Macho gaúcho me transformou em putinha de calcinha- Parte 1

Um conto erótico de Rafa Porto
Categoria: Gay
Contém 2540 palavras
Data: 26/12/2023 22:02:31
Última revisão: 23/12/2024 01:55:15

Primeiro conto aqui nesse site, espero que gostem :)

A história que vou contar começou sm 2022. Meu nome é Eduardo (mas geral me chama de Du), hoje tenho 26 anos (na época 24), 1.80cm, cabelo cacheado bem moreno, olhos castanhos, e na época usava um bigode grosso. Nesses tempos eu não era bombado, mas por conta de ter praticado esportes a vida toda (principalmente futebol e tênis), sempre fui em forma. Desde a adolescência, fazia muito sucesso entre as meninas. Na época namorava há um ano a Letícia, um ano mais nova que eu e super gata: cabelo moreno liso, olhos castanhos-claros, peitos pequenos e coxas grossas. Todos os meus amigos me consideravam um cara de sorte, e por mais que já tivesse tido alguma curiosidade por caras, nunca tinha tido nenhum lance com um. Pelo menos até aquele momento.

Tudo mudou quando eu conheci o Daniel. Na época, ele tinha acabado de se mudar para SP, porque tinha terminado o mestrado de direito em Porto Alegre e conseguido um trabalho em um escritório de advocacia. Ele não era tão alto: tinha 1.75cm, mas como eu, ele sempre curtiu jogar bola, então seu corpo era bem definido. Tinha ombros largos, coxão grosso e era levemente peludo no peito, como era possível ver quando ele usava uma camiseta mais aberta na parte de cima. O Dani era bem clarinho de pele, olhos castanhos, com o cabelo liso também castanho. Apesar de ser muito bonito, o que mais me chamava atenção nele era o seu jeito. Ele também era super masculino, mas não de um jeito escrachado, tipo “heterotop”. O jeito de falar do Dani era calmo, mas firme, exercendo uma dominância natural, daquele tipo que não precisa levantar a voz para conseguir o que quer. Além disso, tinha um sotaque gaúcho leve, que eu sempre curti ouvir, não desses exagerados que a gente vê na TV.

Por conta de um amigos em comum, nos conhecemos em um bar, e por gostarmos de futebol e sermos os dois advogados, fizemos amizade bem rápido. Passamos a jogar bola junto com um grupo de amigos sábado de manhã, e depois todo mundo saía para almoçar ou só pra tomar uma breja mesmo. Nessas descobri que o Dani tinha acabado de terminar um namoro de 4 anos com uma mina lá no Sul, o que tinha motivado ele também a se mudar pra SP e iniciar uma nova fase na vida. Quando ele jogava (mais de atacante, enquanto eu ficava mais na zaga), eu reparava cada vez mais no pernão grosso e no volume dele debaixo da bermuda de fut. No começo evitava, mas fui vencido pela curiosidade e no vestiário sempre que podia manjava a rola do gaúcho (apelido que ele ganhou na época). Mesmo mole era bem grande e grossa, e me chamava atenção o saco enorme que ele tinha. Com o tempo fui percebendo que o Dani também me notava discretamente, em especial minha bunda, que sempre foi bem grande e empinada.

Como a gente morava perto, quase sempre eu pegava carona no carro dele. Nessas horas a gente falava sobre o que ele tava achando de viver em São Paulo, além dos assuntos de sempre: futebol, música e mulher. Meu desejo por ele ia só crescendo, até que percebi que eu passava a semana toda só esperando por sábado, pra ver o Dani. Aquele corpo, aquele pau, as coxas grossas, o sorriso confiante quando ele me via. Cheguei ao ponto de uma vez estar transando com a Letícia e me vir à mente a imagem do Dani: suado depois do jogo, tirando a camisa e coçando o saco antes de entrar no vestiário. Tentei afastar o pensamento, mas a verdade é que fechei os olhos e gozei na hora.

