocês perderam a festa no final de semana, o swing bombou.

Carina me olhou assustada, mas o estrago já estava feito e minha curiosidade foi às alturas. Ela repreendeu a amiga:

– Sua idiota, já falei pra você se controlar, parar de dar essas mancadas.

Ela se virou para mim:

– Isso é brincadeira, tá? Não leve a sério. Essa garota é muito sem noção, adora fazer essas pegadinhas.

A loira saiu rindo e do jeito que Carina ficou constrangida, eu sabia que aquilo só poderia ser verdade. Para não a deixar ainda mais desconfortável, preferi não ser invasiva, ficando quieta no meu canto, mas minha cara de curiosidade me entregou e enquanto tomávamos banho para ir embora, ela resolveu ser honesta:

– Pelo pouco tempo que a conheço, sei que não engoliu minha desculpa. Pergunta logo o que tu quer saber antes que eu me arrependa.

Cheguei a sentir calafrios de ansiedade, não me contendo:

– Então é verdade, você sai com outros homens? E o Alex, ele não liga?

Ela não correu:

– Alex e eu nos conhecemos em uma festa liberal e no começo, eu não saía com outros homens, apenas com mulheres. Alex sempre gostou mais de troca de casais, então, para que todos se divertissem, acabei expandindo meus horizontes.

Eu estava ainda mais curiosa:

– Então você é lésbica?

Carina deu uma risada gostosa:

– Claro que não! Eu sou bissexual. Lésbica é a mulher homossexual, aquela que gosta e se relaciona apenas com outras mulheres.

Minha curiosidade não tinha fim:

– Então você e o Alex não têm ciúmes um do outro?

Paciente, Carina respondia com calma:

– Ciúme sempre tem, mas é mais pelo lado emocional. Sexo, para nós, é apenas sexo, uma necessidade fisiológica básica. Amor é outra coisa, é querer estar junto, crescer com o outro, dividir a vida …

Eu fiquei confusa:

– Mas o sexo é o combustível do amor, um não existe sem o outro. Eu não sei se conseguiria fazer sexo dessa maneira tão despretensiosa.

Carina me colocou contra a parede:

– Até hoje você só fez sexo com o seu marido?

Eu não estava entendendo onde ela queria chegar:

– Não, né? Tive alguns encontros casuais na faculdade, algumas noites de farra que acabaram em sexo …

Ela me interrompeu:

– E você amava todos eles? Todos esses parceiros casuais?

Eu entendi o ponto que ela queria mostrar:

– Não! Claro que não. Era apenas curtição.

Ela explicou:

– Para nós, poligâmicos, ou liberais, sexo é apenas isso, curtição, lazer, não tem a ver com amor. Como dizia a saudosa Rita Lee:

Sexo vem dos outros

E vai embora

Amor vem de nós

E demora

Amor é cristão

Sexo é pagão

Amor é latifúndio

Sexo é invasão

Amor é divino

Sexo é animal

Amor é bossa nova

Sexo é carnaval

Ela sorriu para mim:

– Entendeu? Ou vou precisar desenhar?

Vendo meu sorriso bobo, Carina me fez um alerta:

– Não crie ideias erradas, pois nem todo marido tem o fetiche de ver a esposa com outro ou vice-versa. Alex e eu nos conhecemos assim e sempre fomos dessa maneira.

Tentei desconversar:

– Relaxa! Eu só estava curiosa. – Mas não consegui evitar de perguntar. – Como a gente sabe se alguém é poligâmico? Tem como saber?

Carina me encarou desconfiada:

– Ai, ai, ai … não vai confundir as coisas e criar problemas para o seu casamento. Alex disse que você e o Beto acabaram de se reconectar.

