O Beco – parte I

Um conto erótico de Perdido na noite
Categoria: Homossexual
Contém 1126 palavras
Data: 19/11/2023 13:44:45

Segunda-feira de carnaval, dia quente e ensolarado. O relógio marcava 15:37 quando sai do carro estacionado na rua paralela à Av. da Matriz para encontrar meus amigos que já se concentravam próximos à praça central da cidade. Estávamos em nove pessoas aguardando o início do bloco 4:20 que iria começar em breve.

Um baseado rodava de mão em mão enquanto o número de latinhas no isopor que Igor trouxera diminuía com assustadora rapidez para um grupo tão pequeno de pessoas, em uma tentativa de amenizar o calor escaldante que castigava nossos corpos já desnudos ao máximo que o carnaval permitia e o bom senso autorizava. O cigarrinho estava na minha mão quando um rapaz que aparentava ter não mais que 19 ou 20 anos se aproximou me pedindo para dar um trago, pois o que ele tinha trazido já havia acabado e, nas suas próprias palavras, “se o bloquinho é das 4:20 e eu não tô chapado, eu tô errado”, dando uma risada gostosa e malandra.

Comecei a reparar que ele, apesar de novo, já tinha um corpo bem definido, com peitoral largo e braços torneados que se destacavam apesar do abadá colorido e frouxo que usava combinando shorts também largos que deixavam aparecer um pedaço de uma grande tatuagem na perna esquerda e chinelos havaianas brancos que, no conjunto da obra, definiam a imagem de um macho gostoso, daqueles meninos novinhos e cheios de tesão que metem por horas e horas antes de gozarem farto e grosso caindo por cima como que exausto e satisfeito de te deixar largo por dias a fio.

Acho que nesse momento, enquanto ele dava alguns tragos no baseado, eu me perdi em devaneios imaginando como seria ter aquele macho pra mim e, indiscretamente, fiquei encarando o menino que, ao perceber que eu viajava no seu corpo, deu um sorriso malicioso e agradeceu: “a gente se esbarra por aí hoje ainda, quem sabe mais a noite...” e foi embora tirando, enquanto se afastava, a camiseta e mostrando seu corpo malhado e queimado de sol. Quem me dera eu ainda te desse uma mamada hoje, cara, pensei enquanto abria uma latinha de cerveja e bebia quase tudo de uma vez para rebater o calor.

O bloquinho começou e o resto da tarde passou em um piscar de olhos. Quando me dei conta, já era noite alta, passava das 22:30 e eu estava sozinho em meio ao caos de um dia de carnaval. De um lado contavam-se os mortos e feridos em batalha, deitados na sarjeta ou passando mal em algum canto menos à vista, de outro casais se beijavam ou mesmo transavam escorados em muretas ou dentro dos carros, sinalizando o triste fim de mais um dia de festa. Eu já estava louco de cerveja e mal conseguia parar em pé, o resto de juízo que havia fora temporariamente cegado pela maconha misturada com haxixe que me ofereceram em algum lugar entre o início e o fim do bloco.

Como todos já haviam sumido, cada um procurando satisfazer as próprias necessidades com alguém que havia pego durante a festa, resolvi ir embora e com alguma dificuldade consegui voltar ao lugar onde havia estacionado o carro onde, antes de entrar, resolvi mijar. Quando estou fechando o zíper, sinto alguém parado atrás de mim e ao me virar, me deparo com o moleque que havia me pedido um cigarro um pouco mais cedo. Ele estava escorado na parede me olhando com um sorriso de canto de boca como já antecipando o que iria me dizer.

A festa, ao contrário de mim, fora generosa com ele, seu corpo estava suado e brilhava, reluzindo sensualidade e tesão, o short com a cintura já baixa revelava alguns pelos e a inclinação do tecido mostrava que já estava meia bomba, talvez em virtude da expectativa da abordagem, talvez em razão do álcool ou porque aquele moleque já antecipava o que faria comigo.

“Não tirei o olho de ti a noite inteira” falou com a voz meio baixa me olhando de cima a baixo “e vi que você também me deu uma boa olhada. Tô aprovado?”. Olhei ao redor, estávamos quase sozinhos na rua e as poucas pessoas que passavam não estavam em condições de fazer algo naquele momento; eu estava, de certa forma, deliciosamente, refém daquele menino. “Aprovado, aprovado, não posso dizer, porque ainda não experimentei, mas seu teste é bastante promissor”, falei sem rodeios, entrando no jogo e alimentando o tesão que já era quase palpável entre nós dois.

“Não costumava a ir muito bem na escola não, mas nesse aí eu tenho certeza de que vou passar” disse já se aproximando e me puxando para junto de si e me abraçando com força contra seu corpo semi-nu cheirando a macho no cio, me fazendo sentir aquele pau grosso duro sob o short e me dando, ainda à força, um beijo molhado e gostoso na boca. Não demorou nada e eu já estava agarrado naquele homem gostoso, beijando loucamente sua boca e enfiando a mão por dentro do short para pegar naquela rola deliciosa que ficou em riste e escorria um fio fininho de baba, começando a melecar minha mão e enquanto a punhetava devagarinho.

Eu também já estava duro como uma pedra, mas não estava nem aí, toda a minha energia estava direcionada para aquele pauzão. Fui me abaixando devagarinho para chupar aquele mastro gigante que agora babava litros na minha mão e quando cheguei mais perto puder ver como era a linda a rola do novinho, um pau enorme, talvez um pouco mais de 20 centímetros, reto, com as veias todas definidas subindo, da base com pouco pelos pretos, até a cabeça rosada totalmente de fora como um cogumelo grande e suculento com a ponta já toda molhada. O saco era grande e rosado também com poucos pelos, com as bolas caídas e baixas por causa do calor.

Me aproximei, abrindo a boca devagar até atingir a abertura necessária para engolir tudo, enquanto admirava aquela rola babona e suculenta que vinha na direção da minha garganta pronta para me rasgar inteiro e me encher de leite quente no final daquela noite sexy de carnaval. Ele tinha um gosto maravilhoso de macho no cio que se misturava com o suor de quase um dia inteiro de festas que só me dava mais vontade de sugar com mais força e vontade aquele pau maravilhoso!

De repente, sinto um tranco e o pau entrando mais fundo na minha garganta, enquanto a mão dele me forçava contra o corpo, 5 segundos depois um jato forte de porra muito grossa enche minha boca, me fazendo engasgar enquanto tento engolir tudo. Depois de 5 pulsadas, ele solta minha cabeça e ofegante me diz para engolir tudo...

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Foto de perfil genéricaPerdido na noiteContos: 3Seguidores: 3Seguindo: 0Mensagem Aspirante a escritor. Através de palavras, compartilho desejos e fantasias molhadas e com cheiro de sexo que, quem sabe, são também a luxúria de meu leitor.

Comentários

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Caralho! Que escrita, cara! Bom demais, li num piscar de olhos e outra coisa lá embaixo gostou tb heheh

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Melhor época pra foder muito e sem compromisso. Pena q aqui na cidade carnaval é fraco demais.

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O carnaval em Sampa tá bom Bentinho, vem cá sem compromisso vem 😈

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Opa já é, vou fantasiado de Adão. heh

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Eu ajudo a passar gliter no seu corpo. E depois a tirar 😛🥵

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