Fazia quase 6 meses que ele estava no mundo da feminilidade. Seu conforto em agir e se vestir como mulher se tornava cada vez mais natural no seu dia-a-dia. Quase não usava mais cuecas, apenas calcinhas do tipo tanga. Adorava algo roçando seu ânus e seu pinto e bolas apertados. A vontade de usar vestidos, saias e shorts era cada vez mais presente. Como gostaria de ir trabalhar como Gabriela! Seria libertador. Antes se vestia desse jeito apenas para seus clientes, que elogiavam seu corpo e seu jeito de menina. Alguns homens repetiam a dose, alguns o viam semanalmente e criaram um laço de amizade com alguns deles. Era muito estranho manter esses amigos, mas era o que a natureza do trabalho o levava. E havia Maria também.
Maria e ele estavam se vendo há umas semanas. Havia um preço, ela queria Gabriela e não o homem que ele também era. Isso não importava, ela era alguém que o entendia e ele também sabia o que se passava com ela. Não poderia desempenhar a função de macho, devido ao seu pênis pequeno e fino. Seu corpo, que já não tão masculino, se tornou muito mais feminino devido a exercícios e e alimentação específica. Queria ser o mais feminino o possível para satisfaze-la. Dessa forma observava mulheres na rua e em como elas se portavam. Treinava na frente do espelho, sabia que não teria toda a graça feminina, mas queria parecer com uma. Já tinha um andar mais feminino, com um leve rebolado, sem exageros. Maria teria a amiga ou até namorada que tanto queria. A faria feliz na medida do possível.
Esses pensamentos sumiram quando foi chamado para a sala de Gusmão. Fazia um tempo que não ia até o escritório. Ele queria uma reunião pessoalmente. Cássio entrou e o viu.
- Gabi! Tudo bem? Cada vez mais delícia!
O Rapaz olhou para Cássio e lembrou da cena. Estremeceu um pouco.
- Oi Cássio. Tudo bem?
- Que formal. Não precisa ser assim comigo, gatinha. Ainda quero te levar pra comer um sushi que conheci, é muito bom. Você gosta, né?
- Não muito.
- Então te levo pra comer em um lugar que você goste. O que gosta?
Gusmão abriu a porta.
- Cássio, deixa a menina em paz. Gabi, entra. Tenho outra reunião em seguida.
Ele se levantou e sentiu como se Cássio olhasse cada centímetro do seu corpo.
- Ainda quero ver esse vestido no chão!
- Cássio! Para com isso. Vêm logo, Gabi.
Entrou na sala e se sentou. Gusmão foi pra sua cadeira de presidente.
- Tenho boas notícias pra você. Você já pagou quase metade da dívida.
- Sério?
- Sim. Olha só o tanto que você conseguiu Gabi. Os clientes te adoram. Por isso tenho uma proposta pra ti.
- Qual?
Ele ficou desconfiado. Será que poderia dizer não?
- Então, queria que largasse o emprego que você tem e ficasse só com a gente.
- Não posso fazer isso. Tenho que pagar minha contas, tenho minha mãe...
- Deixa de ser inocente. Vai fazer mais dinheiro do que ficar em dois empregos. Vai trabalhar menos por mais dinheiro. Se você fez tudo isso só trabalhando de noite e em fim-de-semana, imagina integral?
- Tá, mas o que vou dizer pros meus amigos?
- Não precisa dizer nada. Que agora trabalha em outro emprego. Se fizer um ritmo bom, talvez em 3 meses pague tudo.
- E o que faço depois de pagar.
- Nunca disse pra parar. Fica comigo e a Raquel. Vai ficar rico cedo e poder se aposentar jovem. Depois de me pagar tudo, pode fazer o que quiser. Trabalhar o tempo que for. Pensa nisso. Até tenho contato na indústria pornô.
- Não quero fazer isso.
- Já disse, vai fazer o que quiser depois. Só pensa nas possibilidades. Fica a proposta.
Conversaram mais um pouco. Foi para casa prometendo que iria pensar mais. Não precisava dar a resposta logo. Entre um atendimento e outro falou com Maria pelo telefone e falou da proposta.
- Aceita, Gabi. Eu também queria fazer isso, mas o Gusmão falou nada.
- Você também?
- Claro que sim. Também faço um bom dinheiro, mas também pago minha dívida. Já chupei 2 paus hoje e tenho mais um agendado. Quero que o dinheiro fique todo comigo.
- Eu não sei se devo. E se alguém descobre?
- Ninguém vai saber. Vai poder se aposentar cedo. Tenho que ir. E não esquece do nosso dia de folga amanhã!
Desligou. Tinha mais um cliente habitual. Era um homem mais velho, já era a sexta ou sétima vez que o atendia. Ele o tratava com uma namoradinha.
- Oi Gabizinha. Cada vez mais linda! Me dá um abraço!
Ele cheirava bem e dava abraços apertados, fortes. Se sentia seguro nos braços daquele homem. Como nas vezes seguintes, pediu que deitasse de bruços de calcinha e sutiã. Em seguida fazia massagem com um óleo bem cheiroso que sempre trazia. Talvez fosse um dos seus cliente prediletos, pois parecia que quem estava sendo pago era ele. Sempre relaxava nesses momentos. E após a massagem sentia beijos no seu corpo todo. Dava leves mordidas no seu bumbum e terminava beijando seus pés. Não sabia o por que mas isso tudo o excitava muito.
- Se pudesse te veria todo dia, Gabi.
- É só vir. Estou aqui para você.
Ele então o virava e começava a beijar seu peito e barriga. Levantava suas pernas e fazia com que seu ânus fosse exposto, de forma que praticamente pedia pela penetração. Ele calmamente o penetrava, como se sentisse seu pênis invadindo o corpo do Rapaz. O Rapaz gemia de prazer, enquanto ele acariciava o seu saco, brincando com seus pequenos ovos.
- Adoro a sensação de transar com você.
- Eu também gosto. Você me faz de fêmea.
- Eu adoro ser teu macho. Queria que você fosse só minha!
E ele gozou. O Rapaz gozou junto, pela habilidade do homem de comer um cu com tanta maestria. Se deitou ao lado.
- Falo sério. Você não precisa fazer isso pra sempre. Pode ser só de um homem. Eu.
Congelou. Que proposta era aquela? O sexo era bom, mas uma relação era algo totalmente diferente.
- Eu, eu...
- Não precisa me responder agora. Tem seu tempo. Posso até te pagar um silicone, hormônios. O que quiser. Quero que você seja minha menininha linda.
- Bom, acho que podemos aproveitar agora.
Pegou no pênis do homem e desceu para sexo oral. Queria uma desculpa para não responder e nem conversar sobre o assunto. Já tinha escutado outra proposta, essa era muito mais grave que a anterior. Com o fim do atendimento o homem novamente se despediu e finalizou assim.
- Pensa nisso. Sabe meu contato.
Se sentou na cama nu, com o sabor de esperma na boca. O que deveria fazer?