Mas, mesmo com este aviso, ela respondeu a minha pergunta:

– Existem sinais claros. Por exemplo, pessoas que se sentem presas em relacionamentos tradicionais, ou que tenham problemas de compromisso. Pessoas que têm vários interesses românticos ou que mudam de parceiros constantemente, sempre insatisfeitos. E por fim, pessoas que se sentem bem com a ideia de ver o parceiro com outro.

Eu analisei o que ela disse, mas nunca pensei em mim daquela forma, não conseguia me encaixar naqueles parâmetros. Beto menos ainda, mas a ideia ganhou espaço na minha mente e eu comecei a pensar cada vez mais naquele estilo de vida.

Minha vida amorosa não estava às mil maravilhas, mas Beto estava se esforçando para me satisfazer e o sexo já era uma constante novamente em nosso casamento. Começou devagar, uma vez na semana e aos poucos aumentou. Em algumas semanas, duas, até três vezes, outras menos.

Quando fazia amor com meu marido, eu chegava a fantasiar com Alex, outras vezes, eu me imaginava sendo Carina e mudava minha forma de agir. Beto sempre reagia a essa mudança com mais desejo e eu acabei criando uma falsa sensação de que ele queria algo diferente, que talvez, se eu falasse com jeito, da forma correta, eu poderia abrir essa possibilidade para a nossa relação.

Eu perguntava cada vez mais e Carina, sempre me advertindo das consequências, não faltava com a honestidade. Da mesma forma que ela se dizia feliz e realizada no meio liberal, ela também contava histórias de amigos que se deixaram levar e acabaram traindo, mesmo tendo total liberdade para estar com outros. Pessoas que, infelizes com as regras combinadas previamente, abusavam do direito de errar, achando que as consequências nunca viriam. Ela, parecendo triste ao lembrar, me contou sobre alguns amigos que não tiveram cabeça e nem juízo, destruindo relações que pareciam perfeitas por falta de comunicação e honestidade.

Minhas fantasias passaram a nortear o sexo com meu marido e eu estava no limite, criando a coragem necessária para abordar o assunto.

Num domingo tranquilo, enquanto assistíamos televisão, bolei uma estratégia e comecei a entrar no assunto:

– Nossa amor, nem te conto. Sabe o que eu descobri?

Beto, esperando o horário do futebol, me deu atenção:

– Querida, eu ainda não leio pensamentos, então, o que você descobriu?

Joguei a isca:

– Você sabia que o Alex e a Carina são liberais?

Beto se assustou:

– O que? Como assim liberais? Eles votaram no Bolsonaro? São de direita?

Não consegui segurar o riso:

– Não, amor! Nada a ver. Liberais no sexo, eles não são exclusivos.

A partir daí, eu tinha sua atenção total:

– Eita porra! Você quer dizer o quê? Que eles transam com outras pessoas, é isso?

Eu precisava ser inteligente e não demonstrar interesse próprio na situação:

– É isso mesmo. Alex e Carina frequentam uma casa de swing e gostam de fazer troca de casais. Você acredita nisso?

Pego de surpresa, Beto não sabia como reagir:

– É, a gente não conhece mesmo as pessoas. Quem diria que o Alex gosta de levar galha.

Eu tentei sondar:

– Você já pensou nisso alguma vez? Teria coragem?

Beto foi taxativo:

– É claro que não. Para mim, se não está satisfeito, é só separar. Cada um segue sua vida e vai ser feliz do jeito que mais lhe convém.

Achei melhor não abusar e como o futebol estava começando, deixei ele se concentrar no seu time e fui cuidar das minhas coisas.

Durante duas semanas eu esperei que ele tocasse no assunto, mas a espera estava me frustrando. Resolvi, durante o jantar, voltar ao tema:

– Alex não foi trabalhar, Carina não foi à academia. Os dois estão indo para uma festa daquele tipo que eles gostam no interior. Como deve ser lá?

Beto me olhou desconfiado:

– Um monte de gente pelada, ninguém é de ninguém e a putaria rolando solta.

