3. Mais do que amigos, aliados.
Beto:
Após muita pesquisa, horas e horas navegando em sites, lendo reportagens e tudo mais relacionado ao mundo liberal, só me faltava conhecer o ser humano por trás daquele estilo de vida. Aproveitando a chegada de mais um final de semana, liguei pro Alex. Ele me atendeu no terceiro toque:
– Fala aí, Betão! O que mandas?
Fui direto ao ponto:
– Acredito que você tenha conhecimento da fascinação da Laine pelo estilo de vida que você e Carina vivem, correto?
Ele estranhou, mas respondeu:
– Eu sei pela Carina, ela sempre me coloca a par do assunto. Eu jamais falaria de sexo com uma mulher casada sem a autorização do marido. Mas por quê?
Continuei sendo direto:
– Eu não quero ser machista ou retrógrado e acho que antes de criar mais uma crise no meu casamento, quero dar a chance de a Laine conhecer esse mundo e ver se é isso o que ela quer para a própria vida.
Alex foi solícito:
– E o que eu posso fazer para ajudar?
Eu não sabia direito o que pedir:
– Eu não sei, amigo. Talvez, se você pudesse me apresentar a mais pessoas como vocês, para que eu pudesse conversar e entender melhor o que esperar, eu ficaria muito grato.
Entendendo meu ponto, ele sugeriu:
– E se a gente fizer uma social, só os homens, sem as mulheres, para que você não precise se segurar e possa circular e perguntar livremente? Churrasquinho, cerveja … o de sempre. O que acha?
A ideia era excelente e eu fui além:
– Acho ótimo. Será que a Carina toparia fazer o mesmo, mas só com as mulheres, para que Laine tivesse a mesma experiência e pudesse aprender da mesma forma que eu?
Alex gostou da sugestão:
– Eu acho que ela já estava pensando nisso, ela me disse que tem achado Laine um pouco deslumbrada demais, considerando apenas o lado bom, esquecendo que nada é de graça nesse mundo.
Conversamos mais alguns minutos e eu fiz mais um pedido:
– Hoje a Laine chegará tarde, ela vai ajudar a mãe em alguma coisa. Podemos nos encontrar antes desse churrasco?
Alex se mostrava um amigo verdadeiro:
– Pô, vem aqui então. Estaremos só eu e Carina, podemos conversar com calma.
Antes de nos despedirmos, ele ainda disse:
– Eu vou agitar o pessoal, explicar o que você precisa e depois aviso. Vou falar com Carina para fazer o mesmo.
Eu ainda perguntei:
– Eu não estou atrapalhando seus compromissos, né? Se for o caso, marcamos depois.
Alex foi gentil:
– Que nada, cara! Não tínhamos nada marcado para o final de semana. E mesmo que tivéssemos, eu desmarcaria. Eu já passei pelo que você está passando e também tive ajuda. É normal, esse mundo não é para todos e essa decisão deve ser tomada com responsabilidade.
Tomei um banho e me arrumei. Mandei uma mensagem a Laine perguntando se ela passaria em casa antes de ir para sua mãe e ela disse que sim. Perguntei se ela poderia ficar com nosso filho, se não a atrapalharia levá-lo junto, dizendo que eu iria ter um compromisso. Ela novamente respondeu positivamente.
Ela chegou meia hora depois e nós já estávamos arrumados. Ela estava de muito bom humor e nos beijou, saindo logo depois para seu compromisso com a mãe. Os dois faziam planos:
– O que acha da gente tomar um sorvete antes? Já avisei a vovó que você está indo também e ela ficou muito feliz.
Vendo os dois juntos, eu sabia que não poderia ser leviano. Muita coisa estava em jogo. Laine merecia que eu lhe desse o benefício da dúvida. Eu acreditava em Alex e Carina e iria dar a esse mundo liberal uma chance, o conhecer pelo menos, antes de tomar qualquer decisão de acabar com meu casamento. Peguei a carteira, as chaves do carro e fui ao encontro do casal de amigos.
{…}
Carina e Alex:
Antes de chegar em casa, Alex parou na adega do bairro e comprou um fardo de cervejas. Estava esgotado e estressado pela longa semana de trabalho e como não gostava de participar do happy-hour com os colegas, beber em casa, junto da noiva, era a melhor opção. Com o calor escaldante da semana, nada como uma cerveja gelada para ajudar a relaxar. Com Beto a caminho, achou melhor comprar um segundo fardo de cervejas.
