Meu nome é Daniel, tenho pouco mais de trinta anos, moro em Campos, interior do Rio de Janeiro, sou dono de uma pequena empresa no ramo da construção civil e casado... por enquanto, não falarei o nome de minha esposa, que vocês descobrirão durante as histórias de minha vida.
Há alguns anos, após longas conversas e alguns desentendimentos com minha esposa, ela me pediu para fazer terapia. Começarei minha longa jornada a partir desse ponto: consegui algumas boas referências de um psicólogo e iniciei uma terapia semanal com ele. Durante nossas reuniões, ele me fez "retornar" para alguns namoros passados, e chegamos ao ano de 2009, onde conheci uma de várias namoradas que tive: Leticia. Por que ela é especial? Porque ela era diferente de qualquer outra mulher, era independente, forte, dominadora, alfa entre qualquer um à sua volta. Ela possuía a mesma idade minha (19) e começamos a ficar, que em seguida se tornou um namoro.
Para falar um pouco dela, Leticia possuía a pele muito branca, muito branquinha mesmo, cabelos negros, seios fartos (mas naturais), magra e lábios muito carnudos. Com apenas três dias de "ficadas", ela me chamou para o motel e tivemos nossa primeira noite. Sim, foi ela quem me chamou. Admito que tomei um susto inicial, mas com 19 anos, havia transado poucas vezes, devido à minha criação religiosa, então fui e confesso, tomei uma surra de buceta. Aquela mulher metia demais, era uma máquina do sexo. Aprendi dezenas de posições com ela, e a cavalgada dela me fazia gozar em 20 a 30 segundos. Com o tempo, ela já sabia, se eu demorava a gozar, ela sentava em cima e cavalgava.
O namoro estava ótimo, já tínhamos um ano de namoro, mas eis que surge um pequeno problema: minha faculdade estava com muitas dívidas e a ponto de fechar as portas, e antes que isso ocorresse, consegui uma vaga numa universidade federal há algumas horas da minha cidade. Como era período integral, tive que me mudar e nos víamos apenas nos finais de semana.
Ela sentiu muito pouco essa distância, enquanto eu, ainda gamado e apaixonado, senti demais a falta dela e o sexo feroz e viciante dela. Meu psicólogo me disse que esse pode ter sido um dos pontos chaves para minha mente se adaptar à submissão perante a parceira.
Alguns meses se passaram, e Letícia, parou a faculdade dela e começou uma outra na mesma cidade em que eu estava morando/estudando. Mas, ela vinha e voltava todos os dias, num ônibus que nossa cidade natal ofertava para estudantes universitários. Com isso, Letícia passou a fazer diversas amizades novas, e a sair para alguns barzinhos após as aulas, aguardando a saída do ônibus. Nesse período, ela ficou ainda mais dominante, ou talvez, eu estava ficando ainda mais submisso a ela, mas o caso é que em algumas vezes ela me visitava na faculdade e saíamos com alguns amigos. Nunca esquecerei dessa noite: Letícia chegou na minha faculdade com uma roupa extremamente colada, tecido fino, branco, de alcinha. Ela, que possuía seios fartos naturais, estava sem sutiã e com os seios totalmente visíveis! Até cego enxergava suas aréolas! Foi nossa primeira grande discussão... brigamos muito naquela noite, pois todos os meus amigos secaram minha namorada. Havia um colega (não considero amigo porque sempre brigávamos na faculdade) que durante as horas no bar, olhava diretamente para a Letícia e falava: _Let, acho que está bem frio hoje, não acha?
Aquilo me deixava irado, mas Letícia sempre foi "de boa" e zoava com todo mundo também. Eu era bem quieto e conversava muito pouco, introvertido.
Como havíamos brigado após o bar, Letícia foi embora mais cedo, de carona com alguém para nossa cidade natal. Ficamos o resto da semana sem nos falarmos e quando cheguei de viagem, conversamos e ela pediu para terminar o namoro. Foi um susto terrível para mim, pois achei que ficaríamos bem, que tivesse sido somente uma discussão de casal. Não acreditei naquilo, mas ela começou a chorar e disse uma frase que nunca esquecerei: _ você é uma pessoa tão boa, mas tão boa, que merece alguém que te retribua o carinho que você me dá.
