IDAS E VOLTAS [08] ~ Pulga atrás da orelha

Um conto erótico de Sandro
Categoria: Gay
Contém 3417 palavras
Data: 28/12/2023 18:58:51

No dia seguinte Rafael, Fernanda e eu saímos do colégio e passamos em frente à oficina em que Roger trabalhava, ele apenas nos acenou de longe, essas atitudes dele me deixavam muito chateado, mas procurava entender suas razões.

Passou uma semana, neste período tentei ligar para ele várias vezes, mas não atendia e quando atendia dizia que não podia atender porque estava muito ocupado. Às vezes ele viajava a trabalho nas fazendas para arrumar máquinas agrícolas e quando voltava era tarde da noite, por isso eu entendia e não insistia muito.

Na sexta-feira a tarde ele me ligou dizendo que estava com saudades, marcamos de nos encontrar no dia seguinte na casa dele, era sábado e ele estaria sozinho.

No sábado cheguei a casa dele e a primeira coisa que fizemos foi matar a saudade, assim que cheguei, fomos para o seu quarto, tiramos nossas roupas e transamos a tarde inteira, primeiro fui passivo e depois foi à vez dele. Quando saí da casa dele já era tarde e estava quase anoitecendo.

No sábado à noite ele me ligou dizendo que no domingo pela manhã iria à minha casa para tomar banho de piscina, fiquei muito feliz pela atitude dele, aproveitei e liguei para Rafael e Fernanda e convidei-os também para aproveitar a piscina conosco.

Por volta das 9 da manhã Roger chegou e logo chegaram Rafael e Fernanda e fomos para a piscina. Nesses momentos ele era muito legal comigo e eu até esquecia as frustrações que passava durante a semana.

Resolvemos jogar vôlei na piscina, foi uma farra, o Rafael estava bem mais tranquilo em relação à Fernanda, não estava mais brigando com ela apesar dela ficar com Eduardo.

Teve uma hora que eu me afastei e fui para uma das bordas da piscina e ela veio até onde estava.

- Sandro, eu posso te fazer um pedido?

- O que é?

- Eu queria chamar o Edu pra aproveitar a piscina, será que posso?

- Vocês estão namorando?

- Estamos ficando, mas estou gostando dele.

- O Rafael vai ficar chateado.

- Eu sei, mas eu não posso fazer nada por esse ciúme bobo dele.

- Por mim tudo bem.

- Vou ligar pra ele então, disse ela saindo da piscina e indo até seu celular.

Rafael que observava nossa conversa de longe veio ao meu encontro.

- O que aconteceu?

- Ela vai chamar o Eduardo.

- Então eu vou embora.

- Porque Rafael?

- Eu não gosto dele.

- Você gosta dela.

- Claro, ela é minha amiga.

- Você gosta dela como mulher.

- De onde você tirou isso?

- Até quando você vai negar que está apaixonado por ela?

- Você bebeu por acaso?

- Não, estou bem consciente e faz tempo que venho observando vocês dois.

O Rafael não me disse nada, baixou a cabeça e saiu nadando para fora da piscina onde já estavam Fernanda e Roger sentados em espreguiçadeiras.

Saí da água e fui à cozinha ver alguns petiscos para apreciarmos a beira da piscina, quando cheguei à empregada já estava preparando e Aline preparava uma batida de banana com cereal para ela que tinha acabado de levantar.

- Quem está aí Sandro?

- Rafael, Roger, Fernanda e logo vem o Eduardo.

- O bofe está aí e não trouxe a namorada?

- Ela deve estar ocupada.

- Bom, vou trocar de roupa e cair na piscina com vocês.

- Aproveita que o dia está ótimo e a água da piscina está maravilhosa.

Ela saiu e eu fui para a piscina com o prato e uma jarra com suco.

- Achei que você não ia oferecer nada aos seus convidados, disse Roger brincando comigo.

- Não sou tão mal assim.

Roger caiu na risada, Rafael estava sério e Fernanda entrou na brincadeira.

- O Sandro é atencioso com seus convidados, sempre venho aqui e sou muito bem tratada, vai ser um ótimo dono de casa.

- Bondade sua, faço isso porque gosto de receber bem.

- Olá, disse minha irmã chegando onde estávamos cumprimentando a todos.

- Aline, você anda sumida, quanto tempo eu não te vejo, disse Fernanda indo até ela para cumprimentar.