Ele pensava no que faria para ajudar o Beto. A sugestão do churrasco foi boa, mas quais amigos levar? Era melhor esperar e conversar com Carina. Juntos, os dois pensariam melhor e encontrariam a melhor lista de participantes possível.
Ainda pensando em Beto, caminhou os três quarteirões finais e ao entrar em casa, encontrou Carina se bronzeando no quintal da frente, nua em pelo, linda, gostosa e sexy como sempre.
Como os muros do quintal eram altos e não existiam sobrados ou prédios próximos, ele não se aguentou e arrancou toda a roupa, abrindo a água e se banhando com a mangueira. Agarrou a noiva e namoraram gostoso por alguns minutos. Quando Carina se preparava para iniciar um boquete, ele disse:
– Agora não. Beto está vindo e ele precisa de ajuda. Já deve até estar chegando.
Carina, para não perder a viagem, deu um beijinho carinhoso na cabeça do pau e depois se levantou:
– Vou colocar uma roupa então. – Ela percebeu o pacote largado próximo ao portão. – Hummm … trouxe uma cervejinha. Que delícia! Muito bom, está calor demais. Acho que vou fazer uns belisquetes para acompanhar.
Carina entrou e Alex a seguiu. Enquanto se preparavam para receber Beto, Alex contou a ela sobre o telefonema e sobre o pedido de Beto. Carina achou a ideia ótima e foi honesta com o noivo:
– Acho que a Laine precisa de um choque de realidade. Ele tem uma visão fantasiosa do que é realmente uma relação aberta.
Alex não entendeu:
– Por que você diz isso?
Carina pensou por um instante, buscando as palavras certas:
– Eu acho que ela quer a liberdade, mas não sabe o preço. Eu duvido que ela queira dividir o Beto. Pelo que entendi, ela está curiosa, indecisa, mas ainda não caiu a ficha de que a liberdade que ela quer, é a mesma que Beto terá.
Carina abraçou o noivo, o preparando para o que tinha a dizer, para que não fosse mal interpretada:
– Sejamos honestos. Você, hoje, é o homem mais bonito entre todos os nossos amigos liberais. Mesmo com essa carinha de moleque, de bebê. Você é o desejado, o que todas querem. E para a sua sorte, todas nossas amigas são mulheres muito bonitas. Você acaba se dando bem e eu, como sou bissexual, na falta de um homem atraente, vou no seu embalo e nossa noite está garantida.
Alex começava a entender:
– Sua safada, já estou vendo onde isso vai parar.
Carina continuou:
– Beto é um homem tão bonito quanto você, mas por ser mais velho, parecer maduro, ter cara de macho, com aquela barba máscula, só com o olhar nos deixa molhadas. A mulherada vai cair matando. Laine não sabe o que vem pela frente. Ela criou uma fantasia, só se preocupou em entender o lado bom, aquele que a interessa.
Alex sugeriu:
– E por que você não a provoca? Fala isso pra ela, deixa ela ver a reação das mulheres ao ver uma foto dele. Digo mais, por que você não se coloca como a primeira interessada, só para a gente ver a reação dela?
Carina tinha mais a falar:
– Isso é culpa sua. Ela se apoiou em você quando os dois estavam em crise. Eu sei que você queria ajudar, como ajudou, mas ela acabou criando uma dependência emocional da sua amizade. E quando descobriu “nosso segredinho” tenho certeza de que começou a fantasiar contigo.
Carina brincou com o noivo:
– Aquele Beto é um pedaço de mau caminho. Que moreno bonito, amor. Eu pego fácil.
Alex deu um tapa na bunda da noiva e a puxou para um beijo:
– Tu é muito safada, mulher. Te adoro.
{…}
Beto
Com o trânsito pesado do final de expediente da sexta-feira, demorei um pouco mais para chegar. Mandei uma mensagem quando estava próximo e os dois me receberam no portão. Após os cumprimentos, eles me convidaram para entrar.
Era uma casa simples, mas muito bem-organizada, perfeita para um jovem casal trabalhador. Carina estava linda, com um shortinho rosa, bem pequeno, que deixava a polpa da bunda aparecendo. De resto, apenas a parte de cima de um biquíni. Alex usava somente uma bermuda de Tactel, dessas que surfistas usam. Os dois de cabelos molhados, assim como o quintal. Ele, sorridente, disse:
– Calor demais, amigo. Quem não tem piscina, vai de mangueira mesmo.