À medida que as semanas passavam, batia punheta cada vez mais pensando no Dani. Uma vez fui até bater uma no banheiro do trabalho de tanto tesão, depois de ver uma foto que ele tinha postado no Instagram de sunga na praia. Lutava de todas as formas contra o desejo pelo meu amigo, mas era cada vez mais difícil resistir.

Em um sábado antes de ir jogar bola com o pessoal, a Letícia tinha viajado para a casa dos pais dela no interior, mas deixado umas calcinhas e outras roupas no meu apê. Nesse dia, senti a vontade de colocar uma das roupas de baixo dela, e bater mais uma vez pensando no Dani. Já tinha tido desejo de usar as roupas das minhas namoradas antes, mas nunca cheguei a experimentar nada, reforçando para mim mesmo que isso não era coisa de homem.

Me vi pronto pro jogo, já vestido com toda a roupa do fut (camisa, calçao, meião e tal), mas decidi enfim experimentar uma calcinha. Escolhi uma preta, de rendinha bem pequena, e quase cheguei a tirar a cueca pra colocar a peça da minha namorada. Mas no último último segundo, desisti. Fiquei pensando que aquilo estava passando dos limites: eu sempre fui macho, sempre curti mulher, e não ia ser um gaúcho que tinha surgido do nada que iria mudar isso! Me dei conta que tava atrasado, e na pressa acabei colocando a calcinha da Letícia junto com o resto das roupas do fut na mochila.

Chegando lá, acabei rendendo bem abaixo da média durante o jogo, porque não estava conseguindo me concentrar. Me sentia envergonhado de ter quase usado uma calcinha. Além disso, o Dani estava jogando também, e como ele estava indo quase todo dia na academia, estava com o corpo cada vez mais definido. Era impossível não prestar atenção nele, mas eu evitava cruzar o olhar com aquele gaúcho gostoso.

Chegando no vestiário, ele logo veio puxando assunto, talvez porque tivesse percebido que eu estava mais na minha naquele dia. Aos poucos fui baixando a guarda, porque curtia conversar com ele, e também porque não resistia ver aquela pica e saco enormes balançarem enquanto ele falava no vestiário. Conversa vai conversa vem, ele me convidou pra tomar uma breja com ele sozinho, dizendo que tava meio cansado da galera do fut. Achei estranho o convite e pensei em recusar, mas pensei comigo mesmo que eu não podia ficar com medo de sair com o Dani. Se eu tinha confiança na minha sexualidade, que mal podia ter nisso? Decidi ir tomar uma com ele.

Como demoramos na conversa, acabamos ficando só nós dois no vestiário, depois do pessoal ter saído para um outro bar ali perto. Quando eu e o Dani estávamos quase saindo, fui pegar meu cinto para colocar na calça. Mas para minha surpresa, assim que tirei o cinto da mala, notei que a calcinha da Letícia tinha ficado presa na fivela. O Dani estava distraído nessa hora, gravando um áudio para um colega de trabalho, perto da porta de saída. Demorei um pouco, mas consegui desenganchar a calcinha do cinto, e meti a calcinha na mala o mais rápido que pude, com medo do Dani notar.

Me encontrei com o gaúcho na porta do vestiário. Quando estávamos no carro já, eu no carona e ele de motorista, meu amigo me veio com essa, em tom de zoeira:

-Porra Du, tu quer dizer que a Letícia usa calcinha pequena assim? Tu tem sorte mesmo hein, guri.

Fiquei totalmente sem saber o que dizer. Jurava que o Dani não tinha visto a calcinha! Na hora achei melhor me fazer de desentendido:

- Que calcinha, gaúcho? Do que você tá falando?

Ele deu um sorrisinho e respondeu:

-Eu reparei pelo espelho aquela hora que tu tava com a calcinha presa no cinto! Mas fiquei na minha, queria te dar privacidade né, capaz da mocinha aí querer experimentar…

Ele riu da zoeira, mas eu também entrei no clima e só respondi com um “vai se foder” de brincadeira. Depois mudamos de assunto, mas notei os olhos dele manjando, bem de leve, minhas coxas e o volume que ia se formando na minha calça. Por conta dos olhares dele, tentei esconder meu pau que já tava duraço, ajeitando por cima da calça a camisa do Corinthians que eu usava.

