“Vai, me fode assim, amor” — a novinha dizia, rebolando a rabeta gostosa na pica do meu filho — “Que pica gostosa a sua, bebê. Fode a sua putinha, vai. Mete essa rola gostosa na bucetinha dela, anda. Fode com vontade, vai. Sou sua vadia agora, tesão. Sempre que você botar essa pica pra fora das calças, eu venho rebolando a raba pra você me foder. Sou seu depósito de esperma agora, amor”.
Depois do orgasmo, veio a culpa. É sempre assim, né? A gente deixa o tesão falar mais alto e depois o arrependimento vem a cavalo. Como se a nossa mente racional fosse em uma direção e o nosso instinto mais bestial fosse em outra, completamente diferente. E o instinto muitas vezes ganha. Foi assim comigo, ao ver a Aninha cavalgando o Guto. Eu devia ter armado o maior barraco, desses de acordar os vizinhos e levado a menina puxada pela orelha até os pais dela. Devia, devia mesmo, mas não fiz isso. Depois de me trancar no banheiro na mais culpada das siriricas, lágrimas escorrendo pelo meu rosto e entre as minhas pernas. De banho tomado, desfilei peladinha como uma boa vagabunda, fingindo surpresa ao encontrar meu filhão pelado, com seu soberbo cajadão duro feito pedra na minha cama. E, como a Aninha tinha se escondido, eu mandei ela sair. Os três pelados no quarto fedendo a sexo. Acabou com ela ajoelhada aos nossos pés. Primeiro o Guto. A menina chupou aquela pica com maestria até ele jorrar todo o seu leitinho na boquinha da novinha. O tempo todo, aqueles olhos verdes me encarando e, ao final, me mostrou como sua boca estava cheia de porra, antes de engolir tudo, como uma boa menina. Depois que mandei o Guto se recolher, sua namorada me mostrou como sabia chupar também uma buceta. Com a perna em cima do ombro da menina e a mão agarrando o seu cabelo eu acabei gozando naquela boquinha habilidosa dela. E, é claro, depois do orgasmo veio a culpa. Não chorei em posição fetal embaixo do chuveiro como da primeira vez. A culpa se desvanecia quando eu olhava para a Aninha deitadinha do meu lado na cama, mas ainda assim, havia uma pontada de remorso.
Sempre tem um pouquinho de remorso. Quisera ser eu uma vaca fria como a esposa do Leo. Uma maldita psicopata. No entanto, mesmo depois de tudo o que eu já fiz, não consigo me livrar daquele incômodo resquício de culpa. E, como sempre, eu ignorei o sentimento e dormi de conchinha com a namorada do meu filho.
Meu marido diz que fui eu quem o seduzi, mas eu acho isso altamente controverso. Na época, eu era uma das quatro aprendizes da firma. Ia pra empresa num ônibus lotado e não era raro ser encoxada tanto na ida quanto na volta. Era o tempo do Orkut e não do Uber.
Enfim, eu chegava de manhã na firma junto com meu futuro marido. Eu não sabia o seu nome – levei meses pra isso – e o chamava de Lobão, como todos os outros. Lobão vem de lobo mau, sabe. Lá vem o lobo mau, lobo mau, lobo mau. Ele pega as menininhas pra fazer crau-crau. Meu marido sempre gostou das mais novinhas. E ele é quatorze anos mais velho do que eu. Assim que me viram, com meus cabelos ruivos e meus olhos verdes, os peões passaram a me chamar de Chapeuzinho Vermelho.
Vez por outra eu estava carimbando documentos e o safado vinha por trás, fungando no meu cangote e dizendo — “Nossa, que perfume gostoso” — me deixando toda arrepiadinha. Queria que fosse ele ali, naquele ônibus lotado, esfregando a rola na minha rabetinha empinada. Pra me vingar, eu esperava o meu lobo mau se distrair e roçava as unhas na nuca dele, coisa que o deixava completamente tarado.
