A Mulher Misteriosa

Um conto erótico de J. R. King
Categoria: Heterossexual
Contém 3064 palavras
Data: 02/12/2023 23:48:27
Última revisão: 03/12/2023 22:03:38

Leandro sentou-se na cadeira do Bar e pediu dois copos de cerveja, como fazia quase toda noite. Pegou o primeiro copo e bebeu em uma só golada.

“O primeiro para refrescar, o segundo para apreciar.”

Era o que ele costumava dizer. Puxou para perto o pote de amendoins e começou a comer enquanto assistia ao jogo na televisão pendurada na parede. Não era o seu amado Fluminense que jogava, tampouco era o campeonato brasileiro, mas mesmo assim ele assistia a qualquer jogo que tivesse passando de forma quase hipnótica.

Só uma coisa era capaz de roubar sua atenção do jogo: mulher. Não havia nada mais que gostasse no mundo do que mulher. Era o seu maior vício, mais do que a cerveja. E foi o seu vício que o levou para a aventura que iria desfrutar naquela noite.

Ele deu uma olhada no bar, encontrou os mesmos rostos de sempre. Já conhecia tanto os clientes quanto o próprio dono do bar, o Seu Bira. Mas então, Leandro notou um rosto novo. Em uma mesa bem ao canto, coberto pelas sombras, mas iluminado pela luz que vinha das ruas, ele notou uma mulher. Uma mulher que nunca havia visto antes, e ali os seus olhos pararam.

Não era apenas a beleza da mulher que lhe chamava a atenção, mas sim a forma como ela parecia se destacar de todos ali. Ela não parecia ser daquele bairro, sequer parecia ser daquela cidade, ou até mesmo daquela época.

Se chutasse uma nacionalidade, diria ser francesa. Ele achava o longo e charmoso nariz dela, junto de seus cabelos pretos caindo pelos ombros em um corte chanel, com uma franja cobrindo a testa, e uma sútil pinta no canto direito da boca, uma combinação bastante ‘francesa’.

De fato, a beleza daquela mulher era algo que não se via todos os dias. Seus lábios eram grossos e desenhavam uma sensual curva, o pescoço alongado e seus ombros à mostra lhe davam uma elegância sui generis. Ela também estava vestida bem demais para aquele botequim pé rapado, usava um vestido preto rendado, que deixava à mostra suas belas e esguias pernas, em um corpo bastante atraente. Ela fumava um cigarro em uma piteira, o que fez Leandro pensar que essa mulher havia saído direto dos anos 20.

Ele ficou um bom tempo apreciando aquela mulher. Ficou tão fissurado nela que sequer notou que ela estava acompanhada. Na frente dela se sentava um homem, de uma aparência bem mais modesta, com uma barba falhada e sobrancelhas grossas. Sua aparência destoava tanto da mulher que Leandro sequer acreditou que a acompanhava, parecia estar apenas dividindo a mesa, sendo um completo estranho.

Até que um momento, os olhos de Leandro e a mulher se encontraram, e pareceram conversar por longos segundos. Ela tinha um olhar voraz, como o de uma leoa observando sua presa, o que fez Leandro sentir um calafrio que percorreu sua espinha.

A mulher cochichou algo no ouvido do homem que a acompanhava e então ele olhou para Leandro. Tentando disfarçar, ele voltou a olhar para a televisão. Notou que o jogo já estava 1 a 0 e ele sequer havia percebido o gol, tamanha atração hipnótica que aquela mulher lhe causou.

Depois de alguns minutos, decidiu olhar novamente para a mesa, e para a sua surpresa, a mulher já não estava mais lá. Apenas o homem, que também porcamente disfarçava o desvio do seu olhar.

– Bira, mas uma rodada por favor. – Pediu Leandro.

– Para mim também, e deixa que eu pago a dele.

