Lembrei desta história, ao ouvir, recentemente, em uma conversa de bar, um cara sentenciar: “Quando uma mulher quer dar, ninguém segura!”. E foi o que aconteceu comigo, conforme podem ler a seguir:
Morávamos eu e minha mãe em um pequeno prédio de apartamentos, eu ainda estava solteiro e tinha 29 anos (me casei com mais de 30 anos), quando mudou-se, para o apartamento vizinho, um casal, sem filhos. Ambos ainda jovens. A moça era uma morena clara, linda, de pele bronzeada e belos olhos verdes, um bonito corpo e se chamava Valda. O marido, um negro igualmente bonito, também muito educado, se chamava Álvaro e trabalhava em uma indústria de fabricação de móveis de madeira de lei para exportação. Valda era autônoma, trabalhava com venda de cosméticos.
Logo o casal fez amizade conosco. Valda, quando não estava na rua, ficava horas conversando com a minha mãe. E Álvaro, nos fins de semana, invariavelmente, preparava ele mesmo uns petiscos e me convidava para tomar cerveja e bater papo. Assim como eu, ele lia muito, jornais, revistas e livros. E conversávamos horas a fio sobre muitos assuntos.
Nunca, nunca mesmo, notei alguma atitude, olhar ou gesto de Valda que indicasse que ela traísse Álvaro. Assim, meu tratamento para com ela era muito respeitoso. Um dia, porém, fui surpreendido pela bela morena. Eu estava em casa quando ela me chamou:
- Vizinho, você pode dar um pulinho aqui, por favor. Não consigo desatarraxar o botijão de gás. Acho que o Álvaro apertou demais quando trocou.
Coloquei uma camisa e rapidamente fui lá. Tentei e nada, voltei em casa, peguei um alicate e retornei. Consegui soltar a rosca do registro e trocar o botijão. Valda me agradeceu e, ao passar pelo quarto do casal, ela, repentinamente, disse:
- Entre aqui, por favor, quero que veja mais uma coisa.
Quando entrei no quarto, Valda me surpreendeu, me abraçou, de frente e me beijou a boca. Viu que eu fiquei surpreso e me ofereceu novamente os lábios. Dessa vez, mesmo não entendendo muito o que acontecia, a beijei com sofreguidão. E que lábios, que língua Valda tinha.
Não demorou para que minha ereção se fizesse presente. Quando Valda notou, me empurrou na cama, de costas, quase bruscamente, com muita agilidade puxou a minha bermuda e cueca juntas para baixo, e montou sobre mim, afastou a minúscula calcinha e quicou no meu cacete até gozar fartamente.
Ela saiu do quarto e eu me recompus rapidamente e fui para casa, pensando no que havia acontecido. Afinal, Valda sempre me pareceu muito diferente. Pensei no amigo Álvaro e, confesso, me bateu um enorme remorso.
Os dias se passaram e Valda me tratava como se nada tivesse acontecido, sempre muito cordial comigo e com minha mãe e respeitosa e amorosa com Álvaro, o que me deixava mais intrigado ainda.
Entretanto, um dia em que eu estava sozinho em casa e Álvaro já havia saído para o trabalho, Valda bateu na porta do nosso apartamento.
- Oi, Valda. Tudo bem? Entre, por favor.
- Não. Vou falar aqui mesmo. Quero trepar de novo com você, mas uma foda completa mesmo, gozando muito e te fazendo gozar – falou rapidamente, ofegante, como se estivesse nervosa, como num desabafo.
Novamente o remorso me bateu e eu disse:
- Valda, não posso. Fiquei pensando muito no Álvaro, no que aconteceu, ele não merece.
Valda me interrompeu:
- Não aconteceu nada, foi só sexo, só sexo mesmo, tesão. Vem, quero só mais uma vez.
Pensei numa saída rápida e inventei uma mentira:
- Mesmo que eu quisesse, Valda, não poderia. Estou absolutamente liso, sem dinheiro. Tive umas despesas extras aqui em casa este mês e também ajudei um parente em dificuldades e quem acabou ficando em dificuldade fui eu – Disse, fazendo a maior cara de desolação.
Não adiantou!