Estacionamos na casa dele, que ficava perto do bar, e chegando lá começamos a beber. Lá pela terceira cerveja, o assunto já caiu em mulher. Ele perguntou como tava meu relacionamento com a Letícia, e falei que tudo ia bem, que ele era super gente boa e o sexo era da hora. Me lembrei da transa com ela em que me veio à mente a imagem do Dani, mas tentei me esquivar desse pensamento. Quando a gente já tava bem bêbado, ainda falando de putaria, ele me disse, sem rodeios:

-Posso te fazer uma pergunta, Du? Mas tu vai me responder sem sacanagem, na real.

-Claro mano, manda aí.

-Tu já ficou com cara que usa calcinha e roupinha de guria? Não tipo travesti, mas tipo cara que usa essas coisas no sigilo.

-Não mano, por quê?- Me fiz de desentendido de novo.

-Vou te falar, acho tesão demais.

Ele deu aquele sorriso safado dele, e me deu um olhar que me fez ter uma reação que confesso nunca ter tido na vida. Era como se ele pudesse ver lá dentro da minha alma, me dizendo que, por mais que eu metesse essa banca de machinho de SP, ele conhecia os meus desejos mais profundos. Notei que fiquei vermelho de vergonha, mas na hora evitei jogar o jogo dele e só falei que não via graça naquilo, que curtia mina e pronto. Pra me provocar, ele continuou:

-Sério Du? Mas olha, vou te falar viu, com essa bunda e essas coxas, tu faria sucesso com os guri hein…

Na hora, senti um arrepio tomar meu corpo. Fiquei pensando em como aquele gaúcho era metido pra me zoar assim. Me fazendo de ofendido, falei bravo para ele parar de graça, que a brincadeira tava passando do limite. Vendo minha irritação, ele respondeu com bom humor, rindo:

-Tranquilo Du, já mostrou que é macho! Não precisa ficar nervoso não…

Confesso que nessa hora ficou difícil de desfazer o climão. Não queria dar o braço a torcer. Pedimos a conta e falei pra ele que tava cansado, logo pedindo um Uber pra voltar pra casa. Tentando fazer as pazes, enquanto eu esperava o motorista na calçada, ele disse:

-Porra Du, eu tava brincando só! Não é motivo pra tu ficar irritado assim não, poxa.

Respondi bem seco:

-Tá de boa, gaúcho. Depois a gente conversa.

Nessa hora, ele pegou no braço de leve pra eu olhar pra ele, e me disse de um jeito firme e sincero:

-Du, não fica assim não, vai! Tu tem sido um irmão pra mim desde que eu cheguei aqui em SP. Eu ia odiar que ficasse um clima estranho entre nós por causa disso. Vamos ficar de boa, beleza? Prometo que não mexo mais contigo.

O Dani falou isso de forma tão calma que fui impossível resistir. Ainda um pouco sem jeito, sorri pra ele. Pra selar as pazes, a gente deu um toque de mão e um abraço. Mas aí, nessa hora percebi o clima mudar entre a gente. Quando os braços dele me envolveram, mesmo eu sendo mais alto e quase tão forte como ele, ficou claro para mim que ele era o cara dominante ali. Senti o volume dele e o meu também crescendo na calça, me dando uma vontade louca de beijar aquele gaúcho e engolir a pica dele com a minha boca. Mas logo meu Uber chegou e eu fui pro carro andando rápido, me despedindo sem jeito.

A corrida do Uber tinha dado no máximo 10 minutos, mas durante o trajeto não conseguia parar de pensar naquele abraço. Assim que cheguei em casa, me lembrei que tinha esquecido a mochila do fut no porta malas do carro do Dani. A mochila com meu calção, camisa, meião, chuteira e, claro, a bendita calcinha preta de renda da Letícia. Peguei o celular pra avisar meu amigo por whats, mas ele mesmo tinha acabado de mandar mensagem:

-Du, tu esqueceu tua mochila no meu carro!