Ele ouviu uma voz dizer enquanto se aproximava, era o homem. Com um sorriso cínico em seu rosto ele estendeu a mão para cumprimentá-lo. Leandro apertou a mão do homem, que não tinha um aperto muito forte. Leandro odiava pessoas que não apertavam a mão com firmeza, não sentia confiança.

Ele se sentou ao lado de Leandro e Seu Bira lhes trouxe as cervejas.

– Noite tranquila, não? – Disse o homem, tentando puxar conversa.

– É para compensar o dia agitado. Aliás, meu nome é Leandro. E o seu?

– O meu nome não importa, pois você nunca mais me verá depois dessa noite.

Leandro franziu as sobrancelhas, consternado, mas permaneceu em silêncio.

– Aquela mulher, a que estava sentada comigo. Notei que você olhava bastante para ela, não?

– Olha, meu chapa, eu não quero confusão. Eu só não pude deixar de notar como sua mulher é bonita.

– Ela não é minha mulher. Infelizmente, ela não é esse tipo de mulher. Estou mais para o seu ajudante. – O homem pegou do bolso de dentro do seu casaco um maço de cigarro e acendeu um.

– Que tipo de mulher? – A conversa estranha do homem atiçou a curiosidade de Leandro.

– Do tipo que se compromete. Na verdade, ela tem um problema muito sério. Ela só gosta de homens que nunca tenha visto, e que nunca mais voltará a ver.

– Parece a mulher perfeita. Imagina passar a noite com ela e não precisar ligar na manhã seguinte.

Leandro deu uma sonora gargalhada, seguida pelo homem.

– É exatamente por isso que eu estou aqui falando com você, meu ‘chapa’. Aquela mulher se interessou por você, e me pediu para que eu te convencesse a encontrar com ela. O que não parece uma tarefa tão difícil, não é mesmo?

O sorriso no rosto de Leandro cessou.

– Qual é o truque, meu chapa?

– Não há truque, é isso mesmo que você ouviu. Claro como o colarinho dessa cerveja. Eu a ajudo a encontrar os seus parceiros, homens como você, que não se importam com comprometimento emocional. Que possam satisfazê-la. Agora, se você puder me acompanhar, eu posso te levar aonde ela está para vocês… se divertirem um pouco.

Leandro ainda não acreditava no que aquele homem dizia. Não por parecer surreal um negócio desses, mas porque achava improvável aquela mulher se interessar por ele. Leandro já era um homem de meia idade, com os cabelos grisalhos já nascendo para todo o lado. Ostentava uma pequena pança devido aos anos de bebedeira sem fim, e era baixinho. Aquela mulher, entretanto, parecia demais para ele. Leandro já havia se aventurado com mulheres que considerava bonitas demais para ele, mas porque sempre teve uma boa lábia, sabia convencê-las de que era um bom partido, apesar de sua aparência pouco atrativa. Mas assim, de forma tão espontânea, parecia piada.

– Tudo bem, meu chapa. Me diga, quanto isso vai custar. – Era a única forma que imaginava ser possível aquela mulher se interessar por ele.

– Nada. Nem um centavo. Veja, ela não é uma mulher da vida, apenas uma com gostos peculiares, como todas as mulheres têm.

– Então você quer que eu acredite que você está me convidando a transar com aquela mulher durante uma noite e nada mais, e ainda que isso seja de graça?

O homem suspirou e jogou as cinzas no copo vazio.

– Sei que é difícil de acreditar, mas é isso mesmo. Se não quiser, tudo bem. Como eu já disse, você nunca mais vai me ver depois dessa noite. Mas também nunca mais verá aquela mulher. E vai pensar a vida inteira em como essa noite poderia ter sido uma noite inesquecível, mas que você deixou passar.

Leandro permaneceu em silêncio, olhando para o copo de cerveja em sua mão enquanto refletia. A mulher tinha uma atração magnética. Mesmo que tenha a visto por apenas alguns minutos, sentiu vontade de possuí-la com todas as suas forças. E agora ela parece assim tão fácil. Havia algo escondido, Leandro não sabia o quê. E quanto mais pensava, mais a sua curiosidade atiçava. Curiosidade sobre a mulher, e curiosidade sobre o negócio que o homem havia lhe oferecido.

