Ela, Clarisse tem trinta e oito anos, casada e mãe, mas além da vida dessa vida de dona de casa ela é do tipo de mulher que sai todas as manhãs de casa para gerenciar o restaurante que é anexo ao posto de combustível a beira da rodovia onde param caminhoneiros, turistas, viajantes de todos os tipos, ela como gerente é muito comunicativa, extrovertida e muito sociável o que faz com que todos que por ali passam saiam satisfeitos fazendo promessas de que na próxima vez que por ali passarem irão parar ali vai ser parada obrigatória. Casada a vinte anos com James sente que seu casamento não é mais como no início, o fogo, o desejo, o tesão, o romantismo e a cumplicidade já não são os mesmos mas com a vida corrida enquanto está fora de casa não pensa nisso, somente quando chega em casa quando o diálogo com James não é o mesmo é que ela sente falta, ele se isola vendo tv, bebendo e muito calado e ela se dedica aos filhos e a planejar o dia seguinte e quando vai se deitar a intimidade de casal não existe mais mas o desejo arde em seu corpo, a vontade de ter uma noite de amor, de ser tocada acariciada, beijada, ai que ela lembra quanto tempo faz que não é beijada, que não recebe um beijo, olha ao lado James dorme profundamente e perdida nesses pensamentos o sono foge e ela passa parte da noite em claro sentindo seu corpo gritar por uma transa o que ela não tem a meses. Mas a noite passa, o dia seguinte chega e ela precisa saltar logo cedo, organizar os filhos levá-los a escola e dali partir para a rotina de administrar o restaurante e no caminho os pensamentos que lhe tiraram o sono lhe voltam à mente e ela se sente perturbada com aquilo, deixa os filhos em casa, olha o relógio e calcula que já deu tempo de James sair para o trabalho, ela decide voltar para casa e fazer algo que a tempo não faz. Chega em casa tira aquela roupa que usava costumeiramente, tira a calça, o tênis e a camiseta, coloca saia acima dos joelhos, sandália e uma camisa de botão, um colar, brincos, prende o cabelo em rabo de cavalo e se perfuma, ela precisa sair do casulo e decide testar algo, precisa sentir algo diferente. Clarisse quer saber se ainda chama atenção, se mexe com olhares, ela precisa saber se no alto dos seus trinta e oito anos com o corpo de mãe e de uma mulher que batalha todos os dias ainda tem em si atrativos, ao chegar no trabalho solta um “bom dia” diferente, todos que estão ali acostumados com seu jeito rotineiro de chegar logo notam diferença, Clarisse logo nota que eles se olham e os mais chegados lhe rasgam elogios o que já faz ela se sentir mais confiante, respira fundo e decide dentro de si, a partir de hoje vou em busca de algo que preciso muito.
Assim passou o dia, ela tomando atitudes diferentes, se socializando com os clientes, mais participativa no movimento do restaurante e isso levou ela notar a presença de um cliente que talvez já estivesse ali outras vezes, mas a partir daquele dia ela o notou todos os dias ali o que fez com ela se aproximasse dele, seu nome, Luiz, homem de seus cinquenta e poucos anos, de barba cerrada, sempre em traje social, relógio, colar e pulseira em ouro e muito bem perfumado, passou o primeiro dia eles trocam cumprimentos na chegada e na saída e assim foram nos dias subsequentes o que fez com eles se aproximassem, logo trocavam sorrisos, olhares, os apertos de mão ficaram mais intensos, com o passar dos dias ela inovando no seu modo de vestir com vestidos e saias, calçada em salto alto se mostrou mulher imponente, alegre, sorridente o que trouxe uma nova atmosfera para o ambiente, até que uma quinta-feira Luiz cumprimenta Clarisse e já sabendo que ela é administradora do restaurante a convida para almoçar com ele, sim, ali no mesmo local onde ela gerencia, Clarisse pensou, olhou, e como estava decidida ir em busca de algo novo, novos contatos, novas amizade e o que isso lhe pudesse lhe proporcionar decidiu aceitar, Luiz pede para ela escolher a mesa, se sentam e ele se apresenta.