Ele me pegou completamente desprevenida:

– Você está curiosa? Quer que eu te leve a uma casa de swing?

Me empolguei demais, sorrindo como uma idiota, até perceber que ele estava me testando. Era tarde para voltar atrás. Beto parou de comer e saiu da mesa:

– Perdi a fome, vou dormir.

Achei melhor não ir atrás e deixar que ele se acalmasse. Só entrei no quarto horas depois, quando tive a certeza de que ele estava dormindo. Foi mais uma semana de tensão, onde mal nos falamos.

Cansada de não poder ser direta com meu marido, resolvi arriscar de vez, ou vai ou racha. No final de semana seguinte, após voltarmos do aniversário do meu irmão, ainda no carro, o questionei:

– Até quando você vai me punir por ser curiosa? O que eu fiz de errado dessa vez?

Beto foi direto:

– Você tem mesmo curiosidade sobre o assunto? Isso é uma coisa sua ou influência do Alex e da Carina?

Fui honesta com meu marido e contei a ele sobre como eu descobri e sobre a conversa com Carina, inclusive, sobre todos os alertas que ela me deu.

Numa atitude generosa, Beto disse:

– Ok! Vou levá-la a uma casa de swing. É justo que você entenda o que está em jogo e tome suas próprias decisões. Mas já aviso, vamos apenas para conhecer e para que você possa matar a sua curiosidade.

{…}

Beto:

Eu jamais poderia acreditar que após tantos perrengues, tantas dificuldades, minha mulher agora se tornaria uma biscate, querendo transar com outros homens. Minha experiência me dizia que, quando alguém começa com esses papos, é sinal de que já existe um pretendente em mente, uma influência externa. Seria Alex? Seria outro homem?

Eu não iria dificultar a vida de Laine, na verdade, eu iria dar corda e ver se ela se enforcaria. Não existe sentido em forçar alguém a continuar uma relação contra sua própria vontade. Vida liberal, casamento aberto, o que quer que seja, é apenas uma desculpa para as pessoas traírem sem culpa. Mas essa é apenas a minha opinião e eu não quero generalizar. Eu acredito que existam pessoas sérias nesse meio, que tem esse desejo e respeitam as regras combinadas com seus parceiros, mas para mim, a grande maioria são aproveitadores ou aproveitadoras, que só querem se dar bem sem o peso da culpa, não se importando com o sentimento do outro e até mesmo, conquistado sua “liberdade” a troco de chantagem e dependência emocional.

Eu seria inteligente e iria unir todos para me certificar de tomar a decisão mais acertada possível, então, sugeri a Laine:

– Já que não conhecemos nada desse mundo liberal, acho melhor perguntar se o Alex e a Carina não se importariam em nos guiar nessa visita. O que acha?

Laine estava empolgada até demais:

– Ótima ideia, amor! Vou conversar com ela e depois te aviso. Acho que eles não irão se importar.

Eu tinha um plano em mente: se Laine estivesse sendo influenciada pelo novo casal de “amigos”, eu iria conversar com minha esposa e tentar abrir seus olhos, mostrar a ela que o seu processo de falsa liberdade teria um custo alto. Mas, se fosse tudo ideia da Laine, e o casal não tivesse culpa de nada, eu iria seguir em frente, apenas com meu filho, me separando de vez e dando a ela a tão sonhada liberdade para ser uma vadia.

{…}

Laine:

Chegando em casa, feliz pela decisão do meu marido, dei a ele o melhor de mim. Enquanto tomávamos banho, me enfiei no chuveiro com ele e comecei a provocá-lo, roçando minha bunda em seu pau, deixando-o me ensaboar e me apalpar inteira.