Por fim, entornou o copo de cerveja goela abaixo como se dissesse ‘foda-se’ para o seu bom senso, e então aceitou a oferta.

Os dois saíram juntos do bar. O homem pagou pelas cervejas de Leandro e ainda chamou um táxi para os dois. Dentro do carro, o homem disse que precisaria vendar Leandro pois ele não poderia ver para onde ele estava sendo levado.

A corrida não foi longa, Leandro submeteu-se a boa vontade para todo aquele mistério. O homem tirou sua venda apenas quando haviam chegado ao local.

Um casarão suntuoso e antigo, do tempo imperial, bem afastado da cidade, coberto pela floresta. Certamente um lugar bastante peculiar.

Leandro foi conduzido a um dos ambientes mais estranhos que havia visto. Por fora, uma construção antiga, por dentro, uma visão psicodélica, com plantas exóticas, móveis artísticos, corredores longos cobertos por um tapete tão grosso que cobria o barulho de seus passos.

Ele foi levado de um cômodo a outro, pintado com as cores mais vívidas e vibrantes possíveis, e também coberto de espelhos. Até que finalmente chegaram ao último quarto.

O chão de madeira havia sido coberto por tapetes e mais tapetes. Uma enorme cama redonda, do tipo que Leandro só havia visto em luxuosos motéis, estava bem ao centro. As janelas de mais de dois metros estavam cobertas por longas cortinas brancas. E nas paredes, espelhos e mais espelhos multiplicavam sua imagem quase infinitamente.

O que poderia significar aquilo? Não teve tempo de formular uma pergunta.

A misteriosa mulher do bar apareceu à sua frente, e o homem desapareceu quase que por encanto. Ela usava uma roupa bem diferente. Usava uma sensual lingerie preta, com cinta-liga e meias arrastão. Seus lábios estavam mais vívidos do que Leandro lembrava, cobertos por um chamativo batom vermelho. Seu corpo era ainda mais voluptuoso sem todo aquele tecido cobrindo-o. Os seios eram graciosos e empinados, a cintura fina e o quadril largo com uma bunda firme adornando aquele corpo escultural.

Leandro teve que se conter. Não podia acreditar que aquela linda mulher estava se oferecendo a um completo estranho, com quem não havia trocado sequer uma palavra.

Também sentia-se bastante encabulado. O que ela esperava dele? O que buscaria? Era alguma espécie de ninfomaníaca?

Leandro sabia que só teria aquela noite com ela, por isso precisava fazer valer cada segundo, aproveitar ao máximo. Explorar tudo o que gostaria de explorar.

Mas sentiu que ela não merecia ser tratada de forma tão sumária. Ela merecia sutileza e habilidade. Nunca em toda a sua vida havia pensado tanto em cada gesto quanto naquela noite, sentia que teria que dar o melhor de si.

Leandro a tocou, segurando-a pela cintura. Os braços da mulher se puseram sobre os seus ombros. Leandro trouxe ela para perto, sentiu o poderoso perfume em seu pescoço, e ali ele começou. Beijou sua pele, tão delicada e alva que ficava marcada a cada beijo e logo depois voltava para sua coloração.

Em cima dos saltos, a mulher era mais alta, mas mesmo assim parecia surpreendentemente frígida, um tanto obediente, mas sem emoção.

Leandro caminhou com suas mãos pelo corpo dela, como se quisesse se familiarizar. Todos os movimentos que ele fazia eram aceitos pela mulher, que só os observava, sem muita reação. Leandro sentiu a maciez de seus seios, a firmeza de sua bunca, a delicadeza de seus quadris.

Ele a levou até a cama e a sentou. Ajoelhou-se diante dela e tirou seus sapatos. Soltou as meias arrastão e segurou os seus pés. A mulher então sorriu, graciosa e convidativa, deixando Leandro ainda mais excitado com aquilo tudo.