Ele é também administrador de uma empresa na região e fica na cidade de segunda a sábado, casado mas sua mulher fica em outra cidade a sessenta quilômetros dali, depois da rápida apresentação ele a convida para um encontro fora do ambiente de trabalho, fora do horário de trabalho, é o que Clarisse busca mas ela desde que casou não havia vivido ou tido contato com outro homem, ela se sentiu balançada, não decidiu ali, mas prometeu anotando seu número de telefone que lhe daria resposta, enquanto dialogavam Luiz a elogia, elogios que a tanto tempo ela não recebia, isso mexeu com seu ego, sua estima subiu e depois que chegou em casa começou a imaginar como seria, o que poderia acontecer nesse encontro, e em troca de mensagens com Luiz pediu mais detalhes do que ele pretendia nesse encontro, ele deixou claro que poderia acontecer o que ela desejasse, que ele não a forçaria a nada mas faria tudo que ela desejasse, caramba, isso mexeu e despertou algo dentro dela, era tudo que ela precisava, mas eram casados e estavam conscientes disso, ela principalmente precisava ter argumentos para sair de casa para que James não desconfiasse, se isso fosse possível por ele estar tão distante dela, mas enfim, combinaram com Luiz, uma noite em motel, ela deixou claro a ele, ela precisava disso, seu corpo pedia, gritava por momentos assim e no seu casamento já não tinha. Combinam e ela “cria uma viagem a trabalho” na sexta-feira da semana seguinte, que teria que passar a noite fora, James diante dos “argumentos e explicações bem fundamentadas” de Clarisse é convencido, ela se sente aliviada, busca uma cuidadora para passar a noite com os filhos e na sexta-feira após o trabalho pega os filhos na escola os leva para casa, logo a cuidadora chega, Clarisse se arruma como a muito tempo não fazia, de lingerie ela colocou um conjunto de calcinha e cropped sem bojo e sem aro com detalhes em renda preto, meia preta 7\8 – eternety joy fruitdelapassion, sobre a lingerie vestiu Saia Feminina Midi Lápis Social Preta Zíper, Camisa Social Branca Feminina Joyaly Botões Pérola e calçou SANDÁLIA BEBECÊ SOCIAL FEMININA, se olhou no espelho se maquiando, seu coração bateu forte, terminou a maquiagem, se perfumou e saiu, seu coração batia disparado, sabia que não era o correto mas ela necessitava daquilo, mordendo os lábios sentia seu corpo formigar desejando ser tocado e explorado.
Em um local previamente determinado e combinado com Luiz eles se encontram, já passava de vinte horas, ela o achava lindo, mas naquela noite ele estava exuberante, cheiroso, lindo, diz ela, e ele ara ela, hum, não poupou elogios, no caminho para o motel o assunto foi os relacionamentos em que estavam envolvidos, a frieza, monotonia, a rotina havia esfriado mas agora nada disso importava, o que realmente importava é o que iriam viver aquela noite, sem demora chegam ao motel, suíte com hidromassagem, som ambiente e quase todo escuro, romantismo, sensualidade, muito desejo e tesão na atmosfera daquele ambiente, Clarisse depois de casada nunca tinha sido tocada, sequer foi beijada por outro homem e agora ela estava em suíte de motel com um homem que recém havia conhecido, mas não se deixou prender a esses pensamentos, afinal de contas ela estava em uma “reunião de negócios”, então o que ela tinha que fazer era tratar dos negócios a que veio resolver e não tinham nenhuma pressa, afinal dispunham da noite toda para isso.
Logo Luiz se aproxima dela, a puxando pela mão, com uma de suas mãos aperta nas suas costas e a traz para perto dele, ele a elogia pelo perfume, as bocas se aproximam e acontece o primeiro beijo, Clarisse sente seu corpo arrepiar, estremecer demonstrando que estava desejando aquilo, ela sente a mão de Luiz subir das costas para sua nuca, ela a segura firme e o beijo se torna mais intenso, gostoso e ela se entrega e se solta, pede para que possa tirar as sandálias, ela se senta na borda da cama e ele mesmo o faz lhe acariciando as pernas, Luiz a coloca em pé novamente e enquanto se beijam ele a vai despindo, desabotoando botão a botão e aos poucos está descobrindo a mulher maravilhosa que está guardada dentro daquela roupa, a camisa é tirada, ele delicadamente abre o zíper frontal da saia e vê que Clarisse está maravilhosa e muito provocante, a saia vai ao chão, Luiz da três passos para traz, a observa, pede para ela dar uma voltinha, mais uma, e fala; “espera, temos que brindar esse momento, você está maravilhosa”, abre o frigobar pega champagne, ela pega as taças e brindam, se beijam, e enquanto isso acontece ela desabotoa botão a botão da camisa dele, ele tira o relógio, o colar, ela desabotoa o cinto, o botão da calça, ele tira os sapatos e as meias, largam as taças sobre a mesa e se envolvem em beijos cheios de desejo.