Além do Lobão, tinha outros colegas que queriam me comer. Quando eu era menina, as ruivas não faziam tanto sucesso. Ser pálida, magrela e ruiva ao mesmo tempo não tornou minha infância muito feliz. De água de salsicha, mico leão dourado, palito de fósforo, beterraba, pão com molho, até pica pau, já me chamaram de tudo. Já lá na firma, ser ruiva de olhos verdes me tornaram extremamente cobiçada entre os peões. E eu aproveitava pra fazer ciúmes pro meu lobo mau, né? Quando eu não estava roçando as minhas unhas no corpo dele ou falando tão pertinho que ele era capaz de sentir o odor de café no meu hálito, eu estava fingindo flertar com os outros meninos. Desde menina eu sempre fui muito dada, sabe? Aquele sorriso que vem fácil, sempre distribuindo carinhos, chamando os outros por apelidos carinhosos. Eu sempre fui muito do toque, eu falo gesticulando e minhas mãos estão sempre acariciando meu interlocutor. Não era raro eu ir chamar alguém e voltar de mãos dadas com a pessoa sem nem mesmo perceber. E os meninos de quem eu sou mais próxima, já vou cumprimentando com beijinhos mais demorados e muito mais molhados do que dita a etiqueta. Especialmente no meu lobo mau. Era um selinho longo demais para ser só cortesia e curto demais para ele me puxar e tentar um beijo de verdade. Vez por outra eu botava a lingua. Só a pontinha. Uma lambidinha quase etérea. Minha linguinha marota atacando e retrocedendo, como o bote de uma serpente, deixando meu lobão na dúvida se aquilo realmente tinha acontecido.
Quase todo dia, depois do meu expediente eu ficava uma ou duas horinhas com os meninos no bar da praça e, na hora de me despedir, já meia altinha de vinho, eu dava um selinho bem molhado e demorado em cada um e ia meia tortinha para o ponto de ônibus. Bêbada, eu sou uma putinha, fico me esfregando na rola de estranhos na condução lotada, já cheguei até a esticar a mão para dar aquela apalpada gostosa na pica de um puta negão que estava atrás de mim. E no dia seguinte, junto com a ressaca vem a culpa. Não que eles iam deixar de me encoxar, é claro. Naquela época, mulher que fazia escândalo no ônibus era histérica. A gente olhava feio, às vezes metia a cotovelada, mas se o cara insistisse, era sair do ônibus ou esperar o sujeito gozar.
Tinha semanas que eu só falava o mínimo com ele na segunda e na terça. E, quando o homem já estava meio desiludido, lá vinha eu com as minhas unhas na sua nuca, falando pertinho pra ele sentir o cheiro de pasta de dente ou café no meu hálito e a doce fragrância do meu perfume pairando ao seu redor como uma nuvem de bem estar. Próxima o bastante para dar a ele esperanças e distante o suficiente para não parecer tão fácil. E, quando ele ameaçou avançar o sinal, eu sorri lisonjeada, mas disse que ele estava confundindo as coisas. Fiquei nesse assopra, morde, assopra até que ele não aguentou e, me puxando de canto, me beijou pra valer, a sua ereção deliciosamente comprimida contra o meu corpinho quente. A minha vontade era de puxar aquela pica para fora e chupar meu lobo mau ali mesmo, no meio do expediente. Aquela chupada profissional, sabe? Daquelas que começam com uma boa lambida, das bolas até a cabeçona inchada, olhando para a sua cara de satisfação com meus olhos esmeraldas e meu sorriso de puta, toda alegrinha, batendo com a sua rola na minha língua antes de dar aquela abocanhada e aquele trato gostoso na cabeça do seu pau. Depois ir engolindo tudo, como uma boa vadia, talvez até esticando a linguinha marota para lhe tocar as bolas com a pica toda atolada na garganta. Ai, ai. Mas eu me contive e disse que o meninão estava muito afoito.
A gente recebia no último dia útil de cada mês e, na sexta-feira mais próxima do pagamento, os meninos faziam um churrasco, bancado pelos colaboradores que iam sair de férias. Além disso, cada um de nós colaborava à parte com cerca de dez reais para comprar mais bebida. Lá no serviço, tinham dois viadinhos e um deles fazia uma salada de maionese simplesmente di-vi-na. Gente, sei que hoje em dia é super incorreto a gente se referir a homoafetivos como viadinhos, mas vocês tem que entender que nessas firmas de tiozões, é como se a gente ainda vivesse nos anos mil novecentos e vinte, entendem? Um dos meninos era tachado de viado só porque tinha cabelo comprido. Piadas machistas e homofóbicas era a regra e não a exceção. Era muito surreal. Na Federal eu convivia com o pessoal super progressista e no serviço era só a galera reacionária, sabe? E eu dançava conforme a música. Transportando para os dias de hoje, era como se eu fizesse o L de manhã e, de tarde, fizesse arminha, se é que vocês me entendem.
