Prazer em conhecê-los! Meu nome é Enila, tenho 33 anos e queria iniciar vocês no meu mundo de prazeres insólitos. Nem todos concordam com o meu estilo de vida, mas convido você a deixar de lado preconceitos, boletos, tarefas, atividades, serviço e toda a agitação do dia a dia. Meu intuito aqui é te dar prazer numa viagem inesquecível, além de te entreter com uma boa história. Mas, antes de todo esse prazer quero me apresentar devidamente e te mostrar o começo de tudo. Venha comigo!
Tudo começou aos 11 anos, quando eu ainda me chamava Lucas. Nasci e cresci numa cidadezinha do interior do estado de Minas Gerais chamada Cataguases. Talvez muitos viajantes a conheçam,
mas não como eu! Nasci em 20 de julho de 1990, às 16 horas e 50 minutos, numa época em que o politicamente correto não existia. Infelizmente não tive uma infância alegre. Fiquei órfã de pai aos seis anos e minha mãe, que é enfermeira, teve que se desdobrar para me criar. Em pouco tempo a vida mudou demais. Eu era sócia de clubes, vivia bem e estudava em colégios particulares. Meu pai nunca foi muito “safo” e não tinha comprado uma casa. Quando ele faleceu, precisamos nos mudar para um bairro ainda em construção e afastado do centro. Eu fui para uma escola da periferia e mudei radicalmente de convivência. Deixei tudo para trás, inclusive os amiguinhos que tinha naquela época. A nova realidade era difícil, mas eu não entendia muito bem tudo que aconteceu. Ficava tristinha de não ver meu pai nem falar mais com ele, mas aceitava que estava junto com “Papai do Céu” porque era uma pessoa boa. Mal sabia eu que ele morreu num violento acidente de carro voltando do serviço. Ele era caixeiro viajante e estava retornando para o lar quando um irresponsável bêbado num caminhão passou por cima dele. Nunca peguem a direção de nada quando beberem, queridos leitores.
Por causa das deformações, o caixão teve que ficar fechado. E assim, fomos vivendo. Desde cedo eu sabia que tinha algo de “errado” comigo. Eu sempre queria ficar no meio das meninas, brincar com elas, com jogos femininos e bonecas. Enquanto isso, minha mãe se desdobrava no emprego que tinha conseguido no hospital da cidade. Como naquela época quase não existia fiscalização, ela assumiu dois turnos e revezava em dois plantões de 12 horas por 36 horas. Ou seja, trabalhava um dia, folgava uma noite e um dia inteiro, e pegava de novo. Seria tudo normal se ela não tivesse pegado dois plantões, ou seja, ela trabalhava 24 horas, folgava 24 horas e pegava novamente no serviço. Eu a via pouquíssimas vezes, mas foi o que deu e ela precisava trabalhar para nos manter. Eu ficava a maior parte do tempo em casa all by myself. Estávamos sozinhas e sem família (quando meu pai e minha mãe se casaram, eles fugiram juntos do Equador – essa era uma velha briga de família e minha mãe perdeu a virgindade antes de casar, tudo era muito complicado).
Quando eu fiz 11 anos estava no sétimo ano do ensino fundamental. Era conhecida como Lucas “Tetinha” por causa dos meus peitos gordinhos. Os garotos me “zoavam” muito, praticando o que
hoje chamam de bullying. Era tudo muito difícil para mim. Muito difícil mesmo! Eu não gostava de participar da educação física no colégio porque sempre acabava tendo que jogar futebol com
os meninos e eu nunca era escolhida para nenhum time! Isso me machucava muito. Um dia, no banheiro, depois do jogo de bola, eu olhei disfarçadamente para as partes íntimas de um menino do colégio. Ele era dois anos mais velho, mas estava na minha turma porque era repetente. O nome dele era Adelmo. Eu hoje entendo que era apaixonada pelo Adelmo. Seus cabelos loiros na altura dos ombros, suas carnes branquinhas e tenras, seu peitoral muito sequinho e sem gorduras. Eu adorava olhar seus olhos esverdeados, mas sabia que não podia. Não era certo! Nessa altura da vida eu era gordinha, feia, com o cabelo desarrumado e usava óculos redondos. Era um patinho feio! Quem iria olhar para mim, ainda mais sendo menino? Os garotos da sala apertavam meus peitinhos e eu fingia ficar com raiva. No fundo, eu sentia um pouco de prazer quando eles faziam isso. Meu sonho era que o Adelmo os apertasse para que eu me tocasse em casa, sozinha. Mas ele sempre me tratou com muito respeito.
Nessa época minha mãe ficou com um turno só, o noturno. Ela não aguentava mais tanto trabalho. Passava os dias dormindo e as noites trabalhando. Eu estudava de manhã, voltava correndo, arrumava a casa, fazia o almoço e a acordava para que ela comesse. À tarde fazia as tarefas da escola e à noite assistia televisão. Quando minha mãe chegava do trabalho nos dias em que dava plantões, eu já estava dormindo. Era o que tinha para fazer sem ser sair para jogar bola com os meninos da comunidade. Aliás, havia me esquecido de contar para vocês, leitores, que nessa época o bairro já tinha se transformado em uma pequena comunidade do interior de Minas. Um lugar pacato, tranquilo, onde as pessoas acordam às cinco da manhã e dormem após a novela das oito. Tínhamos um ônibus às segundas, quartas e sextas que nos levava até o centro da cidade – horário único para ir e para voltar –, coleta de lixo nos mesmos dias e muita área verde; não que essa área fosse um parque urbanizado ou algo assim, era mais um resto de Mata Atlântica abandonada ou ainda não tocada, como preferirem.