Clarisse envolvida por aquela atmosfera declara que a muito tempo não sente um mínimo daquilo o que dá mais tesão à ele ainda pois sabe agora que vai ter muito fogo para apagar. Ainda em pés Luiz acaricia o corpo sedento e cheio de tesão de Clarisse, desabotoa e desata cada fechamento da lingerie, tira peça a peça calmamente, Clarisse estremece e arrepia, e quando sente o toque suave das mãos dele em seu corpo agora nu eles são como pequenas descargas elétricas que estão despertando seu corpo, ligando ponto a ponto, e o tesão faz com que ela se sinta suada, melada, gozada e quando ela já deitada sente a boca de Luiz lhe sugar o grelo seu corpo reage e se contorce e ela geme instintivamente, ela abre e fecha as pernas em um solta e prende a cabeça de Luiz entre elas, ele segura as coxas abertas, com a ponta dos lábios abre os lábios da buceta lisinha, melada e quente e suga o grelo com muita intensidade, Clarisse grita e treme inteira gozando na boca de Luiz, enquanto ele tira a cueca já com pika dura feito madeira para a foder, Clarisse fica de quatro, empina o bumbum e pede; “mete assim, me fode nessa posição, quero te sentir todo dentro de mim, quero sentir sua carne me fodendo, esquece a camisinha, vem, vem, vem, vem”, ele se posiciona, a segura pelo quadril e penetra, Clarisse arqueia o corpo, e pede para repetir a penetração, de novo, de novo, de novo, mais forte, mais forte, mais forte até que não aguenta e goza, ela sente o gozo escorrendo pelas coxas e seu corpo esmorecido se deita, ela ri por sentir aquilo, a sensação do orgasmo dá a ela uma sensação maravilhosa de riso, ela se vira para ele que ainda esta com a ereção, ela a chupa, lambe e engole a pika em um ato magistral, ele segura o cabelo dela enquanto ela lambe, beija e suga a pika.
Clarisse e Luiz estão muito a vontade e ali nus enquanto a banheira da hiro se enche de agua e espuma acabam com a champagne, conversam e se beijam, a hidro está pronta, entram um apoiando o outro e dentro da hidromassagem trocam carícias, beijos e se provocam, o tesão queima, Clarisse senta no colo de Luiz, ele a fode novamente, agora ela de frente quicando de frente para ele, está tudo perfeito, ela sente ele dentro dela e do lado de fora as espumas envolvem seus corpos, a pika entra e sai, entra e sai, entra e sai, seus peitos balançam e ficam duros, a buceta queima, arde, aquece e ela mais uma vez sente que está gozando, que coisa maravilhosa, ela o observa, que homem perfeito, isso lhe dá mais tesão ainda se quica com mais intensidade até que seu corpo não aguenta e ela esmorece, ela se solta sobre ele toda molinha, que delícia, diz ela.
Passam horas na hidromassagem, transam repetidas vezes, conversam sobre tudo, relacionamento, trabalho, casa, filhos, família, sobre aquilo que estão vivendo, se admiram até que saem da hydro, se banham juntos, se secam, e consideram que aquela noite é única e que nunca haviam vivido aquilo, se deitam e enquanto o sono não vem Clarisse tem seu corpo que a tanto tempo não recebia um toque masculino agora é explorado por um homem que conheceu a tão pouco tempo, a boca e as mãos de Luiz percorrem seu corpo lhe proporcionando tantas sensações, vibrações, ele é tão carinhoso que ela não quer que aquilo nunca mais acabe, que ele nunca pare, ela sente a boca dele lhe beijando inteira, suas mãos são tão macias que isso lhe dá orgasmos espontâneos, ela se sente molhada, gozada, úmida, suada, mole, explorada e quando ele a penetra é de uma forma, carinhosa, forte, profunda, envolvente, invasora, Clarisse não sabe definir mas ela quer mais, mais, mais e mais até que ele a fode com tanta força e intensa que não suportam e chegam ao ápice e gozam, seus corpos estão esmorecidos e extasiados e adormecem.
Acordam, a noite passou, mas sentem em seus corpos os efeitos de uma noite alucinante de prazer. Tomam café da manhã ali mesmo na suíte do motel e saem retornando ao mundo exterior, se vai haver outras vezes, não combinaram sobre o depois, os próximos dias, mas tudo foi marcante e inesquecível, Luiz continua almoçando no restaurante onde Clarisse administra, os olhares, os cumprimentos, os diálogos continuam e os encontros, ah, os encontros, será que eles continuam?
Escrito por Arthur Contos Eróticos