Antes, o pessoal do churrasco parece que usava uma vitrola. Isso mesmo, uma vitrola. Daquelas que tocam discos de vinil. Depois passaram para um CD player, que já era algo que o nosso delegado sindical achava tecnológico demais para o seu gosto. Passaram para um MP3 player e, na época em que eu entrei, eles estavam transitanto para a Quarta Grande Revolução Tecnológica, que era o MP4. Do jeito que eu falo, parece que a firma foi inaugurada por Pedro Álvares Cabral, né? Mas era como eu me sentia. Era como se entre a Federal e o serviço eu transitasse entre os Jetsons e os Flintstones. E eu já me sinto velha só por usar essa referência.
Quando eu comecei a beijar o Lobão escondido, ele tinha comprado uma caixa de som. Antes, a gente pegava emprestada a caixa do enrustido do administrativo. Ele não ficava no churrasco, pra conseguir pegar a caixa emprestada com ele era um parto, ele era chato, era implicante e já começava a cogitar cobrar para deixar a gente usar a caixa. O meu lobo mau, num desses rompantes de gastança que ele tem – com irritante frequência, eu diria, naquela época eu adorava, mas hoje eu sofro com isso – estava fazendo umas comprinhas quando viu a caixa de som em promoção. E, a partir desse dia, ele se tornou o DJ oficial do churras.
Só que o coitado, como sempre queria abraçar o mundo.
A festa acontecia nos fundos da firma. E a carne tinha que estar pronta quando o pessoal do primeiro turno largasse o serviço. Quando o pessoal do terceiro turno chegasse da rua, eles também iam querer carne e cerveja, sabe?
Eram três turnos, o das sete, das nove e das dez. O caminhão encostava às sete e quarenta. Meu lobo mau abria a unidade às seis e meia, ajudava a descarregar o caminhão, a separar a carga, ajudava o pessoal do qualificado, adiantava o seu serviço e só ia mesmo bater oficialmente o seu cartão às nove. Aqui é Brasil, gente, tudo tem o seu jeitinho. Boa parte dos colaboradores marcava o cartão na caneta. Horário de almoço? O que é isso? hahaha. Meu lobo mau lanchava em dez minutos e já voltava para o batente. Tudo na base do chicote. Na Federal, era kenesyanismo, no serviço era taylorismo. Era Brasil, pra falar a verdade. Tudo na base da mutreta. Tinha muito imigrante e os patrões sabiam que a esmagadora maioria achava que CLT era só uma sopa de letrinhas. Eles tinham sindicato – filiado inclusive a um certo partido de esquerda bem famoso – mas os desmandos continuavam.
Ou seja, meu lobo mau ora ficava na churrasqueira, ora tinha que correr pro salão pra resolver algum BO dos outros turnos. Na época, ele estava afastado da rua e ficava na área dos qualificados. Chamavam ele de Dono do ATMQ – área de tratamento de mercadorias qualificadas. Ele ficava puto com isso. Como interno, ele perdia os trinta por cento de atividade externa, o que era um baque considerável no seu salário que já não era grande coisa.
Para ajudar o coitado, eu e as meninas revesávamos com ele na churrasqueira e, eu logo me tornei a DJ. Que não era DJ coisa nenhuma, né? O meu trabalho era ver com os meninos o que eles queriam que tocasse, fazer a playlist e garantir que sempre tivesse alguma música nova tocando todo mês. Quando os meninos perceberam que a caixa tinha entrada para microfone – isso demorou alguns meses, porque eles sempre foram meio lentinhos – passaram a exigir karaokê. Então eu passei a ficar administrando a fila de pretensos cantores. Foi quando eu descobri que karaokê fica menos insuportável quando você participa também. Eu acho que sou super desafinada, mas há quem diga, talvez por já estar mamado na cachaça, que eu canto igual a Sandy – esse povo só pode estar maluco. Foi quando meu apelido passou de Chapeuzinho Vermelho para Sandy Capetinha, por causa de uma panicat.
