Parte 9.
As palavras da Suzy não saíam da minha cabeça:
“Estava pensando a mesma coisa. Ontem à noite eu estava dura, sozinha, na rua, torcendo para aparecer um cliente. E o universo me mandou um anjo, delicioso e cheio de carinho e atenção. ”
Enquanto nos beijávamos, ali na praia, como dois namorados.... Meu pau já dava sinais de vida dentro da sunga. Eu fiquei impressionado como a Suzy também mexia comigo. Eu continuava apaixonado por minha esposa, era dela que eu gostava mesmo, mas isso não impedia que eu me sentisse muito atraído, envolvido e tremendamente excitado por aquela mulher jovem, bonita, muito gostosa, e safada, que se entregava ao prazer e fazia sexo com vários homens, o que para mim era ainda mais excitante. Com esse tipo de pensamento, enquanto estava ali namorando a Suzy, foi quase automático refletir uma comparação entre a Maraísa e a Suzy. Minha mulher tinha sentido pelo Geni, talvez, o mesmo que eu estava sentindo pela Suzy. Um tesão enorme, um desejo irresistível de ter sexo com ela. Sexo com aquela garota era algo fenomenal. Ela sabia como me tocar, me provocar, e me conduzir. Só de pensar já ficava tesudo. E certamente, foi o mesmo que aconteceu com a Maraísa. Assim como a Suzy, o meu primo era um profissional do sexo, usava aquilo para conquistar o que desejava, e gostava de ser assim, e sentiu atração e desejo pela minha esposa, tal como a Suzy parecia demonstrar comigo, independentemente de receber dinheiro por esse envolvimento. Então eu perguntei:
— Suzy, me diz uma coisa. Você tem algum tipo de sentimento por mim, ou é apenas trabalho e grana?
Percebi que ela ficou intrigada. Sua primeira reação, foi franzir a testa e me olhar séria. Calada. Eu tratei de esclarecer:
— Você parece estar feliz, e gostar de estar comigo. Não é só a grana.
Ela desarmou sua atitude de defesa, e um traço de incômodo passou por segundos em seu semblante. Mas, logo se normalizou. Ela disse:
— Mas, eu fico bem feliz de estar aqui contigo. Tu é um homem charmoso, educado, masculino, inteligente, bonito, e muito atencioso. É gostosinho.
Ela deu uma parada, pensou e continuou:
— Que mulher que não gosta de um homem assim junto com ela? E estou contigo num lugar que só os ricos podem estar. Tratada como namoradinha! Fico muito feliz. Eu gosto muito do teu jeito, e da tua bondade. Isso me encantou.
Suzy deu uma parada, parecia que tinha dificuldade em continuar. Emocionada. Respirou fundo, e falou:
— Acontece, que eu sou uma puta, uma mulher bem safada que não tem nada na vida a não ser meu corpo, e minha experiência no sexo, para explorar. Essa é a minha única chance de ter algo na vida, e não posso acreditar que vou dar a sorte de um homem como tu te apaixonar por uma quenga, e me dar um presente como este e um futuro melhor. Por isso, por mais que eu adore ficar na tua companhia, trepar e te ensinar, não posso deixar de cobrar, pois é como eu vivo e pago as contas. E nem posso sonhar e me deixar envolver. Não quero mais me iludir. Mas eu gosto muito de tu corninho. Só que, eu sei que teu coração é da tua esposa gostosa.
Ao ouvir aquilo, eu senti que ela estava emocionada e também fiquei. Ela tinha uma sabedoria da vida, era clara e transparente. Eu não sabia o que dizer, mas me deu vontade de comentar com ela a minha questão. Então, eu relatei o que eu havia pensado. Depois que me expliquei e contei o que havia pensado, percebi a Suzy muito mais feliz. Ela comentou:
— Só de tu me contar isso, e assumir que te sente atraído, eu fico muito encantada. Não sou somente uma boneca de sexo. Tenho meu lado sensível. Mas eu não posso alimentar sentimento. Já sofri muito para aprender a separar as coisas.
Ela deu uma pausa, e resolveu mudar o curso da conversa:
— Depois eu falo da minha vida. Mas presta atenção, corninho, tu ama a tua esposa. Tu já assumiu que, na verdade, colaborou para que ela desse para o teu primo. Já contou que sempre deixou teu primo pegar as tuas garotas. Tu revelou que admira muito teu primo comedor. Então, sabe que queria que ele pegasse a tua esposa. Queria ver isso, e ajudou acontecer. Não é assim?
