De Noite Extorsão, De Dia Exploração

Um conto erótico de Leninha Moura
Categoria: Heterossexual
Contém 1182 palavras
Data: 27/12/2023 15:47:30

Passaram mais de dez dias desde que cheguei de porre em casa, desabei no sofá e fui violada pelo meu padrasto que se valendo do meu estado indefeso, retirou minha calcinha e caiu de boca em meu sexo.

O bandido esteve a ponto de ir além no abuso e teria me penetrado com seu membro caso não fosse afugentando pela chegada imprevista da minha mãe. Foi alarme falso, mas foi bem-vindo, pois me livrou da consumação final.

Desde então não cheguei tarde em casa, e também evitei o pileque para não dar novas oportunidades ao seu Eleno. Porém, naquele sábado eu pretendia sair para curtir a noite, estava muito feliz por transpor a barreira dos falsos pudores ao praticar o incesto transando gostoso com meu pai. Precisava dividir minha alegria com alguém.

Chamei minha amiga Joelma para ir num churrasquinho nas proximidades.

— Tô zerada, miga, não tenho um puto! — disse ela pelo whats.

— Hoje é tudo por minha conta, miga, te espero no terminal Casa Verde às 8 em ponto.

Eu e a Joelma, além de melhores amigas, somos confidentes nos assuntos que ninguém mais pode saber. Ela também tem um lance secreto com seu pai há um bom tempo.

A noite rolou suave, deu tempo de eu contar tudinho o que rolou com meu pai no dia anterior. Ela também contou sobre as novidades ocorridas entre ela e seu pai, ri muito e a chamei de louca ao ouvir os riscos que disse ter corrido dentro e fora de sua casa.

Com o avançar das horas, um senhor bem alinhado, com camisa, calça social e sapato de um brilho impecável, adentrou o estabelecimento ao lado de um rapaz aparentando uns 20 anos, tênis caro de marca famosa, jeans e camiseta. Ambos sentaram à mesa ao lado da nossa, que acabara de ficar vaga.

Após algumas trocas de olhares e sorrisinhos, os dois simpáticos pediram permissão para juntar-se a nós.

Olhei para a Joelma, e ela, com olhar tranquilo, balançou a cabeça em um sim.

Eles colaram em nós e pagaram a próxima rodada de chopp e continuaram esbanjando simpatia.

Durante o papo entre um gole e outro, eles disseram ser pai e filho. O homem era separado da mãe do rapaz e naquele sábado era o aniversário do pai. O filho convidou o coroa para sair, pois sabia que ele passaria a noite sozinho. Palavras do rapaz de nome Renan.

Seu Jair, o pai, se engraçou comigo. A Joelma deu-me toques por baixo da mesa em situações que revelaram que ela estava a fim do filho.

Enfim, foi mole para a dupla nos convencerem de continuarmos a noite em um motel. Estávamos facinhas por conta das bebidas que ingerimos e entusiasmadas pela simpatia da dupla.

Em pouco tempo adentramos um quarto no interior de um hotel barato nas proximidades e entornamos goela adentro, mais bebidas que foram oferecidas pelo coroa. Adorei, já estava de pileque e, para variar, exagerei ao ultrapassar o meu limite.

Ainda conseguia acompanhar com alguma lucidez, parte do que acontecia, principalmente quando o homem deixou-me nua e colocou-me de quatro na cama.

Ver a Joelma, na mesma situação com o filho dele, na mesma cama ao nosso lado, multiplicou meu tesão.

Ohhhh! O filho da puta iniciou a foda arregaçando meu cu. Puta que pariu! A dor, a princípio foi monstro, mas adaptei-me logo à situação e comecei a curtir suas estocadas brutas.

Não conseguia ver mais nada, mas ouvia os gemidos e choro da Joelma, parecia uma cadelinha sofrendo. Acho que também levou na bunda.

Procurei pela mão do homem que falava comigo murmurando em meu ouvido. Direcionei seus dedos sobre minha boceta, ele enterrou uns dois ou três forçando meu corpo em direção a ele.

Caraca! Estava quase apagando, queria chegar logo ao clímax, mas não conseguia manter o foco na relação.

***

Quando acordei, horas mais tarde, a ficha começou a cair.

A Joelma ainda estava nua e apagada atravessada nos pés da cama.

Vou resumir a roubada em que nos metemos:

Os caras eram golpistas e ladrões, fomos vítimas do golpe “Boa Noite Cinderela”.

Nem pai e filho os canalhas deveriam ser. Não que isso importasse naquele momento.

Perdi meu celular e a merreca em dinheiro que tinha comigo. A Joelma também perdeu o celular.

Minha preocupação era com minha conta bancária, havia deixado um dinheiro para pagar as dívidas dos próximos dias.

Sofremos outra agressão, essa foi moral e verbal praticada pelo cara da recepção do hotelzinho barato. O barraco foi armado, posto que os caras não pagaram a conta. Nem nós, em razão de não termos um centavo em dinheiro e nem cartão após sermos depenadas naquela espelunca.

Fomos liberadas quando exigimos a presença da polícia e as imagens das câmeras de segurança. Não fomos atendidas em nenhum dos dois pedidos.

Felizmente ainda tem gente solidária nesse mundo cão. Uma mulher que deixava o estabelecimento na companhia de um cara, ao ver nosso desespero, sugeriu que fossemos na delegacia da mulher. Ainda nos deu uma carona.

Minutos depois, no interior da delegacia, ainda estávamos ligeiramente atordoadas. A policial deve ter deduzido que estávamos alcoolizadas, ainda assim foi atenciosa e prestativa nos ajudando a bloquear contas bancárias e também o chip da operadora.

Todavia, foi tarde demais, os miseráveis sacaram tudo que eu tinha na minha conta. Era pouco, mas aquela quantia estava comprometida de antemão.

Felizmente, ou infelizmente, a Joelma não tinha um centavo que poderia ser sacado da sua conta com saldo no limite do negativo.

É nessa hora que usamos a expressão do copo meio cheio, né?

Em suma, o pessoal da lei não obteve rastros significativos dos bandidos, e muito menos dos nossos pertences.

Passamos a ser dois números a mais na estatística do golpe “Boa noite, Cinderela”.

Quando cheguei em casa, o sol já estava bem alto. Menos mal que nem vi a cara do meu padrasto que deveria ter saído.

Durante o banho bateu o desespero, tinha o cartão da loja para pagar no primeiro dia útil do mês, mas só receberia meu pagamento no dia 6, no entanto, o dinheiro a receber estava empenhado para outras despesas. Para piorar, estava sem celular. Fodeu! Como compraria outro?

Mais tarde, enquanto fazia o almoço, o meu padrasto chegou. Relatei sobre minha noite de horror. Fiz isso antes que minha mãe (a inquisidora) chegasse do seu trabalho na feira. Deixei de lado algumas partes que ele não precisava saber. Depois apelei que me ajudasse com uma grana, apesar dele ser um duro, mas vai quê, né? Seu desejo em transar comigo era doentio, e eu estava em situação crítica, então, seja o que Deus quiser! Pensei.

Após nosso papo, ficou evidente que não rolaria um empréstimo, já que ele não tinha grana, como sempre. Contudo, senti firmeza quando falou que conseguiria um celular para mim. Só que teria um preço a ser pago.

Óbvio que a única intenção do pervertido era fazer sexo comigo, ainda assim, disse que poderíamos chegar num acordo. Respondeu que voltaríamos a negociar assim que tivesse o aparelho em suas mãos.

Beijos, contarei mais depois!

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Comentários

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Eita que situação difícil hein? Complicado! Gostei muito da história.

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