E foi num desses dias de churrasco, que o meu lobo mau resolveu me dar o xeque-mate. A gente tava dando uma geral no pátio, recolhendo a bagunça, enrolando os fios e botando as coisas na mochila pra ir embora, quando ele me puxa pela mão, me leva pra sala de recreação e começamos a nos pegar. O vinho já tinha subido pra cabeça e eu já tava bem putinha. Só levantei a saia, baixei a calcinha e o lobo mau comeu a Chapeuzinho Vermelho ali mesmo, em cima da mesa de sinuca. O taco gostoso do meu lobão entrou rasgando na caçapa da sua Sandy Capetinha. Nem tiramos a roupa. Ele só botou a rola de fora, eu abri as pernas.
— Vem, me fode, Lobão — eu dizia entre gemidos e gritinhos — você sempre quis fazer isso, né? Gosta de uma novinha que nem eu, né? Vai, enfia essa pica na bucetinha da sua aprendiz, anda. Come gostoso essa xoxota, anda.
— Você é muito safada mesmo, Gisel.
— Giselle, não — eu interrompi — pra você é Chapeuzinho Vermelho. Anda lobo mau, devora a sua garotinha gostoso, assim.
Fazer aquela putaria na sala de recreação não era cem por cento seguro. Até porque, na sua ânsia de foder uma novinha, meu lobo mau não havia baixado as portas da frente e os meninos ainda estavam esperando o safado pra saideira no bar da praça. A qualquer momento, alguém poderia entrar e pegar ele fodendo a aprendiz putinha em cima da mesa de sinuca, mas o perigo sempre turbinou nosso tesão.
Durante muito tempo a gente namorou escondido. A gente tava em negação. Dizíamos que não era namoro. Era só uma amizade colorida. Sexo casual, que foi se tornando cada vez mais frequente, comigo dormindo mais na casa dele do que na minha.
Não que eu nunca tenha pego uma garota. Como eu disse, quando o vinho sobe, eu viro uma putinha. Quantas vezes eu beijei as namoradas dos amigos do Wagner nas festinhas de fim de semana. Mas era sempre uns selinhos mais molhados, nunca sexo. A única vez que eu fui chupada por uma garota foi quando, bêbada, eu acabei no puteiro com o Wagner e os meninos. Ele, então meu namorado, tinha também uma namoradinha de aluguel na casa e me levou pra conhecer. Eu já estava altinha e subimos os três para o quarto. Inclusive foi com a Nicole que eu descobri que ele gostava de ser chamado de “papai” na cama. E papai adora uma garota que fala as mais escabrosas putarias na cama.
— Come a sua filhinha, come, paizinho — ela gostava de dizer — Esse corpinho foi você quem fez, papai, ele é todo seu pra você foder. Fode gostosinho a sua filha, fode cachorro. Você me fez, papai, então só você pode me foder, anda.
Algumas expressões sempre deixaram o Wagner completamente maluco. “Você me fez” — especialmente, mas variações como — “Você gozou na buceta da mamãe pra me fazer” — ou então — “Você me criou toda putinha só pra me comer”. Foi o que a Nicole me ensinou. A gente meio que era um trisal, naqueles primeiros meses. Sempre que eu precisava de uma ideia para apimentar a minha relação com o Lobão, eu a consultava.
Foi quando essa coisa do incesto entrou na nossa vida, mas até então era só uma fantasia. Nunca pensei que iria mesmo sentir tesão pelo meu filho, quanto mais pela sua namorada. Minto, eu devia desconfiar. Afinal, várias vezes pra provocar o Wagner e fazer ele gozar mais rápido eu dizia algo como — “Eu estou criando a nossa filha toda putinha só pra você, papai. Quando chegar a hora, você vai comer a sua netinha bem gostosinho, viu?” — mas sempre achei que isso era só uma fantasia maluca que nunca iria se realizar. Depois do Guto, eu já não estava tão certa.