- Vida de professora não é fácil, só me resta mesmo os finais de semana e os feriados para descansar.

- A minha vida também é muito corrida, disse Roger.

- É mesmo? Questionou Aline.

- Às vezes tenho que viajar para o interior e ficar por lá consertando máquinas, retorno para casa tarde da noite mal tenho tempo de tomar um banho e cair na cama, fora os dias que preciso trabalhar até tarde da noite quando tem muito movimento na oficina.

- Deve ser bem cansativo, falei.

- A vida de vocês é tão corrida que mal devem ter tempo para namorar, disse Fernanda.

- Namorar, é algo que está fora dos meus planos, disse Aline, quero me formar e cuidar dos meus alunos sou muito nova pra isso.

- Pois eu acho que nunca é tarde para aproveitar as oportunidades, disse Roger.

- Nem sempre as oportunidades são boas, disse Aline.

- Eu também acho que se for para perder tempo então prefiro ficar só, disse Rafael que estava calado.

- Eu acho que quando gostamos de uma pessoa temos mais é que investir, falei.

- Você já gostou de alguém maninho? Perguntou Aline.

Roger me olhou assustado.

- Não, mas penso assim

- Relacionamentos nem sempre valem a pena, principalmente quando somos novos, acho que o principal é aproveitar sem se envolver, disse ela.

- Concordo com você, disse Fernanda, sofrer por alguém deve ser um tédio.

- E se a pessoa está apaixonada? Questionei.

- O jeito é não se apaixonar, disse Aline.

- Depois de estar apaixonado não tem volta, falei.

- Aí complica porque nem sempre a pessoa é correspondida, as opiniões podem não combinar e a você acaba sofrendo, disse Aline.

- Neste caso é só arranjar encrenca, disse Rafael.

- Acho que vocês estão generalizando, por exemplo, eu acho linda a relação do Tiago com a Paula.

- Você tocou num ponto interessante, ali existe amor e é recíproco, mas nem todos os homens se dispõem a manter uma relação, infelizmente vocês só pensam em aproveitar umas boas horas de sexo e nada mais, disse ela.

Existem muitas mulheres que gostam, disse Roger.

- Algumas, disse Fernanda mexendo em seu celular, eu, por exemplo, Jamais vou me entregar para alguém sem amor.

- Você está certa Fernanda, a mulher tem mais é que se valorizar, disse Aline.

- Também existem mulheres que só querem se aproveitar dos homens, disse Rafael.

- Concordo, disse Aline, infelizmente existem e essas só prejudicam a classe, não sabem se valorizar, mas se eu fosse homem, jamais ficaria com uma mulher desse tipo para relacionamento, porque é chifre na certa.

- É por isso que a maioria dos homens gosta, disse Fernanda, elas liberam facilmente e os bobocas ficam babando.

Todos começaram a rir do pensamento da Fernanda, às vezes ela era divertida.

- Também tem aquelas que fazem joguinho, mas na verdade estão loucas para ceder, disse Roger.

Mulher tem que ser inteligente, se ela souber como proceder é do meu tipo disse Fernanda.

- Concordo, disse Aline, nós mulheres temos que dar exemplo umas as outras para valorizar nossa classe. Admiro pessoas que sabem respeitar o sentimento das outras.

- É justamente o que estou fazendo em relação ao Eduardo, disse Fernanda.

Rafael apenas baixou a cabeça em seguida me encarou para ver minha reação.

- Por falar em Eduardo ele está chegando, disse Fernanda olhando o visor de seu celular.

Rafael levantou de onde estava e saiu rumo ao banheiro do vestiário.

- Vamos abrir a porta pra ele, convidou-me Fernanda.

Fernanda e eu fomos abrir a porta para Eduardo, quando retornamos Rafael já havia voltado ao seu lugar onde estava antes e conversava com Roger e Aline. Fernanda chegou de mãos dadas com Eduardo e Rafael apenas encarou-os com olhar triste, ele estava apaixonado por ela, eu já não tinha mais duvidas.

Olá Eduardo, seja bem-vindo a nossa casa disse Aline.

- Muito obrigado, o Sandro já me deu as boas vindas.

Mostrei a ele onde era o vestiário para trocar de roupa e voltei ao meu lugar, Roger continuava conversando com Aline, Rafael e Fernanda.

- Meu namorado é lindo, dizia Fernanda quando retornei.