Na lateral da garagem, uma mesinha de bar e três cadeiras. Eles bebiam uma cerveja enquanto me esperavam. Nos sentamos e Alex me serviu um copo. Carina pediu licença, dizendo que iria preparar uns tira gostos.
Conversamos amenidades enquanto esperávamos Carina. Ela não demorou a voltar e já foi direto ao assunto:
– Alex me contou o que você pediu. Acho que você está fazendo o certo, pode contar com a gente. Já até falei com algumas meninas.
Eu os surpreendi:
– Vou ser honesto com vocês, eu não sei se esse mundo é pra mim. Mas de uma coisa eu sei, quando um não quer, dois não brigam. Por outro lado, eu não vejo o casamento como uma prisão, onde tudo deve ser recriminado e proibido. Se Laine tem essas vontades, se ela já existia ou despertou agora, não importa, sendo reprimida, ela pode começar a fazer escondido e aí sim, aí a vaca vai pro brejo de vez. Eu não quero isso.
Tomei um gole de cerveja para molhar a garganta e continuei:
– Eu quero que esse processo seja o mais transparente possível para não trazer arrependimentos ou mágoas no futuro.
Alex tomou a palavra:
– Se eu o autorizasse a ficar com minha noiva, aqui e agora, o que você diria?
Quase me engasguei com a cerveja, abobado com a pergunta.
Carina é uma mulher pequena, toda proporcional e muito atraente, diria até, um pouco exótica. Ela tem olhos grandes, curiosos, sempre nos sondando, que junto ao cabelo ruivo, volumoso, nos lembra uma personagem de anime hentai, ou para os mais antigos, uma pin up. Seu corpo é impecável, perfeito. Seios médios, cintura fina e bunda redonda, no tamanho perfeito para combinar com suas formas, nem grande, nem pequena, na medida exata.
Pego de surpresa, me assustei:
– Tá maluco, cara? De onde saiu isso?
Alex, rindo, me deu um guardanapo para que eu me secasse, enquanto explicava:
– Entre nossos amigos liberais, somos assim. Bateu vontade, estando todos de acordo, não tem enrolação. É o que é, simples assim.
Eu não sabia o que responder. Carina entrou na conversa:
– Vamos mais longe, então. Imagina você transando comigo numa cama e Alex e Laine fazendo o mesmo ao lado. Consegue imaginar a cena sem surtar?
Antes que eu pudesse responder, Carina me deixou sem chão:
– Tesão você sente, pois a ereção é bem visível.
Eu realmente tinha ficado excitado imaginando Carina nua em meus braços. Para me acalmar, ela disse:
– Relaxa! Estou brincando com você. Na imaginação é maravilhoso, não existe culpa. Vai dizer que nunca se masturbou pensando em outra? – Carina brincou novamente. – Em mim talvez?
Mas logo voltou a falar sério:
– Na fantasia é ótimo, ao vivo é outra história. Já vi homem barbado chorando na primeira vez da esposa com outro homem. Já vi esposa brigando com outra na vez do marido … já vi casais liberais traindo e mentindo, mesmo que em teoria não precisem fazer isso.
Eu estava saturado de informações novas e respirei fundo, aproveitando para tomar outro gole de cerveja. Alex e Carina esperavam minha resposta. Eu não sabia muito bem o que dizer, mas precisava tirar algumas dúvidas:
– Vocês acham que Laine é uma safada, uma falsa, usando o que descobriu sobre vocês como desculpa para ficar com outro e não se sentir culpada? Eu não consigo acreditar nessa hipótese.
Sem aliviar na resposta, sendo completamente honesta, Carina disse:
– Eu acho que dois fatores se uniram. Primeiro, todo o encanto dela com o Alex, por ele ter sido um amigo de verdade, abrindo os olhos dela, ao invés de se aproveitar do momento ruim do casamento de vocês. Ela o admira, isso é inegável. E segundo, ao descobrir sobre nós, descobrir que Alex não é um homem “exclusivo”, a mente voa, as fantasias aparecem, o desejo se estabelece e por aí vai.
