Ontem à noite, visitando a ArteSanto (Feira de Artesanato do Espírito Santo), enquanto aguardava o artesão fazer a gravação na peça que comprei, recebi uma prensada na mão por uma vulva muito carnuda.
Estava virado para o corredor, apreciando o movimento, com as duas mãos para trás escoradas no balcão do estande, onde haviam algumas peças já prontas. Escorei a parte carnuda das mãos na beirada superior do balcão, com os dedos para baixo, na lateral. Meus braços estavam um pouco abertos, pois o balcão era mais alto que minha bunda. De repente sinto um corpo debruçar-se contra meu braço direito, prendendo minha mão contra o balcão. Olho para o lado, e vejo uma “senhora” duma senhora “comendo” a minha mão.
Deveria medir um metro e oitenta, no mínimo, vestia uma legging com linhas verticais, alternadas entre tons de verde, e uma camiseta de algodão bem colada, e sem sutiã.
Fiz menção de tirar a mão, e ela só deu uma olhadinha de canto de olho, e continuou atirada sobre meu braço e as coisas no balcão.
Olhava uma peça, pegava outra, largava aquela e pegava outra mais distante, enquanto esfregava os peitões no meu braço, a ponto de eu sentir os biquinhos bem proeminentes.
Então resolvi deixar para lá, e, olhando para outro lado, movimentei os dedos levemente, sentindo toda aquela protuberância carnuda.
E a mulher!? Nem tchum. Continuou na mesma.
E eis que falta energia (geral). Acenderam-se as luzes de emergência nas esquinas dos corredores, nas portas, e em alguns outros pontos, mas eram distantes de nós, que ficamos na penumbra.
Ela, que num primeiro instante ficara estática, retomou a “esfregação”. Então resolvi mover meus dedos ainda mais forte, atiçando-a. O que a fez iniciar um movimento de levantar e abaixar os calcanhares, roçando todo o conjunto vulvar, desde o dorso da minha mão, até quase a ponta do dedo médio, que, a essa altura, já penetrava entre os grandes lábios.
Olhei ao redor para ver se haviam câmeras, ou se alguém estava percebendo aquilo – não vi nada suspeito. Tranquilizei-me. Até porque, nem tinha como a minha mão ser vista, ainda mais com tão pouca claridade.
E, mesmo nessas condições, ela continuava olhando as peças, ora pegando uma mais distante, e ora mais próxima. E foi aumentando o movimento de sobe e desce, umedecendo meus dedos, de tão melada que ela já estava.
Minha bermuda era apertada, e enfiei a mão esquerda no bolso (que quase não coube) para dar uma disfarçada no volume – se é que poderiam ver no escuro.
De repente ela para de se mexer, e dá uma viradinha, ficando de costas para a lateral do meu corpo, e fica esfregando a bunda no meu quadril. Aproveitei para virar a mão, fazendo com que a parte de dentro tocasse no seu corpo, o que facilitou para ir mais fundo, já penetrando os pequenos lábios. Ela aumentou a esfregação no meu quadril, enquanto eu deslizei a mão para cima, e tentei enfiar na sua calça. Ela estancou e segurou a minha mão.
Gelei. “Pronto. Agora ela chama alguém, ou me mete a porrada”.
Para piorar a situação, acenderam-se as luzes. Mas antes que se pudesse fazer alguma coisa, apagou tudo novamente, seguido de um estrondo (idêntico a quando estoura um transformador).
Ah! E antes que alguém pergunte: “e os outros visitantes, não perceberam nada?”.
Eram tantas pessoas passando apressadas e falando ao mesmo tempo. Querendo sair daquele lugar, que se espremiam uns aos outros, e contra nós, que não tinham tempo para ver o que acontecia ali.
Minha surpresa superou o medo.
Ela recolocou minha mão na xana, e voltou à posição anterior, aumentando ainda mais o ritmo. A essa altura, eu já estava quase furando a sua calça, enfiando dois dedos o máximo que podia, a ponto de sentir seu grelinho duro.
Ofegante, virou o rosto na minha direção, colando sua boca no meu ouvido e sussurrou algo tipo “que mão deliciosa. Está me matando de tesão”, e enfiou a língua na minha orelha, me fazendo estremecer. E meus pelos, que já estavam arrepiados, eriçaram da cabeça aos pés. Virei para ela, que já esperava minha boca (precisei ficar nas pontas dos pés, de tão alta que ela era), e nos atracamos num beijo alucinante.
As línguas se digladiaram e exploraram cada espaço da boca do outro, até que ela paralisou completamente. Apertou as pernas contra a minha mão, e mordeu meus lábios, enquanto seu corpo iniciava uma convulsão silenciosa.
Foi tomada por espasmos, fazendo com que cada músculo se contraísse e relaxa-se alternadamente de alto a baixo.
Nesse momento, meu pau, já querendo rasgar a cueca imprensada pela minha mão, não resistiu, e jorrou seu leite cremoso e quente.
No mesmo instante ela relaxou as pernas, liberando um gozo abundante, que escorreu até meu pulso. E nossos corpos afrouxaram de tal maneira, que precisamos nos segurar no balcão para não cairmos.
Com esse relaxamento, e o aumento da “muvuca”, fomos arrastados. E quando me dei conta, tínhamos nos perdido na multidão. Consegui parar, entrando num estande, onde fiquei até voltar a energia.
Fui no banheiro, tirei a cueca, limpei o que consegui com ela e com papel higiênico, voltei para pegar a minha encomenda, e fui ao encontro da minha esposa que me esperava na porta latera.