Num primeiro momento, não havia entendido o motivo daquilo, tentei nos reconciliarmos, mas ela não quis, e finalizamos ali nossa relação.
Passaram algumas semanas, e conheci uma mulher maravilhosa na faculdade: Francine. Era uma menina de igreja evangélica, linda, pele morena jambo, lábios carnudos e seios enormes. Ficamos juntos por um ou dois meses, mas não era namoro sério, apenas ficávamos após as aulas. Mas aí, a porra do destino quis brincar comigo, e eu, inexperiente e submisso, caí na tentação: Letícia voltou a me procurar e queria retomar o namoro. Aceitei na hora! Ela queria conversar algumas coisas antes, e parei para escutá-la o que seria uma assinatura de um contrato terrível para minha vida...
- Daniel, você é uma pessoa muito honesta e bondosa, mas quero lhe confessar uma coisa: aquela noite, após brigarmos, eu peguei carona com o Higor (um dos muitos ex-namorados de Letícia) para voltar para Itaperuna e acabamos indo para o motel. Eu sinto muito ter tido essa recaída, sabe que namorei com ele por alguns anos, mas você havia brigado comigo e acabei caindo em tentação.
Fiquei em choque quando ela me confessou... principalmente porque Letícia adorava implicar comigo sobre as histórias dos seus ex-namorados, contando as aventuras, tamanhos de rolas etc, e Higor era um cara que tinha um mastro de 23cm... sim, meus amigos, eu, com 14cm estava competindo com esse rapaz...
Eu pedi a ela um minuto para pensar, conversamos sobre se foi somente sexo ou teve algum sentimento, e ela me disse que foi somente sexo, e por isso terminou comigo, pois ficou com a consciência pesada e pediu esse tempo. Admito que aquilo tocou-me profundamente na alma, mas acabei perdoando-a. Voltamos e tive que conversar com Francine, dizendo a ela que havia reatado com Let.
Francine ficou extremamente irada com aquilo, dizendo que estava apaixonada por mim, e que eu era uma pessoa muito boa para ficar com Letícia, e então soltou uma frase que também nunca me esqueci: _ você é muito bom, mas será um corno dessa piranha!
Relevei, apesar daquilo ficar na minha cabeça por muito tempo. A partir desse momento, comecei a suspeitar muito de Let, achando sempre que ela estava me traindo ou programando alguma coisa de errado. Ela começou a fazer academia, estava empenhada em não ser sedentária, pois como ela falava: minha idade de novinha já passou, o metabolismo vai reduzindo, então tenho que fazer bastante exercícios.
Como eu estudava em período integral, não a procurava muito durante o dia e nem perguntava muito, até porque, naquela época, usávamos SMS, Orkut e Messenger, então ainda era possível sumir por algumas horas...rsrs.. Uns seis meses depois, resolvi fazer uma surpresa para Let, e voltar para nossa cidade numa quinta-feira (sempre retornava na sexta, mas um parente de um professor havia falecido, e não teríamos aula). Nesse período eu havia financiado um carro e voltei na quinta à noite.
Chegando em Itaperuna, comecei a ligar para Letícia, mas só dava caixa postal. Resolvi ir direto para a sua casa, comprei flores, bombons e segui para seu apartamento. Chegando lá, vi um carro em frente a entrada com um rapaz dentro, ao volante, mas não prestei atenção em quem era. Toquei o interfone e nada de Let atender, porém, escutei a voz dela logo atrás de mim, ela saiu do carro e veio em minha direção: _ amor, você veio antes! Que surpresa!! - e beijou-me de forma apaixonada enquanto o carro acelerava indo embora. Nitidamente com a boca vermelha, olhei para ela e falei: _ quem estava no carro?
- Era o meu personal da academia, de vez em quando ele me deixa aqui em casa.
- Ok, mas quem é seu personal? Você me disse que estava fazendo academia, mas não que tinha um personal....
- Então, meu personal é o Higor