Não tinha como negar. A safada era muito esperta e matou a questão. Era a verdade e ela foi precisa. Concordei acenando a cabeça, calado. Suzy continuou:
— Então, eu acho que tu tem que fazer é ligar para ela, ter uma boa conversa, esclarecer tudo, e voltar a viver na boa. Agora, que já é corno, e sabe que gosta, e sabe que tua esposa é safada e gosta de dar, assume essa vida e deixa ela se divertir também. Os dois juntos vão ser muito felizes.
Eu fiquei calado por um tempo, refletindo no que ela acabara de contar. Admiti que ela estava certa, mas fui com calma e expliquei:
— Tudo bem. Posso fazer isso. Mas, vou dar um tempo. Estou muito bem na sua companhia, quero aproveitar ao máximo o que você pode me ensinar. Eu gosto mesmo de você, me sinto bem, e acho até que se deixar eu também me apaixono.
Suzy era dura na queda:
— Corno é foda! Vai gostar de puta assim lá longe. Se apaixonar por mim? Até parece. Não viaja. Eu sou apenas uma fonte de prazer.
Discordei tentando mostrar minha sinceridade:
— Suzy, estou falando sério. Sinto uma grande atração e sentimento bom com você. Acho que estou gostando mesmo. Você me faz bem, é verdadeira, direta, transparente, e não deixa de ser atenciosa e carinhosa.
Suzy tinha lágrimas no olhar, mas se segurava. Ela pediu:
— Corninho. Obrigada. Fico até emocionada. Mas, deixa quieto. Se você voltar para a sua esposa, vai ser feliz e basta. Eu não tenho nenhuma ilusão.
Ela se levantou e me chamou para irmos para a água. Caminhamos de mãos dadas e chegamos na água, fomos entrando lentamente, passo a passo, esperando as ondas suaves que vinham a cada trinta segundos, quebrar nas nossas pernas. A água mais fresca nos arrepiava e fomos avançando. Quando estávamos já com água pela altura do peito, não havia mais ondas, e pudemos mergulhar. Depois, Suzy entrelaçou os dedos com as mãos atrás do meu pescoço, abriu as pernas e as cruzou na altura da minha cintura. Dessa forma, ficava esfregando seu púbis sobre o meu cacete que logo estava duro e pulsando na sunga. Voltamos a nos beijar, eu segurava nas duas nádegas dela, para dar apoio e a sustentava dentro da água. A praia estava praticamente deserta, só víamos algumas pessoas muito distantes. Tínhamos aquele paraíso para nós. Suzy retirou os seios do biquíni e eu beijei seus mamilos, junto com o gostinho salgado do mar. Ela soltou uma das mãos do meu pescoço e abaixou a minha sunga, deixando meu pau livre. E começou a acariciar de leve. Aos poucos fomos ficando cada vez com mais tesão. Mas, sexo dentro da água do mar é uma aventura meio complicada, e ela sugeriu:
— Vamos voltar pro chalé?
Na mesma hora, dei um beijo nela, desfizemos o nosso abraço, e voltamos. No caminho, ainda dentro da água guardei o pau dentro da sunga e ela voltou a colocar os seios dentro do biquíni. Não queríamos causar nenhum tipo de crítica ali no condomínio do meu chefe.
Pegamos nossas coisas e fomos direto para o chalé. Lá chegando, entramos no banheiro, nos despimos para tomar banho. Eu pude observar novamente a delícia de corpo da Suzy, sua beleza, suas tatuagens. Algumas em locais muito escondidos e excitantes. Peguei o celular e tirei algumas fotos dela nua, no banho. Depois entrei também dentro do chuveiro, e nos abraçamos, voltando a trocar beijos, carícias, e logo ela se ajoelhou na minha frente e passou a me lamber e chupar, o pau e o saco, enquanto seus dedos me arranhavam a virilha. Me deu novamente um tesão enorme. Depois daquele boquete de uns cinco minutos, que quase me fez gozar litros na garganta dela, Suzy me fez controlar o gozo, e terminamos nosso banho. Ela me levou para cima da cama e voltou a me chupar. Fizemos um 69 como poucos na minha vida e a safada me fez abrir bem as pernas, afastou minhas nádegas e me proporcionou um beijo grego com linguadas no ânus que eu pensei que iria ficar maluco. A sensação foi incrível, um tesão alucinado que tomou conta do meu corpo e meu pau parecia ter ficado em brasa. Depois disso, quase gozando, a safada me fez penetrá-la de quatro, no cuzinho, enquanto ela se tocava na frente, como na noite anterior, e em menos de três minutos daquela transa incrível, chegamos juntos ao orgasmo, gemendo e urrando como animais em êxtase. Descansamos um pouco, deitados e abraçados sobre a cama. Depois de uns dez minutos, fomos tomar outra ducha, mas a fome já estava começando a pegar, e resolvemos preparar uma comida para nós. Enquanto estávamos na cozinha preparando o que íamos comer, meu telefone tocou novamente e era a Maraísa. Eu não atendi novamente. Era a sexta vez que ela ligava e eu não dava bola. Fui olhar nas mensagens e havia um monte de mensagens de texto e de áudio que ela havia enviado. Saí da cozinha e fui para a varanda, ouvir o que ela dizia. Em todas, ela pedia para que eu lhe desse mais uma chance, precisava falar comigo. Resolvi lhe dar uma resposta, pelo menos para que ela soubesse que eu estava vivo e me preocupava com ela.