-Me lembrei agora! Vou passar aí amanhã para pegar, beleza?

-Tranquilo! Mas posso ir aí te entregar também! Não vou agora dirigindo porque bebi demais, mas de Uber chego rapidinho.

Nessa hora notei que a Letícia tinha me mandado várias mensagens desde manhã, mas eu tava tão vidrado no Dani que nem tinha parado para responder. Escrevi para ele:

-Não esquenta não, eu passo aí amanhã!

-Beleza! Não quero que ela sinta falta da calcinha dela kk

Quando li essa mensagem, quase mudei de ideia e disse pra ele que ele poderia me entregar a mochila hoje mesmo, tão louco de tesão que eu estava. Mas vi que ele tava digitando e decidi esperar, ansioso pra saber o que ele tinha a me dizer. Fiquei chocado quando o cara me escreveu, na lata:

-Du, não quero insistir, mas depois desse abraço, vou ser direto contigo. Tem tempo que tenho notado teu jeito e sei o que realmente tu tá querendo. É só dizer que sim, que eu pego um uber agora mesmo e vou aí te ver. Te trago as tuas roupas, e sei exatamente o que tu vai querer usar pra mim.

Nessa hora meu coração acelerou, pensei mil vezes antes de responder, mas vi que não tinha mais jeito. Eu tinha reprimido meu desejo por todo aquele tempo, mas naquele momento soube que enfim tinha chegado o dia em ia me entregar para um cara pela primeira vez.

Tomei coragem, respondi que sim, mandei o endereço certinho para ele colocar no Uber. Depois de um tempo, ele disse que chegava em 15 minutos.

Nessa hora joguei o celular pra longe. Tava feito, ia mesmo rolar. Comecei a andar pela casa ansioso, sem saber o que fazer. Fui deitar na cama do meu quarto, em que tinha transado com a Leticia na noite anterior: senti o lençol recém-trocado e lembrei de me ver olhando no espelho, enquanto comia ela de quatro. É bem babaca o que vou dizer, mas confesso que sempre gostei de me olhar no espelho nessas horas, para me orgulhar da minha masculinidade. Naquele dia, soube que ia sentir algo completamente diferente.

5 minutos, ele me mandou mensagem avisando. Não tinha mais volta. Lembrei de todas as vezes em que tinha visto o Dani pelado no vestiário depois do jogo. Aquela cueca suada, o jeito brincalhão dele enquanto trocava ideia no vestiário, com a rolona e o sacão balançando, o sotaque gostoso dele no meu ouvido. Me senti uma menina adolescente sonhando com o namoradinho do colégio. E ao mesmo tempo uma vagabunda querendo pica no rabo.

“Cheguei, libera a entrada”. Era agora. Notei que estava tão excitado que tinha um melado de pré-gozo na frente da calça. Levantei da cama, fui até a sala me olhei no espelho. Vi o reflexo daquele boy paulistano, que sempre me orgulhei de ser. Camisa do Timão, bigodão, falando grosso. Mas nessa hora não quis mais saber de nada. Pedi para o porteiro liberar a entrada dele, e o tempo até o Dani chegar ao andar do meu apartamento pareceu uma eternidade.

Ouço a campainha. Finalmente. Sabia que depois daquele dia, tudo entre nós iria mudar.

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Comentários

Foto de perfil de Tito JC

Bom demais! Detalhad, bem escrito e cheio de expectativa para o leitor...rsrs...😉

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Foto de perfil de Rafa Porto

Opa, muito obrigado pelo elogio! Fique sempre à vontade para comentar, Tito ;)

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Foto de perfil de Jota_

Você escreve bem pra caralho mesmo, cara!! Uau! Fiquei muito ansioso haha, vou ler o próximo 😉

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Foto de perfil de Oculto

Top demais manda a segunda parte

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Obrigado! Acabei de postar a segunda parte, espero que goste!

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Foto de perfil genérica

Caralho, delícia de conto! Continua!

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Valeu! Acabei de postar a parte 2, espero escrever mais continuações ainda!

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