Chupei seu pau demoradamente, punhetando e lambendo a cabeça, apertando sua bunda gostosa e o deixando foder minha boca da forma que bem entendesse. Ele chegava a me fazer engasgar, tamanho era o seu desejo. Achei que a conversa despertou novas sensações nele. Será que ele pensava na Carina como uma futura possibilidade de parceira sexual e por isso aceitou me dar a chance de conhecer a casa de swing? Eu tinha certeza de que ele pensava que eu estava de olho em Alex. Será que os dois topariam uma troca de casal, já que eram os únicos amigos liberais que tínhamos?

Terminamos de nos lavar e Beto me secou inteira, brincando com meus seios e grelo, me deixando molinha em suas mãos. Ele me jogou na cama e chupou minha xoxota de uma forma totalmente diferente, caprichando, me fazendo gozar em minutos.

Alucinada de tesão, montei meu homem e cavalguei loucamente, rebolando e me esfregando, beijando sua boca enquanto ele apertava meus seios. Ele me virou de frente e continuou a me foder, apoiando minhas pernas em seu ombro, me deixando completamente aberta e socando fundo o pau em mim. A batida de nossos corpos ecoava pelo quarto e Beto mantinha o empenho, sem perder o ritmo, bombando freneticamente e arrancando mais um orgasmo alucinado:

– Hoje você tá demais, amor! Que delícia, tô gozando de novo … não para, fode essa buceta.

Devo ter tido dois ou três orgasmos em menos de dez minutos. E enquanto aguentou se segurar, Beto não perdeu o ritmo. Ele só gozou após me satisfazer completamente, ao me ver acabada e entregue em seus braços.

Dormimos nus e agarrados, voltando a transar de novo no dia seguinte, ao acordar e ao dormir. Não sei se preocupado ou excitado com as novas possibilidades, mas era um outro Beto, aquele que eu conheci e aprendi a amar cinco anos atrás, o meu homem, o meu macho, não o Beto das crises, da falência e da falta de virilidade.

Na segunda, enquanto malhava, não resisti e contei a Carina tudo o que aconteceu comigo no final de semana. Surpresa, não acreditando, ela foi mais honesta do que eu esperava:

– Você tem certeza disso? Você sabe quantos homens tão bonitos quanto o seu marido, existe em uma casa de swing? Eu sei que você acha que é uma mulher acima da média, o que realmente é verdade, mas você sabe quantas iguais a nós existem por lá? Não pense que esse mundo é gratuito, pois o preço a pagar pode te surpreender.

Eu começava a achar que Carina estava com ciúme de mim, achando que eu estava de olho em seu marido. Fui direta:

– É impressão minha ou você está fazendo tudo o que pode para me desanimar? Confesso que estou sim curiosa, mas eu prometi ao meu marido que iríamos apenas conhecer e nada mais. Eu jamais pisaria na bola com o Beto, eu o amo e ele não merece. Ele está fazendo por mim e eu vou respeitar todos os limites que ele impuser.

Carina foi sincera até demais:

– Eu estou apenas sendo verdadeira. Você está deslumbrada, curiosa e não está pensando direito. Sinceramente, eu não acho que esse mundo é pra você e muito menos para o Beto, mas já que você quer, vou aceitar o seu pedido e levá-los para conhecer.

Quem era ela para achar que sabe o que é melhor para mim e para o meu casamento? Do meu marido, cuido eu. Retirei o pedido:

– Quer saber, deixa pra lá. Vou conversar com meu marido e nós faremos isso como um casal. Nosso casamento não é tão frágil como você imagina.

Carina não parou:

– Deixa de ser infantil. Eu estou tentando lhe mostrar o que vem pela frente, a realidade, não esse mundo de faz de conta que você criou e acha que é a solução dos problemas conjugais. Um casamento em crise só tende a piorar quando exposto a mais pressão.

Eu não queria mais conversar e saí de perto dela. Tomei banho, me arrumei e fui trabalhar. Alex percebeu minha irritação e durante a maior parte do dia tentou saber o que estava acontecendo. Mesmo chateada com Carina, eu não tinha o direito de atrapalhar a sua relação. Achei melhor não dizer nada ao Alex e tomei a decisão de não os incluir mais nos meus planos. Esse assunto seria decidido apenas com o meu marido e ninguém mais.