Enquanto eu refletia sobre o que foi dito, Carina concluiu:
– Mas isso não quer dizer que ela não o ame, longe disso. Vai dizer que ao ver uma mulher gostosa no seu dia a dia, você não acaba fantasiando também? Além da fantasia, Laine também tem a proximidade emocional com Alex, a amizade e a confiança. Esses fatores tornam o outro ainda mais atraente. É meio que aquela história da grama do vizinho ser mais verde.
Eu não sabia mesmo o que responder, então fui ainda mais fundo. Pegando o casal de surpresa, perguntei ao Alex:
– E se eu estivesse a fim de ir até o final, pagar para ver, você transaria com a Laine?
Alex desconversou:
– Mas vocês não combinaram de primeiro entender e aprender?
Eu insisti:
– Não foi essa a minha pergunta. – Continuei olhando fixamente para ele.
Ele resolveu ser honesto:
– Cara, tua mulher é linda. É claro que, com o seu consentimento, eu não perderia a oportunidade. Mas eu jamais faria qualquer coisa agora, não com você cheio de dúvidas, mesmo que vocês dois pedissem.
Se insinuando para mim, na brincadeira, com a intenção de aliviar a tensão, Carina brincou:
– Eu não sou uma boa compensação? Só é gostoso quando todos estão de acordo e se divertem juntos.
Eu tinha muito a pensar e durante duas horas, o casal amigo me explicou um pouco mais sobre o mundo deles. O churrasco seria no domingo e eles seriam os organizadores.
Antes de sair, eu tinha um último pedido a fazer para Carina:
– Não se contenha, leve a Laine ao limite. Eu não tenho a quem recorrer além de vocês, estou depositando toda a minha confiança.
Com um sorriso malicioso, ela respondeu:
– Opa! Deixa comigo.
Nos despedimos e eu voltei para casa. Toda aquela conversa me deixou bastante aceso e quando Laine chegou, assim que colocamos o pequeno para dormir, eu parti pra cima dela com tudo, estava cheio de desejo e querendo curtir minha mulher, antes que essa história de vida liberal mudasse tudo o que a gente conhecia como normal.
{…}
Laine:
Ao voltar para casa, Beto já tinha retornado do seu compromisso e estava muito assanhado. Eu que não iria perder a oportunidade. Por mais que esse negócio de vida liberal estivesse mexendo comigo, eu amava o meu marido de todo o coração.
Assim que o pequeno dormiu, dei uma ajeitada na sala, tomei um banho refrescante e troquei de roupa para dormir. Coloquei apenas a parte de cima do baby-doll, mas não abotoei, e uma calcinha confortável de algodão, pequena e delicada. Ele veio com tudo pra cima, me beijando e se esfregando em mim, dizendo:
– Nossa! Você está uma delícia. Tá querendo me deixar doido, né? Assim eu não resisto.
Ele se sentou na cama e me puxou, beijou minha barriga e passou a língua em volta do meu umbigo, me arrepiando inteira. Aproveitei e montei em seu colo, de pernas abertas, enquanto ele apalpava um seio e abocanhava o outro. Seu pau estava duro como pedra, cutucando minha xoxota e me deixando molhadinha.
Comecei a rebolar devagar, abraçando mais forte o meu marido e trocando beijos cada vez mais intensos e demorados. Ele queria me virar, mas eu pedi para ir com calma. Estávamos namorando tão gostoso e eu queria prolongar ao máximo aquele momento entre nós.
Beto levou as duas mãos à minha bunda e apertou forte. Desceu beijando meu pescoço, carinhoso, sabendo que sua barba, sempre bem aparada, era um estímulo a mais na minha pele.
Namoramos por uns bons dez minutos, até Beto não aguentar mais e me jogar na cama. Ele tirou minha calcinha e se enfiou entre as minhas pernas. Ele brincou com meu grelinho e enfiou um dedo:
– Tá escorrendo de vontade.
Senti seu hálito quente na virilha e meu corpo tremeu inteiro, esperando o contato. Fui ao paraíso e voltei, repetidas vezes, a cada passada de língua suave no meu grelo, aos movimentos precisos e que me arrancavam espasmos. Beto me chupava com muito carinho e dedicação, me levando a loucura, na sua melhor versão, me relembrando o homem pelo qual eu me apaixonei perdidamente. Para esse Beto, o amor da minha vida, o homem que me satisfaz plenamente, eu abriria mão de qualquer fantasia liberal.