- Parece meio bobinho disse Rafael rindo.

- Invejoso! Você não chega nem aos pés dele disse Fernanda rindo e levando na brincadeira.

- Ele é bonito mesmo, disse Roger.

- Ele é um gato, mas vai com calma e se der investe que vale a pena, disse Aline

Alguns minutos depois Eduardo retornou vestindo uma sunga preta, eles tinham razão ele era lindo e pensar que aos meus 13/14 perdi algumas horas de sono pensando nele e, no entanto agora ficava com minha melhor amiga, de relance olhei para o Roger que me fuzilava com os olhos porque estava olhando para o corpo de Eduardo, tratei de desviar minha atenção e prestar atenção neles.

- Vamos entrar na piscina? Ele convidou Fernanda.

- Vamos, respondeu ela sorridente e os dois foram para a água.

Rafael sentado ao meu lado observava os dois.

- Eles formam um casal tão bonitinho, disse Aline.

- Eu também acho, concordei.

- Pois eu acho que os dois não combinam.

- Você está apaixonado por ela, disse Aline sorrindo para ele.

- Quem disse que estou apaixonado?

- Está escrito na sua testa, disse ela.

- Cuidado, disse Roger, você pode se dar mal.

Porque você diz isso Roger, perguntei a ele.

- Porque paixão não correspondida pode virar em inimizade.

- Eu não sou disso, disse Rafael, tenho muita coisa pra fazer na minha vida do que ficar rastejando por mulher.

- Concordo com você Rafael, se não deu certo cai fora e é bom ser honesto com nós mesmos.

- Olha só meu maninho radicalizando.

- Ele tem esse jeitinho tímido, mas sabe muito bem o quer, disse Roger.

- Até que ponto você conhece meu irmão mais do que eu? Perguntou Aline.

- Pelo pouco tempo da nossa amizade eu já pude perceber.

- Estou vendo que preciso ter mais contato com meu irmão, está virando homem e não estou percebendo.

Ficamos na piscina até perto do meio dia, depois eles saíram quando meus pais chegaram do mercado e foram para suas casas.

Antes de sair levei Roger até a rua onde seu carro estava estacionado.

- Vou tirar férias semana que vem e na outra semana vou viajar para Belo Horizonte.

- Quanto tempo você vai ficar lá?

- Eu não sei ainda, estou nervoso.

- Quer que eu vá com você?

- Não quero confusão com seus pais e também nem sei se essa viagem vai dar certo.

- Vai sim, tenho certeza disso.

- Não gostei do jeito que você ficou olhando para o Eduardo.

- Não fiz nada demais, só olhei porque o corpo dele me chamou atenção.

- Não sou bobo, eu vi.

- E você que fica olhando pra minha irmã na minha frente?

- Está maluco?

- Por enquanto não, mas posso ficar. Eu sou calmo assim, mas também não sou bobo.

Ele ficou rindo como se não acreditasse no que estava ouvindo.

- Você está certo, eu olhei pra ela, vocês são muito parecidos e tem algo nela que me chama atenção, mas eu não sei explicar o que é.

- Joga sempre limpo comigo, é tudo o que eu te peço.

- Sempre joguei limpo e porque esse assunto bobo agora?

- Só pra você não esquecer, sou um garoto ainda, mas não sou idiota, eu percebo as coisas.

- Vou embora porque não estou a fim de discussões.

- Posso te ver hoje à tarde?

- Melhor não.

- Por quê? Estamos livres.

- Vou sair com alguns amigos para um barzinho.

- Me leva junto, não vou beber bebida alcoólica.

Não vou dar motivos para esse povo desconfiar de mim.

- Tem vergonha do seu namorado?

- Nós não somos namorados, ponha isso na sua cabeça.

- Então, tem vergonha do seu ficante?

- Melhor a gente se ver outro dia, você está louco por uma briga.

Ele saiu fincado e nem se despediu, Roger era assim meio estranho, mas eu gostava dele com todos seus defeitos.

À tarde Aline saiu com as amigas e eu fiquei com meus pais, estava um tédio aquele domingo até que eles me convidaram para dar uma volta pela cidade. Gostei do passeio, pude ver o movimento no centro da cidade, estava divertido até o momento em que passamos por um bar e observei Roger com uma turma de rapazes sentados num bar com algumas garotas e entre elas estava Aline, achei estranho, ela não me falou nada que sairia na mesma turma dele e ele também não me disse nada.