Leandro lhe beijou os pés e percorreu a mão pelas suas pernas, subindo até as suas coxas. Foi beijando de um lado para o outro, se colocando entre as pernas.

A mulher apoiou ambas as pernas sobre os ombros de Leandro, o trazendo mais ainda para perto da região que mais fazia Leandro salivar de desejo.

Leandro continuou a acariciá-la, querendo estimulá-la por completo. Ouviu alguns suspiros enquanto beijava suas coxas, projetando-se cada vez mais perto de onde realmente importava.

Suas mãos subiram até os seios, tocando neles, sentindo a maciez da pele e a delicadeza do tecido da lingerie. Em seguida, desceram até a cintura, pegando as abas da calcinha e descendo, revelando para Leandro o seu sexo.

Era bastante carnuda, com uma penugem em volta, fazia Leandro salivar. Era o sexo de uma verdadeira mulher. Ele abocanhou ela com vontade, lambendo com desejo cada centímetro, deixando-a completamente molhada.

A mulher, que ainda não dizia uma palavra sequer, começou a gemer com as carícias mais efervescentes dele em sua região mais erógena. Leandro estranhava a total passividade, mas se animava ao saber que ela estava gostando.

O corpo dela pulsava, Leandro sentia em sua língua e em volta do seu corpo. Ele se perdeu entre as pernas da mulher, desejando que aquele momento jamais acabasse.

Seu pau já latejava de desejo. Queria se apossar daquela boceta deliciosa naquele exato momento, mas novamente se conteve. Ele queria explorar ao máximo aquela possibilidade, experimentar tudo.

Por isso, ele tirou a calça, pôs seu pai para fora, era um mastro apontando para a mulher de forma até mesmo indelicada. Mas ela entendeu o recado.

Se ajoelhou de frente a ele, os joelhos apoiados no tapete felpudo. Com uma das mãos ela tocou o membro, puxando a pele para trás, revelando uma glande roxa e sedenta.

A mulher fez provocações, deu suaves beijos na ponta enquanto mexia com a mão para cima e para trás e a outra massageava os bagos.

Então ela abriu a boca, e deixou que Leandro enfiasse seu membro inteiro em sua boca. Ela começou a chupar, percorrendo toda a extensão do pau com sensualidade, sem tirar os olhos de Leandro. Aqueles grandes olhos tão negros quanto o seu cabelo, o batom vermelho vibrante aos poucos se esvaindo a cada movimento.

Leandro pôs a mão na cabeça da mulher, primeiro acariciando, e depois ditando o ritmo. Não demorou muito para Leandro se empolgar, segurou a cabeça dela com as duas mãos, deixando ela completamente estatística, e então ele mesmo começou a mexer seus quadris para trás e para frente. A mulher apenas deixou a boca aberta, a garganta relaxada, deixando que Leandro lhe fodesse a boca.

Quando ele retirou, seu pau estava ainda mais sedento, queria finalizar o serviço a todo custo. Seu membro estava completamente babado, assim como todo o rosto da mulher, que respirava arduamente após quase se engasgar.

Leandro pôs a mulher na cama. Naquele momento, a passividade e o silêncio da mulher já não incomodava mais. Na verdade, até lhe excitava. Ele estava sob total controle, sentia que tudo o que ele quisesse, ela aceitaria.

Ele a colocou de quatro, segurou suas ancas e começou a socar fundo nela. Sem muito cuidado ou alarde, foi direto ao ponto. Ela gemeu ainda mais intensa e gutural do que antes, e Leandro também a acompanhou. Lhe esbofeteava nas nádegas, e ela só soltava ainda mais gemidos.

Ele a virou, continuou a fodê-la, dessa vez beijando os seus seios, macios e saborosos. Ele mordiscava os mamilos, mamava com desejo enquanto continuava a comê-la com voracidade.