Gozei alucinada, chegando a sentir aqueles choquezinhos no grelo, sensível e inchado pela sessão incrível de carícias deliciosas do meu amor. Precisei me acalmar antes de continuar, buscando abrigo no peito do Beto e me encolhendo inteira, protegida pelo meu porto seguro.
Não demorei a me recuperar, eu só precisava me sentir amada. Beto me envolveu com carinho em seus braços, roçando sua pica em mim, já procurando a entrada da minha xoxota. Excitada como eu estava, ainda toda melada pelo orgasmo anterior, a penetração foi fácil. Eu sentia aquela rola entrar toda na minha bucetinha, sentia cada centímetro entrando e saindo enquanto ele beijava meu pescoço. A essa altura eu já não estava aguentando mais, gritava e gemia de tesão:
– Ai, amor! Assim é bom demais. Fode sua esposinha, fode.
Ele me virou de lado e voltou a penetrar, estimulando meu clítoris:
– Safado, cachorro … assim você acaba comigo …
Eu ia ao delírio com cada metida que meu amor dava. Ele estocava com calma, tirando o pau quase todo e voltando a socar inteiro dentro de mim:
– Rebola essa boceta no meu pau, sua gostosa. Como eu te amo, sua sem vergonha.
Tão excitado quanto eu, me fodendo com um desejo e vontade incríveis, Beto, sem que eu esperasse, começou a me provocar e a me testar:
– É esse mesmo o pau que tu quer? Ou tá pensando na rola de outro macho te fodendo?
Eu comecei a sentir e imaginar, instigada por suas palavras. Mas, naquele momento, eu só pensava no meu marido, que me fodia maravilhosamente, me impedindo de pensar em qualquer outra coisa. Ele me comia com força, metendo sem parar, me deixando louca, mas testando meus limites:
– Assim, safada. Eu, você, Carina e Alex, bem gostoso … imagina… isso, se entrega e goza pra mim …
Ele começou a meter mais forte, mais fundo, socando com muita vontade, tão excitado quanto eu, acredito que por imaginar a loucura que estávamos falando. Eu passei a provocá-lo também, invertendo o jogo:
– É isso que você quer? Foder a putinha da Carina? Fala, seu safado.
As fantasias estavam conquistando seu lugar em mim de vez. O que era uma pretensão, uma vontade de conhecer, estava se transformando em algo mais. Beto, com seu jogo de provocar, tentando me fazer ceder e admitir, não se dava conta de que estava tão envolvido quanto eu naquela vontade.
Ele não parava de socar aquela rola cada vez mais fundo em mim, sempre me provocando, transformando minha curiosidade em desejo. Eu apelei de vez:
– Mete, amor! Fode essa buceta. Se quiser, pode me chamar de Carina, eu deixo.
Ele estocava cada vez mais forte, atendendo ao meu pedido e dando tapas na minha bunda. Eu gemia e pedia pra ele me foder de quatro. Eu adoro quando ele me coloca de quatro e fode minha buceta com virilidade, força, desejo puro. Ele me colocou de quatro e começou a beijar minha bunda e foi descendo até a buceta, chupando novamente, bem gostoso, me fazendo gemer do jeitinho que ele adora. Ele começou a pincelar a rola, depois batia com ela em cada nádega, enquanto eu pedia desesperada para ele meter de uma vez:
– Para de me torturar, eu quero você. Fode! Mostra pra Carina do que você é capaz.
Minha bucetinha, muito molhada, queria rola, queria ser fodida com força. Ele socou de uma vez, aproveitando a lubrificação intensa, dando um tapa ardido e forte na minha bunda, fazendo meus olhos revirarem de tesão e um gemido alto escapar da minha boca:
– Que delícia, amor, do jeito que sua putinha Carina gosta.
Ele passou a estocar com força, como eu pedi, louco de tesão e batendo bem forte na minha bunda. Eu só gemia alto, desesperada, sem parar de provocá-lo:
– Mete, fode a putinha da Carina, ela vai gozar. Arrebenta essa safada, deixa ela toda assada.
Os orgasmos vinham em sequência, tive uns três em poucos minutos. Ele estava alucinado, me comendo com uma vontade que eu nunca senti antes:
– Adoro meter nessa buceta de quatro, admirando essa bunda linda … vou gozar nesse cu apertado, gostoso.