Gravei:
“Maraísa, por favor. Eu preciso primeiro colocar minhas ideias no lugar. Estou dando um tempo, preciso desse tempo. Fiquei muito mal. Sim, você terá sua chance de falar, mas quando eu voltar à cidade. Pelo menos nos próximos dois dias, por favor, relaxa, e me deixe relaxar. Ainda estou muito abalado. ”
Passados três minutos, ela respondeu:
“Amor, eu não vou sossegar enquanto não falar com você. Mas se pensa que vai demorar isso tudo, não vai não. Não vou ficar aqui enquanto você se diverte com uma quenga. Deixa essa quenga que você pegou e vem tratar do que nos interessa. ”
Na mesma hora fiquei de orelhas em pé. Como a safada tinha aquelas informações? Será que havia mandado alguém me seguir? Tudo indicava que sim. Não deu tempo nem de pensar direito, outra mensagem chegou:
“Amor, eu vou esperar apenas até amanhã de noite. Não posso ser culpada e tratada como uma traidora, por um marido que foi cúmplice o tempo todo. Pensei muito em tudo que fizemos. Nós dois sempre soubemos o jogo que estávamos jogando. E acho que você não está agindo certo comigo, a sua esposa. ”
Logo em seguida ela digitou outra mensagem:
“Esta é a minha última mensagem. Então, se você ainda gosta de mim, e se eu ainda represento algo importante para você, por favor, amanhã à noite eu espero você aqui. E já adianto, se você não voltar, já pode tratar de nossa separação definitiva. Aí, sou eu que vou ficar revoltada. Não mereço isso. Se não vier, não falaremos nunca mais. Um beijo da esposa que ainda o ama demais”.
Eu não esperava por aquilo. Fiquei tenso. Eu sabia que ela era também uma mulher de opinião, e se chegou àquele ponto, é porque estava mesmo jogando as últimas cartas. Resolvi que nem iria responder. Deixaria que ela ficasse na expectativa.
Fui até à cozinha e a Suzy, que estava já com nossa comida pronta, percebeu que eu estava diferente, tenso. Ela nem precisou perguntar. Apenas ficou me olhando, por uns segundos, e disse:
— Ela chegou no limite? Está cobrando a conta?
Eu fiz que sim, dei um sorriso meio sem graça. Percebi que Suzy também era uma mulher muito inteligente, perspicaz e experiente. Concluí:
— Quer falar amanhã de noite. Sem falta. Ou vai jogar tudo para o alto.
Suzy não se abalou. Ficou um pouco parada, refletindo, enquanto me observava, e depois de uns vinte segundos, disse:
— Estava bom demais para ser verdade. Mas tudo bem, a vida de vocês é mais importante. Mas eu lamento, sobrou para mim. Eu estava começando a gostar dessa vidinha de namorada.
Eu aproveitei e contei a ela:
— Ela sabe que você está comigo. Pelo que disse, tudo indica que ela mandou me seguir, desde ontem. E deve ter visto quando eu fui buscar você. Então, sabe onde estamos.
Suzy deu de ombros, e respondeu:
— Bom, ela quer você de vota. Isso é certo. Bom para você. E ela não está para joguinhos, vai pegar pesado. Ainda bem que ela não veio aqui. Seria desagradável.
Eu achava o mesmo.
Nos sentamos para comer, num clima bem menos relaxado, e de certa forma, até meio tenso.
Continua ....
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