Foi quando Leandro notou novamente os espelhos pelo quarto, notou sua imagem na cama com aquela mulher e gostou do que viu. Apesar de não se sentir tão bem com o seu corpo (sabia que sua pança estava maior do que deveria), gostava de se ver transando com uma mulher tão sensual.

Foi então que ele começou a procurar posições que mais lhe agradavam em seu reflexo. Por cima ou por baixo, ele foi explorando, testando de todas as posições que tinha conhecimento. Deitado de lado, em pé, com ela por cima, ele fez um verdadeiro tour de prazer, até achar a que mais lhe agradava.

Com ele em pé e ela na cama, os pés dela primeiro apoiados em seus ombros e logo depois empurrados em direção a ela. A mulher tinha bastante elasticidade, o que só deixava Leandro ainda mais excitado. Naquela posição, as coxas pressionavam os músculos da virilha, fazendo a boceta ficar ainda mais apertada.

Leandro pôs a mão no rosto, e ela veio lhe chupando o dedo. Em seguida, deu um tapa em seu rosto. Queria ver a reação dela, se gostaria ou não. Ela deu um sorriso safado, e novamente permaneceu em silêncio.

Ele deu mais dois tapas, um de cada lado do rosto. E só ouviu mais gemidos e o sorriso da mulher aumentando cada vez mais. Leandro já estava tonto, sentia que gozaria a qualquer momento. Então assim ele fez.

Leandro pressionou as pernas da mulher contra sua cabeça, lhe envergando ao máximo e então a fodeu com mais e mais intensidade até gozar dentro daquela deliciosa boceta.

A mulher não fez nenhum alarde, ou qualquer protesto, por isso ele acreditou não ser problema algum.

E não foi, na verdade, foi a melhor foda que Leandro havia dado em sua vida. Quando acabou. Não disse uma palavra a ela, apenas recolheu as roupas e saiu.

O homem lhe esperava do lado de fora, não fez nenhum comentário, apenas o levou para fora da mansão, o vendou novamente e o levou de volta ao bar.

Os meses se passaram desde então, e como prometido, ele nunca mais viu nenhum dos dois. Mas ainda pensava muito nela, frequentava o bar todo dia na esperança de vê-la novamente, mas nunca aconteceu.

Certa noite, encontrou um amigo de longa data no bar e beberam juntos a noite inteira. Já para o final da noite, ele contou a Leandro uma história espetacular que havia vivenciado em uma cidade próxima. Estava em um bar na cidade quando um homem lhe parou com uma proposta: testemunhar uma magnífica cena de amor.

O amigo, um voyeur convicto, aceitou de prontidão. Ele fora para uma casa isolada onde entraram em um quarto escuro e presenciaram uma ninfomaníaca fazer amor com um homem bem dotado e potente.

O coração de Leandro parou de bater por um segundo.

– Descreva a mulher. – Pediu ele.

– Bom, ela não parecia daqui. Tinha um ar de holandesa, com grandes peitões e coxas grossas. Lembro que tinha um cabelo preto com uma franja. Ah, e tinha uma pequena pinta no canto da boca, o que era bem sexy, para lhe falar a verdade. Paguei 200 reais, mas valeu a pena, pois durou quase três horas.

Quando Leandro percebeu, ficou desolado. Seu amigo não entendeu sua mudança repentina de humor, mas ele não havia lhe contado, resolveu guardar para si esse segredo.

Pobre Leandro. Nunca mais foi capaz de confiar em nenhuma outra mulher. Ele ficou obcecado pela ideia de que toda mulher que o convidava para seu apartamento escondia um espectador atrás de alguma cortina.

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Comentários

Foto de perfil de Beto Liberal

Muito bom o conto, a descrição da transa é muito do que eu fazia algumas vezes com minha parceira.

Mas nao gostei do final, nao fica claro se a transa que o amigo presenciou foi do Leandro, e mesmo que tenha sido, dai a isso fazer com que ele deixasse de confiar nas mulheres, e desnecessario.

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