- Olha ali a Aline disse papai.

- Ela está com os amigos disse minha mãe.

- Seu amigo também está naquela turma meu filho.

- Eu vi pai, deve estar com os amigos.

No domingo à noite, estava aflito eu queria saber o porquê daquela reunião no bar e porque não pude participar, tentei ligar para o Roger, mas ele não me atendeu, também não vi Aline, não havia chegado até a hora de dormir.

Na segunda-feira não consegui falar com Roger, porém fiquei acordado esperando para falar com minha irmã quando chegasse da faculdade, tinha que tirar aquela dúvida do meu coração.

- Posso falar com você, falei da porta do quarto dela.

- Claro entra ai, já vou dormir, mas dá tempo da gente conversar um pouco.

- Ontem papai, mamãe e eu passamos no centro e vimos você com uma turma num bar.

- É verdade, o Roger estava lá.

- Eu avistei de longe, até achei que vocês tinham se combinado.

- Deu o acaso que minhas amigas e eu chegamos ao bar e logo depois ele chegou com mais dois amigos.

- E estava divertido?

- Estava legal, da próxima vez você pode ir com a gente.

- Não vou me sentir bem no meio de suas amigas.

- Não vejo por quê? Elas são simpáticas e alegres acho que você vai gostar.

- Melhor não, agora vou deixar você descansar.

Dei um beijo nela e fui dormir.

Só consegui falar com Roger na sexta-feira quando ele me ligou.

- Oi meu sacaninha o que você está fazendo?

- Oi sumido, não está mais a fim de me ver?

- Estou louco de saudades, quero te ver amanhã, hoje estou muito cansado.

- Já está de férias?

- Graças a Deus!

- Então até amanhã.

- Não vai me mandar um beijo?

- Não sei se você merece?

- Ah que maldoso, só porque não falamos durante a semana.

- Tem outros motivos também, mas amanhã nós conversamos.

- Vou aguardar. Beijo grande.

- Beijo.

No dia seguinte fui a casa dele, mal entrei e ele praticamente me levantou em seus braços e já foi beijando minha boca me dominando completamente, não tive nem tempo de esboçar alguma reação, dali mesmo ele me levou para o quarto tirou minha roupa, foi beijando e lambendo meu corpo, lembrei que eu queria falar sobre o bar, mas o Roger conseguia me dominar completamente, estava totalmente entregue aos seus encantos.

Tirou sua roupa rapidamente e foi guiando minha cabeça para o seu pau que já estava meio duro, coloquei na boca e comecei a chupar lentamente, ele soltou um gemido de prazer e comecei a engolir seu cacete, que quase não cabia na minha boca, depois de um tempo ele voltou a me olhar enquanto chupava, forçava minha cabeça contra seu pau.

- Você é gostoso demais, não para de chupar, fico louco com essa boquinha meu sacaninha.

O poder que Roger exercia sobre mim era tão grande que qualquer bobagem que ele falava me deixava totalmente sem reação, começou a meter seu pau com força na minha boca, estava adorando aquilo, o tesão que eu tava sentindo naquele momento era indescritível, o amava independente de qualquer coisa, ele tirava o pau da minha boca e batia no meu rosto.

-Você chupa tão gostoso, se entrega sem receios, me deixa louco, isso é bom demais.

Eu chupava ainda mais o pau dele, passava minha língua em toda sua extensão, fui descendo até chegar às bolas, lambia e ele gemia de prazer, me segurava pelo cabelo e forçava minha boca eu olhava pra cima e tinha aquela visão perfeita, seu peitoral lindo, aqueles pelinhos que me encantavam e daquela cara de safado, com expressão de prazer.

Ele sentou na cama abriu as pernas, eu me ajoelhei no meio delas e continuei chupando, por mim o tempo poderia parar e eu ficaria ali dando prazer a ele... Até que ele disse:

-Ahhh eu vou gozar! Está a fim de levar uma gozada do seu macho no rosto? Hein seu safado?

Ele falava e batia levemente no meu rosto e então eu falei:

- Goza gostoso na minha boca vai, goza pra mim...

Ele começou a meter na minha boca, socava e tirava e batia com o pau no meu rosto e começou a gemer de prazer e finalmente veio seu gozo na minha boca, fiquei chupando o pau dele até a última gota, enquanto ele se contorcia de prazer. Fiquei passando a língua e batendo até gozar.