Um dia, na aula de ciências, a professora passou uma pesquisa em dupla. Nem nos meus melhores sonhos pensei que isso iria acontecer, mas o Adelmo não estava no dia – era o único que estava
faltando – e eu, como sempre sobrava, ficava com quem não tinha ido. Era um sonho. No mesmo dia tomei coragem e passei na casa dele para falar do trabalho. Eu teria que ir ao centro, pegar uma Barsa emprestada na biblioteca central, voltar pra casa e fazer o trabalho com ele. A logística era péssima e eu não tinha esperanças de nada além de sentir o cheiro dele e, com sorte, esbarrar em seus sedosos cabelos claros.
Marcamos o trabalho para quinta, dia em que minha mãe estaria no plantão à noite e passaria a tarde na casa de uma amiga do serviço ajudando a enrolar os docinhos da festa de uma criança.
Na quarta, eu fiz todo o trajeto de ir ao centro, pegar a Barsa emprestada na biblioteca e voltar no mesmo ônibus porque não havia outro. Na quinta, preparei um bolo salgado de carne moída
e fiquei aguardando-o chegar. Adelmo veio, e como o dia estava muito quente ele me perguntou se poderia tirar a camiseta. Eu disse que sim, e quando ele tirou fiquei encantada. Algo se mexia
dentro de mim ao vê-lo desnudo. Ele era tão branquinho e gostoso que eu ficava “no ar” em sua presença. Ele, com toda a certeza, percebeu e me perguntou se podíamos começar o trabalho. Eu
respondi que sim, inclusive folhas de papel almaço e caneta azul estavam reservadas. Como eu já tinha separado as partes importantes, nosso trabalho foi só o de copiar o conteúdo da Barsa.
Acabamos cedo e eu servi o lanche: bolo salgado e Ki-Suco de uva (meu sabor preferido). Quando acabou, fomos ver televisão no quarto de minha mãe. Meu coração acelerou quando, sem aviso
prévio, ele se deitou na cama dela. Como era uma cama de casal, ele me chamou para deitar também. Eu, sem maldade nenhuma e sem pensar em nada, me deitei. Vimos o filme até o meio quando ele pediu que eu parasse o vídeo cassete para que ele pudesse ir “dar um mijão”. Quando ouvi isso eu tremi de cima a baixo. Todo o meu corpo se arrepiou e minha vontade era ir atrás dele. Porém, não achava certo e minha formação católica gritou na hora. Dois homens juntos seria pecado! E o que eu faria? Não tinha experiência nenhuma além de assistir aos filmes do Cine Band Privé nas madrugadas de domingo. Ele demorou um pouco e, quando voltou, me jogou na parede do quarto e ficou relando em mim sem dizer uma palavra. Me agarrou com a cara encostada na parede, as costas viradas para ele e ficou sarrando. Fiquei com a respiração acelerada, queria deixar tudo acontecer ali, naquele momento. Então Adelmo cochichou no meu ouvido:
— Deixa eu passar o pau na sua bunda. Eu quero muito isso e eu sei que você quer também. Por favor, deixa.
Eu não conseguia dizer nada, só respirava forte e baixo sentindo comichões em todo o meu corpo. Eu tive uma ereção. Meu pauzinho era muito pequeno, mas ficou durinho. Os óculos estavam embaçados. Eu estava ali, espremida na parede com o menino que sempre sonhei relando sua piroca novinha e dura em mim. Ele continuou:
— Eu quero muito te comer. Qual o seu medo? Eu não vou contar pra ninguém, eu juro. Eu sempre te tratei tão bem. Vamos fazer rapidinho. Eu prometo que você vai gostar. Não vai doer nada.
Eu coloco com carinho.
Eu reuni todas as minhas forças e toda a minha culpa moral e só consegui dizer:
— Não. Para. Por favor.
Ele insistiu e pediu para deixar “só relar de roupa mesmo”. Isso ele já estava fazendo. Eu estava espremida na parede pelo menino por quem eu era apaixonada e ele pedindo para me comer. Comecei a rebolar de leve sentindo sua piroca no meio das minhas nádegas. Eu não tinha mais forças para resistir aos sussurros do Adelmo. Ele estava sarrando gostoso na minha bundinha. Pela primeira vez na vida eu me sentia desejada, e isso era muito para uma pessoa como eu. Estava acostumada a pensar que eu era um lixo depravado que não servia para nada. Mas, naquele momento, eu servia pelo menos para dar prazer ao meu macho (será que poderia chamá-lo assim?). De quebra, eu ainda estava sentindo um prazer enorme que não cabia em mim. Até hoje, contando isso para vocês, eu continuo sentindo exatamente a mesma coisa. Como me arrependo de não ter fodido bem gostoso com ele. Afinal, que mal faria?
Ele continuou relando na minha bunda, pegou minha mão e colocou no seu pau. Eu estava em êxtase e não sabia mais de nada. Sentia aquela carne quente, branca, roliça e pequena em minhas
mãos. Já estava pensando na dor que sentiria ao ser penetrada. Ele abaixou seus shorts e eu vi sua cueca branca. Foi quando ouvimos a porta sendo aberta.
— Lucas, cheguei. Passei mal e vomitei no serviço.
Era minha mãe. Tudo acabou aliTrecho do Livro As Aventuras Sexuais de Enila, publicado pela Editora Lacre.
Disponível em https://editoralacre.com.br/produto/as-aventuras-sexuais-de-enila/