Nossa vida era tão louca que, no sábado estávamos no puteiro e no domingo estávamos na igreja. Por livre e espontânea pressão da nossa amiga Gabi. E foi através dela, que eu conheci a Jess. A Jess me apresentou a Laine. E a Dani veio transferida pra nossa unidade, já como supervisora. O que eu gosto da Dani é que ela foi a primeira pessoa da chefia a valorizar o Wagner de verdade, sabe? Os dois são iguaizinhos. Querem abraçar o mundo, entram pra trabalhar antes de todo mundo e são os últimos a sair. A diferença é que a Dani é encrenqueira e mandona. Ela não é do tipo que leva desaforo pra casa. Já o Wagner é mais tranquilão, do tipo que prefere ter paz do que ter razão.
Não é que eu desgoste da Mari, da Jess e da Laine. Eu adoro elas, mas com a Gabi e a Dani rola uma conexão maior sabe?
A Gabi é incrivelmente erudita e não se furta de opinar sobre política e religião. E ela é super aberta ao diálogo. Embora seja evangélica, ela tanto pode falar de umbanda como pode falar de bruxaria com igual desenvoltura. Diz ela que é centro-direita. No entanto, segundo ela, várias das ideias de esquerda a agradam, assim como várias ideias libertárias. “A vida não é como um pacote fechado, Gi” — ela me falou recentente por conta da polêmica envolvendo um grande influenciador digital — “Tentam vender as ideologias como se fossem caixinhas de bombons, mas você sempre pode gostar tanto de Bis quanto de KitKat por motivos diferentes”.
Já a Dani, eu gosto pelo seu espírito prático. Ela não tem nem metade da erudição da Gabi. Ela é do tipo que aprendeu tudo na prática. Bastante exigente a nossa Dani, mas justa, na medida do possível.
Por ambas serem tão ocupadas e tão dedicadas, sobra pouco pra gente sair. Quando flagrei o Guto e a Aninha foi no último encontro que ambas desmarcaram. Isso é bem frequente, pra ser sincera. Sempre alguma coisa acontece, ou no serviço da Dani ou na igreja da Gabi, pra gente nunca curtir a noite juntas.
Desde o flagra, eu andei reparando melhor no Guto. Ele herdou os longos cabelos escuros do pai e meus olhos verdes. Talvez bonito demais para o seu próprio bem, a não ser que ele morasse na Coréia e conseguisse uma carreira com K-pop. Sempre me incomodei um pouco com a beleza dele. Pessoas muito bonitas, como a Mari, tendem a conseguir as coisas com menos esforço. Eu não valorizo o trabalho duro tanto quando a Dani e o Wagner, mas também não acho que ter uma vida muito fácil na juventude ajude na formação do caráter de alguém. Como mãe, eu preferiria que ele fosse menos bonito e tivesse que batalhar para conquistar seu lugar no mundo, mas como fêmea, esse rosto e esse corpo dele me deixam completamente babada.
O que me deixa um pouco mais aliviada é que o Guto, apesar ser lindo como um modelo, não anda com a galerinha mais descolada, mas com os marginalizados da escola. Isso a Aninha confirmou pra mim. Gosto disso, do meu filho não ser do tipo fútil que se arroga como macho alfa e sai pegando todas. Talvez por ter herdado a coleção de gibis do pai, assim como seus livros de RPG de mesa, meu filho sempre gostou de andar com pessoas mais inteligentes do que ele. Seus melhores amigos são o Lipe, o Carlinhos e o Vitinho, irmão da Aninha, todos crânios que ora falam de assuntos mega complexos, ora falam de cultura pop.
Mas uma coisa que a Aninha falou me deixou bem curiosa. E excitada.
— Eles te acham super gostosa, tia.
— De onde você tirou isso, menina?
— É verdade, ué. Repara um dia, eles não tiram o olho da sua bunda. Imagina se eles soubessem que eu já chupei a bucetinha da tia? — falou às gargalhadas.
Meio tarde demais pra dizer — “Você me respeite, menina”. Agora que ela provara o meu sabor, me tratava como uma amante. E a Aninha gosta de uma safadeza.
E o pior é que ela tem razão. Nos dias que se seguiram, notei como os meninos entortam o pescoço quando eu entro no quarto. O Guto nunca gostou que eu invadisse o seu território. Sempre achei que era algum senso de privacidade, mas agora percebo que tem uma pontinha de ciúmes ali. Curiosa, eu comecei a alimentar esses ciúmes.