{…}

Beto:

Eu precisava me preparar para o que viria. Minha primeira ação foi começar a entender melhor esse tal de “mundo liberal”. Vendo a ansiedade de Laine, a chamei para conversar. Já estávamos prontos para deitar e eu iniciei o assunto:

– Eu concordei com a sua fantasia e não vou voltar atrás na minha palavra, mas eu quero um tempo para me preparar.

Ele parecia muito receptiva:

– Eu entendo, mas agora fiquei curiosa. Se preparar em que sentido?

Fui completamente honesto:

– Eu não vou expor minha esposa a um ambiente do qual eu não sei nada. Eu quero algumas semanas para pesquisar e entender. Gostaria que você fizesse o mesmo. Você concorda?

Laine me olhou de forma muito compreensiva:

– Eu já imaginava que você diria isso e eu penso da mesma forma. E outra, acho melhor não envolvermos o Alex e a Carina, pois eu acho que eles não são os anfitriões certos para nós.

Eu estranhei e a questionei:

– Mas tudo isso não começou com eles, quando você descobriu que eles eram liberais?

Um pouco receosa, Laine parecia faltar com a verdade:

– Alex trabalha comigo e eles nem estão casados ainda. Acho um risco desnecessário.

Talvez eu mesmo devesse tirar a história a limpo. Confrontar Laine, já que eu não estava mais confiando totalmente nela, seria uma perda de tempo. Talvez eu devesse falar diretamente com Alex.

Concordei com Laine e ela aceitou me dar o tempo pedido. Naquela noite fizemos um amorzinho calmo, rápido até, mas com Laine se entregando completamente. Eu estava confuso, pois com a nossa vida sexual voltando ao normal, talvez esse tempo me ajudasse a convencer Laine a esquecer essa história de vida liberal. Por outro lado, sempre que conversávamos sobre o tema, ela parecia se satisfazer e aproveitar muito mais o sexo.

Talvez tudo fosse uma paranoia da minha cabeça e eu deveria me abrir mais as possibilidades. Talvez, Laine sempre tenha tido esse tipo de curiosidade e desejo, só revelando agora por confiar ainda mais em nosso amor e eu, por egoísmo, esteja procurando chifres em cabeça de cavalo.

A verdade? Eu iria descobrir muito em breve.

Continua.

Revisão, pitacos e aquela força de sempre: Id@.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 164 estrelas.
Incentive Contos do Lukinha a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Contos do LukinhaContos do LukinhaContos: 109Seguidores: 365Seguindo: 12Mensagem Comentários de teor homofóbico, sexista, misógino, preconceituoso e de pessoas que têm o costume de destratar autores e, principalmente, autoras, serão excluídos sem aviso prévio. Assim como os comentários são abertos, meu direito de excluir o que não me agrada, também é válido. Conservadores e monogâmicos radicais, desrespeitosos, terão qualquer comentário apagado, assim como leitores sem noção, independente de serem elogios ou críticas. Se você não se identifica com as regras desse perfil, melhor não ler e nem interagir.

Comentários

Foto de perfil genérica

Tá sendo ótima essa saga , um texto honesto dentro da realidade, lados positivos e negativos sendo postos na mesa , coisas negativas sendo abordadas como negativas e positivas como positivas.

Sem deturpação da verdade .

Parabéns

0 0
Foto de perfil genérica

Ótimo! Te cuida Beto! A curiosidade matou o gato, no seu caso a gata! Relação liberal só funciona se houver cumplicidade! Caso contrário!!!⭐⭐⭐💯

0 0
Foto de perfil de Almafer

Lukinha e Ida grande dupla de escritores eu adoro essa tema do mundo liberal são assuntos que não acabam mais parabéns nota mil

0 0
Foto de perfil de Contos do Lukinha

So4Nayass, as outras histórias irão ter continuação, fique tranquila.