No dia seguinte, cedinho, quando eu saía da padaria, Valda chegava, me deu bom dia, me cumprimentou com a mão direita e com a esquerda colocou um dinheiro no bolso da minha camisa, dizendo:
- Pronto, resolvido, amanhã, umas 5 da tarde, te espero no Hotel Santa Alice (no centro da cidade) - Sacudi a cabeça, sorri e segui para casa. Não teve jeito.
No dia seguinte, na hora marcada, entrávamos em uma suíte do hotel. Valda foi logo me abraçando, me beijando, arrancando as nossas roupas e, como na primeira vez, me empurrou na cama, de costas, se deitou sobre mim e girou cento e oitenta graus, nos colocando num sessenta e nove.
Chupava o meu caralho, sôfrega e muito gostosamente. Como se quisesse me engolir, começando pela pica. Mamava mesmo cada centímetro da rola: salivava e chupava a glande, lambia, muito toda a extensão da trolha, batia com o pau na língua, como num filme pornô, tornava a chupar e ela mesma forçava uma garganta profunda, se engasgando e até lagrimando. Eu, claro, adorava aquilo.
Em contrapartida, eu mamava cada centímetro da boceta carnuda, cheirando a tesão, babada e com um grelo grande onde fiz a festa: beijei, lambi, mordisquei, mamei aquela xana e, por fim, me dediquei a mamar o grelão, o delicioso grelo de Valda, que, em certo momento, deu um gemido alto, que virou um grito de gozo. Quando ela se refez, seguiu mamando e eu gozei naquela boca gulosa. Ela quase se engasgou, mas bebeu a minha gala todinha.
Voltamos à posição de papai e mamãe, nos beijamos muito, mamei cada um dos belos seios dela, suguei os mamilos e fodemos por muito minutos, até Valda gozar de novo, enquanto eu segurava o meu orgasmo, pois queria gozar em outro orifício. E ela entendeu. Se colocou de quatro e pediu:
- Vem, come o meu cu, quero gozar pelo cu. Eu enlouqueço!
Com a pica lubrificada pelos líquidos da boceta dela, não foi difícil penetrar o anel de couro. Deslizei a rola rapidamente para dentro do reto de Valda e passei a estocar com força e com vontade. E pensei em bater na bunda dela, mas imaginei como ela iria explicar as marcas ao marido. E Valda pareceu ler meu pensamento e, novamente, me surpreendeu. Disse:
- Bate na minha bunda. Mas bate com força, sem dó, deixa marcada.
Ainda tentei argumentei argumentar, enquanto fodia aquele cu desejoso de pica:
- E as marcas?
- Não se preocupe. Isso eu resolvo. Bate, por favor!
Não mais argumentei. A cada estocada era um palmada, batia alternadamente, num lado e outro daquela bunda, grande, durinha, maravilhosa, deixando as marcas dos meus cinco dedos.
Em seguida, além de bater, a puxei pelos cabelos e passei mesmo a subjugar Valda, xingá-la de tudo o que era palavra depreciativa, enquanto ela gemia com a pica lhe socando o cu. O gemido foi crescendo, ela começou a corcovear, o gemido virou um urro, ou dois urros, porque gozamos juntos.
Aos poucos, nossa respiração foi ficando normal, muito suados, deitamos lado a lado, ela colocou a cabeça no meu colo e eu perguntei:
- Por que, por que você fez isso com o Álvaro? Ele não faz como você gosta? Não te satisfaz na cama? O que acontece? Me fala – pedi e ela respondeu:
- Apague esse remorso que eu sei que você está sentindo, mas é o seguinte: amo de paixão o Álvaro, não viveria sem ele. Sim, ele me satisfaz plenamente. Tudo o que fizemos aqui, também faço com ele na cama e também gozo fartamente. Nosso sexo é alucinante, perfeito, como foi contigo agora. Mas eu tenho uma coisa comigo, quando simpatizo com um macho, tenho de dar para ele, tenho de foder, chupar e dar o cu. E, desde que mudamos para o prédio, simpatizei com você. Tentei me segurar, mas não deu. Eu sou assim. Pronto, já dei pra você, a vida segue normal.
E seguiu mesmo, nossa relação de ótimos vizinhos se estendeu por mais de um ano, com a mesma cordialidade, até quando eles compraram o próprio apartamento e mudaram.