Passei a sempre invadir o quarto, para servir suco ou biscoitos. Para provocar ainda mais, vez por outra tentava dar biscoito na boquinha do meu filho, para a diversão dos seus amigos. Ao mesmo tempo, eles se deleitavam com o constrangimento do Guto e apreciavam a minha raba empinada quando eu me abaixava, dizendo — “Diga aaahhhhh”.
Logo, eles passavam mais tempo comigo na cozinha do que no quarto com o Guto.
Entre os vários penteados que eu testei, percebi três que deixavam eles doidinhos. Os dois primeiros envolviam rabos de cavalo. Um era um rabo de cavalo alto, a franja ondulando sobre a testa caindo ao lado do rosto. Outro era um rabo de cavalo de ladinho que me dava um ar juvenil. E no terceiro, o cabelo era penteado para um lado e eu prendia o outro com uma trança, puxando para trás. Em todos eles uma característica em comum. O meu pescoço ficava parcialmente ou totalmente exposto – o instinto animalesco da presa vulnerável se apossava deles. Isso, a curva dos ombros e o colo parcialmente à mostra os deixava completamente vidrados.
Quando eu pegava qualquer coisa no alto, minha barriguinha aparecia e meu umbigo fazia seus queixos caírem. E eu provoco, né? Uma vez eu saí do banho de roupão e mais nada, deixei o laço meio frouxo de propósito e comecei a conversar com o Carlinhos. Ele já se perde na própria tagarelice naturalmente. Tentar manter o foco com meu roupão se abrindo e meus peitos quase saltando para fora foi uma causa perdida. O menino começou a ficar ofegante e suar frio.
Outra vez, eles estavam de pernas cruzadas no chão fazendo não sei o que. E eu sentada no sofá de saia e sem calcinha, lendo um livro. Fingi distração e fui abrindo as pernas na frente dos meninos. A reação deles foi ótima. Eles não conseguiram nem disfarçar, ficaram olhando diretamente para o meio das minhas pernas esticando o pescoço. Uma ereção bem gostosa foi crescendo e os safados davam umas apalpadas. Eu estava ficando toda ensopada só de mostrar minha nudez para eles. Os olhos vidrados brilharam quando os garotos perceberam que não havia uma calcinha escondendo minha buceta. Estávamos todos ofegantes, mas acho que eles não perceberam minha excitação.
A Aninha também gosta de provocar os meninos.
Sábado de manhã, os meninos iam jogar bola. Normalmente, estaríamos com eles, mas desde que flagrei a Aninha e o Guto transando na nossa cama, eu e a delicinha da namorada do meu filho ficamos cada vez mais próximas.
— Já percebeu como o Carlinhos é desastrado, tia? Ele sempre derruba alguma coisa quando a gente tá na mesa, né? Mas isso é porque sempre que ele abaixa pra pegar, eu abro as pernas pro gordinho ver a minha calcinha. Isso quando eu uso, né? Já cheguei a tocar uma siririca pra ele ver, sabia?
— Deixa de ser mentirosa, menina.
— É verdade, tia. Você não me contou que abriu as pernas pra eles verem sua buceta também.
— Mas eu não me toquei na frente deles.
— Ainda não, né tia? Faz pra você ver. É tão gostoso. Especialmente o Carlinhos. O Guto tem ciúme do Lipe que parece ser mais safado, mas o taradão mesmo é o gordinho.
— O seu irmão também gosta de me olhar — eu falei, para provocar ela. Tolamente acreditando que ela iria se escandalizar.
— O Vitinho? Eu já bati uma punheta pra ele, sabia?
— Ah, deixa de ser mentirosa, sério!