De vez em quando, para arejar a mente, é preciso se distanciar um pouco e esperar a inspiração voltar. Por isso estou postando contos mais curtos, enquanto trabalho nas que estão em espera. Continuo postando, vocês lendo e todos ganham.

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil de Id@

Nao sei se está acontecendo com vocês também, mas não estou conseguindo colocar resposta nos comentários (o botão “Responder” não está funcionando). Só queria agradecer a todos os comentários e e estão nos parabenizando. Fico lisonjeada.

0 0
Foto de perfil genérica

Teus contos são sensacionais, é o drama puro e real seu fantasias ou eufemismos. Pena que só pode dar 3 estrelas.

0 0
Foto de perfil genérica

me parece q será mas um casal desfeito pelo mundo liberal, quando sai o próximo capítulo?

0 0
Foto de perfil genérica

Véi, sem palavras! Tu está tocando num ponto bastante delicado na atualidade. Mas como eu sempre tento enxergar só o conto vou me ater aos fatos!

A Laine está totalmente perdida em suas fantasias, tanto que não escuta os alertas da Carina.

Eu tô achando que o feitiço vai virar contra o feiticeiro, no caso feiticeira e depois ela quem vai correr atrás do que jogou fora!

Maravilhosamente maravilhoso! Parabéns à dupla!

1 0
Foto de perfil de rbsm

Muito bom acho que começou a separação do casal, veremos mais a frente

0 0
Foto de perfil genérica

Estou muito curioso no que vai dar essa história, acho que Laine vai se ferrar se trair ou tentar manipular o marido, ela já até começou com omissões quase mentiras

Me parece que Beto é um homen forte, vivido, esperto, batalhador igual a grande maioria dos homens e mulheres reais, daqueles que envergam mais não quebram.

Parabéns Lukinha (um dos bons, como diz a pitaqueira)!

Parabéns a Id@ tambem por participar de mais uma obra que certamente será ótima e um sucesso.

0 0
Foto de perfil genérica

Já elogiei merecidamente, mas deixa eu cutucar um pouquinho.

Lukinha não se esqueça do "Encontros, desencontros..." que esta rambwm muito legal.

Vlw! Txau! Brigado!

0 0
Foto de perfil genérica

...este lance do cara dar corda para ela é show de bola, pois quem quer trair de fato sempre arruma um jeito...rs

0 0
Foto de perfil de GTFreire

É amigos, nosso heroi esta ferrado. a corda que damos as vzs se enrola no nosso próprio pescoço. Uma mulher deslumbrada com a novidade e um marido querendo ver até onde ela iria. Não acho que valeria o risco.

Mais um conto perfeito . Parabéns!!

0 0
Foto de perfil de fer.pratti

Discordo, ele ta pronto pro divorcio se ela ferrar tudo. E outra, se ela fizer merda agora, mesmo que ele não desse corda, uma hora ela ia fazer do mesmo jeito

0 0
Foto de perfil de fer.pratti

Essa dai vai se enforcar sozinha pelo jeito, a Carina foi muito amiga dela e falou a verdade, só que como ninguém quer escutar a verdade ela resolver fazer merda

1 0
Foto de perfil de Id@

Uhuhuhu, bora !!!

1 0
Foto de perfil de Max Al-Harbi

Oi, querida! É a Jaque.

O que seria desses autores atualmente sem você? 😘

0 0
Foto de perfil de Id@

Se você quer fazer alguma coisa boa ... junte-se aos bons !!!

2 0
Foto de perfil genérica

Aí sim! Gostei demais da sabedoria e da himildae da resposta

0 0
Foto de perfil de Id@

Zequinha, parafraseando o poeta, na minha matemática, 1 + 1 sempre tem que ser mais do que 2

1 0

Listas em que este conto está presente