-Que loucura! – disse ele sorrindo e olhando pra mim.

Em seguida, levantou e foi para o banheiro tomar banho, fiquei no quarto perdido em meus pensamentos, porque ele agia daquele jeito.

No banho não foi diferente, alheio a tudo fiquei pensando porque às vezes o Roger era tão distante comigo, achei nesse dia que ele fosse além, mas ficou nisso mesmo, estranhei também que ele nem me convidou para tomar banho. Quando cheguei ao quarto, já tinha vestido um calção e estava deitado na cama olhando para o teto e mexendo nos lábios, fui até a cama e deitei ao seu lado, ele me envolveu em seus braços e permaneceu como estava.

Acabei pegando no sono, acordei uma hora depois e Roger continuava deitado na mesma posição.

- O que houve?

- Nada, ele despertou de seus pensamentos.

- Ficou tão calado, não foi bom?

- Eu que não estou bem, foi ótimo!

- O que você tem?

- Já disse que nada, que interrogatório? Falou ríspido totalmente descontrolado quase gritando e se afastando de mim.

Não disse nada, apenas levantei e comecei a vestir minha roupa para voltar pra casa, tinha um nó em minha garganta, mas eu não conseguia chorar. Quando já estava pronto para sair ele levantou da cama, veio ao meu encontro e me abraçou.

- Me solta Roger.

- Desculpa, estou nervoso por causa da viagem amanhã.

- Você não é mais o mesmo comigo, eu nem sei por que ainda estamos juntos?

- Porque a gente se gosta, é por isso.

Eu gosto, mas você não dá à mínima pra mim.

- Você está sendo injusto, sempre que posso estamos juntos.

- Somente aos sábados e quando você tem vontade de me procurar, porque se eu te procuro nunca te encontro.

- Porque eu tenho meus compromissos.

- Que você não divide comigo, ao contrario de mim que não te escondo nada.

- Que eu saiba não te devo satisfações da minha vida.

- Porque você está comigo então?

- Porque eu gosto, mas a cada dia está ficando difícil você me cerca demais.

- Eu te cerco? No domingo passei no centro você estava num bar rodeado de garotas.

- Com os meus amigos e pelo que sei você também tem os seus e eu nunca me meti na amizade de vocês.

- E desde quando minha irmã é sua amiga?

- Encontrei com ela por acaso, você está ficando neurótico com essa desconfiança.

- Você me disse que sentia algo por ela, mas não sabia explicar.

- E só porque nos viu num bar com amigos já imaginou que estou com ela, deixa de ser ciumento, eu detesto isso.

- E porque você não atende minhas ligações, sempre se mantém a distância parece que tem vergonha de mim.

- Faço isso pra te proteger da língua desse povo e agora vamos encerrar esse assunto, quero estar de bem com você, amanhã vou viajar e não sei o que esperar desse encontro com meu pai.

- Você ligou para ele?

- Não, vou chegar de surpresa, vai que não queira me ver e eu preciso dizer muitas coisas a ele.

- Vai dar tudo certo. O Paulo não seria tão louco de te rejeitar pela segunda vez.

- Vem aqui, disse ele me abraçando novamente e beijando meus lábios.

- Eu já ia pra casa você foi grosso comigo.

- Não vai não, fica comigo e desculpe mais uma vez, hoje não estou bem.

Fiquei todo o sábado com Roger, ele estava distante e nervoso, lavamos o carro, o ajudei a arrumar sua mala de viagem e no final da tarde me deixou em casa.

No dia seguinte Roger viajou para Belo Horizonte pela manhã e os dias foram passando e nem uma notícia, toda vez que ligava ou a ligação caia ou dava na caixa postal, eu estava apreensivo, torcia para que tudo desse certo e ao mesmo tempo ficava chateado com a falta de contato, parece que ele gostava de me testar para ver até onde ia minha paciência.

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Comentários

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Viado que gosta de ser maltratado esse garoto, heim! Que ridículo!

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ele por ser muito novo.inespetiente, apaixonando, não percebeu que esta sendo manipulado por um escroto

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Simmmm! Essa história mostra em detalhes toda evolução do Sandro! Se n me engano, ela termina com ele tendo uns 25 anos eu acho! N lembro ao certo! O Roger eh um babaca e olhe que ainda nem começou o pega pra cá pa haha

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