— Sério, tia. Ele é super ciumento comigo, tipo o Guto com você, sabe? Aí eu comecei a inventar que os amigos dele todos me comeram. Falei assim: “E não vieram um de cada vez, não, maninho. E nem vieram limpinhos. Eu já fui fodida por vários de uma só vez. Todas aquelas pirocas sujas se enfiaram dentro de mim, sabia? Eu pedia pra parar, mas eles não queriam nem saber. Enquanto um metia na minha xoxotinha e outro currava meu cuzinho, eles me forçavam a chupá-los e punhetá-los”. Ele ficou duro, tia. Juro por Deus. Fui fazendo carinho nele e continuei falando, tipo: “Imagina, maninho. Todas aquelas rolas sujas jorrando porra no corpo da sua irmãzinha e você aqui, sem poder fazer nada. Pena que você nunca vai ser homem o bastante pra foder minha bucetinha como eles foderam, né? Nem ficar de pau duro direito com ela te punhetando você consegue, seu broxa do caralho”.
A filha da puta sabe como inventar uma boa história.
— E ele?
— Gozou, né tia? Gozou bastante melecando toda a minha mãozinha.
— Você mente e não fica nem vermelha, né Aninha? Vem cá, senta no colo da tia.
Ela só deu aquela risadinha cristalina dela e fez o que eu mandei.
— A gente foi no puteiro ontem, tia — ela disse. E, mesmo sabendo que ela estava provavelmente inventando aquilo, me deu um arrepio na espinha. É como dizem, a Terra Plana capota mesmo.
— Por que vocês fariam isso?
— Ah, eu queria conhecer — ela falou, mordendo os lábios a seguir quando eu movia os dedinhos dentro dela — Ai, que delícia, tia. Os meninos falam tanto, sabe? No mínimo, eu queria conhecer a concorrência.
— O Guto vai muito em puteiro?
— Agora nem tanto, né? Hmmm, tiaaa! Não desde que ele começou a namorar comigo, mas comer a mesma marmita enjoa. Aieee, tiaaa, que delícia! Pelo menos, é o que os meninos dizem.
— É mesmo?
— É o que eles dizem, tia. Hmmm. Eu conheci umas três namoradinhas do Guto no puteiro, sabia? Mas o que o safado gosta, elas não podem fazer. Ai, ai, assim mesmo, tiaaa.
— E o que ele gosta de fazer?
— Gosta de fazer em público, tia. Especialmente punhetinha. Ele gosta que eu puxe a pica dele para fora das calças e o punhete em algum lugar onde corremos o risco de sermos pegos, tipo shopping ou lá na escola. Aieeee, tiaaa.
— E elas não fazem esse tipo de coisa.
— Já te digo, tia. Não para, assim, assim mesmo. Vou gozar, tia! Vou, go-zaaaaah! — ela deu um gritinho muito gostoso quando chegou ao orgasmo, rebolando loucamente no meu colo — Nossa, tia! Você sabe mesmo como agradar uma novinha — ela disse, me dando um longo beijo e me apalpando as tetas — Elas fazem sim, tia, mas os meninos não gostam de pagar o programa por fora. Lá dentro é um preço, fora é outro.
— E você não liga?
— Não ligo não, tia. Eu até prefiro ficar sabendo, viu? O Guto faria pelas minhas costas se eu não aceitasse, tipo como os outros meninos. Eles namoram, mas vão no puteiro. Tem até gente casada que vai, sabia?
— Foi o pai dele que o levou ao puteiro?
— Foi sim, tia, aquela coisa de iniciação dos meninos.
— Foi o Guto que te contou isso?
— Sim, tia. É como dizem os meninos: “a bebida entra e a verdade sai”.
Eu me lembrei dessa frase na semana seguinte, quando Guto e seus amigos beberam demais e chegaram em casa alegrinhos. Eu dei bronca, claro. Depois preparei algo para eles comerem.
O Lipe, cheio de coragem pela bebida, veio para cima.
— Dona Giselle, você é muito linda.
Eu fiquei entre provocar ele ainda mais ou não. Optei por não.
— Guto, tira o seu amigo daqui.
O Guto tirou, mas não sem dar uma boa olhada no meu corpinho bem delineado pela roupa que eu vestia. Ele eu não hesitei em seduzir. Com olhares, com sorrisos. Ele só tava alegrinho quando chegou. E sem botar nem mais um gole de álcool na boca, começou a ficar mais “bêbado” conforme eu o provocava. Imagino que “eu tava bebuh” é uma desculpa tão boa quanto qualquer outra. De qualquer maneira, depois de comer e depois que seus amigos apagaram na sala, ele começou a cambalear a olhos vistos.