Ele gozou e eu sentia o calor dos jatos escorrendo pela minha bucetinha que ainda piscava pelo prazer de ter sido tão bem fodida. Deitamo-nos exaustos, tentando recuperar o fôlego, com a respiração pesada. Terminamos a noite com beijos apaixonados, carinhos e muito realizados. Eu sentia o sono chegar quando ele disse:
– Acho que me empolguei. Pega leve comigo, ok? Eu sei que você já deve estar criando teorias loucas nessa cabecinha linda. Eu sei que dei a entender que estou aberto para algumas coisas, mas a gente ainda precisa conversar, e muito, sobre tudo isso.
Eu estava tão feliz, plenamente satisfeita e muito empolgada com aquele renascimento do Beto. Eu estava pouco me lixando para mundo liberal, poligamia e o escambau a quatro. Eu só queria abraçá-lo e dormir colada com ele, desejando que aquela noite fosse a primeira de muitas. O que uma boa foda não faz?
{…}
Beto:
Como era normal, acordei antes da Laine naquele sábado e ela dormia com um sorriso bobo nos lábios. A noite anterior não saía da minha cabeça. Eu me sentia muito bem comigo mesmo, feliz por novamente dar a minha esposa uma sexo de qualidade, mas preocupado se a minha reação estava mais ligada a conversa com Alex e Carina, se aqueles papos de vida liberal estavam me influenciando de alguma forma.
Fui até a padaria, comprei pão fresquinho, preparei o café e fiquei esperando que ela e o pequeno acordassem. Não demorou muito e ela apareceu na cozinha, me abraçando e me dando um beijo demorado. Ela se serviu de uma xícara de café e se sentou no meu colo:
– Você acabou comigo. Ainda estou sentindo os efeitos da noite passada. Adoro!
Ela me deu outro beijo, com gosto de café, abaixou a calcinha e me mostrou a xoxotinha inchada, um pouco vermelha ainda:
– Olha isso! – Ela deu um tapinha leve na testa da buceta. – Você foi guerreira, garota!
Rimos juntos, felizes pelo clima tão bom entre nós. Laine voltou a se sentar no meu colo e enquanto nos beijávamos, o pequeno apareceu também:
– Eca! Que nojo!
Laine se levantou novamente, apertando as bochechas dele, enchendo o pequeno de beijocas, o pegando no colo e o sentando no seu cadeirão:
– Vem! Mamãe Laine vai fazer seu Toddy. Quer pãozinho?
Aquela cena me lembrava o quanto eu tinha a perder. Na cabecinha pueril do meu filho, Laine era sua mãe, a única que ele conhecia. Os dois se amavam e se entendiam. Uma separação, independente do motivo, seria traumática e difícil de superar.
Enquanto tomávamos o café da manhã, recebi uma mensagem de Alex:
“Já falei com o pessoal. Amanhã, a partir das onze, numa chácara de um deles. Passa aqui pra me pegar?”
Laine me mostrou seu celular, ela também acabara de receber uma mensagem de Carina:
“Dia das meninas amanhã, você é a convidada principal. Alex também convidou o Beto para um dia dos meninos. Não aceito não como resposta. Aguardo sua confirmação.”
Achei que era hora de jogar limpo, revelar a verdade. Pedi que Laine se sentasse ao meu lado e fui honesto. Bom, não totalmente:
– Eles estão fazendo porque eu pedi. – Laine me olhou assustada. – Eu tinha pedido um prazo para entender, não foi? Então, tanto o Alex quanto a Carina, vão nos apresentar para alguns amigos liberais. Dessa forma, podemos perguntar tudo o que queremos saber e decidir o que faremos depois. Concorda?
Laine novamente se sentou em meu colo, beijou a minha boca e concordou:
– É realmente uma boa ideia.
E ainda completou:
– Eu só quero que você saiba que eu amo você demais, tá? Nunca duvide disso. Eu jamais faria qualquer coisa pelas suas costas. – E brincou. – Ainda mais depois de ontem.
Passamos o sábado em casa, aproveitando para organizar algumas coisas. Laine fez uma faxina pesada e eu aproveitei para jogar fora as tralhas acumuladas com o tempo. Saímos a noite para jantar, somente os três e encerramos o dia com mais uma noite de sexo, não tão intensa quanto a anterior, mas sim, carinhosa, amorzinho de casal apaixonado.
O domingo chegou e com ele, a ansiedade para descobrir tudo o que era possível sobre esse tal de mundo liberal.
Continua …
Revisão e consultoria: Id@.