— Vem filho, você tá muito bêbado. A mãe vai te dar um banho.
Guto é um menino muito inteligente. E não falo isso só porque sou mãe dele não. Mas é um péssimo ator. Na hora de se agarrar em mim, ele tava bêbado. Na hora de tirar a roupa, o álcool perdia o efeito. Botei meu filho na banheira e dei aquela ducha de água gelada.Ele reclamou, esperneou e, ops, acabei caindo na banheira, a água gelada deixando meus mamilos durinhos a centímetros da boca dele. Eu até falei — “para filho” — e — “você está bêbado” — mas sua pegada firme e sua pica mais firme ainda acabou vencendo minha “resistência”. De maneira um tanto desajeitada, ele puxou a rola para fora e começou a foder a buceta da mamãe. A ducha ainda estava ligada e a água espirrava para todos os lados, enquanto meu filho me comia com vontade. E o que era — “Para com isso, filho” — foi se transformando em
— Assim, filho, come a mamãe gostosinho assim, vai. Fode a bucetinha dela, anda. Fode a sua putinha, vai. Mete essa rola gostosa na bucetinha dela, anda. Fode com vontade, vai — quase as mesmas palavras que eu ouvi da Aninha naquele dia.
O Guto dizia:
— Sempre quis fazer isso, mamãe. Sua buceta é tão gostosa, sabia? Vai ser a minha putinha agora, vai mãe? Vai vir rebolando essa raba gostosa sempre que eu tirar a rola pra fora, vai?
— Vou, filho. Eu sou a sua puta agora. Eu te fiz só pra você me comer, sabia? Vai, come a puta que te pariu, come cachorro. Fode com vontade essa buceta de puta, anda.
— Você é muito vadia, mãe. Vou gozar desse jeito, sua piranha.
— Vai gozar dentro da sua mãe, vai? Vai dar uma leitadinha na sua puta, vai? Goza dentro, anda. Deixa a mamãe sentir sua porra quente jorrando dentro dela, vai.
— Ai, caralho, que delícia, porra!
Logo, eu senti o leitinho do meu filho bem quentinho e gostoso me preenchendo por dentro.
POST SCRIPTUM
Como eu disse na primeria parte, vou deixar este conto na categoria de heterossexual, porque não existe uma categoria de bissexual aqui na Casa dos Contos Eróticos.
Obrigada pelas cento e seis estrelas. E pelas dez mil quatrocentas e treze visualizações. Graças a vocês, a primeira parte desta história é o segundo conto mais lido do site no último mês, no momento da publicação desta segunda parte.
Então, continuem comentando e dando estrelas, que é a maneira que eu tenho de saber que vocês estão gostando da história e querem uma continuação.
Sobre a Parte Dois, bem, eu não pretendia me alongar muito no passado, mas como o Kratos 116 me cobrou que eu mencionei as minhas amigas e não entrei em detalhes, decidi contar alguma coisa do que rolou quando eu e o Wagner nos conhecemos e como eu conheci elas. E isso deixou esta parte bem mais longa do que eu havia planejado.
Comentem se vocês querem saber de outras histórias da minha vida fora o meu relacionamento com o Guto e a Aninha, se vocês preferem contos mais longos ou mais curtos e, claro, se vocês estão gostando dos meus textos. Ah sim, eu também fiz uma breve recapitulação da primeira parte no começo desta segunda parte, me digam se vocês preferem que eu faça isso em todos os contos ou se vocês acham isso desnecessário.
Eu estava comentando com um leitor como eu estava feliz porque vocês me deixaram entre os três primeiros contos mais lidos do ranking. E ele me perguntou sobre o ranking dos contos com mais estrelas. Bem, esse é mais complicadinho, o último colocado tem seiscentas e cinquenta e nove estrelas, enquanto o primeiro colocado tem mil seiscentas e quarenta e nove estrelas, enquanto a primeira parte desta história tem pouco mais de cem estrelas, então tá um pouco fora da nossa realidade sonhar com isso, mas eu fiquei me perguntando: será que a gente consegue chegar em duzentas estrelas? Bem, se a gente conseguir, embora distante, poderíamos sonhar em chegar nas seiscentas, né? Enfim, só estou comentando isso mesmo.